Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Os clássicos

Mais do que uma desavença pontual, essa admoestação vinda de um dos mais experientes parlamentares daquela Casa pode indicar que Eduardo Cunha e sua reforma retrô não terão vida mansa no plenário do Senado, inclusive entre pemedebistas. Necessitando de pelo menos 54 senadores para serem aprovadas, as propostas do agrado de Cunha não tiveram o aval das deputadas do PMDB do Pará, Simone Morgado e Elcione Barbalho, respectivamente mulher e ex-mulher de Barbalho.

Jader não estava só nas críticas que fez ao correligionário. A quase totalidade dos senadores em plenário era contra a emenda enxertada e aprovada na Câmara – patrocinada por Cunha, tentando cumprir uma de suas promessas de campanha – como parte da Medida Provisória 668/2014, a terceira proposição do ajuste fiscal executado pelo governo. A MP, que altera a lei de aumento de alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, com o objetivo de aumentar a arrecadação do governo, também foi aprovada nesta quinta-feira (28) pelos senadores, sob a promessa de que a presidenta Dilma Rousseff vetará o “contrabando”, uma das alcunhas do procedimento.

Por mais que anunciem em público união em torno de propostas e programas, é visível que o PMDB jamais superará essa espécie de 'Síndrome de Grécia' que o acomete desde os tempos em que era MDB, pela qual a unidade só se dá quando aparece um Páris de araque e fere o orgulho geral e aí todos vão à luta resgatar a princesa raptada, mesmo por vontade própria da dita cuja. Fora isso, qualquer aventura visando hegemonia individual tende a acabar em falência precoce do "empreendimento".

(Informações e foto do site Congresso em Foco)

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