É sempre assim. Quando larápios se arvoram a tomar medidas austeras, pode contar que essa austeridade é revestida de vigarice.
O ministro das Cidades, por sinal, um dos nove ministros de Temer delatados na Lava Jato, acaba de suspender a contratação de 11.250 unidades do 'Minha Casa, Minha Vida', oriunda de pactos com entidades populares. Tanto que o teto salarial dos beneficiários é de R$1.800,00.
No entanto, a mesquinhez do ministro o fez brecar a dita contratação ao mesmo tempo que ameaça revisar esse tipo de pacto. Óbvio, como direitista feroz, detesta ver o povo organizado a fim de fazer valer seus direitos. Resultado: a perseguição se faz presente e o problema social da moradia é mandado às favas. Vale a arrogância daqueles que veem políticas sociais como migalhas que eventualmente caem das mesas abastadas para a disputa entre os do andar de baixo.
Com efeito. As moradias beneficiariam populares de estados das regiões Norte e Nordeste, todavia, a austeridade de fancaria desses vis golpistas vomitam toda sua arrogância e, sem qualquer critério, impõe o desalento à população. Até quando?
Nenhum comentário:
Postar um comentário