Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 29 de março de 2016

Nas montanhas ou em navios, ratos sempre serão ratos

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Foi uma decisão dentro do figurino golpista: rápida, sumária e sem debates.Mas, foi principalmente uma decisão tipicamente pemedebista, com a velhacaria moldando a deliberação. Significa dizer, dependendo da oportunidade, o dito pode muito bem ser substituído pelo não dito.

Assim, ficou ficou definido que nenhum integrante da legenda está autorizado a exercer cargos no governo em nome do PMDB. Ou seja, pode até ficar já que velhacamente não ficou estabelecido prazo para a devolução dos cerca de 600 cargos no governo e seis ministérios, levando-se em conta que o veterano batedor de carteiras Henrique Eduardo Alves entregou, ontem(28), o cargo de ministro da Previdência e o partido deveria rejeitar continuar indicando o titular da pasta, levando-se em consideração a histórica e desassombrada decisão desta tarde.

Ressalte-se, ainda, que nenhum ministro da legenda compareceu ao evento relâmpago, o que reforça a convicção do faz de conta.

De prático, mesmo, apenas a constatação da assunção, pelo PMDB, da liderança da oposição. Sem impeachment, Dilma continuará emparedada politicamente até 2018, tendo como maior legenda de oposição ao governo seu substituto eventual, por sinal, a legenda mais numerosa no Congresso nacional.

Quanto aos tucanos, que Paulo Henrique Amorim observa muito bem nada significarem sem a Globo, passam ser a terceira força política do país.

A primeira é, inegável e desgraçadamente o PMDB. Encenando Dr. Jeckill & Mr. Hyde, seguirá desempenhando o papel de maior partido de oposição ao governo do qual faz parte; o segundo será o PT, caso não se acomode; e o terceiro, o PSDB vítima de sua incompetência, autofagia e voracidade indisfarçável, sabidamente o maior mal de quem ronda o erário com olhares tarados. Que tarde!

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