Jorge Paz Amorim

Minha foto
Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 13 de setembro de 2014

Menos. Simão Lorota não é Duque de Caxias e nem Helder Barbalho é Bento Gonçalves


Completamente inábil no levantamento de temas que suscitem o debate político e faça disputar o poder a partir do confronto de ideias, sua prática sempre recorreu  avariações sobre o mesmo tema do voto de cabresto, o Grupo Liberal ensaia mais um tiro no pé com essa chantagem eleitoral de que do lado de Helder Barbalho estão os separatistas; e do lado de Simão estão os tardios ianques tupiniquins adeptos da manutenção da integridade geopolítica do Pará.

Emissão inflacionada de notas de R$3 porque fere a verdade dos fatos e tangencia da forma mais vil o que conta nesse debate. Se alguém perguntar candidato preferido de Simão, Helenilson Pontes(ou Trampolim) seu posicionamento a respeito do assunto ele terá duas saídas: mentir ou defender antiga posição em defesa do estado do Tapajós. Se fizer a mesma pergunta para o aliado sulista(sul do Pará, bem entendido) de Simão Lorota, Tião Miranda, talvez seja o inquiridor, momentaneamente, seja brindado com um conveniente silêncio, todavia contrastante com posicionamento público anterior em defesa da criação do estado do Carajás.

Além disso e apesar do abandono a que Simão relegou essas duas prósperas, por seus méritos, regiões do estado, fazendo exacerbar incontrolavelmente esse sentimento, não depende apenas do voluntarismo indignado da população. Há, antes, que se pensar um modelo de desmembramento que não venha apenas pra produzir miséria, mas estabeleça relações econômicas futuras levando em conta a distribuição regional de receitas e despesas praticadas no passado, portanto, apresentar esse tema como catástrofe que bate à porta dos paraenses logo após a escolha do futuro governador não passa de velhacaria de quem não tem nada mais útil a propor.

Sem contar que, do ponto de vista prático, representa o conhecido tiro no pé na medida em que contraria aquilo que imensos contingentes populacionais das regiões citadas intuem e pro isso veem Simão como um inimigo, que usou seu cargo de governador pra trabalhar politicamente em favor de um projeto particular de poder.

Talvez, a campanha tucana tenha como modelo a campanha de Zenaldo pra prefeitura de Belém, baseada no mote da integridade territorial paraense, uma rematada tolice quando transportada para a realidade estadual. Enfim, mentira eleitoreira seguida da recorrente falta de debate que essa mídia reacionária é useira e vezeira em praticar.

Nenhum comentário: