Uma coisa que passou na surdina na mídia brasileira, o que dá bem a dimensão do grau de suspeição da medida, foi uma medida tomada pelo Ministério das Cidades, que firmou em R$1.800,00 a renda familiar para os beneficiários de um certo 'cartão reforma', que oferecerá até R$5.000,00 para melhorias em imóveis.
Há pouco, a Caixa Econômica Federal decidiu aumentar a renda familiar para aquisição da casa própria, na prática, desvirtuando o programa 'Minha Casa, Minha Vida', programa petista que distribui mais de 4 milhões de moradias à famílias de baixa renda, talvez o maior programa de habitação popular da história do país.
Com essa alternativa esdrúxula e suspeita, o governo federal dá mais um passo atrás em programas sociais vigentes, adicionando à antipática medida outra não menos suspeita: parece que adotando know how do eleitoreiro cheque-moradia do governo paraense, segundo as más línguas fundamental para reeleger o tucano Simão Jatene, em que uma parte desse financiamento é repassado antes da eleição e o restante só após o conhecimento do nome do eleito. Ou não.
Será que mais uma vez o Pará está exportando tecnologia velhaca e eleitoreira como sustentação de projetos políticos mal afamados? Como um detalhe a mais, o grande derrotado pelocheque-moradia do Jatene foi o atual ministro Helder Barbalho, que pode ser o grande beneficiado pela nacionalização da artimanha tucana. Será?
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