Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

A Globo é ditadura e a ditadura nos assombra na Globo



Então combinamos assim: A Rede Globo de Televisão e da Ditadura imposta em 1964 assume seu caráter de sub produto jornalístico e terceiriza-se ao sub sub Vídeo Show e também assume seu lado de entretenimento de gosto duvidoso ao pingar no povo brasileiro cenas de novelas que D. Solange Hernandez, a toda poderosa censora à época da 'redentora', implicou.

Se fosse sério, e não a pantomima que virá, por que, então, não passar à tarde a versão censurada de 'Roque Santeiro', em vez, por exemplo, dessa xaropada ora apresentada que romantiza a vida de latifundiários, pasteurizando a luta pela terra em que os trabalhadores rurais são pintados como estereótipos que nada tem a ver com a realidade?

Não nos iludamos. Essa programação não passa de busca frenética da audiência perdida ao longo dos anos, fruto do descrédito após tantos golpes cometidos contra a democracia, agora instrumentalizada mercadologicamente para servir a esse vil propósito. Por isso, não cabe outra atitude por parte do povo brasileiro que não a 'descomemoração' como símbolo da luta pra enterrar definitivamente o maior entulho que o autoritarismo desgraçadamente nos legou.

2 comentários:

Anônimo disse...

Por que este blog critica tanto a rede globo como sendo um sub produto da ditadura (com o que concordo plenamente, por sinal), e ao mesmo tempo defende um governo que tem como seus principais parceiros e fiadores personagens políticos que nasceram e se criaram sob o beneplácito da ditadura militar, como os senhores José Sarney, Edson Lobão, Fernando Collor, Renan Calheiros, etc... etc... etc...
Acho estranho chamar a globo de sub produto da ditadura (o que é uma grande verdade), e estar aliado a esses e outros personagens, todos eles filhotes bem domesticados, fiéis e servis dos ditadores que dominaram este país.

Na Ilharga disse...

Porque esses "parceiros" são eleitos pelo povo que lhes dá legitimidade pra continuarem sendo protagonistas na cena política nacional. Do modo como funciona a institucionalidade, não há como abrir mão desses aliados a fim de governar, daí esse processo ser longo, penoso e conflituoso. Se tivéssemos uma população mais participativa, meios de comunicação mais decente e uma justiça menos encastelada certamente teríamos um Poder legislativo mais hígido e mais transparente. No entanto, composto por bancadas que representam as mais esdrúxulas corporações, o parlamento funciona apenas como caixa de ressonância de interesses particulares.
Enfim, Quem tem que mudar essa situação não é o governo, mas o eleitor. Que será muito mais avesso a essa politicagem, quanto mais se afastar da Rede Globo, a grande responsável por operar o rito da passagem política da praxis golpista do pós- 1964 até os dias atuais.