A pífia estréia da seleção brasileira

Diante da inexplicável tolerância da mídia com a seleção brasileira olímpica de futebol masculino, digo que aquilo que foi apresentado ontem, em Brasilia, foi um engodo.

Na verdade, não avançou um milímetro daquilo que era apresentado pela seleção do Dunga. A tática continua sendo o Neymar querendo estar em todo o lugar do gramado, roubando a bola de todo mundo pra firular, frequentemente até ser desarmado.

Outro pecado venial, o ataque, formado por Gabigol, Gabriel Jesus e o próprio Neymar lembra o malfadado ataque dos sonhos, de triste memória para a torcida do Flamengo, formado por Edmundo, Romário e Sávio três solistas que ignoravam o restante da orquestra e jogavam só pra si.

No caso específico de ontem, quando o Brasil jogou com três a menos, tivemos o dissabor de ver o sub-20 da África do Sul jogar mais de 1/3 da partida com dez jogadores, todavia com a impressão que tinha um jogador a mais.

Como estão blagueando pelas ruas do Rio de Janeiro, caso o Rogério não Micale, au revoir ao sonho de finalmente conquistar a medalha de ouro do futebol masculino. Tá feia a coisa!