Pelo que disse o estoriador Elio Gaspari,ontem, em sua coluna, quando o terrível mês de agosto chegar trará junto denúncias cabeludas, mais ainda,contra coronéis do PMDB e do PSDB, daí a pressa de Antonio Anastasia, relator do processo golpista contra Dilma Rousseff, e Michel Temer na prática do aborto de fases a fim de abreviar o processo em tela e concluir tudo já em julho.
O diabo é que Renan aparenta toda a tranquilidade do mundo, a ponto de declarar publicamente ser contra essa pressa manifestada através de manobras escusas que cercearão o direito de defesa da golpeada. Ora, se Renan não está nem aí para a preocupação de tucanos e pemedebistas encrencados é porque sabe que não há nada contra si nessa avalanche que se anuncia pra daqui a dois meses, logo, cozinha em fogo brando a agonia dos até aqui hegemônicos Temer e Cunha.
Por sinal, é provável que já nos próximos dias mais um ministro do consórcio de assaltantes cunho/temerário sofra mais uma baixa. Em despacho ao Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, atuou para obter recursos desviados da Petrobras em troca de favores para a empreiteira OAS no Congresso, com a atuação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro; parte do dinheiro do esquema teria abastecido a campanha de Alves ao governo do Rio Grande do Norte em 2014; pedido de inquérito praticamente sacramenta sua queda do governo interino já que o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que a posição de Michel Temer ‘é que a pessoa envolvida na Lava Jato deixe a equipe, segundo informa, hoje, o site Brasil 247.
A questão, agora, é saber se esse 'pingado', que derruba um 'temerário' por semana, continuará até a torrente anunciada, ou se outro machado soltar-se-á(uuuuiiiiiiihhhh) do cabo e sairá decepando mãos leves e cabeças coroadas do golpismo. De qualquer modo,salta aos olhos a falta de,credibilidade dos usurpadores, a ponto de sustentar-se apenas na cumplicidade midiática, que aceita qualquer coisa menos Dilma e o PT.
Todavia,os buchinchos emanados do Senado indicam estar bastante nublada a situação no Senado,com a possível reviravolta em votos antes tidos como certos em favor da deposição de Dilma. Sem credibilidade política, sem a mínima condição moral e sem a capacidade de apresentar uma alternativa administrativa que faça crer em uma melhora na economia do país. Descem ladeira abaixo no rumo do muro onde provavelmente o golpismo se esborrachará,para a felicidade geral da nação. Tomara!
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