Dado o riquíssimo histórico de falcatruas e manipulações anteriores ao longo do anos, a pesquisa IBOPE divulgada ontem(16) é mais uma a inserir-se nesse histórico de empulhações e incertezas dos números verdadeiros posteriormente 'trabalhados' e a certeza dos propósitos escusos das ditas.
Dilma cai três pontos, ficou com 36% das intenções de votos, mas pode ter os mesmos 39% da pesquisa anterior, levando-se em conta a margem de erro de três pontos percentuais. Já Marina cai dois pontos e, como pode ter caído mais, é provável que a tal margem de erro tenha saído em seu socorro. Quanto à subida de Aécio, inexplicável do ponto de vista político, não houve fato relevante pra registro que justifique a subida de 1/3(sempre dentro da margem de erro) do percentual obtido da pesquisa anterior pra essa, sendo mais factível que seja um sinal de alerta pra candidata registrada pelo PSB, pressionando-a a manter o tom neoliberal e manter-se distante das advertências do presidente socialista Roberto Amaral.
Certo, até agora, a penas a pressão em torno da resolução da mídia partidarizada de manter o discurso da fatalidade de um segundo turno. Até mesmo porque, dado o grande número de indecisos registrados em todas as pesquisas, tentar blindar os candidatos conservadores do efeito da decisão de última hora e sob a expectativa de matar logo a eleição no primeiro turno pra não ter que votar de novo. Levando-se em conta a boa avaliação que o eleitor dispensa ao governo, isto é fatal pra direita e sua mídia e é isto que, nesse momento, eles parecem pretender neutralizar.
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