Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 24 de maio de 2016

O ponto central


Quando a Polícia Federal apreendeu computador onde estariam revelações assombrosas a respeito da movimentação do banqueiro Daniel Dantas, a então ministra do STF, Ellen Gracie, cujo comportamento faccioso em defesa dos interesses do PSDB era insofismável, utilizou um argumento tão cínico quanto estapafúrdio, ao declarar que não estava provado que aquele conteúdo era a respeito do banqueiro encrencado.

Ontem(23),após as revelações da cabeluda conversa entre os assaltantes Romero Jucá e Sérgio Machado, onde aparece o PSDB encrencado até o baixo cóccix nesse lamaçal conspiratório para usurpar o poder popular e evitar a prisão de uma horda de malfeitores, eis que privatas acharam uma justificativa semelhante a da dissimulada ministra e alegaram ser outro PSDB, e não aquela corja que vendeu parte do Brasil.

Ocorre que, em qualquer lugar do planeta existe outra organização criminosa com essas digitais, logo, não há como negar que eles são eles e mais ninguém . Nem o mais desatento escrivão de polícia do mais longínquo município brasileiro cairia nessa desculpa furada.

Ainda que o ministro Gilmar Mendes, do STF,em decisão marcada pela canalhice costumeira, tenha brecado investigações a respeito das trocentas delações contra o notório delinquente Aécio Neves, sabe-se o porquê da ação do malsinado togado, ali colocado de forma proposital pelo mega larápio FHC a fim de fazer exatamente o que tem feito: ações políticas em defesa dos interesses e impunidade da quadrilha privata.

Cabe à justiça doravante repudiar essa heteronomia vigarista e aprofundar as investigações a respeito de tudo que é dito não apenas pelos macuqueiros Jucá e Machado, mas por outros bandidos que entregaram seus comparsas privatas em várias ocasiões, mostrando serem os mesmos os verdadeiros artífices dessa mega ladroagem, a partir da privataria tucana, tão bem esmiuçada no livro homônimo. Enquanto isso não for feito, não sairemos do campo da encenação jurídica, deliberadamente feita a fim de contornar o ponto central do problema.

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