Like a rolling stone

Macri foi eleito presidente argentino na esteira do mais vil populismo de direita que escudou-se na mal cheirosa conduta da mídia, lá como aqui defendendo sempre aquilo que é anti povo.

Após tomar uma série de medidas que aboliram conquistas sociais obtidas ao londo dos mandatos Kirchneristas, viu a boa e breve expectativa em seu governo evaporar-se como éter. Sexta-feira última experimentou algo pior; foi xingado de filho da puta pra baixo e teve seu carro apedrejado, em Mar Del Plata.

E olha que macri foi eleito pela livre vontade da maioria do eleitorado portenho, ainda que se possa reclamar do vil trabalho midiático induzindo o povo a votar contra seus interesses.

Imagina um biônico, oriundo da mais abjeta trama pra apear do poder alguém que foi legitimamente eleita, chegando ao poder e o exercendo à revelia da vontade e dos interesses da população.

É isso que nos espera, caso o enredo canalha do impeachment seja levado a termo e o salafrário Temer resolva por em prático tudo que vem ameaçando. Nesse caso, só nos resta desejar que as pedras lhe sejam leves.