Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Fim de linha?

Paulo Henrique Amorim conjectura que a direita tende a abandonar os tucanos, depois de quatro traulitadas seguidas, sendo a última após o golpe perfeito, a capa da Veja que virou panfleto e pode ter influenciado na vontade de uns 5 milhões de indecisos de véspera de eleição. PH, a partir do que pensa(?) um dos escribas do conservadorismo, Merval Pereira, afirma que a bola da vez é Joaquim Barbosa, um nome restrito ao circuito de palestras muito cotado caso esse circuito ainda tivesse a influência que tinha em 1989.

Penso que essa "bola da vez" ainda aparenta ser muito circunstancial, podendo não ter vez daqui a uns dois anos, principalmente se alguns desdobramentos jurídicos da sua grande "obra" tomarem rumos até aqui inimaginados, fora outros aspectos resultantes de seu comportamento truculento que resultou na sua fama de inimigo do direito, pecha colada nele pelo próprio meio jurídico, o que equivale à derrota de Aécio em Minas nas últimas eleições.

Ora, se não é Joaquim, pelos motivos acima expostos; não é Marina, abatida no vôo raso que deu logo após ficar fora do segundo turno quando já formava até ministério; não é o Alckmin e muito menos o Aécio, então, é coerente achar que esse nome ainda não surgiu.


Poderia até ser o togado bicudo paranaense, mas esse precisaria tirar o PT do caminho, principalmente o Lula, o que vai ficando mais difícil a medida que a Lava Jato perde a capacidade de impactar a opinião pública. Além disso, o tempo avança e dentro de alguns meses acaba o prazo da filiação partidária, sem que ele consiga concluir seu "serviço".

Sem um 'salvador da pátria' à vista, o projeto conservador de tirar o PT da presidência da República tende a ficar cada vez mais refém dos presidentes da Câmara e do Senado Federal, mentores de uma agenda parlamentar altamente explosiva à governabilidade, principalmente nesses tempos de rédeas curtas. Isso pode prolongar os problemas do governo sabe-se lá até quando e prejudicar a provável candidatura de Lula sabe-se lá a que nível de desgaste. De qualquer modo, a argúcia de PHA nos brinda com mais uma tirada de mestre: a previsão da possível retirada do protagonismo tucano da cena conservadora. Sabe-se lá em troco do que.

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