A “baixa ao aquivo do STF” era esperada, uma vez que o processo consistia apenas em pedir explicações a Dilma. Feito isso, não há mais motivo para continuar tramitando na corte.
A interpelação judicial criminal foi ajuizada, no começo de maio, por deputados federais que questionavam o argumento que Dilma usa em discursos de que o processo de impedimento constituiria uma suposto “golpe de estado”.
A ministra Rosa Weber determinou o prazo de 10 dias para a resposta e que, decorrido o prazo, os autos deveriam ser arquivados.
Em resposta, a defesa de Dilma afirmou que o processo de impeachment seria um golpe porque as condutas que são imputadas como crimes de responsabilidade não são atos ilícitos que atentam contra a Constituição.
Além disso, o advogado José Eduardo Cardozo, que defende a presidente, afirma que a ofensa a Constituição, que seria demonstrada pela opinião de juristas, economistas e técnicos em contabilidade pública, revela que a se consumar o impeachment de uma Presidenta eleita por 54 milhões de brasileiros, sem uma “verdadeira” justa causa para tanto, representa uma ruptura institucional e democrática.
“E o nome que se dá a uma ruptura institucional e democrática como esta, na ciência política, é ‘golpe de Estado’”, afirmou.
(Jota/ Os Amigos do Presidente Lula)
Um comentário:
A rosinha arquivou o processo - Vai ver que ela descobriu, mesmo, que é golpe.
A literatura jurídica dela é estranha.
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