Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Serra prefere ser chamado de misógino a golpista



Tá na cara que Serra prefere ser chamado de misógino a golpista, daí a infame piada dirigida à chanceler mexicana,  ministra de Relações Exteriores Claudia Ruiz Massieu, a respeito do número de senadoras mexicanas, metade da composição daquele parlamento, enquanto no Brasil não chega a 20%.

Parece que não colou a famigerada tática, a julgar pela abordagem da infâmia serrista por parte do jornal argentino Infobae, que lembrou fatos como a queda de ministros temerários por chafurdarem da ladroagem que os levou ao poder como salvadores da pátria, da composição ministerial sem mulheres e negros, apenas vetustos, brancos e da elite, além de Serra ter sido derrotado por Dilma nas eleições presidenciais de 2010.

Por sinal, naquelas eleições, o tucano já havia recorrido a diversos expedientes escusos, acumpliciando-se com a malsinada mídia tupiniquim, usando um discurso religioso totalmente alheio ao que representou durante sua vida pública, a ponto de acusar sua adversária de abortista, só refreando sua torpeza depois que veio a público que sua esposa havia praticado aborto em território chileno, sem contar o célebre caso em que atiraram em sua cabeça uma bolinha de papel e a mídia tentou transformar o insignificante objeto em um bólido atirado por adversários intolerantes e bárbaros.

Sua fuga do Brasil, após o golpe empresarial/militar de 1964, passagem pelo Chile e reaparecimento nos EUA, também tem cheiro de golpe na medida em que proporciona a Serra o tratamento de exilado, sem que se tenha registro de qualquer perseguição contra ele, mesmo tendo sido presidente da UNE, presente ao célebre comício da Central do Brasil,em que o então presidente João Goulart anunciou as reformas de base na economia nacional, um dos fatores a precipitar o referido golpe.

Da mesma forma, no limiar do golpe jurídico/parlamentar do presente, quando em festa particular chamou a senadora Katia Abreu de 'namoradeira', recebendo como réplica uma taça de vinho em sua cara cínica, parece que havia o propósito serrista de desviar a atenção do golpe fabricando piadas infames desviando a atenção da opinião pública.

Portando-se como vilão de folhetim barato, Serra parece guiar-se pela lógica do 'falem bem ou mal, mas falem de mim', algo que pode até render bons frutos em ficção de gosto duvidoso. No entanto, em assuntos sérios como a diplomacia soberana de um país chamado Brasil, bem como no trato democrático da política é comportamento abjeto de quem é capaz de praticar qualquer vilania pra alcançar o poder. É isso!

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