Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Só dá ficha-suja




POLÍTICA#ForaTemer, #NãoAoGolpe

Vanessa Damo (PMDB) foi cassada em abril por ser responsável pela distribuição de panfletos apócrifos contra o prefeito de Mauá Donizete Braga (PT)

Não bastou nomear um ministério golpista sem mulheres e com vários representantes sob investigação de corrupção. O presidente ilegítimo, Michel Temer, segue a rotina de colocar em postos-chave da Administração Pública Federal políticos implicados com a Justiça.

Desta vez, foi a ex-deputada estadual Vanessa Damo (PMDB). Nomeada nesta quarta-feira (20) como superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Estado de São Paulo, Vanessa Damo teve o mandato de parlamentar cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em abril deste ano.

Ela está inelegível até 2020, assim como Temer, que foi condenado no TRE-SP por doação irregular.

O convite partiu do próprio Temer, que tem na ex-deputada condenada pelo TSE uma aliada de longa data. O Ibama é a autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente e responsável pela execução da Política Nacional do Meio Ambiente.

Vanessa Damo foi acusada de ser responsável pela distribuição de panfletos apócrifos contra o prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), durante a campanha eleitoral de 2012, quando ambos se enfrentaram na disputa eleitoral.

A ex-deputada foi responsabilizada pela confecção de um jornal no qual associou-se Donisete à morte do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel (PT), assassinado em 2002. Donisete entrou com um processo na Justiça Eleitoral de Mauá.

A decisão judicial, de 2003, deu razão ao prefeito do PT, determinando a cassação do mandato da adversária política. Vanessa recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), que manteve a condenação e a pena à parlamentar.

Em novo recurso ao TSE, a decisão foi confirmada e o mandato de Vanessa cassado em definitivo, com todos os ministros do tribunal votando contra a ex-deputada.
(RBA/ Agência PT de Notícias)

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