Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 4 de julho de 2015

Os vários enredos do golpismo de direita

Revista de circulação nacional antecipa sua circulação e sai com capa contendo nítido crime eleitoral. Vira panfleto da campanha da coalizão da direita,estima-se que mais de 20 milhões dessa capa/panfleto foram distribuídas influenciando enormemente setores indecisos do eleitorado.

Mesmo assim, a candidata dos segmentos democráticos e populares vence as eleições por uma diferença superior a 3 milhões de votos.

Não satisfeitos, os oposicionistas pedem recontagem de votos e acusam o governo de fraudes. Tribunal Superior Eleitoral indefere o pedido por inconsistência. Não havia citação de qualquer fato concreto subsidiando a reclamação.

Diplomada a presidenta, a oposição inicia campanha pelo seu impeachment criando um clima de golpismo e desrespeito ao resultado da eleição. A imprensa aliada do golpismo diariamente levanta hipótese que poderiam apontar o caminho para a ruptura democrática.

Uma investigação a respeito de pagamento de propinas na Petrobras vira artilharia midiático/oposicionista visando ligar o nome da presidenta reeleita ao fato.

Vem, então, à tona o envolvimento de diversos oposicionistas no caso o que  reduz o ímpeto de utilizar a dita investigação como o caminho para o impedimento.

Uma nova frente de batalha é aberta com a entrada em cena de outro nicho direitista, o Tribunal de Contas da União, que acena com a possibilidade de recomendar a rejeição das contas do exercício anterior. A decisão é adiada e a pressão midiática intensifica-se em favor desse desfecho.

Enquanto isso, um bombardeio midiático sem precedentes é desferido contra Dilma, ao mesmo tempo em que pesquisas de opinião reaparecem em socorro ao golpismo, que vê nos baixos índices de aprovação do governo a possibilidade do surgimento de uma nova modalidade de golpe: a cassação da chapa vencedora nas eleições de outubro de 2014 e a convocação de uma nova eleição.

Eis aí o resumo da ópera golpista entrando em seu undécimo ato e sentindo o momento como propício a evitar uma nova derrota em 2018, uma espécie de plano perfeito de quem imagina vencer um duelo contra um opositor que se encontra combalido.

Resta saber como as lideranças ameaçadas de deposição através da ruptura democrática reagirão a mais esse ardil que até já marcou data pra ocorrer. O país vive uma ofensiva conservadora e reacionária, curiosamente comandada por um integrante do partido do vice-presidente da República que, a pretexto de  enfraquecer o governo do qual seu partido é aliado mas ele não, vem desmontando a Constituição Federal cujo comandante foi justamente a maior liderança que seu partido teve em toda a sua existência. Como tudo isso acabará?

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