Como demonstrou, sabiamente, o Marcos Coimbra, já estava na hora de o Brasil sustar esse monopólio da Globo sobre pesquisas e debates.
A pesquisa nada mais é do que um instrumento eleitoral multiplicado pelos valores decadentes do jornal nacional – clique aqui para ver que a audiência do jn, sob a batuta do Gilberto Freire com “i” é menor do que a da novela das seis, essa dramaturgia concebida para pós-parvos.
As pesquisas pigais (**) têm o objetivo EXCLUSIVO de influenciar o eleitor em benefício da Direita.
Mais nada.
Não tem valor científico, nem como informação terciária para o eleitor: é política pura, na veia, como a Proconsult de 2014.
Onde já se viu pesquisa nacional de DOIS institutos de “opinião” de Direita TODO DIA ?
Nem com financiamento do Bill Gates – ou do Itaúúú – isso seria possível.
Tem coisa aí !
(Ressalve-se o DataCaf, o único realmente confiável, que, como se sabe, é financiado pelo ouro de Havana.)
Agora, lembra o Fernando Brito, o Globope inventou uma nova: uma pesquisa para avaliar a intenção de voto dos beneficiários do Bolsa Família.
Não quer saber da intenção de voto dos beneficiários do Itaúúú.
Mas, do Bolsa.
Como diz o Fernando: daqui a pouco o Montenegro vai querer saber como vota o beneficiário do ProUni, do FIES, do Luz para Todos, do Pronatec.
Ou seja, vai levar rojão para a torcida do Grêmio !
E chegar à conclusão de que o Aranha não pode votar !
Eles querem o voto do Império.
Só vota quem vive no 1% da pirâmide de renda.
O resto do Brasil eles trancam em Soweto !
Ou então num distrito eleitoral, sonho permanente do Cerra e da Direita: controlar o IBGE e dividir o Brasil em distritos eleitorais.
Por exemplo, em São Paulo, Higienópolis teria direito a cem deputados.
Sapopemba, a um !
Esse é o “distrito eleitoral” deles.
A pesquisa do Globope vai ajudar o Itaúúú a desenhar distritos eleitorais – e instalar agências…
Correntista do Itaúúú tem direito a cem votos.
Beneficiário do Bolsa, talvez, quem sabe, direito a 1/2 ?
Mas, primeiro, tem que ser sabatinado pelo entrevistador do Globope, o Frederik de Klerk.
(Conversa Afiada)
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