Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 19 de abril de 2016

'FICHA LIMPA' ERA DECORRENTE DE LAVAGEM DE DINHEIRO PÚBLICO

Rubens Bueno: deputado nega irregularidades


Mais um grupo de combatentes de araque da corrupção é pego roubando dinheiro público. Dessa vez, trata-se da quadrilha do PPS paranaense, que pagava os funcionários do partido como se fossem funcionários do Poder Legislativo. Flagrados pelo MP daquele estado, respondem pelos malfeitos desde de dezembro último. Assim, mais uma corja de malfeitores é desmascarada.

O Ministério Público do Paraná (MP) ofereceu à Justiça uma ação civil pública por improbidade administrativa contra quatro políticos do PPS e o diretório estadual do partido. Segundo o MP, funcionários comissionados dos gabinetes parlamentares e da liderança da legenda na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), na verdade, teriam prestado serviço ao diretório local do PPS. Na ação, o órgão pede liminarmente o bloqueio de R$ 11,3 milhões dos bens dos envolvidos para ressarcimento aos cofres públicos, além da perda da função pública e da suspensão dos direitos políticos de cada um por um período de cinco a oito anos.veja também

São citados na ação Rubens Bueno, deputado federal, líder do PPS na Câmara e presidente do partido no Paraná; Douglas Fabrício, deputado estadual licenciado e secretário de Esportes e Turismo do Paraná; Cesar Silvestri Filho, ex-deputado estadual e prefeito de Guarapuava; Marcelo Rangel, ex-deputado estadual e prefeito de Ponta Grossa; além do próprio diretório estadual do PPS.

A ação foi baseada em uma denúncia feita ao MP dando conta que seis pessoas – todas filiadas ou militantes do PPS − seriam funcionários fantasmas da Assembleia. Segundo a investigação, elas estavam lotadas nos gabinetes dos então deputados Marcelo Rangel, Cesar Silvestri Filho e Douglas Fabrício e na liderança do partido, mas trabalhavam, de fato, para o diretório estadual da legenda. Apesar de a apuração ter levantado o período de janeiro de 2009 a agosto de 2013, o MP suspeita que a irregularidade pode ter ocorrido desde 2003.

Em depoimento, um dos assessores parlamentares afirmou que alternava – sem dias específicos – os trabalhos na Assembleia e na sede do PPS. Disse ainda que, como o partido não tinha pessoal contratado, comissionados dos gabinetes parlamentares atendiam as demandas na sede do partido. Segundo o MP, esse funcionário era responsável, na verdade, pelos cadastros e filiações partidárias e pela atualização do site da legenda.
(Gazeta do Povo/ via facebook)

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