Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Janio, o Japa e a idiotice coxinha


Mesmo exercendo um brevíssimo mandato presidencial, Janio Quadros gerou várias anedotas pelo jeito histriônico e modos dionisíacos de comportamento que o faziam mais um personagem do que uma pessoa de carne e osso.

Uma das mais conhecidas dessas anedotas refere-se a visita presidencial de Janio ao Parque Nacional do Xingu, onde teria recebido como presente um instrumento de sopro chamado KUDUM. Reza a lenda Janio havia se afeiçoado ao instrumento e religiosa e diariamente tocava o KUDUM. Até que, em agosto de 1961, as circunstâncias adversas tocaram o cu dele.

Lembrei disso ao ler, hoje, a notícia da prisão do policial federal Newton Ishii, o famoso Japonês da Federal que sombreava o malsinado verdugo, travestido de juiz, Sérgio Moro e regularmente conduzia alguém pras masmorras curitibanas da Lava Jato, até que hoje chegou a vez dele, o Japonês, que foi tocado pro xilindró.

O mais curioso é o noticiário pigal tratar o fato como fato surpreendente, quase como se a polícia nem soubesse porque o prendia.

Mas, dizemos nós, é claro que o japonês sabe o porquê ter ido em cana. Processado há mais de uma década por contrabando, na fronteira do Paraná com o Paraguai, o dito oriental sempre valeu-se do tráfico de influência para não prestar contas à justiça.

Felizmente, em tempos em que até vaca evita reconhecer bezerro, parece que não foi mais possível o Morismo zelar pela impunidade do japa. Não parece com anedota?  

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