Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Todo mundo odeia o Temer II


O site Brasil/247 ressaltou muito bem que as manifestações da direita, ontem, por sinal com baixa adesão de público, reivindicava o diabo a quatro, apoio à Lava Jato e ao juiz Sérgio Moro, defesa do impeachment, contra o PT, contra a corrupção e até a volta da ditadura ou em agradecimento a
Eduardo Cunha.

No entanto, não havia um mísero cartaz de mão em apoio ao usurpador temerário, aquele que a Folha de São Paulo, em dos maiores embustes jornalísticos da história do país, estampou em um domingo que tinha a simpatia de 50% da população brasileira, canalhice posteriormente desmascarada por admirável lição de jornalismo investigativo dada pelo estadunidense Glen Greenwald e o brazuca Fernando Brito.

Curioso é que as gangues midiáticas mostram que já assimilaram o propósito de aceitar qualquer coisa como alternativa a um governo petista; enquanto essa malta trouxinha, cheia de ódio e imbecilidade, ainda não consegue engolir o mordomo de castelo mal assombrado.

Claro que ninguém nutre qualquer esperança em conversão à sensatez de alguém que vive em um ambiente de ódio, preconceito, estupidez e desinformação para um comportamento mais humano. Mas, a atitude coletiva da direita brasileira diz muito a respeito da artificialidade da conspirata que derrubou um governo legitimamente eleito, a ponto da incomunicabilidade entre o capo do golpe e a precária base social que o apoia.

Até Cunha, símbolo do banditismo parlamentar, mereceu agradecimentos pelo serviço sujo que fez. Todavia, o beneficiário da patranha só mereceu indiferença. Isto dá bem a noção do que seria o país, caso o golpismo triunfe, sob um governo que vai da desconfiança ao repúdio por parte da população, situação agravada pelo fato de ser resultado de um golpe contra a democracia. Preocupante!

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