Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

O tartufo

Depois de usar de ardil pseudo judicial para tentar censurar 66 tuiteiros que fazem legitimamente como cidadãos e cidadãs campanha contra ele na internet, o tucano Aécio Neves resolveu censurar o tom adotado pela campanha eleitoral da presidenta Dilma, segundo ele, muito ácida contra a candidata Marina Silva.

Nada mais inócuo, mesmo como factoide capaz de resgatar da desimportância a que foi relegado até por seu partido, tentar dar a direção da campanha adversária, principalmente quem não tem autoridade moral para isso, muito menos espírito democrático na medida em que facilmente se destempera diante de críticas e apela pra mais abjeta truculência contra quem o contraria.

É, certamente, o personagem talhado para protagonista principal dessa ópera-bufa que descreve a decadência tucana no cenário brasileiro, após cinco disputas presidenciais, agora na iminência de ficar fora da disputa principal em colheita de tudo aquilo que plantou. Ainda que isto não signifique evidentemente o fim de uma agremiação política, marca o fim do protagonismo da mais farsesca metamorfose que se conheceu. Surgida como dissidência ética de um PMDB acusado de portador de todos os defeitos possíveis, quando assumiu o comando do país tornou-se imensamente mais viciado que o corpus que abandonou e assim caminha para a insignificância merecida.

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