A modéstia patrimonial marcam a vida política de D. Costa e Mário Couto

Oh, como foram modestos os nossos candidatos ao Senado Federal na hora de declarar o patrimônio. Deu até pena ver quanto o voraz/ladravaz D. Costa tem no Banco do Brasil, apenas R$1.212,64, atualmente, até menos do que eu. Só que pra semana, quando tiver saldado as minhas dívidas, restarão os dias de espera até o recebimento do próximo salário, enquanto o ex-alcaide ainda pode recorrer aos boiznhos que milagrosamente apareceram em seu patrimônio, logicamente junto com a fazenda. De qualquer modo, D. Costa correu tantos riscos, escondeu-se da justiça, fugiu da polícia, corrompeu, fraudou, vendeu o que não lhe pertencia e, no final, restaram pouco mais de mil reais na sua conta do BB. Coitadinho!

A modéstia o impede de tornar isso público

Já o senador/malfeitor Mário Couto declarou apenas as benfeitorias feitas no Santa Cruz de Cuiarana, modestos para o padrão do que lá se encontra, R$300 mil declarados optando por esquecer o valor global daquele patrimônio, certamente pra poupar trabalho aos pobres servidores do TRE de fazer contas acrescentando tantos zeros à direita da coluna; reduziu, igualmente, o valor daqueles quatro barcos com que afronta os pescadores artesanais da vila de Cuiarana, enquanto faz sua pesca de arrasto, e ainda declarou que tudo aquilo junto não vale metade do valor de um apartamento declarado pelo rival Helenílson Pontes(ou Trampolim), demonstrando, nessas horas, a modéstia que lhe falta quando vocifera contra desafetos.

Por isso que o radialista Jefferson Lima preferiu não declarar coisa nenhuma à justiça. Talvez pela razão, igualmente não declarada, da constante variação atual da remuneração do elogio/esculacho no mercado do chen radiofônico, o que faz oscilar a avaliação patrimonial daquele astro da boca de ferro, impedindo-o de mensurar o que amealhou. Até a presente data, nada é sabido a respeito do que o nosso Tribunal Regional Eleitoral acha de toda essa modéstia.