Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Sordidez


E o PIG segue na mais abjeta operação-abafa. Ontem(23), individualizou a gravação em que o larápio Romero Jucá foi pilhado revelando os detalhes sórdidos do impeachment; hoje, praticamente esquece do tema e parte pra dar ênfase aos temas da agenda do usurpador Temer.

Independente de todo o lamaçal que foi atirado no povo brasileiro, as gangues midiáticas e monopolistas julgam que podem ignorar assunto tão relevante, em troca de quinquilharias diversionistas engendradas pelo golpismo.

Com isso, o país segue vitimado pela ocultação de uma ação sem precedentes em favor do crime organizado. Mais grave. Dessa vez não se trata de proteger membros de facção ligada ao crime comum, mas hordas de meliantes que valeram-se de seu status político para delinquir e,em seguida, uniram-se em bando para obstruir investigações, tornando-se, com efeito, na mais vil e audaciosa quadrilha de ladrões que se conhece.

Ao transformarem o país em terra sem lei, segundo Jucá altas patentes militares e ministros do STF teriam aquiescido à sordidez revelada nas gravações do repórter Rubens Valente, forçam aos titulares dessas instituições, fundamentais para a soberania do estado democrático de direito, virem a público desmentir essa solércia, caso contrário nos transformaremos em uma Líbia pós Khadafi.

Não pode o país, a partir de hoje, mergulhar na paz dos pântanos com a remoção do lixo Jucá para baixo do tapete dessa vilania. Imaginar que tudo está resolvido a partir da demissão do salafrário pego com a boca na botija significa aceitar a tática delinquente do braço midiático dessa quadrilha.

Pelo contrário. O momento é de mobilização popular pra exigir não apenas a saída desses quadrilheiros do poder que usurparam em nome do banditismo. É preciso que seja cobrado das autoridades que ainda detém alguma nesga de credibilidade a fim de aprofundar as investigações de quem tem "esquemas", de quem tentou abafar o funcionamento republicano das instituições, de quem posa com ares de vestal enquanto subterraneamente trata-se de repulsivo gangster.

Enfim, é preciso por um freio na forma cínica, dissimulada e criminosa como a mídia monopolista resolveu tratar os fatos no país, acumpliciando-se com malfeitores para garantir repercussão positiva junto à opinião pública da ação desses criminosos. E, pelo visto, só o povo nas ruas será capaz de cobrar que imediatamente essas providências sejam tomadas e esse gangsterismo refreado em seu ímpeto criminoso.

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