Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 31 de maio de 2014

PIB da Dilma desmonta mimimimi piguento


Para desespero dos pessimistas de plantão, o Produto Interno Bruto (PIB) continua crescendo. Teve variação positiva de 0,2% no primeiro trimestre do ano e chegou a R$ 1,2 trilhão. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, declarou que a economia brasileira mostra sinais de aquecimento e que os resultados no próximo trimestre serão ainda mais promissores.

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Agropecuária cresceu 3,6% e os Serviços 0,4% em relação ao quarto trimestre de 2013. Em relação a igual período em 2013, o PIB cresceu 1,9%, com todos os setores registrando resultados positivos.

Entre os números que mostram que a economia brasileira está em um ritmo melhor, o ministro destacou a queda na inflação nesse segundo trimestre, que deverá estimular o aumento do consumo por parte das famílias. Quanto à inadimplência, hoje está em um dos menores patamares, em 3%. Para o ministro, Isso cria condições para a volta da oferta de crédito para o financiamento e, consequentemente, para o consumo.

Outro fator positivo: o crescimento da massa salarial. Em 12 meses ficou acima de 4%, destacou Mantega em entrevista coletiva em São Paulo. Além disso, a confiança do setor externo no Brasil melhorou. “Prova disso é a retomada dos investimentos”.

Para completar, o IBGE ainda reviu, para cima, o PIB de 2013, O crescimento econômico no passado foi de 2,5% e não de 2,3% como divulgado anteriormente pelo instituto.

E para quem ainda quer fazer acreditar que sediar o Mundial será ruim para a economia do país, má notícia. A Copa do Mundo é boa sim, também para a economia. Deverá estimular principalmente o setor de serviços. O ministro explicou que o comércio está bastante aquecido e a chegada de turistas às cidades-sede vai aumentar muito o consumo.

(Muda Mais/via Conversa Afiada)

Campanha pela reforma política já conta com 400 comitês no País

"Vamos nos mobilizar intensamente pelo Plebiscito Popular Constituinte da reforma política. Esta é a mãe de todas as reformas, pois mudando esse sistema viciado, abriremos caminho para as demais mudanças que hoje ficam emperradas justamente por causa do sistema”.

A afirmação foi feita pelo presidente nacional da CUT ,Vagner Freitas, durante mobilização diante do prédio da Petrobrás na capital paulista, na terça-feira (27).

Segundo seus organizadores, o ritmo de preparo para o Plebiscito permite otimismo. Entre abril e maio, 100 novos comitês foram organizados, superando agora os 400 e cobrindo as 27 unidades da federação.

O principal deles, a Secretaria Operativa Nacional, está instalado na sede nacional da CUT. A maioria dos comitês funciona em espaços cedidos por entidades dos movimentos sociais. Outros não têm sede fixa, funcionando em casas de militantes.

A coleta de votos em defesa do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político vai acontecer entre os dias 1º e 7 de setembro. Até lá, segundo a CUT Nacional, as tarefas serão organizar comitês e formar, através de cursos que já tiveram início, mais de 30 mil multiplicadores.

O desafio é massificar a ideia e cuidar da votação, levando urnas e materiais de divulgação para as ruas e praças, estações de ônibus, trens e metrô, locais de trabalho e sedes de organizações populares.

De acordo com a CUT, uma nova rodada de cursos de formação voltados para o plebiscito teve início no último sábado, dia 24. Intitulado “Curso dos Mil”, dura um dia e vai ser realizado em todos os 27 estados brasileiros. No primeiro deles, realizado na Quadra do Sindicato dos Bancários, em São Paulo, o número de participantes chegou a 1,2 mil.

“O objetivo do curso é mostrar de maneira sucinta como funciona o nosso sistema político”, explica Rodrigo César de Araújo, integrante da Juventude do PT em São Paulo e colaborador da campanha pelo plebiscito.

“Procuramos entender como funcionam a mercantilização e a judicialização da política, o processo legislativo – que é surreal – e denunciar a burocracia que dificulta a apresentação de projetos de iniciativa popular”, exemplifica.

(Agência PT)

A RIDÍCULA TENTATIVA DA GLOBO DE VITIMIZAR BARBOSA

Quando um paulista divulgou suas ameaças a petistas e a Dilma, a mídia não protestou. Ao contrário, deu espaço nobre ao sujeito no jornal com maior tiragem no país, e o apresentou em programa da TV Cultura.

A organização “anticorrupção” OCC, por sua vez, iniciou campanha pedindo financiamento de R$ 200 mil para “cada petista morto”. Nada na mídia.

Teve até um Policial Federal treinando tiro num alvo com a figura da presidenta. Nada na mídia.

Paro por aqui. O número de ameaças e insultos ao campo da esquerda na internet é incomensurável.

E agora vem o Globo dizer que Barbosa pediu pra sair por causa de ameaças de dois barnabezinhos do interior?

Isso é história para vitimizar Barbosa!

Quanto aos apupos que Barbosa levou na saída de um restaurante, o Globo é engraçado. Por anos, ele pintou Barbosa como recebedor de aplausos em estabelecimentos do Leblon. Na primeira vez que é vaiado, ele abandona o cargo?

Quando Dilma é vaiada, a imprensa quase publica uma oração de agradecimento a nossa Senhora na primeira página. Quando é a vez de Barbosa isso é motivo para abandono do cargo?

Ora, isso não é vitimismo. É covardia!

Outro dia conheci um blogueiro do Maranhão que sofre ameaças de morte quase toda semana. Contou-me sorrindo, com uma bravura que me fez sentir um medroso. Um simples blogueiro! E agora Barbosa, com seus seguranças, com sua proteção midiática, vem posar de vítima?

Agora, o mais ridículo é tratar as críticas, democráticas, necessárias, que Barbosa sofre nas redes sociais, como “agressão”. Quer dizer que as críticas a Dilma, a Lula, ao PT, são manifestações democráticas do povo e da classe média, e as críticas a Barbosa são “agressões”?

Entre numa página do G1 e vejam o que falam do PT. É um chorume violentíssimo, asqueroso, repleto de preconceito, truculência e fascismo explícito.

Tudo relacionado a Barbosa é cercado de fascismo midiático. Ele reage com truculência a qualquer manifestação contrária a sua opinião, e os órgãos de mídia que fazem a sua blindagem pintam as críticas de maneira censora e fascista. Se estivéssemos na ditadura, o Globo sugeriria que os críticos de Barbosa fossem presos.

O Globo esqueceu de dizer que Barbosa é “agredido” por todas as pessoas esclarecidas no Brasil, que não estejam acometidas de hidrofobia antipovo e anti-PT. Aliás, até mesmo alguns anti-petistas raivosos, mas com alguma consciência de Direito, andaram “agredindo” Barbosa, como o Ives Gandra, que insinuou que Joaquim Barbosa era um nazista.

Não venham com histórias, globais. O seu Batman está saindo do STF porque sofreu uma derrota política merecida. Foi desmascarado. Ele prevaricou: escondeu provas dos réus e da opinião pública. É o inquérito 2474!

Barbosa mente descaradamente para os outros ministros, ao afirmar que o Inquérito 2474 não tinha “nada a ver com o mensalão”. Mentira deslavada! O 2474 era justamente o aprofundamento das investigações em torno da origem do dinheiro do valerioduto. Mas apontava caminhos diferentes: dava destaque ao Laudo 2828, que inocenta Pizzolato; trazia provas de que Valério recebeu dinheiro de Daniel Dantas; e exibe notas fiscais onde a Globo aparece como principal beneficiária do Visanet.

Isso aí, sim, pode ser a explicação para derrubar Barbosa. Não “ameaças”!

Vão enganar seus coxinhas psicóticos, seus palermas de saguão de aeroporto, neofascistas úteis que batem palmas para o Batman achando que ele combateu a corrupção, quando apenas serviu a interesses obscuros e ajudou a abafar grandes escândalos. Enquanto a mídia enganava o Brasil com a história do mensalão, Demóstenes Torres articulava seus esquemas com a revista Veja e a família Marinho saía da crise e agregava, misteriosamente, algumas dezenas de bilhões a sua fortuna. E tudo isso enquanto Merval Pereira dizia que a prisão de figuras como Genoíno “lavava a alma do Brasil” porque mostrava a Justiça prendendo “ricos e poderosos”.

Chamar Genoíno de rico e poderoso foi a piada mais negra do século. Os únicos “ricos” no mensalão não eram poderosos, e o único que um dia foi poderoso, com um poder democrático e provisório, concedido pelo povo, como Dirceu, não era rico.

Enfim, os leitores já identificaram o último golpe de Barbosa e da mídia. Ele sai do STF, com essa história de “ameaça”, entra o Lewandowski, e a imprensa agora vai bater o tambor com a “libertação de mensaleiros”, tentando açular os zumbis coxinhas reaças a sair às ruas quebrando tudo.

A guerra não acabou, eu sei. Uma batalha de cada vez.

(Miguel do Rosário- Cafezinho/via 247)

Lorota virtual


Simão Lorota jura pela fé da mucura que asfaltou todo o trajeto da Alça Viária, todavia a TV Record/PA mostrou ontem um duplo protesto ao longo daquela rodovia cobrando o seu asfaltamento, recheados de imagens reais muito diferentes daquele show de computação gráfica que mal cabe em uma sala, certamente o motivo da frustração coletiva que enfrenta a dura realidade falseada.

E assim caminham o jornalixo liberal, que tenta emprestar veracidade às lorotas privatas; e o governo do estado optante de uma inusitada gestão virtual, entremeada de raras homenagens do vício à virtude, dando a esse engodo o slogan 'trabalho em todo lugar pra toda gente'. Mesmo que seja sobejamente conhecida a inapetência do ator principal dessa comédia para com o trabalho.


Mick Jagger rides again


Temido como o sucessor de Pelé em matéria de previsões desastradas, o roqueiro inglês parece ter feito
mais uma vítima de sua 'simpatia'. Mick disse em Lisboa(em português) que Portugal vai ganhar a Copa do Mundo, após final eletrizante contra a Inglaterra.

Foi o bastante para a torcida lusa entra em pânico, que só aumentou após a entrevista de Paulo Bento(treinador da equipa lusitana) transpirando pessimismo em relação ao aproveitamento do maior jogador português da atualidade, Cristiano Ronaldo, na competição. Tanto que Bento citou o prazo de 15 de junho, limite para substituições, mostrando que a esperança é a última que morre, mas morre. Assim como as pretensões portuguesas foram feridas a partir dessa indesejável torcida. Credo!

A segurança pública e o biquini


Malandragem lorótico/midiática, hoje(31), no papelucho oficioso da privataria ao tucupi. Noticiando a morte de um investigador da Polícia Civil, vítima de um assalto no conjunto residencial Cordeiro de Farias, recorreu ao arsenal de velhacarias numerológicas do secretário de segurança e declarou, "é o segundo policial civil assassinado este ano." Na verdade, conforme mostra a capa do 'Diário do Pará', é o décimo policial morto só neste meio ano, embora seja, de fato, o segundo policial civil. No entanto, levando-se em conta que o policiamento ostensivo é feito pela Polícia Militar, e desta já foram mortos oito servidores, constata-se que o número total é inequívoco atestado da incompetência gerencial da SEGUP.

Pelo menos, serve pra dar pistas de como é processada a numerologia oficial, cuja finalidade é desmentir a real situação através de um inusitado estilo biquini no tratamento da criminalidade em nosso território. Parece mostrar bastante, porém, esconde o essencial. Credo!

A feira literária do Catar


Simão Lorota vendeu a Feira do Livro pro Catar e se mandou pra França, deixando a presidenta do TJE fazendo as honras da casa para o ilustre e estranho(aos nossos hábitos literários) visitante. A foto de capa do papelucho oficioso dos privatas, O Liberal, é patética e expressa bem o mal estar da governadora em exercício ante algo tão estranho.

Perde-se, assim, mais uma oportunidade de celebrar nossos autores e contribuir para que aumente entre os jovens o interesse pelo que é produzido em nossa região. Não por acaso, é recebida com total indiferença a estúpida 'desomenagem' que a Câmara Municipal de Belém dispensou a Dalcidio Jurandir, retirando o nome do escritor de uma avenida construída em nossa capital para colocar um nome alusivo a evento de interesse exclusivo de uma seita religiosa.

Quanto a Simão, parece levar muito em consideração o termo feira e nem tanto o livro, daí dar pouca importância ao evento e menos ainda ao que ele pode representar. Talvez, receoso com o aguçamento do senso crítico dos discentes paraenses em seus vários níveis de escolaridade. Pode ser que ainda ecoem nos ouvidos governamentais as vaias dispensadas em alguns municípios do Pará, seja por universitários seja por estudantes do ensino médio, por isso é bom por o dedo nessa iconoclastia servindo como cardápio literário algo tão natural quanto um tapete voador. Credo!

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Diplomacia de corno manso

Acordo firmado entre o governo FHC e os EUA para a cessão de parte do território de Alcântara só se assina de cócoras


Às vezes pequenos gestos, ou gestos aparentemente pequenos, são a medida de grandes políticas, em cujo rol incluo a política externa independente estabelecida a partir do primeiro dia do governo Lula. Ela remonta às formulações de Afonso Arinos e San Tiago Dantas, continuadas por Hermes Lima, Evandro Lins e Silva e Araújo Castro. Dela, uma de suas fundamentais iniciativas foi o defenestramento de Washington (é só um exemplo de outras remoções necessárias aos interesses nacionais) do embaixador brasileiro que lá se encontrou a serviço da subserviência. Serviço que prestava, ressalte-se, gratuitamente, por pura sabujice e satisfação interna, assim como age todo colonizado em frente ao seu senhor colonizador, máxime quando todo poderoso. Franz Fanon – leitura reatualizada como neocolonialismo– trabalhou muito bem essa categoria de dominado que assume por prazer a ideologia (donde o discurso) do dominante, reproduzindo-o como passiva correia de transmissão. Aliás, esses pobres diabos não reconhecem seu próprio papel ideológico, e, como se não soubessem o que é ideologia, classificam como ideológico tudo aquilo que não segue o catecismo no qual aprenderam os mandamentos do servilismo. Para eles, por exemplo, toda ação de defesa dos interesses do país – o nacionalismo, vá lá— é carregada por uma pulsão ideológica, e a única formulação ideológica que conhece é a do esquerdismo. O entreguismo, não. Esse é puro sentimento ou ciência.
Antigos embaixadores de carreira, particularmente os que andaram por Washington, Londres, Paris e Berlim, que serviram com denodo à lastimável política externa de FHC, aproveitam-se da aposentadoria merecida para, na imprensa que lhes abre espaços generosos, combater, os interesses nacionais, a pretexto de fazerem oposição à atual política externa brasileira por eles estigmatizada como ideológica, e ideologia cai no dicionário dos adjetivos pejorativos. Como se a própria crítica não fosse uma ideologia a serviço de um interesse.
Em espaço latifundiário num grande jornal paulista, o candidato a ministro das Relações Exteriores em eventual governo do ex-governador mineiro (o que é em si uma ameaça), reclama da recusa do Congresso Nacional em ratificar o Acordo firmado entre o governo FHC e os EUA para a cessão de parte da soberania brasileira sobre o território de Alcântara, no Maranhão, para a instalação de uma base de lançamentos de foguetes. Acusa o governo Lula de haver agido por ‘razões ideológicas’. Ora, o ex-embaixador, convenientemente, esquece-se de dizer que a ratificação do Acordo fôra rejeitada por 23 dos 25 integrantes da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, em rara demonstração de convergência suprapartidária naquela Casa, fundamentada em primoroso voto do então deputado Waldir Pires.
O ex-embaixador, que, aliás, e por coerência, preside a Câmara de Comércio Brasil-EUA, não se dá ao trabalho de explicar que sorte de acordo era este firmado por FHC. Para suprir sua omissão, informemos algumas de suas características, negadas aos seus leitores. Vejamos.
O acordo leonino previa a possibilidade de veto político (sem necessidade de justificativa) dos EUA a lançamentos, brasileiros ou não, a partir do Centro de Lançamento de Alcântara, empreendimento brasileiro em território brasileiro, hoje uma base da Força Aérea Brasileira (art.III, A); proibia nosso país de cooperar (entenda-se como tal aceitar ingresso de equipamentos, tecnologias, mão-de-obra ou recursos financeiros) com países não membros do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis –Missile Techonology Control Regime-MTCR (art. III, B); proibia o Brasil de incorporar ao seu patrimônio ‘quaisquer equipamento ou tecnologia que tenham sido importados para apoiar Atividades de Lançamento’ (art. III, C); proibia o Brasil de utilizar recursos decorrentes dos lançamentos no desenvolvimento de seus próprios lançadores (artigo III, E); obrigava o Brasil a assinar novos acordos de salvaguardas com outros países, de modo a obstaculizar a cooperação tecnológica (art.III, F); proibia os participantes norte-americanos de prestarem qualquer assistência aos representantes brasileiros no concernente ao projeto, desenvolvimento, produção, operação, manutenção, modificação, aprimoramento, modernização ou reparo de Veículos de Lançamento, Espaçonaves e/ou Equipamentos Afins (art. V, 1); concedia a pessoas indicadas pelo governo dos EUA a exclusividade do controle, vinte e quatro horas por dia, do acesso a Veículos de Lançamento, Espaçonaves, Equipamentos Afins, dados Técnicos e ainda o acesso às áreas restritas referidas no artigo IV, parágrafo 3, bem como do transporte de equipamentos/componentes, construção/instalação, conexão/desconexão, teste e verificação, preparação para lançamento, lançamento de Veículos de Lançamento/Espaçonaves, e do retorno dos equipamentos e dos dados Técnicos (art.VI, 2); negava aos brasileiros e fazia concessão exclusiva aos servidores dos EUA do livre acesso, a qualquer tempo, ao Centro de Lançamento para inspecionar Veículos etc. (art.VI, 3); exigia do governo brasileiro a garantia de que todos os representantes brasileiros portariam, de forma visível, crachás de identificação enquanto estiverem cumprindo atribuições relacionadas com Atividades de Lançamento; referidos crachás, porém, seriam emitidos unicamente pelo governo dos EUA, ou por Licenciados Norte-Americanos (art. VI, 5).
Este é um típico acordo de lesa-pátria que só se assina de cócoras e só pode sentir-se bem em firmá-lo um governo cujo chanceler se dispôs a tirar os sapatos para ingressar no sagrado solo dos EUA.
Tenho a honra de, como Ministro da Ciência e Tecnologia, na digna companhia dos ministros Celso Amorim (Itamaraty) e José Viegas (Defesa), haver solicitado ao governo da República a retirada desse acordo do Congresso. O objetivo era cuidar da soberania nacional, nosso dever funcional que não alcança determinados embaixadores, e assegurar, no futuro, a possibilidade de o Brasil possuir um Programa Espacial Autônomo. Projeto ao qual, claramente, sem tergiversações, sempre se opuseram e se opõem os EUA. Assim, já no distante 1997 -- trata-se apenas de um exemplo, um em cem--, nos primórdios do Projeto Cyclone-IV, decorrente do acordo Brasil-Ucrânia (que o embaixador malsina simplesmente porque ele inviabilizou ou atrasou o acordo com os EUA), a FIAT-Avio, que dele participava, desligou-se ao ser notificada de que os EUA não viam com bons olhos o programa espacial brasileiro. (‘Para que os brasileiros querem ter um programa espacial próprio se podem comprar nossos serviços de lançamento?’). Quando da homologação pelo Congresso brasileiro do Acordo com o Brasil, a Ucrânia foi informada de que os EUA não ofereciam óbices à cooperação, ‘mas continuavam entendendo que o Brasil não deveria ter programa espacial próprio’. (Tenho cópia deste documento.) E enquanto não tem, depende dos lançadores e dos satélites dos EUA e da China. O Brasil despende, por lançamento realizado em sitio de terceiros, algo entre 25 e 50 milhões de dólares.
Nosso atual programa compreende satélites lançados lá fora: dos EUA – um satélite pequeno, mas cujo lançamento nos custou 100 milhões de reais; a classe dos CBERS – satélites construídos por Brasil e China, mas lançados da China, com seu veículo Longa Marcha; e outros, fabricados para nós no Canadá, ainda nos EUA e na França, e lançados todos da base de Kourou, na Guiana Francesa.
O acordo rejeitado era e é só e tão só um instrumento a mais, que se associava às pressões diplomáticas desde cedo levadas a cabo, pois, como todo mundo sabe, sabem até as esculturas de Bruno Giorgio que embelezam os jardins do Itamaraty, os EUA possuem vários centros de lançamentos e não carecem do nosso. Seu objetivo era e é simplesmente inviabilizar nosso projeto de desenvolvimento autônomo, ou fazer com que o Centro de Lançamentos de Alcântara, uma vez construído, não fosse nosso, mas deles, ou que, na última das hipóteses, estivesse sob seu absoluto controle.
Este é o cerne da questão. As distorções ideológicas ficam por conta do embaixador amuado pela perda do posto.
(Roberto Amaral/via Blog do Amoral Nato)

PIB cresce 1,9% no 1º trimestre sobre igual período de 2013; em 12 meses, sobe 2,5%



O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,9% no primeiro trimestre em relação a igual período de 2013. Na comparação com o último trimestre do ano passado, a alta foi de 0,2%. Em 12 meses, o indicador que mede a atividade econômica do país acumulou variação de 2,5%. Em valores correntes, atingiu R$ 1,204 trilhão. Os dados foram divulgados na manhã de hoje (30) pelo IBGE, que revisou para 2,5% a expansão do PIB em 2013.

Sobre o primeiro período do ano passado, o PIB cresceu 2,8% na agropecuária, 2% nos serviços e 0,8% na indústria. Quando a comparação é feita com o quarto trimestre de 2013, a indústria recua 0,8%, enquanto a agropecuária tem alta de 3,6% e os serviços, de 0,4%.

Na soma dos quatro últimos trimestres (2,5%), a agropecuária também puxa a alta, com 4,8%. A indústria sobe 2,1% e os serviços, 2,2%.

Os resultados em 12 meses vêm mostrando evolução do PIB: 1,3% no primeiro trimestre de 2013, 2% no segundo, 2,4% no terceiro, 2,5% no quarto e novamente 2,5% agora. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, a atividade perde força: 0,4%, 1,6%, -0,3%, 0,4% e 0,2%.

Revisão

Com reformulação na pesquisa industrial feita pelo instituto, os números de 2013 foram revisados. O crescimento do PIB do ano passado passou de 2,3% para 2,5%. O resultado da indústria passou de 1,3% para 1,7%, o dos serviços foi 2% para 2,2% e o da agropecuária, de 7% para 7,3%. O consumo das famílias passou de 2,3% para 2,6% e a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, um indicador de investimentos em máquinas, equipamentos e construção civil), de 6,3% para 5,2%.

No resultado do primeiro trimestre sobre igual período de 2013, que teve alta de 2,8% na agropecuária, o IBGE destacou produtos como soja (crescimento de 6,3% na safra), arroz (7,7%), algodão (23,5%) e fumo (0,4%). O milho recuou 7,2%. No setor industrial (0,8%), a indústria de transformação recuou 0,5%, devido à queda de itens como produtos de metal, máquinas e aparelhos elétricos, veículos automotores, mobiliário, artefatos de couro e produtos do fumo.

O consumo das famílias aumentou 2,2% – foi a 42ª alta seguida nessa base de comparação. "Um dos fatores que contribuíram para este resultado foi o aumento real da massa de rendimento efetivo de todos os trabalhos: 4,0% no primeiro trimestre de 2014", diz o IBGE.

As exportações de bens e serviços cresceram 2,8% e as importações, 1,4%.

Investimentos

Já a Formação Bruta de Capital Fixo recuou 2,1% na comparação com o primeiro trimestre de 2013. Segundo o instituto, o resultado deve-se, principalmente, "à queda das importações de bens de capital e ao recuo da construção e da produção interna de bens de capital".

Em relação ao quarto trimestre do ano passado, o consumo das famílias ficou praticamente estável (-0,1%). A FBCF recuou também 2,1%.

Na soma dos quatro últimos trimestres, a FBCF cresce 4,1%, enquanto o consumo das famílias aumenta 2,5%. As importações (6,8%) cresceram acima das exportações (4,5%).

Outro indicador importante, a taxa de investimento no primeiro trimestre correspondeu a 17,7% do PIB, abaixo de igual período do ano passado (18,2%). A taxa de poupança passou de 13,7% para 12,7%.

(Rede Brasil Atual)

A rede de intrigas barbosiana estendeu-se até ao Pará


O anúncio da aposentadoria do Ministro Joaquim Barbosa livra o sistema judicial de uma das duas piores manchas da sua história moderna.

O pedido de aposentadoria surge no momento em que Barbosa se queima com os principais atores jurídicos do país, devido à sua posição no caso do regime semiaberto dos condenados da AP 470. E quando expõe o próprio CNJ (Conselho Nacional de Justiça) a manobras pouco republicanas. E também no dia em que é anunciada uma megamanifestação contra seu estilo ditatorial na frente do STF.

A gota d’água parece ter sido a PEC 63 – que dispõe sobre o aumento do teto salarial da magistratura.

Já havia entendimento no STF que corregedor não poderia substituir presidente do CNJ na sua ausência. Não caso da PEC 63 – que aumenta o teto dos magistrados – Barbosa retirou-se estrategicamente da sessão e colocou o corregedor Francisco Falcão na presidência. Não apenas isso: assumiu publicamente a defesa da PEC e enviou nota ao Senado argumentando que a medida seria “uma forma de garantir a permanência e estimular o crescimento profissional na carreira”.

O Estadão foi o primeiro a dar a notícia, no dia 21. À noite, Barbosa procurou outros veículos desmentindo a autoria da nota enviada ao Senado ou o aval à proposta do CNJ.

Ontem, o site do CNJ publicou uma nota de Barbosa, eximindo-se da responsabilidade sobre a PEC.
O ministro ressalta que não participou da redação do documento, não estava presente na 187ª Sessão Ordinária do CNJ no momento da aprovação da nota técnica, tampouco assinou ofício de encaminhamento do material ao Congresso Nacional.

A manipulação política do CNJ

Não colou a tentativa de Barbosa de tirar o corpo do episódio. É conhecido no CNJ – e no meio jurídico de Brasília – a parceria estreita entre ele e o corregedor Francisco Falcão.

É apenas o último capítulo de um jogo político que vem comprometendo a imagem e os ventos de esperança trazidos pelo CNJ.

Para evitar surpresas como ocorreu no STF – no curto período em que Ricardo Lewandowski assumiu interinamente a presidência -, Barbosa montou aliança com Falcão. Em sua ausência, era Falcão quem assumia a presidência do órgão, embora a Constituição fosse clara que, na ausência do presidente do CNJ (e do STF) o cargo deveria ser ocupado pelo vice-presidente – no caso Ricardo Lewandowski.

Muitas das sessões presididas por Falcão, aliás, poderão ser anuladas.

Com o tempo, um terceiro elemento veio se somar ao grupo, o conselheiro Gilberto Valente, promotor do Pará indicado para o cargo pelo ex-Procurador Geral da República Roberto Gurgel.

Com o controle da máquina do CNJ, da presidência e da corregedoria, ocorreram vários abusos contra desafetos. Os presos da AP 470 não foram os únicos a experimentar o espírito de vingança de Barbosa.

Por exemplo, o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Félix Fischer é desafeto de Falcão e se candidatará ao cargo de Corregedor Geral quando este assumir a presidência do STJ.

De repente, Fischer é alvejado por uma denúncia anônima feita diretamente a Joaquim Barbosa, de suposto uso de passagens aéreas para levar a esposa em viagens internacionais. O caso torna-se um escândalo público e o conselheiro Gilberto Martins é incumbido de investigar, na condição de corregedor interino .

Passa a exigir, então, o detalhamento de todas as viagens oferecidas pelo STJ a ministros, mulheres de ministros e assessores. A investigação é arquivada por falta de fundamentos mas, àquela altura, o nome de Fischer já estava lançado na lista de escândalos.

A contrapartida de Falcão foi abrir uma série de sindicâncias contra desembargadores do Pará, provavelmente adversários de Gilberto Martins.

Nesse jogo de sombras e manobras, Barbosa foi se enredando em alianças e abandonando uma a uma suas bandeiras moralizadoras.

Sua principal agenda era combater o “filhotismo”, os escritórios de advocacias formado por filhos de ministros.

Deixou de lado porque Falcão, ao mesmo tempo em que fazia nome investindo-se na função de justiceiro contra as mazelas do judiciário, tem um filho – o advogado Djaci Falcão Neto – que atua ostensivamente junto ao STJ (mesmo quando seu pai era Ministro) e junto ao CNJ, inclusive representando tribunais estaduais. Além de ser advogado da TelexFree, organização criminosa que conseguiu excepcional blindagem no país, a partir da falta de ação do Ministro da Justiça.

Por aí se entende a razão de Falcão ter engavetado parte do inquérito sobre o Tribunal de Justiça da Bahia que envolvia os contratos com o IDEP (Instituto Brasiliense de Direito Público), de Gilmar Mendes.

E, por essas estratégias do baixo mundo da política do Judiciário, compreende-se porque Barbosa e Falcão crucificaram o adversário Fischer, mas mantiveram engavetado processo disciplinar aberto contra o todo-poderoso comandante da magistratura fluminense, Luiz Sveiter, protegido da Rede Globo.
(Luis Nassif-GGN/Viomundo)

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Tremei privatas, piguentos e coxinhas!

Quinta-feira difícil para o conservadorismo: apontado como fator de insegurança jurídica para o país, Barbosa joga a toalha e se aposenta; inflação de maio, medida pelo IGP-M, despenca à menor taxa mensal dos últimos 3 anos; BC interrompe a alta dos juros; vendas dos supermercados crescem
(Carta Maior)

Lula recebe medalha de universidade estadunidense por combate à pobreza


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu nesta quinta-feira (29), a visita dos professores Laurence Simon, da Heller School for Social Policy and Management da Universidade Brandeis, nos Estados Unidos, Joan Dassin, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, e Sérgio Mascarenhas, da Universidade de São Paulo.

Os acadêmicos vieram conversar com Lula e com o diretor do Instituto Lula para a Iniciativa África, Celso Marcondes, sobre parcerias entre o Instituto Lula e a Heller School com o objetivo de compartilhar conhecimento em políticas públicas de inclusão social e combate à pobreza.

Durante o encontro, Simon presenteou Lula com a medalha “Knowledge Advancing Social Justice” (Conhecimento para o Avanço da Justiça Social), da Universidade Brandeis, como reconhecimento pelo trabalho do ex-presidente para a redução da pobreza e o desenvolvimento do Brasil.

(Instituto Cidadania)

Câmara aprova Plano Nacional da Educação. Falta votar os destaques

Sob os aplausos de centenas de estudantes e representantes de sindicatos de trabalhadores na educação, que ocupavam o plenário, a Câmara aprovou nesta quarta-feira (28) o texto base do relatório do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) ao projeto de lei (PL 8035/10), do Executivo, que trata do Plano Nacional de Educação (PNE) para os próximos dez anos. Ainda falta apreciar os destaques ao texto para concluir a votação da matéria.

O deputado Angelo Vanhoni elogiou a aprovação e afirmou que ganha o Brasil e as futuras gerações. “O PNE vai promover uma revolução no processo de educação no País. Se o Brasil quer ser um país com soberania e recuperar a capacidade de realização material e espiritual de seu povo tem que ser através do conhecimento e o plano aponta para uma nova escola e um novo país”, disse.

De acordo ainda com o relator, o PNE aponta 20 metas para melhorar os índices educacionais brasileiros em uma década. Vanhoni destacou três pontos. “A meta de atingir a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação pública ao final dos 10 anos; a valorização do magistério; e a meta mais revolucionária que é a de disponibilidade da educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender pelo menos 25% dos alunos da educação básica”, explicou o petista.

O deputado Henrique Fontana (PT-RS), líder do governo em exercício, afirmou que a aprovação do PNE vai ao encontro do compromisso dos governos Lula e Dilma que, “nos últimos 11 anos ampliou os investimentos em educação”.

Para a deputada Fátima Bezerra (PT-RN), coordenadora do Núcleo de Educação e Cultura da Bancada do PT, este é um dia histórico para a educação brasileira. “Parabenizo os movimentos sociais ligados à educação que incansavelmente não desistiram de lutar por um PNE que está sintonizado com as aspirações dos movimentos sociais, dos professores, dos estudantes e dos gestores de todo País. Esse é um dos maiores legados que o governo do PT e da presidenta Dilma poderia oferecer ao Brasil”, enfatizou.

O deputado Newton Lima (PT-SP), que presidia a Comissão de Educação no início da tramitação do projeto na Câmara, também elogiou a aprovação. “O PNE é um bem para a educação brasileira e para o País, porque não pode haver plano de desenvolvimento nacional sem um plano decenal de educação”.

Entenda - O Plano Nacional de Educação define 20 diretrizes para melhorar os índices educacionais brasileiros nos próximos dez anos. O PNE tem 14 artigos e 177 estratégias que visam, entre outros objetivos, erradicar o analfabetismo e universalizar o atendimento escolar.

A proposta traz como principal avanço a determinação de que o Brasil deve investir, após o décimo ano de sua vigência, 10% do PIB em educação pública. Esses recursos serão utilizados para financiar a educação infantil em creches conveniadas, a universalização da educação infantil para crianças de 4 a 5 anos, a educação especial, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o Universidade para Todos (ProUni), o Fies e o Ciência sem Fronteiras.

O PNE institui avaliações a cada dois anos para acompanhamento da implementação das metas. Essa fiscalização será feita pelo MEC, pelas comissões de Educação da Câmara e do Senado, pelo Conselho Nacional de Educação e pelo Fórum Nacional de Educação.

O texto estabelece ainda prazo de um ano, a partir da vigência da nova lei, para que estados, Distrito Federal e municípios elaborem seus planos de educação ou façam as adequações necessárias aos planos existentes para que eles fiquem de acordo com as metas do PNE. Esses documentos devem ser elaborados com a ampla participação da sociedade.

A gestão democrática das escolas também está prevista pelo PNE e deverá ser implementada até dois anos após a publicação da lei. Também está previsto no texto aprovado incentivo para as escolas que apresentarem bom desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), medido a partir de dados sobre aprovação escolar e das notas dos alunos em provas padronizadas de português e matemática.

O parecer aprovado também determina a “superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação”.

CCJ - Mais cedo, antes da votação do Plano Nacional de Educação (PNE) no plenário, o presidente da CCJ, deputado Vicente Cândido (PT-SP) e diversos parlamentares da Bancada do PT reuniram-se com o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) para solicitar a votação do plano mesmo com a pauta trancada por MPs. O pedido foi baseado em decisão tomada também hoje (28) pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, que aprovou questão de ordem para liberar a votação do PNE por não se tratar de tema que pode ser objeto de MP.

Também participaram do encontro as deputadas petistas Maria do Rosário (RS), Margarida Salomão (MG), Iara Bernardi (SP) e os deputados Alessandro Molon (RJ), Artur Bruno (CE) eReginaldo Lopes (MG).

(PT Câmara)

Crescimento real nos salários pagos entre 2008 e 2012 foi mais de 35%

O salário médio mensal pago pelas empresas e outras organizações apresentou aumento real de 10,1% entre 2009 e 2012. O crescimento real se deu em todos os anos, tendo fechado 2012 com alta de 2,1% (para R$ 1.943,16), em relação a 2011, quando o salário médio real já havia subido 4,7%.

Os dados fazem parte da pesquisa Cadastro Central de Empresas (Cempre), que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está divulgando nesta quarta-feira (28), com informações cadastrais e econômicas de empresas e outras organização formalmente constituídas no país.

Os dados indicam também que a melhora na qualidade e no número de empregos fez com que o total de salários e outras remunerações pagos por empresas e organizações, entre 2008 e 2012, acumulasse crescimento de 35,3% e se desse em todos os anos analisados pela pesquisa. Em 2012, esse aumento foi 7,1%.

Em entrevista à Agência Brasil, o gerente da pesquisa, Bruno Erbisti Garcia, disse que o crescimento real do total de salários pagos é consequência direta da melhoria da qualidade e do número de pessoas ocupadas. “Cresce o número de pessoas empregadas e cresce também a média salarial. É um crescimento que tem ocorrido nos últimos anos, aconteceu de forma bem expressiva de 2010 para 2011, em 2012 esse crescimento foi menor, porém o salário médio real ainda continua crescendo – tanto no emprego quanto na média salarial”.

Garcia ressaltou que nos últimos quatro anos tem havido crescimento real na massa de salário pago, na comparação anual. “Há também uma tendência de aumento na qualificação do emprego e uma equalização maior entre homens e mulheres no mercado de trabalho”, disse.

O aumento de 10,1% na média mensal do salário, de 2008 a 2012, ocorreu nas 20 seções observadas na pesquisa do IBGE, com destaque para as atividades das indústrias extrativas (44,5%), a saúde humana e os serviços sociais (21,3%) e a construção (20,5%).

(Fonte: Agência Brasil)

ARARATH, DA PF, DESVENDA MAPA DE PROPINAS NO MP

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Operação da Polícia Federal, que teve sua divulgação suspensa por decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pode ter chegado ao coração de um esquema milionário de corrupção no Ministério Público; planilha apreendida por policiais tem 47 nomes de promotores e procuradoras do MP-MT; não por acaso, foi a primeira vez em que a Procuradoria-Geral da República coibiu a divulgação das investigações, o que Janot negou ser "censura"; procurador-geral do Mato Grosso, Paulo Roberto Jorge do Prado, se disse "indignado" com denúncia de procuradora da República; "Ela enlameou 47 pessoas"

Mato Grosso 247 – A Operação Ararath, da Polícia Federal, pode ter desvendado um esquema milionário de corrupção entre promotores do Ministério Público do Estado do Mato Grosso. Uma planilha, encontrada na casa de Éder de Moraes, ex-secretário da Fazenda do governo do atual senador Blairo Maggi (PR-MT), traz 47 nomes de promotores e procuradores do MP-MT.

Entre os citados no documento, está o procurador-geral de Mato Grosso, Paulo Roberto Jorge do Prado, que se disse "indignado" com a denúncia, apontada pela procuradora da República Vanessa Christina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani. Segundo ela, o documento é de "supostos pagamentos a membros do Ministério Público do Estado de Mato Grosso".

Ao lado do nome de Prado, aparece a quantia de R$ 516,7 mil. "Ela [a procuradora] enlameou 47 pessoas com mais de 30 anos de profissão, são 47 nomes, todos do Ministério Público. Estou indignado com o amadorismo dessa procuradora. Somos promotores e procuradores honrados, mas que da noite para o dia viraram bandidos e corruptos", disse ele ao jornalista Fausto Macedo.

A Operação Ararath teve sua divulgação suspensa por decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Foi a primeira vez que a Procuradoria-Geral da República coibiu a divulgação de informações sobre uma operação da PF. A atitude gerou uma nota da Associação de Delegados da Polícia Federal (ADPF), que chamou Janot de "censor da República". O procurador-geral nega ter praticado censura e diz que a decisão foi tomada em favor das investigações.

MPF cita lista com nomes de 47 membros do MPE e valores
Planilha com nomes e valores foi apreendida pela PF na casa de Eder Moraes

Na busca e apreensão realizada na residência do ex-secretário de Estado Eder Moraes, no dia 19 de fevereiro, a Polícia Federal encontrou uma planilha contendo o nome de 47 membros do Ministério Público Estadual (MPE).

Na relação, na frente de cada nome de promotor e procurador de Justiça, há as indicações "valor original", "valor corrigido" e "valor a pagar".

O total dos valores indicados, respectivamente, são: R$ 10.829.027,91 (valor original); R$ 10.660.733,93 (valor corrigido); e 7.995.550,45 (valor a pagar).

A procuradora da República Vanessa Cristhina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani, que atua em Cuiabá, anexou a planilha na denúncia feita pelo MPF à Justiça Federal contra o ex-secretário de Estado Eder Moraes; sua esposa Laura Tereza da Costa Dias; o secretário-adjunto do Tesouro de Mato Grosso, Vivaldo Lopes Dias; e o gerente do Bic Banco em Cuiabá, Luiz Carlos Cuzziol.

A denúncia foi recebida pelo juiz federal Jeferson Schneider no último dia 20 de maio.

Na denúncia, a procuradora da República afirma, sobre a planilha contendo nomes dos membros do MPE.

Nomes

"Neste ponto, é necessário destacar uma planilha apreendida na residência do investigado Eder Moraes, contendo lista indicativa de pagamentos a membros do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (auto de apreensão nº 42/2014 - autos nº 1972-16.2014.4.01.3600", disse.

"A referida planilha foi encontrada no mesmo local e circunstância da apreensão dos documentos que sugerem pagamento de propina a autoridades do Poder Executivo e Legislativo do Estado de Mato Grosso (notas promissórias, cheques, lista contábil de pagamento, operações bancárias e anotações de depósitos)", afirma a procuradora do MPF.

Ela ressalta que não é possível saber do que se trata a planilha. Mas observa os nomes do procurador-geral de Justiça Paulo Prado e do promotor de Justiça Marcos Regenold Fernandes – e os valores relacionados a ambos.

"Não é possível afirmar se ocorreu o pagamento, do que se trata, sua origem e licitude. Apenas que ao Procurador de Justiça Paulo Roberto Jorge do Prado é apontada a quantia de R$ 516.778,92, ao Promotor de Justiça Marcos Regenold Fernandes a quantia de R$ 59.700,54", afirma a procuradora na denúncia.

Já vai tarde!


O presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa fez uma visita agora há pouco ao Congresso Nacional e anunciou ao senador Renan Calheiros sua aposentadoria para as próximas horas. Caso seja verdade, facha-se um dos mais vergonhosos ciclos jurídicos do país e sai pela porta dos fundos um dos mais sombrios operadores da justiça que este país já conheceu.

Sócio oculto da privataria admite ter contribuido pra financiar golpes em diversas partes do mundo



Armínio, em uma reunião social com o sócio George Soros, em Nova York, EUA

Parceiro de Armínio Fraga neto, ex-presidente do BC e homem de confiança do presidenciável tucano, Aécio Neves (MG), o multimilionário norte-americano George Soros reconheceu, nesta quarta-feira, sua responsabilidade sobre o golpe de Estado na Ucrânia, aplicado pela ultradireita, com apoio de forças neonazistas. Fraga, que se propõe a colaborar na campanha de Neves, baseia-se na sua experiência como sócio de Soros em fundos de investimento. Soros admitiu ter contribuído com a extrema direita para a derrubada do regime democrático ucraniano e a implantação do governo de facto que assumiu em seguida.

Em entrevista à rede norte-americana de TV CNN, Soros afirmou que “uma das coisas que muitas pessoas reconhecem (sobre ele) foi o financiamento das atividades dos grupos dissidentes na Polônia e na República Checa”, o que provocou a pergunta seguinte, se ele estaria “fazendo coisas similares na Ucrânia”.

– Criei uma fundação na Ucrânia antes mesmo que o país declarasse sua independência da Rússia. Esta fundação está funcionando desde então e tem representado um papel importante nos acontecimentos atuais – revelou Soros.

No portal de internet InfoWars, reportagem publicada há alguns dias rompeu o cerco midiático em curso quanto à realidade na Ucrânia ao apontar a participação de Soros, em colaboração estreita com a Fundação Nacional para a Democracia (USAID, na sigla em inglês) – que assumiu parte das atribuições da Agência Central de Inteligência (CIA, também na sigla em inglês) – no golpe de Estado. O Instituto Republicano Internacional, a Casa da Liberdade (Freedom House) e o Instituto Albert Einstein também foram citados como cúmplices no financiamento e na derrubada de governos na Europa Oriental e na Ásia Central, logo após a dissolução da União Soviética.

Muitos dos participantes das manifestações em Kiev assumiram fazer parte de determinadas Organizações Não Governamentais (ONGs) responsáveis por treiná-los em táticas de guerrilha urbana, em numerosos cursos e conferências promovidos pela Fundação do Renascimento Internacional (IRF, em inglês), criada por Soros. A IRF, fundada e financiada pelo multimilionário, orgulha-se de ter feito “mais do que qualquer outra organização” para a “transformação democrática” da Ucrânia, afirmou.

A ação de Soros, no entanto, permitiu que ultranacionalistas passassem a controlar os serviços de segurança ucranianos, como a polícia e as forças armadas. Em abril, o secretário do Conselho de Segurança Nacional e da Defesa, Andréi Parubiy, foi acusado por testemunhas de aceitar suborno da CIA para ajudar no combate àqueles que se opõem ao governo autoproclamado. Ainda segundo o InfoWars, a operação militar de Kiev, com seu caráter violento, incluindo o incêndio na sede de um sindicato em Odesa, no qual morreram mais de 80 pessoas, também pode ser atribuído ao ativismo de George Soros e das outras organizações ligadas à IRF.

Estas mesmas ONGs foram detectadas no Brasil com um serviço semelhante àqueles prestados pela IRF à ultradireita na Ucrânia. A ONG Brazil No Corrupt seria mais uma na lista de organizações patrocinadas por organismos internacionais para a promoção de atos de vandalismo e de violência nas manifestações de rua, principalmente agora, às vésperas da Copa do Mundo, no movimento #naovaitercopa. Compete, ainda, a estas organizações, o patrocínio de páginas nas redes sociais, como a TV Revolta, entre outras, criadas para disseminar o ódio e promover a desestabilização do governo instituído, em manifestações violentas nas principais capitais do país.
(Correio do Brasil)

Aébrio tenta dar o golpe no Bolsa-Família


MINISTÉRIO DIZ QUE PROPOSTA DE AÉCIO PODE DESFIGURAR BOLSA FAMÍLIA

NOTA À IMPRENSA

Brasília, 28 – A proposta aprovada nesta quarta-feira (28) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado desfigura o Bolsa Família no que é reconhecidamente a sua principal virtude: o foco nos mais pobres.

Atualmente, as regras do programa já protegem os beneficiários que melhoram de renda, por um período de dois anos após a superação da pobreza. O que a proposta aprovada faz é eliminar o limite de renda para a chamada regra de permanência.

Hoje, esse teto está fixado em meio salário mínimo per capita – ou R$ 362. Com a proposta aprovada pela comissão, uma família de quatro pessoas com renda acima de R$ 1.448 mensais poderia continuar recebendo o Bolsa Família, sem limite.

A regra de permanência existe desde 2008. No mês passado, 1,3 milhão de famílias, com renda maior do que R$ 140 per capita, já contaram com essa proteção. Dessas famílias, 936 mil recebiam o benefício extra há mais de seis meses.

A proposta aprovada pela CAS também cria uma nova condicionalidade para o pagamento do Bolsa Família, além da frequência às aulas para crianças e jovens e o acompanhamento de saúde. Segundo a proposta, os beneficiários maiores de 18 anos terão de cursar qualificação profissional para não perder o Bolsa. Isso significa que 20 milhões de beneficiários terão de fazer os cursos, independentemente da idade, da ocupação e da área de interesse profissional.

A lei já estabelece prioridade para os beneficiários do Bolsa Família no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Mas destinar 20 milhões de vagas aos beneficiários da transferência de renda quando a maioria deles já trabalha tiraria a oportunidade de outros públicos-alvo, como desempregados e estudantes do ensino médio.

O governo é contra a proposta aprovada no Senado porque, a pretexto de aperfeiçoar o programa, ela ameaça desfigurar o Bolsa Família, uma política pública que atende a 14,1 milhões de famílias, com benefício médio de R$ 167 mensais, e cujo sucesso é reconhecido internacionalmente.

Assessoria de Comunicação Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
(Via A Justiceira de Esquerda)

Que vergonha


Que espetáculo vergonhoso aquele verificado ontem, no Mangueirão, no final do REXPA. Teve de tudo desde cedo positivo, desde as ruas com um trânsito bagunçado até quando o jogo parecia que ia começar. Desrespeito horário do jogo, facilidade com que qualquer apadrinhado tem acesso ao gramado de jogo e total falta de comando administrativo, capaz de fazer respeitar as leis que regulamentam a organização de um evento de massa como aquele. O Remo entrou em campo a hora que bem entendeu, antes do começo e na volta do intervalo; e o Paissandu colocou no gramado um dos 'artistas' principais do porradal pra fazer no gramado aquilo que na arquibancada, onde é o lugar pra torcer, já seria condenável.

Assim, resta provado que as constantes cenas de canalhice explícita, praticadas por hordas de malfeitores que obrigam nossos clubes a jogar de portões fechados, são consequências, jamais causa, dessa bagunça vinda de cima. Desde o comando do estádio, passando pela federação e chegando até os dirigentes dos clubes envolvidos todos brindando o público que pagou(caro) com o mais patético exemplo que se poderia esperar. Mais que a passionalidade, resta a estúpida sensação de que alguns estão acima da lei o que sugere à massa desrespeitar o resultado do jogo quando não lhe agrada.

Pior é que tudo ficará como está, a julgar pelo que disse um apresentador de tevê hoje pela manhã porque as duas partes foram à delegacia, prestaram queixa uns contra os outros e depois, orientados por seus advogados, tiraram por menos e deram o caso por encerrado, como se nada tivesse ocorrido. SEEL, FPF e TJD com certeza já lavaram as mãos, também dando o episódio por terminado. Nada de punição que os faça jogar sem público, multas pesadas por delitos praticados e muito menos respeito ao que determina a FIFA no que tange a presença no gramado de quem não vai jogar, inclusive a imprensa que imagina poder entrevistar quem quer que seja e a hora que bem entender.

Talvez, fosse hora do Ministério Público do Estado entrar em ação e punir todos aqueles que concorreram para o desfecho do jogo daquela forma, caso contrário, será mais uma oportunidade perdida visando moralizar o nosso futebol, bem como o fortalecimento das seguidas e deploráveis ações das gangues travestidas de torcidas que ajudam a afundar ainda mais o nosso já bagunçado futebol. Triste!


quarta-feira, 28 de maio de 2014

Nassif flagra malandro gritando 'pega ladrão!' pra confundir a multidão.









Luis Nassif/Jornal GGN - Considerado um dos canais de vazamento da Operação Lava Jato da Polícia Federal - que investiga a atuação do doleiro Alberto Youssef -, o ex-delegado e deputado federal Fernando Francischini, do partido Solidariedade (ex-PSDB), deixou de divulgar um dos nomes que surgiram nos grampos da polícia: ele próprio.

Seu nome foi diretamente envolvido nas negociações entre Yousseff e o deputado Luiz Argolo, também do Solidariedade.

Lá pelas tantas, Argolo diz a Yousseff que está fechando um acordo "que acho que vai dar certo". "Francischini fica na liderança fazendo o papel combinado com a gente e eu farei como primeiro vice-líder o encaminhamento em prol do governo e do Palácio. Já falou comigo."

A conversa se refere a um suposto acordo entre Argolo e a empreiteira OAS, representada pelo diretor Mateus Coutinho. Por ele, Argolo prestaria apoio ao Palácio e deixaria Francischini trabalhando na ponta contrária, de interesse da OAS.

Yousseff gostou do combinado:

- Ótimo, esse é o jogo. Depois colocamos Francisquini no bolso. Um de cada vez!

E elogia a esperteza de Argolo:

- Você é fodinha!

Depois, Argolo pergunta a Yousseff se deve aceitar a Comissão de Orçamento ou a vice-liderança do partido. Yousseff recomenda a vice-liderança, porque assim vai estar com o governo e terá mais controle sobre Francischini.

Provavelmente a estratégia de Francisquini, ao comandar o vazamento seletivo do inquérito Lava Jatos, foi ganhar imunidade dos jornais. De fato, vazaram até conversas entre o deputado André Vargas e Yousseff usando o nome do ex-Ministro da Saúde Alexandre Padilha em acordos totalmente improváveis.

Mas o acerto de Yousseff e Argolo, bastante provável - dado o fato de Francischini integrar o Partido de Argolo - permaneceu blindado.

Depois de 15 anos, Senado aprova PEC do trabalho escravo.

Depois de 15 anos de tramitação, o Senado Federal aprovou a Proposta de Emenda Constitucional(PEC) Nº57A, que prevê a expropriação de terras em que seja observada a prática de trabalho escravo para fins de reforma agrária e programas de habitação popular, sem que os proprietários recebam qualquer tipo de indenização.

Por intervenção dos ruralistas, que se queixavam que há atualmente exagero por parte dos fiscais do trabalho, o que poderia conduzir a uma expropriação agrária baseada em informações falsas, a matéria será regulamentada por meio de uma lei. Projeto de Lei do Senado referente ao tema já está tramitando e tem como relator o senador Romero Jucá (PMDB-AL). “Agora, todas as definições serão estabelecidas. O assunto é muito sério, exige uma resposta de nossa parte, mas a lei precisa ser objetiva e específica para evitar injustiças”, disse Jucá.

Os senadores Roberto Requião(PMDB/PR) e Randolfe Rodrigues(PSOL/AP) votaram contra. O primeiro justificou declarando, ""Por votar em defesa da erradicação do trabalho escravo, voto contra essa emenda ao texto”; e o psolista por ". “Não podemos deixar que uma matéria tão importante se arraste por mais tempo. E atrelada a essa lei complementar, a questão ainda precisa aguardar a tramitação, que pode demorar”.

Sem dúvida alguma, a aprovação da PEC foi um avanço ao criminalizar prática tão odienta quanto secular na nossa sociedade. No entanto, é preciso estar vigilante para que a lei que a regulamentará não descaracterize aquilo que realmente os tratados internacionais e a legislação vigente tipificam como prática análoga à escravidão, proporcionando brechas jurídicas que preservem a impunidade dos que praticam esse crime. Que a sociedade fique vigilante como esteve ontem durante a votação da PEC a fim de evitar o retrocesso que ainda ronda essa conquista social.
(Com informações da Rede Brasil Atual)

Reprovados


Ao monopolizar nos veículos midiáticos do Grupo Liberal a publicidade dos atos de seu governo, Simão Jatene foi reprovado no quesito transparência, ficando o Pará em 22º lugar e penúltimo até na Região Norte, segundo a ONG Contas Abertas, que mede o Índice de Transparência governamental avaliando a frequência, o conteúdo e a facilidade de uso dos portais de transparência orçamentária das 27 unidades da federação.

Pelo visto, Simão levou bomba em todos os quesitos, já que a média do Pará ficou em 4,15, enquanto a média nacional é de 5,74. Nem a média da nossa região, 5,02, Simão alcançou; e por um triz não foi alcançado pelo fona, Roraima, que tirou 4,11, portanto uma diferença de 0,04, que os coloca no mesmo patamar de opacidade e ocultamento do trato que dão à coisa pública.

Jatene é mais um governante privata que arrota honestidade e transparência administrativa apenas como peça de marketing, pois, na prática, faz um governo marcado pelo mau uso dos recursos públicos à revelia dos interesses da sociedade, cujo emblema é a parceria malsinada com um ente privado da gestão da saúde pública(cadê a CPI da Hapvida?) carreando uma montanha de dinheiro do contribuinte para os cofres privados, sem que isso melhore um milímetro o atendimento daqueles que mais necessitam assistência.

Claro que essa reprovável e reprovada falta de transparência poderia ser minimizada se o Ministério Público do Estado do Pará fosse mais atuante, no entanto, a política da 'troca de figurinhas', em que a característica mais marcante é o nepotismo cruzado certamente constitui-se em empecilho pra que o MP atua desassombradamente. Não por outro motivo que O Liberal fica perplexo quando vê o Ministério Público Federal obstruir uma outra transação tucana, em que o prefeito de Belém pretendia dar R$100 milhões à uma empresa privada da área da saúde, como se fosse a salvação da lavoura popular, quando se sabe que isto não passa de mais uma tenebrosa transação visando o benefício de poucos em detrimento do prejuízo geral. Triste!

Governo torna permanente a desoneração da folha de pagamento

A presidenta Dilma Rousseff se reuniu, nesta terça-feira (27), com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e com empresários de vários setores da economia para tratar da desoneração da folha de pagamento. Após a reunião, o ministro confirmou que os 56 setores da economia já beneficiados com o processo terão esse benefício de forma permanente. Implementada em 2011, a medida tinha validade até o fim deste ano.

Com a medida os setores beneficiados pagam apenas o equivalente a 1% e 2% de seu faturamento, em troca dos 20% dos pagamentos da contribuição das empresas para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que existia anteriormente. Com isso, as empresas deixarão de pagar R$ 24 bilhões em impostos apenas em 2014. Para o ministro Mantega, os objetivos da desoneração estão sendo alcançados.

O objetivo era reduzir o custo da mão de obra sem diminuir salários, aumentando a competitividade da empresa brasileira. Os produtos brasileiros ficam mais baratos não só aqui dentro, mas lá fora porque essa desoneração é plena para as exportações. Foi constatado também que isso aumentou o nível de emprego, e é uma das razões pelas quais o emprego no Brasil continua se expandindo, à diferença de outros países. Aumentou a formalização porque ficou mais barato manter um trabalhador com carteira assinada”.

Otávio Vieira da Cunha Filho, presidente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), explica como a desoneração beneficia não apenas as empresas, mas também a população.

“Nós ressaltamos que o setor do transporte conseguiu durante esse período a manutenção dos preços das passagens à medida que a desoneração favoreceu. Além do mais, a desoneração que o governo federal fez para o setor estimulou prefeituras e estados a também fazerem a desoneração do setor para evitar o aumento da passagem.

(Blog do Planalto)

Acadêmicos protestam contra a "ditadura da minoria"

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Mais de 200 pessoas do meio acadêmico já assinaram uma petição que circula na internet pelo fim das manifestações abusivas; no texto, professores defendem que as autoridades garantam os direitos dos demais cidadãos: "Não podemos decretar uma ditadura de uma minoria"; categoria tem feito atos recorrentes em São Paulo para interromper circulação de grandes avenidas

247 – Mais de 200 pessoas do meio acadêmico já assinaram uma petição que circula na internet pelo fim dos protestos abusivos.

As principais capitais do país têm enfrentado caos no trânsito por atos recorrentes de minorias contra a Copa do Mundo. Em São Paulo, professores interromperam por diversas vezes a circulação em avenidas de grande importância como a 23 de maio.

No texto contra os protestos, professores defendem que as autoridades garantam os direitos dos demais cidadãos. "Não podemos decretar uma ditadura de uma minoria", dizem.

Bancada paraense volta ter 21 representantes

“Somente uma nova lei complementar ou decisão jurisdicional que declarasse inconstitucional esse dispositivo poderia subtrair do TSE a competência que o Congresso lhe deu”, disse ontem(27) o presidente do TSE, Antônio Dias Toffoli, durante o julgamento que derrubou naquela Corte os efeitos do Decreto Legislativo Nº1361/13, fazendo retornar à vigência norma do TSE fixando o número de deputados.

Conforme essa decisão original do TSE, definida em abril do ano passado, perderão uma cadeira: Alagoas, Espírito Santo, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Duas cadeiras: Paraíba e Piauí. Ganharão uma cadeira: Amazonas e Santa Catarina. Duas cadeiras: Ceará e Minas Gerais. O maior ganhador de cadeiras na Câmara é o Pará, que terá mais quatro deputados.Essa nova composição das bancadas foi definida de acordo com o Censo de 2010. Os cálculos levam em conta a população do estado e a quantidade mínima (8) e máxima (70) de parlamentares permitidos por lei para uma unidade da federação, além do quesito da proporcionalidade exigido pela Constituição.

Com isso, o Pará passa de 17 a 21 representantes na Câmara Federal aumentando a disputa e permitindo que os partidos corram atrás de mais nomes para lançar em suas chapas ou coligações. Mais um dado a ser considerado no jogo político atual e que pode ensejar novas aproximações. E onde há aproximações, lógico, há afastamentos. A conferir. 

terça-feira, 27 de maio de 2014

Foram buscar lã e sairam tosquiados


247 – Dezoito de dezembro de 2001. Naquele momento, a Argentina vivia uma de suas mais profundas crises econômicas e tanto a torcida do Boca Juniors como do River Plate sabiam que a desvalorização do peso seria inevitável.

Naquele momento, Fernando de la Rúa governava a Argentina e autoridades locais haviam determinado à espanhola Repsol que se desfizesse de alguns ativos.

Qual foi a solução encontrada? Os espanhóis bateram à porta da Petrobras e fecharam um contrato de troca em que cediam à estatal brasileira a refinaria de Bahia Blanca e recebiam, em contrapartida, 30% da Refinaria Alberto Pasqualini, no Rio Grande do Sul, 10% do campo de Albacora Leste e 750 postos de combustíveis da BR Distribuidora. A avaliação feita na época estimava que o que cada parte entregava à outra valia cerca de US$ 500 milhões e o contrato de troca foi assinado por Henri Philippe Reichstul, o presidente da Petrobras que ficou marcado por tentar mudar o nome da empresa para Petrobrax.

Naquele momento, a estratégia era fatiar ativos da empresa e privatizá-la em partes, uma vez que a desestatização completa não seria aceita pela sociedade brasileira. Nesse embate, a reação dos petroleiros à operação produziu uma ação judicial que já está no Superior Tribunal de Justiça. “Estimamos que a Petrobras entregou cerca de US$ 3 bilhões, em valores atualizados, e recebeu US$ 750 milhões”, diz o advogado Claudio Pimentel, que lidera a iniciativa.

Para determinar se houve ou não prejuízo na ação judicial é que foi proposta a ação. No STJ, a então relatora Eliana Calmon determinou a realização de uma perícia. Mas um indicador concreto de que a Petrobras recebeu ativos argentinos superavaliados foi o que aconteceu na Argentina três dias depois da operação. Em 21 de dezembro de 2001, após uma maxidesvalorização cambial, o governo de Fernando de la Rúa caiu. “O que a Petrobras recebeu da Repsol passou a valer a metade”, diz Pimentel. “Isso talvez explique o fato de a operação ter sido feita a toque de caixa”.

No STJ, Eliana Calmon disse que um caso dessa gravidade não poderia “passar em branco” e determinou a realização da perícia. O ministro Herman Benjamin foi também incisivo e votou conforme o voto da ministra Eliana Calmon, afirmando que o Judiciário não pode assistir inerte ao que se afigura no mínimo como uma “operação temerária”. Aguardam-se os votos dos ministros Humberto Martins e Mauro Campbell.

Outro indicador da estranheza da operação foi o fato de a Petrobras ter recomprado os 30% da Repsol na Refap por US$ 850 milhões. “Ou seja: pagou bem mais para recomprar do que recebeu quando vendeu”, diz Claudio Pimentel.

O FUTURO DO BRASIL CHEGOU, DIZ DOMENICO DE MASI

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Para o autor do recente livro 'O futuro chegou', que participou nesta terça-feira 27 de audiência pública no Senado, o momento do Brasil é este; segundo o sociólogo italiano, o País pode oferecer a um "mundo desorientado" um novo e pouco conhecido modelo de vida

Nem o clima tenso que antecede a Copa do Mundo nem a perspectiva de reedição de grandes manifestações populares conseguem obscurecer o otimismo do sociólogo italiano Domenico de Masi. Para o autor do recente livro O futuro chegou, que participou nesta terça-feira (27) de audiência pública no Senado, o momento do Brasil é este. E o país pode oferecer a um "mundo desorientado" um novo e pouco conhecido modelo de vida.

Ainda em 1930, recordou o sociólogo, foi dito pela primeira vez, pela voz de um personagem do livro País do carnaval, de Jorge Amado, que o Brasil seria o país do futuro. Uma década depois, prosseguiu, foi a vez de o autor austríaco Stefan Zweig usar a mesma expressão como título de um livro sobre as possibilidades do país. Agora, compara o intelectual italiano, o Brasil tem o sétimo maior Produto Interno Bruto (PIB) do planeta, conta com grandes intelectuais e possui dezenas de boas universidades.

- O futuro chegou. Este é o futuro – disse De Masi ao final da audiência pública, promovida conjuntamente pela Comissão Senado do Futuro e pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).

Ele criticou a soberba europeia, que renega outras culturas, e elogiou o escritor Gilberto Freyre por ter dito que nunca gostaria de ser "completamente maduro, mas sim experimental e incompleto". Em sua opinião, essa busca constante pelo conhecimento e pela sabedoria é uma das boas características do que chamou de modelo brasileiro. Entre as outras, ele citou a mestiçagem, em um mundo cheio de conflitos raciais, e a contemplação da beleza.

Para o sociólogo, o arquiteto Oscar Niemeyer definiu o espírito brasileiro ao contestar o racionalismo do arquiteto suíço Le Corbusier, que havia feito a defesa da linha reta. "O que me atrai", respondeu Nimemeyer, citado por De Masi, "é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida".

– O Brasil nunca fez uma guerra contra seus vizinhos, com exceção da Guerra do Paraguai. E enquanto nós fazíamos guerras na Europa, o que faziam os índios no Brasil? Faziam arte, pintando o corpo da mulher amada – comparou Domenico de Masi.

Coragem

Provocado pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que promoveu um diálogo com o convidado durante a reunião, presidida pelo senador Cyro Miranda (PSDB-GO), o sociólogo criticou os intelectuais, por não formularem um novo modelo de referência para as sociedades em um período pós-industrial. Em sua opinião, os intelectuais perderam a coragem e não se arriscam a estabelecer novos paradigmas. Ele criticou inclusive os intelectuais brasileiros, que classificou de muito pessimistas.

A senadora Ana Amélia (PP-RS) citou o economista francês Thomas Piketty, autor do livro O capital no século 21, para perguntar ao italiano se concordava com a conclusão de Piketty, de que a renda está cada vez mais concentrada no planeta. O sociólogo concordou em que a concentração de renda vem aumentando dentro de cada país. Ele observou, porém, que os países ricos estão ficando menos ricos, e os pobres, menos pobres.

A senadora Ana Rita (PT-ES) e o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) lembraram as diversas campanhas sindicais em defesa da redução da jornada de trabalho no Brasil, atualmente estabelecida em 44 horas semanais. De Masi inicialmente lembrou que há vários tipos diferentes de trabalho. Quanto ao trabalho criativo, exemplificou, o trabalho não para nunca, pois o intelectual precisa estar sempre atento ao mundo que o cerca. Como regra geral, ele defendeu jornadas semanais de 15 horas.

– O trabalho é um vício, não uma virtude. Um vício imbuído pela religião, para compensar o pecado original. No paraíso não se trabalha – disse de Masi.

O sociólogo concordou com o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), para quem programas de renda básica deverão integrar o "futuro que está chegando". Ele criticou ainda os ricos que não aceitam compartilhar sua riqueza com as parcelas mais pobres da sociedade.

– Conheci muitos ricos no Brasil que viviam cercados de seguranças. Perguntei a eles por que eles não pagavam impostos maiores, para que eles não precisassem de seguranças. Na Itália também existem ricos, mas os perigos são mínimos – comparou.

(Agência Senado/247)

O uso do cachimbo do jornalixo

Como panfleto oficioso dos tucanos, O Liberal está saindo pior que a encomenda. Ao dizer que o SINTEPP, que está brigando com o prefeito tucano pelo mesmo motivo que todas as categorias de servidores públicos dos quatro cantos do país sabem: governos tucanos e arrocho são termos sinônimos.

Hoje, o desavergonhado panfleto chega a acusar o sindicato dos trabalhadores de omitir aquilo que está sendo investido pelo patrão, como se fosse tarefa do trabalhador ser porta-voz dos interesses patronais. Já basta a justiça, que ignora a legislação federal e torna-se aliado desse patrão; e basta uma imprensa facciosa a fazer afirmações falsas a respeito do desempenho patronal, apenas pra iludir a boa fé dos leitores.

Quem deveria prestar contas dos atos administrativos do alcaide seria o próprio. Ao transferir essa responsabilidade a um veículo de comunicação que deve satisfações à sociedade, ambos, prefeito e jornal, caem no descrédito que deve ser dispensado a quem manipula a opinião pública através da fabricação de uma realidade virtual porque não consegue enfrentar altivamente a realidade dos fatos. Triste!

O PIG vai ter que engolir

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Com lista de mais de dez partidos aliados, presidente Dilma Rousseff terá mais da metade dos 25 minutos de cada bloco de propaganda eleitoral na TV; além disso em 45 dias, ela terá cerca de 1.400 inserções de 30 segundos, sendo 30 ao dia; o presidenciável tucano Aécio Neves terá 450 e o socialista Eduardo Campos, 180, ou quatro ao dia

247 – Com o impulso da articulação do ex-presidente Lula, nas últimas semanas, o PT conseguiu fidelizar uma ampla coalização de dez partidos, a maior desde sua primeira candidatura em 1989.

O time vai garantir a presidente Dilma Rousseff mais da metade em cada bloco de 25 minutos da propaganda eleitoral na TV – o que representa o dobro do tempo de Aécio Neves e Eduardo Campos juntos.

Leia na nota de Ilimar Franco, do Globo:

Poder de fogo

A oposição esbanja otimismo e vende sua viabilidade diante das dificuldades que o governo enfrenta. Mas entre os estrategistas da reeleição não há desespero. Alegam que tudo vai ser diferente com a TV. Dilma terá o dobro do tempo de Aécio Neves e Eduardo Campos juntos, para mostrar seu governo. E mais: em 45 dias, ela terá cerca de 1.400 inserções de 30 segundos (30 ao dia). Aécio 450 (10 ao dia) e Eduardo, 180 (4 ao dia).

Ronaldo: o com vergonha e o sem vergonha

Ronaldo foi um fenômeno do futebol e é, até hoje, um fenômeno na arte de ganhar dinheiro. É difícil atravessar um intervalo comercial sem ver sua cara e ouvir sua voz vendendo alguma coisa.

Desde que se aposentou dos gramados, sua fortuna cresce alimentada por sua boca. Cada frase de Ronaldo vale ouro e é ensaiada para render dividendos para algum patrocinador.

Por isso, não custa nada perguntar o que Ronaldo ganha com sua declaração de que está envergonhado com os preparativos da Copa.

A pergunta precisa ser feita, pois a declaração acabrunhada é estranha. Vem não só de alguém que, até então, era só elogios e otimismo. Vem de quem é do Conselho de Administração do Comitê Organizador Local da Copa.

Faltando poucos dias para o início da competição, o que devemos achar de quem resolve, simplesmente, lavar as mãos e fingir que não tem nada a ver com a coisa?

A vergonha de Ronaldo tem o efeito bumerangue sobre sua própria imagem, pois mostra alguém que, como se diz no jargão do futebol, "pipocou", fugiu da bola dividida. Alguém que deveria ter usado seu prestígio, desde o início, para ser parte da solução, preferiu tirar o corpo fora e ser parte do problema.

Como organizador, Ronaldo poderia ter dedicado seu tempo a ajudar a que algumas coisas ganhassem mais atenção. Preferiu gastá-lo gravando anúncios publicitários.

Enquanto era tempo, poderia ter pedido mais empenho e rapidez nas obras, tanto as dos estádios quanto as de mobilidade - por que não?

Poderia ter pedido paz às torcidas e aos manifestantes. Preferiu posar com um terno dourado no Carnaval e, depois, envergonhar-se.

Os preparativos para a Copa já estiveram por um triz, em vários momentos e sob vários aspectos. Ronaldo poderia ter dito, com muita antecedência, por exemplo, que se sentia envergonhado com o abandono a que a Arena da Baixada foi submetida pelo governador do Paraná e pelo prefeito de Curitiba.

De todas, foi a situação mais absurda e que quase comprometeu uma cidade como sede. Ronaldo nunca esteve entre os que correram atrás para cobrar providências, e nem para se mostrar envergonhado. Nenhuma declaraçãozinha.

Também não expressou qualquer sentimento, indignado ou envergonhado, quando da morte do torcedor atingido por uma latrina, no estádio Recife, em uma briga de torcida.

Nada disso. Ronaldo esperou os estádios serem construídos e entregues, os ingressos serem vendidos, as seleções serem convocadas; esperou ter feito todas as propagandas possíveis e imagináveis que poderia para esta Copa. Só então se fez de envergonhado.

Há quem diga que o sincericídio de Ronaldo tem a ver com o fato de que, no mesmo dia, declarou apoio à candidatura de Aécio Neves.

Difícil acreditar que ele, que hoje vive de emprestar sua imagem a vender produtos, esteja entrando nessa, ao lado de Aécio, por pura convicção, e não como garoto propaganda.

Sua vergonha não transpira nada de autêntica. Parece ensaiada e feita sob medida para um comercial, como aqueles com textos decorados e de péssima interpretação, em que o "Fenômeno" vende carros da Fiat, chuteiras da Nike e planos de telefonia da Claro.

Ronaldo, com vergonha ou sem vergonha, é a mesma pessoa. É aquele que vemos todos os dias na tevê e nos outdoors.

Já faz tempo que esse é o mundo do "Fenômeno". Não tem mais nada a ver com futebol, nem com indignação, nem com um pingo de vergonha.

(Antônio Lassance/Carta Maior)

Aquilo que ofendeu a frágil sensibilidade da ministra Laurita Vaz




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