Testemunhas golpistas

Nada mais emblemático do golpismo que move a famigerada comissão do impeachment de Dilma Rousseff, no Senado Federal liderada por dois notórios assaltantes, do que a recusa de testemunhas como Luiz Carlos Breeser Pereira e Ciro Gomes, seguida da aceitação dos "técnicos" do TCU Leonardo Albernaz e Tiago Alves, manjados asseclas/burocratas a serviço das quadrilha instalada naquele valhacouto de gatunos em que DEM e PSDB transformaram o TCU.

Ao não querer ouvir dois dos mais importantes analistas da conjuntura político/econômica nativa, mesmo alegando já ter opinião formada, o que teoricamente não influenciaria ninguém, a infame decisão mostra à farta aquilo que caracteriza golpistas dessa laia: ódio ao contraditório e a exposição à luz do dia da verdade dos fatos. Com a ajuda das gangues midiáticas tupiniquins, impõe à população as opiniões de burocratas/mercenários.

Como se trata de script mambembe de farsa montada, é terminantemente proibida a entrada de pessoas que tenham o odioso hábito de pensar. Afinal, azêmolas como Magno Malta e Ronaldo Caiado, entre outros,  são vitimados por surtos alérgicos diante desse contágio, daí a receita 'lírica' da mordaça, em defesa do autoritarismo dos assemelhados aos citados indigentes mentais.

Bem, resta saber como o presidente do STF pretende conduzir a parte desse espúrio processo quando este estiver sob seu comando. Sandices dessa natureza, visando cercear o direito de defesa, serão verificadas na medida em que fazem parte do comportamento de grande parte dos integrantes daquela Casa de Leis. Mesmo que isto signifique o assassinato do direito, até aqui tem sido tolerado pelo STF, toda vez que é questionado na Corte Suprema brasileira. Será que a tendência vilipendiará a justiça em favor da agressão ao estado democrático de direito?