Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Em plena Minas Gerais de Aécio debandada do ninho tucano rumo à candidatura do petista Fernando Pimentel

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O candidato a governador de Minas Fernando Pimentel (PT) recebeu, em Pirapora, no Norte do estado, o apoio de dezenas de líderes e de 16 prefeitos do PP, DEM, PTB, PSB, PDT, PTC, PMN, PHS e PR, legendas que integram a coligação adversária encabeçada por Pimenta da Veiga (PSDB); em coletiva de imprensa, o petista também expôs suas propostas para a região, com destaque para a revitalização do Rio São Francisco, que vive uma das piores secas da sua história

Pautando Minas/247 - O candidato a governador pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel (PT), recebeu nesta quinta-feira, 18, em Pirapora, no Norte de Minas, o apoio de dezenas de líderes e de 16 prefeitos do PP, DEM, PTB, PSB, PDT, PTC, PMN, PHS e PR, legendas que integram a coligação adversária encabeçada por Pimenta da Veiga (PSDB). Vice-prefeitos e presidentes de diretórios desses partidos também participaram do evento.

O candidato petista estava acompanhado dos deputados federais Bernardo Santana (PR), um dos coordenadores de sua campanha, e Leonardo Monteiro (PT), além dos estaduais Tadeuzinho (PMDB) e Paulo Guedes (PT).

Durante entrevista coletiva à imprensa, Pimentel apresentou suas propostas para o Norte de Minas, com destaque para a revitalização do Rio São Francisco, que vive uma das piores secas da sua história.

"Esse é um patrimônio de Minas e do Brasil e a situação do rio agora é preocupante. Vamos investir seriamente no projeto de barragens nos afluentes do rio para controlar a vasão da água e assegurar que haja água mesmo nos períodos de estiagem. Vamos fazer isso em parceria com o governo federal, que tem recursos para infraestrutura", afirmou.

Travessia

A situação do Rio São Francisco tem causado transtornos na vida dos moradores da região, com destaque para o município de São Francisco. Em 12 anos, o governo tucano não conseguiu construir uma ponte na cidade sobre o rio. Nos últimos meses, devido à estiagem, a balsa que atende aos moradores está enfrentando dificuldades para atravessar o São Francisco.

"Essa travessia tem um fluxo diário de 500 a mil pessoas, faz transporte escolar e também de suprimentos, porque liga o Norte de Minas ao Noroeste do estado", disse o prefeito de São Francisco, Luiz Rocha Neto (PMDB), presente ao evento.

Rocha Neto observou que o governo anterior prometeu fazer a ponte, mas não fez. "Agora, com essa seca que assola a região, tivemos a travessia do rio interditada por 21 dias, acabando numa situação muito traumática, a morte de uma criança de 12 anos, que ficou aguardando socorro na travessia", completou.

Pimentel falou sobre o descaso do atual governo com a região e propôs ampliar os cursos técnicos de engenharia de barragens nos institutos técnicos do Norte de Minas. Dessa forma, a região ganharia mão de obra qualificada para ajudar nos problemas de infraestrutura. Ampliar o ensino técnico, aliás, é uma das principais bandeiras do candidato.

Ainda durante o evento, Pimentel recebeu o projeto de revitalização do Rio Verde Grande, obra que também não foi realizada pelo atual governo, além da pauta de trabalhadores e pequenos produtores rurais da região.

"Os produtores rurais e a agricultura familiar terão todo nosso apoio. A agricultura familiar não é fonte apenas de empregos e renda, mas também fornece alimento para mesa de todos nós. Resolver o problema da água já ajuda muito, mas temos de garantir crédito rural e apoio para os pequenos agricultores", disse Pimentel.

Redução de impostos

O candidato também reafirmou seu compromisso de rever a legislação tributária de Minas, cujas alíquotas de ICMS estão entre as mais altas do país, o que vem afastando empresas e investimentos do Estado.

"Estamos perdendo empresas para Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Goiás. Minas ficou 12 anos parada nessa situação. Vamos, gradualmente, reduzir as nossas tarifas de ICMS para que elas sejam compatíveis com a indústria, com atividade comercial, com os pequenos empresários e não sacrifiquem nossos produtores, como sacrificam hoje", frisou.

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