Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

O que não tem decência, nem nunca terá...


Na eleição pra presidente/tampão da Câmara Federal, alguns deputados petista e pecedobistas defenderam o voto no pefelista Rodrigo Maia, no 2º turno, como forma de derrotar o esquema do mega larápio Eduardo Cunha. devem ter imaginado que estavam enfraquecendo o golpismo.

Nada mais falso, conforme atestou a depravada reunião de ontem entre Michel Temer, Gilmar Mendes, Blairo Maggi e o próprio Rodrigo Maia fechando questão a respeito de condicionar a votação em plenário da cassação de Cunha somente após a votação do afastamento definitivo de Dilma Rousseff, no Senado Federal.

Recorde-se que o presidente do STF, a quem caberá presidir a sessão do Senado que votará o impeachment, marcou a data dessa votação para 29 deste mês, ou, para o início de setembro próximo, caso a dita sessão não possa ser concluída naquele dia.

despindo-se de qualquer vestígio de decência exigido pelo cargo que ocupa, Gilmar não fez segredo que irá até o presidente do Senado pra desfazer a decisão de seu colega de Corte visando antecipar a votação para uma data que anteceda a da votação do caso Cunha na Câmara, imagina-se o quanto Temer teme aquilo que seu(dele) comparsa possa revelar, contando para isso com a cumplicidade de um ministro de nossa Suprema Corte.

Certamente, nem a novelista Glória Magadan ousaria tanto na montagem de vilões tão audaciosos, na composição de um folhetim. No entanto, a realidade encarregou-se de oferecer esse nefasto elenco nas barbas da população brasileira a fim de consumar ataque tão vil à democracia e à vontade soberana do povo brasileiro.

Espera-se, sinceramente, que tanto Ricardo Lewandowski, presidente do STF, quanto Renan Calheiros, presidente do Senado, tomem providências cabíveis a fim de preservar as respectivas autoridades dos cargos que ocupam, contra eventuais chantagens. É vergonhoso ver autoridades descendo tão baixo pra achincalhar as instituições brasileiras, por objetivos tão torpes, em autêntica apologia da impunidade, logo, em prejuízo de todo o país.

Quanto aos parlamentares do PT e do PCdoB, que aprendam de uma vez por todas a lição de terem escolhido o bandido errado, aliás, como seria qualquer escolha em situação semelhante.

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