Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Suprema sacanagem. Quando Cerveró começou a falar das ladroagens privatas foi interrompido pelos malfeitores da Lava Jato


POLÍTICAFoto: Wilson Dias/Agência Brasil

Mais um capítulo da delação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró mostra que as denúncias contra governos tucanos, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), não são de interesse da Operação Lava Jato.

Vídeo divulgado no blog de Fausto Macedo, no “Estadão, nesta semana, mostra que a delação de Cerveró contra FHC “não vem ao caso”. O ex-diretor da Petrobras começa a falar de escândalos do governo tucano, mas é rapidamente interrompido.

“A Braskem é um dos maiores escândalos criados na época do Fernando Henrique…e não foi o Lula quem inventou… Essas coisas não são investigadas, isso é que eu fico impressionado”, dizia Cerveró.

A Braskem foi a principal petroquímica brasileira criada em 2002. A empresa foi criada por uma sociedade entre a Odebrecht e a Petrobras.

“A Braskem é um escândalo, feita com a Odebrecht”, continuou o diretor, ao ser interrompido pelo interrogante.

Ao ser interrompido abruptamente, Cerveró, então, diz: “Tá vendo? Essas coisas é que chamam atenção”. Ele se referia ao viés da investigação, que é seletiva e não tem interesse em escândalos que teriam acontecido antes do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Outros escândalos
Em outras partes da delação, Cerveró afirmou que empresa ligada ao filho do ex-presidente FHC foi beneficiada com contrato da estatal, por orientação da presidência da Petrobras durante o governo do tucano.

O caso teria ocorrido entre 1999 e 2000. Cerveró contou que passou a tratar com o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, sobre a contratação da empresa espanhola Union Fenosa em um projeto da TermoRio, usina termelétrica operada pela estatal.

Além disso, segundo Cerveró, a venda da petrolífera Pérez Companc resultou em propina no valor de US$ 100 milhões ao governo tucano de FHC.
(Agência PT de Notícias)

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