Por outro lado, o ministro da Saúde do governo golpista de Michel Temer, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou, nessa segunda (16), em entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”, que o País não conseguirá mais sustentar direitos garantidos pela Constituição, como o acesso universal à saúde. “Em um determinado momento, vamos ter que repactuar, como aconteceu na Grécia, que cortou as aposentadorias, e outros países que tiveram que repactuar as obrigações do Estado porque ele não tinha mais capacidade de sustentá-las”, afirmou o ministro.
Pra completar, cinco dias após o golpe parlamentar que afastou do cargo a presidenta eleita, Dilma Rousseff, o ministro golpista da Educação, Mendonça Filho, afirmou que vai apoiar as universidades públicas federais que quiserem cobrar mensalidades nos cursos de extensão e pós-graduação. A informação foi publicada pelo portal “UOL” nesta terça-feira (17). Mendonça Filho já havia se posicionado a favor de projetos no Congresso Nacional com esse teor. Segundo ele, a ideia é dar fôlego de caixa para as universidades, cobrando dos alunos de extensão e pós-graduação. Mendonça Filho pertence ao DEM, partido que foi contra o ProUni, o FIES, o ENEM, a política de cotas, a destinação de 50% do fundo do pré-sal para a Educação e a previsão de 75% dos royalties do petróleo para a Educação.
Por isso, tem toda razão o ator Vagner Moura quando vaticina que "o pior ainda está por vir". E está, caso o povo não intensifique a mobilização nas ruas a fim de apear esses golpistas do poder que usurparam e que emana do povo, devendo refletir essa vontade soberana.
(Com informações da Agência PT)
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