Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 28 de junho de 2016

As pedaladas pseudo jurídicas de Janaína Pascoal


A perícia, que a comissão golpista do Senado recusara-se a fazer só permitindo depois que a Justiça determinou, acabou por reforçar a defesa da presidenta Dilma Rousseff, ao constatar que não há atos presidenciais nas pedaladas, logo, não há crime, assim como inexiste crime culposo de responsabilidade.

Restou, então, à desvairada advogada do PSDB, Janaína Pascoal, recorrer ao delinquente argumento usado pelo PIG, durante o processo eleitoral de 2014, e concluir que a presidenta sabia de tudo pelo "fato de serem vários orgãos públicos na tomada desses empréstimos proibidos e a não contabilização só evidencia que a presidência não ´s sabia como determinou que fosse feito dessa forma."

Janaína ignora algo básico no serviço público: a necessidade de haver algo por escrito que comprove a determinação da chefa do Poder Executivo, nesse caso, passando por cima da autonomia de ordenadores de despesas.

A impressão que passa ao grande público, quando a TV Senado se dispõe a transmitir as sessões da famigerada comissão Raimundo Lira, é que os senadores golpistas são exatamente como descreveu a senadora Rose Campos: não querem saber de argumentação técnica; querem apenas ver chegar a hora de votar e dar o golpe definitivo. Argumentações ficam por conta da destrambelhada advogada que posa, como bem disse a senadora Vanessa Grazziottin, de senadora não eleita pedindo apartes, levantando questões de ordem e tudo mais que o rito regimental determina aos que foram eleitos para representar o povo naquela Casa de Leis, o que não é o caso de Janaína.

Cada vez mais desmoralizado, o ardil cunho/temerário parece que vai perdendo força, assim como o poder do mentor se esvai, isto é, quanto mais Eduardo Cunha deixa de ser influente no cenário político ora vivido, mais fica claro que o usurpador temerário vai contando apenas com aqueles que o cercam e que atualmente sentem-se eternizados no mandonismo golpista, planejando danos irreversíveis ao quadro econômico e social do país.

Ainda que o Senado tenha adquirido feição enigmática, hoje já é perfeitamente plausível supor que Temer corre os riscos que não correu na votação de 12 de maio último, e Cunha não está aí pra poder ajudar.

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