A reportagem do jornal de Nova York, contudo, destaca que os preparativos para os Jogos foram cheios de controvérsias, como a queda da ciclovia com mortes, obras atrasadas e superfaturadas, e que, de repente, "o terrorismo pode ter sido uma grande forma de despistar os olhares do mundo e da própria população. O terrorismo virou a grande preocupação do evento e serviram para tirar o foco do que realmente está acontecendo, inclusive com a falta de infra-estrutura na parte de saúde e segurança na cidade do Rio de Janeiro."
O Slate finaliza o texto ironizando a prisão dos dez homens, dizendo inclusive que parecem ser quase comicamente inaptos a praticar qualquer tipo de crime. "Nenhum dos homens se conheciam e cada um assumiu sua identidade com código árabe, apesar de pouca conexão com o mundo árabe. O plano geral do grupo, de acordo com o ministro da Justiça, foi: "Vamos começar o treinamento em artes marciais, vamos começar a aprender a atirar." Eles estariam tentando comprar armas do Paraguai, mas não está claro o progresso deste processo, ou seja, não se sabe se ele conseguiria comprar os tais rifles AK-47."
"É difícil chamá-los de terroristas", disse o juiz federal responsável pelo caso. "Mas mesmo que eles não tenham uma organização muito sólida, as prisões estão garantidos pelo ponto de vista legal", diz a reportagem.
(Jornal do Brasil)
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