Cultura? Pra que?

De uma só tacada, Temer, O Usurpador, extinguiu o Ministério da Cultura, agregando-o ao da Educação, este sob o domínio obscurantista do deputado demo/pefelista Mendonça Filho(PE).

Mendonça  esteve à frente de todas as ações judiciais de iniciativa do bloco oposicionista no Congresso Nacional, a quando da concretização de políticas públicas na área da educação que hoje proporcionam maior democratização no acesso ao ensino superior aos estudantes oriundos das classes sociais mais modestas.

O novo ministro(?) subscreveu ADI contra a política de cotas, contra o ProUni, contra o piso salarial dos professores do ensino médio. Nos dois primeiros casos, alegava que as medidas eram inconstitucionais porque criavam privilégios, exigindo tratamento igual. Ou seja, queria  que um morador de Higienópolis, o bairro elitista onde reside FHC em São Paulo, merecesse o mesmo auxílio para ingresso na universidade, dispensado a um morador da comunidade 'Cidade de Deus'(RJ).

Certamente será com essa visão que presidirá suas ações a fim de mostrar à população brasileira que o estado não deve interferir na vida das pessoas e que essas façam por si que será suficiente. Pois, sim. A título de ilustração, quando Lula criou o ProUni, as universidades particulares tidas como filantrópicas, para driblar o fisco, não concediam uma bolsa integral sequer. A partir daí, suas respectivas isenções tributárias tornaram-se proporcionais às concessões que foram obrigadas a fazer, abrindo espaço para que jovens que jamais teriam oportunidade naquele funil de,outrora, finalmente pudessem ingressar no ensino superior.

O reacionário Mendonça deve ter sido escolhido por ser talhado pra fazer o serviço sujo. Vale dizer, deve saber e ter a equipe certa pra fazer voltar a ser como era nos tempos de FHC.