Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Pornochanchada liberal

Virou jornalixo

Nesse episódio de remarcar o domingo pro sábado a fim de burlar ordem judicial, O Liberal comportou-se como uma personagem da atriz Meire Vieira em uma pornochanchada da década de 1970. Era uma mulher muito austera, muito exigente que vivia dando lições de moral nas pessoas.

Um dia participando de uma festinha familiar em um apartamento de seu prédio, eis que é flagrada em atos libidinosos com um outro convidado no banheiro do apartamento. Alvo de comentários mais maldosos, justamente por ser quem era, resolveu retirar-se espinafrando todo mundo, coisas do gênero essa festa é chinfrin demais para uma pessoa da minha classe. Pra fechar com chave de ouro o vexame, a ex-respeitável, que não havia sequer recomposto o traje, ainda estava vestida só com a parte mais íntima, depara-se na do elevador com o olhar de um senhor estarrecido e sapeca em sua cara, "Por que o senhor me olha desse jeito? Vire a cara pra lá, sou uma senhora de respeito!"

Humhum, pois sim. Nem mil editoriais serão capazes de fazer a população paraense acreditar que o episódio do sábado último não é decorrente da promiscuidade nem tão discreta assim, como pensam os libertinos que a praticam. Até pra ser trouxa a ponto de achar que seus atos pessoais são compartilhados há limite.

Nesse sentido, o melhor que o jornal faria era responder com o silêncio os comentários a respeito do flagrante de sacanagem que sofreu. Lamentavelmente, pra eles, do Liberal, dessa vez não foi apenas uma criança que teve a ousadia de sentenciar que aquela nudez não era figurino, coisa nenhuma, mas, a imagem da vil depravação que acusa primeiro pensando esconder-se em uma história jornalística edificante, por sinal, mais em suas mentes do que no coração do povo paraense. Deu no que deu. Paciência!

Um comentário:

Anônimo disse...

Ei Jorge, olhe o que achei de um anônimo no Blog do Jeso:

Ei Dornélio!
A propósito de sua postagem olhe o que vi em um blog do Sul do Pará, que tenta descaracterizar a pesquisa do Ibope:

Sobre o assunto, o Diário do Pará, da família Barbalho, da sexta-feira,26, diz:
“VIROU HÁBITO – A cada pesquisa desfavorável, o político contrariado costuma insinuar que este ou aquele instituto é suscetível de “ajeitar” o resultado. E, para serem convincentes, encerram a advertência com a frase: “Eu sei muito bem como é, já fiz isso”. Acho que o jornal dos Barbalhos começa a vestir a carapuça, não é não ?

É pesquisa pra todos os gostos. Depende do cliente. Pobre do eleitor!