Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Polêmica sobre o afastamento de Cunha envolveria Renan. Mais luzes sobre o que escreveu Monica Bergamo

Jornal GGN - Um dos impedimentos para a retirada de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da Presidência da Câmara pelo Supremo Tribunal Federal (STF) seria o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Isso porque se Cunha sair, Renan que contabiliza nove inquéritos no Supremo também terá que ser afastado. A informação é de Monica Bergamo.

"Renan Calheiros (PMDB-AL) é uma das pedras no caminho do STF", introduz a colunista da Folha. Seria Renan a justificativa para a polêmica demora dos ministros da Suprema Corte em afastar o peemedebista da Câmara que é alvo de oito investigações - seis inquéritos e duas denúncias na Corte.

Mas o afastamento de Renan Calheiros, ainda que membro do partido de Michel Temer e Eduardo Cunha - encabeçadores do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, não é visto com bons olhos pelos ministros, que segundo a jornalista "têm ponderado que Renan é hoje, fator de estabilidade política, já que é considerado experiente negociador no Congresso".

Assim, a cassação ou afastamento de Cunha pelas vias do Judiciário provocaria um "efeito dominó", onde se os magistrados decidirem que o deputado não pode seguir no cargo, Calheiros deverá sofrer a mesma punição.


De acordo com Monica Bergamo, a imagem do senador é vista como "peça importante no tabuleiro político", uma vez que o político consegue "manter diálogo tanto com a equipe de Temer quanto com o PT, além de ter bom relacionamento com diversas outras legendas". "Ele dá certa racionalidade ao parlamento", teria dito um dos ministros à coluna.

Por outro lado, Renan também está na linha de sucessão presidencial, uma vez que depois de Temer, entraria Cunha e, enquanto presidente, não pode responder a nenhum processo que automaticamente o inviabiliza de assumir a cadeira do Planalto. Calheiros é o quarto na sucessão segundo a Constituição Federal. O quinto seria o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), até que se convoque novas eleições, em no máximo 90 dias.

Mas as opções pouco prováveis no cenário atual denotam, ainda, um outro fator não tão distante. Se o presidente do Senado, Renan Calheiros, for afastado, quem assumiria a responsabilidade legislativa na Casa é Jorge Viana (PT-AC). Assim, um nome do PT estaria à frente do Senado em pleno ápice do impeachment.

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