Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

O fundo do poço


O estercoso global Lauro Jardim já havia cantado a pedra em sua coluna, ontem(22). Uma conversa entre um delator e uma autoridade resultaria na operação, esta visando melar a Lava Jato. O nome da autoridade é dado a conhecer na nota seguinte da coluna: Romero Jucá faz parte de outro tópico aparentemente sem nexo com a revelação/antecipação do que a Folha de São Paulo publica hoje.

Há consenso na blogsfera de que as conversas entre Jucá e Sérgio Machado são infinitamente mais graves do que a conversa entre Bernardo Cerveró e Delcídio Amaral, que resultou na prisão do então senador petista.

Mais grave porque não há apenas a insinuação de que haveria tentativa de tráfico de influência a fim de que o Supremo salvasse a pele de presos na Lava Jato. No caso presente, Romero afirma que manteve conversa com ministros. Ou seja, além da segunda conversa envolvendo as mais altas autoridades do judiciário brasileiro em bandalheiras que investigam, há, também, fatos concretos que precisam ser esclarecidos a respeito desse envolvimento constante da nossa Suprema Corte com larápios.

Nesse momento, há insinuações dando conta que Temer exonerará seu ministro do planejamento visando abafar o caso. Todavia, a gravidade do que foi revelado pela FSP requer muito mais. requer a prisão imediata de Romero Jucá; requer a imediata renúncia de Michel Temer, seja à interinidade seja à titularidade da vice-presidência da República.

Requer, ainda, do Supremo Tribunal Federal, a anulação de todos os atos que levaram à bizarrrice a que uma quadrilha de ladrões levou o país. Basta de hipocrisia e encenações quando se fala em golpe. Está mais do que provado que a orquestração pra derrubar Dilma foi uma operação de ladrões ao arrepio da lei.

Caso haja tergiversações e vacilos, fiquem os ministros do STF sabendo que será de sua responsabilidade eventual queda do Brasil em situação ainda mais degradante do que a atualmente vivida, quando a mídia dos quatro cantos do planeta zomba de nós como o país que depôs uma presidenta honesta pra colocar no comando da nação uma corja de malfeitores.

Corremos o risco de isolamento total e repúdio formal contra os que ousarem continuar essa depravada aventura golpista em nome da impunidade de assaltantes, travestidos de moralistas.

O país chegou ao fundo do poço institucional, muito em função do trabalho da mídia,de resto, cúmplice dessa bandidagem. Se nada for feito imediatamente pra estancar essa sangria moral corremos o risco de ser vistos pelo resto do mundo como a única nação que teve a ousadia de adotar um modelo de governo inspirado naqueles de nações piratas,cuja lei maior era a esperteza e a capacidade de roubar os outros. A hora é agora!

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