De repente, o cosmopolitismo politiqueiro do PMDB transformou as eleições para reitor/tampão da UFPA em espetáculo cívico da sociedade, talvez auto enganando-se com o resultado, vitória do candidato apoiado pelo ex-reitor, Carlos Maneschy, este agora pré candidato a prefeito de Belém.
O diabo é que esse cacoete nunca se esgota na tarefa de incensar os seus. Em geral, bate uma empolgação com o que imaginam que pode vir a ocorrer e aí partem para massacrar aqueles que consideram inimigos a fim de aniquilá-los e reinar absolutos.
É assim que pode ser lida a nota do resignado Mauro Bonna, a respeito de uma dissidência surgida nas eleições da UNIFESPA. Bonna superestima precipitadamente o poder de fogo da nota lançada por essa dissidência, como se isso fosse abalar as estruturas daquele campus a ponto de ver o voto 'nulo' superar a votação da chapa única, construída pelo atual reitor pro-tempore, o ex-secretário de Ciência e tecnologia do governo Ana Júlia, Maurílio Monteiro.
Claro que Bonna jamais voltará a tocar no assunto, caso ocorra o mais provável: a chapa única consolidar sua vitória. Fica apenas a mensagem lapidar da manipulação eleitoreira, que tenta aniquilar aqueles que podem atrapalhar os planos dos aliados do pemedebismo coronelista.
Pura bobagem. A Universidade jamais será um reduto eleitoral do candidato Maneschy à PMB. Se o dito cujo não for às ruas mostrar a cara e buscar votos de bairro a bairro, de rua a rua e de casa em casa não terá a mínima chance de tornar-se competitivo em uma eleição que se anuncia disputadíssima por uns três ou quatro candidatos.
Pra complicar ainda mais, o PMDB não é uma legenda que se possa dizer que é uma simpatia aos olhos do eleitor belenense, daí ser aconselhável uma mudança de hábito por parte daqueles que precisam de toda a generosidade do mundo a fim de contornar essa alta rejeição. Dureza!
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