Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

O antídoto urgente


Dia seguinte a uma derrota dessas é hora de fazer projeções e apresentar sugestões que indiquem aprendizado das lições recebidas.

É consenso que o PT apanhou durante esses treze anos na comunicação. Ora encantava-se com a Globo, ora falava para o próprio umbigo, sem jamais colocar a serviço da sociedade os instrumentos midiáticos que criou.

Nesse sentido, talvez fosse bom adotar algumas medidas que nos proporcionassem não um bunker publicitário inspirado em Goebels, mas uma forma mais eficiente de  divulgar, antes que Dilma seja apeada do poder, tudo aquilo que os quatro governos petistas fizeram em benefício da melhoria das condições de vida da população mais pobre do país, repita-se, sem o intuito de promoções individuais ou de pequenos grupos, e sim dando ciência a quem não tem acesso a internet de tudo que fez parte das sucessivas etapas do PAC, por exemplo, essência da exitosa programação governamental nesse período.

Fazer da NBR uma emissora partícipe do elenco das tevês abertas. Nem sei se isso é possível, todavia, a Constituição vigente também proíbe o estabelecimento de monopólios na área da comunicação e vivemos o monopólio de cinco famílias há décadas, atravessando séculos.

Por outro lado, o PT deveria transformar a revista Teoria & Debate em jornal diário ou semanal, dependendo das condições materiais. Isto implicaria em dar ao dito uma feição mais popular, não no sentido da vulgarização vigente, mas debatendo política com o enfoque que os atuais jornalões evitam.

Fazer da TVT uma emissora constante dos pacotes das tevês por assinatura, com patrocínios de vários segmentos de trabalhadores hoje estabelecidos financeiramente, bem como sendo um espaço de divulgação das atividades de luta de diversas categorias de trabalhadores.

Penso que medidas dessa natureza, deve haver outras que permitam com que possamos dialogar com a classe trabalhadora, sem intermediários e sem vergonha de passarmos pela acusação de aparelhismo. Afinal, essa é uma das acusações mais recorrentes que a direita nos faz, embora os nossos governos tenham sido os que mais realizaram concursos públicos em 516 anos, que menos nomeou cargos comissionados e o único que teve coragem de destinar parte desses cargos ditos de confiança a servidores de carreira, então, se as acusações(injustas) já são uma realidade, trata-se de criar mecanismos de defesa. Que tal?

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