Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Faça o que digo, mas não o que faço


Menos de uma semana após ter acusado a concorrência barbálhica de atrapalhar o andamento de obras onde não possam faturar politicamente, o braço midiático do tucanato paraense faz o mesmo ao denunciar a licitação da obra do derrocamento do Pedral do Lourenço, no rio Tocantins, sudeste paraense, obra essa fundamental para os interesses econômicos do estado.

Não que se deva passar por cima dessas mazelas, infelizmente, recorrentes na hora de tocar obras dessa natureza, mas estranha o fato do questionamento só surgir após a assinatura da ordem de serviço. Ou, divulgado nesse momento, mais em razão da mesquinha disputa política que coloca o jornalismo em segundo plano nas duas partes rivais, do que a prestação de um serviço à população.

Recorde-se, esse preço era reclamado pela classe política há cerca de dois anos, contra a avaliação, diga-se, do Ministério do Planejamento, cuja planilha apontava para um custo de R$350 milhões. Com a inflação dando um considerável salto nesse período, é provável que o preço de hoje esteja compatível com aquilo que calculava o ministério.

No entanto, isso não basta para que seja dado o aval precoce à higidez da dita licitação. Claro que deve submeter-se aos controles rígidos da CGU(?) e TCU(?) a fim de que não pairem dúvidas pairando sobre a realização dessa que é uma das obras mais importantes para o Pará, desde o século passado.

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