Jorge Paz Amorim
- Na Ilharga
- Belém, Pará, Brazil
- Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.
segunda-feira, 28 de março de 2016
A famigerada mídia brasileira
Millôr Fernandes dizia que a imprensa brasileira sempre foi canalha, canalhice que inclui golpismo, desprezo pela democracia, esta mera figura de retórica mercadológica usada em períodos de refresco financeiro. Quando o poder público fecha ou reduz o volume de recursos jorrados do erário, a democracia passa a ser sutilmente execrada.
O Partido da Imprensa Golpista(PIG) já mandou às favas qualquer sutileza em relação à situação do país. Só pensa em depor o governo legitimamente eleito a fim de colocar no lugar alguém mais generoso no patrocínio dessa cambada. Para tal, exime-se de opinar e transfere aos conspiradores a missão de adjetivar essas incursões contra o estado democrático de direito.
No entanto, o trabalho de guerrilha é diário, intenso e deslavado, apesar de se pretender sutil. Veja, por exemplo, a repetição constante em vários espaços de jornais da "informação" dando conta que nos bastidores o governo já jogou a toalha admitindo que não conseguirá votos suficientes para barrar o impeachment.
Não por acaso, isto ocorre às vésperas de uma concentração em favor da democracia, com campanha encetada por partidos políticos, centrais sindicais, movimentos populares, estudantis,entidades classistas etc Todavia, a mídia dá como fato consumado o fracasso,nitidamente com o intuito da desmobilização, vale dizer, ação mentirosa, inescrupulosa e delinquente na tomada de posição em favor de um golpe de estado.
Claro que isso não é novidade. Porém, chover no molhado nessas situações é fundamental na medida em que é inegável a influência midiática em determinados segmentos sociais, servindo essa repetitiva denúncia contra a manipulação histórica que esses grupos empresarias sempre fizeram, ao colocar suas negociatas em primeiro plano e contra a informação veraz.
Realmente vivemos uma nova era da informação em que esses veículos vão ficando obsoletos, daí a decadência que tentam evitar com dinheiro público, em vez de se adaptarem à nova realidade. E a lição que devemos tirar desse momento de conflito é não baixaras armas, mesmo depois de derrotá-los, caso isso ocorra, a fim de sepultar para sempre essas forças reacionárias, que muito contribuíram para que o Brasil seja um país atrasado do ponto de vista institucional.
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