48 a 12 é um placar que não deixa dúvidas do que vai se passar em plenário.
As dúvidas são do que vai se passar com Cunha.
A negação estoica da roubalheira não lhe servirá de defesa.
A cassação é inevitável e, com ela, a perda de foro no Supremo Tribunal Federal.
É à Vara de Sérgio Moro que será mandado.
Os espaços para conseguir benefícios estão se estreitando.
Agora, o monstruoso dilema que virou regra por lá – ou delação ou prisão – passa a funcionar ao contrário: contra a turma que se apossou do governo.
E com o agravante de que, em relação a Cunha, vai se aprofundar a sensação pública que tanto se incentivou: por que ele está solto, já que a prisão virou regra?
(Tijolaço)
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