Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

A 'escola sem partido' é filha de Netanyahu e Donald Trump



O DEM, do recém eleito presidente/tampão da Câmara Federal, Rodrigo Maia, mandou dois observadores à Convenção do Partido Republicano(EUA), que escolheu o nome do ultra direitista Donald Trump como seu candidato à sucessão de Barack Obama.

Politicamente, nada demais na medida em que qualquer sigla tem o direito de seguir o caminho institucional que lhe convier. Apesar de se saber que o DEM é a ARENA repaginada, partido de sustentação do golpe militar/empresarial dado em 1964, interrompendo por 21 anos o regime democrático no Brasil; e é também o PFL, o cavalo de Troia político que os golpistas daquela época colocaram na 'transição transada' nos bastidores da politicagem, ocasionando a superação do regime discricionário por uma democracia consentida por generais.

Não por acaso, hoje o DEM dá ao país o sucessor eventual do usurpador temerário, enquanto durar essa aventura golpista.

A sigla também abriga o atual ministro da Educação, responsável pela implantação da teratológica 'escola sem partido', aberração pedagógica que visa substituir o conhecimento mundano por doutrinação religiosa de cunho fundamentalista, sugerido por outro país muy amigo do estilo truculento do partido de Trump relacionar-se com o mundo. No caso, o governo sionista/nazista de Israel que, sentindo-se incomodado com certas narrações a respeito de opressão hoje no mundo, tratou de defender-se incentivando a sandice pedagógica do ministro golpista, antes mesmo que essa infame proposta seja votada no parlamento.

Incomodados com a altivez da diplomacia brasileira nos tempos de Lula e Dilma, que condenou os massacres contra o povo palestino, comandados pelo carniceiro Netanyahu, autoridades israelenses trataram de incentivar os golpistas tupiniquins a operar essa 'limpeza' intelectual. Agora, o segmento do golpe mais intimamente ligado a 1964 retribui homenageando os mentores dessa política externa bárbara, operada a partir dos EUA.

Não causará espanto se basbaques e sacripantas de famigerados movimentos reacionários que foram às ruas pregar o golpe contra a democracia, como MBL, aparecerem juntando-se ao DEM nesse apoio a Trump. Afinal, a existência desses movimentos dependem basicamente de recursos financeiros dispendidos por milionários também pró candidato republicano, daí essa ligação estreita.

Infelizmente, assunto tão urgente na pauta política do país jamais será objeto de abordagem das gangues midiático/familiares que monopolizam a opinião pública escravizada pelo que veicula essa mídia. Para muitos, a situação continuará como decorrente de manifestações espontâneas da população, bem como a adesão a esse clamor, por parte de determinadas siglas. Como é pouco provável que essa adesão demista ao truculento candidato republicano seja noticiado na mídia convencional, então, fica claro que a ocultação não se trata apenas de cochilo na hora de fazer a pauta. Credo!

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