Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 26 de julho de 2014

Realismo em excesso não passa de ficção vira lata

Acabam de ocorrer dois exemplos clássicos sobre os auto estragos feitos na própria credibilidade da mídia partidarizada e reacionária, ao substituir o dever decente de informar pela satisfação das negociatas de seus proprietários e assemelhados.

A infame revista Veja, fiel ao seu estilo delinquente, despeja uma cachoeira de aleivosias contra a diplomacia brasileira e em favor da carnificina ora praticada em Israel, na faixa de Gaza, tomando partido da vil e desastrada declaração do serviçal de Netanyahu, Yigal Palmor. No entanto, Claudio Lottenberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil, segundo informa a colunista Mônica Bergamo, telefonou ao ministro Aloizio Mercandante e pediu desculpas pela grosseria cometida pelo porta-voz israelense. "Lottenberg diz que é brasileiro e ficou indignado com o fato de o porta-voz ter qualificado a nossa diplomacia de anã e ter dito que "desproporcional" é o 7 a 1 para a Alemanha na Copa", escreveu a colunista. Ou seja, os próprios descendentes de Israel operaram para livrar-se publicamente das idiotices de Palmor, que Veja adotou coerentemente.

Ontem, o  Banco Santander, dirigindo-se aos seus clientes com contas acima de R$10 mil naquele banco, lançou uma advertência nos extratos bancários desses clientes considerando o crescimento da presidenta Dilma Rousseff nas pesquisas significará uma piora na economia brasileira. O jornal O Liberal, uma espécie de 'Veja paraense', aproveitou para carregar nas tintas mancheteando o comunicado e carregando nos comentários a respeito do assunto. É verdade que foi menos vil que a revista da Abril, ao publicar o posterior pedido de desculpas da direção do banco, no entanto, ficou bastante claro que essa ligeira homenagem do vício à virtude foi totalmente esmagada pelo desejo reacionário que destacou aquilo que a própria direção do Santander depois desdisse. E assim foi escrito mais um capítulo do jornalixo tupiniquim.


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