Costa afirmou que é de se estranhar que a presidenta Dilma Rousseff, que está sendo julgada por suposta violação a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) ao cometer as chamadas “pedaladas”, na assinatura de decretos de crédito suplementar e no plano de safra, nunca foi citada em delação premiada por receber recursos no Palácio do Planalto nem no Palácio da Alvorada negociados por meio de caixa 2. “Enquanto Temer, que foi acusado de ter recebido R$ 10 milhões no período eleitoral pela maior empresa do país, a Odebrecht, está sentado lépido e fagueiro no cargo de presidente interino da República”.
O líder disse que não está afirmando que as denúncias – feitas nos últimos dias por meio de delação premiada por parte de executivos da Odebrecht –, sejam verdadeiras. "Mas defendo que se investigue o que está acontecendo antes de ser votado processo referente ao afastamento da presidenta. Porque, à luz das comparações, é uma situação muito mais grave o que se tem contra o presidente em exercício", ressaltou.
O senador pernambucano afirmou ainda que a bancada que hoje faz oposição ao governo provisório pretende discutir amplamente o tema com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e com o presidente do STF – Lewandowski será, na sessão de amanhã, quem conduzirá os trabalhos. Costa acrescentou que se for necessário, a sessão será adiada para que antes sejam apuradas as denúncias feitas contra Temer.
(Rede Brasil Atual)
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