Segundo previsões do próprio mercado, PIB caiu 0,53% no 2º trimestre e 4,37% ao longo deste ano, em comparação com igual período de 2014, pior resultado desde 2003.
Isto mostra que não existe soluções fáceis, ao contrário do que sugeriam as vivandeiras das gangues midiática em ferozes e diários ataques ao governo deposto pelo solerte golpe de estado.
Há, ainda outra lição no ar: medidas de arrocho salarial, tunga de direitos sociais, aperto no crédito e juros altos só fabricarão miséria semelhante a verificada em nações que adotaram esse receituário, após a crise de 2008.
O Brasil, que escapou ileso daquele maremoto, mal sentindo a 'marolinha' que passou, dá vários passos atrás e volta aos tempos da privataria, tempos de desemprego, arrocho salarial, juros estratosféricos e desigualdade social idem.
Resta saber como a sociedade brasileira encarará esse retrocesso, após treze anos de avanços sociais e aumento da expectativa do desempenho governamental. Com outro nível de exigência certamente que a camarilha golpista não será tolerada, muito menos terá credibilidade pra fazer um sucessor com esse perfil anti social.
Historicamente, sempre que a população vai à luta pra fazer valer seus direitos fundamentais a direita vira lata responde com repressão e mais medidas antipáticas, lembremos da selvageria do Príncipe da Privataria contra os petroleiros quando estes denunciaram a orquestração governamental para entregar nossa maior estatal ao capital estrangeiro. A repressão da época nada ficou devendo em truculência à ditadura.
Agora, com a volta do pesadelo neoliberal vejamos como esse governo espúrio tratará o descontentamento da população com toda essa tragédia que parece estar próxima de se abater sobre nós.
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