Acabam de ocorrer dois exemplos clássicos sobre os auto estragos feitos na própria credibilidade da mídia partidarizada e reacionária, ao substituir o dever decente de informar pela satisfação das negociatas de seus proprietários e assemelhados.
A infame revista Veja, fiel ao seu estilo delinquente, despeja uma cachoeira de aleivosias contra a diplomacia brasileira e em favor da carnificina ora praticada em Israel, na faixa de Gaza, tomando partido da vil e desastrada declaração do serviçal de Netanyahu, Yigal Palmor. No entanto, Claudio Lottenberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil, segundo informa a colunista Mônica Bergamo, telefonou ao ministro Aloizio Mercandante e pediu desculpas pela grosseria cometida pelo porta-voz israelense. "Lottenberg diz que é brasileiro e ficou indignado com o fato de o porta-voz ter qualificado a nossa diplomacia de anã e ter dito que "desproporcional" é o 7 a 1 para a Alemanha na Copa", escreveu a colunista. Ou seja, os próprios descendentes de Israel operaram para livrar-se publicamente das idiotices de Palmor, que Veja adotou coerentemente.
Ontem, o Banco Santander, dirigindo-se aos seus clientes com contas acima de R$10 mil naquele banco, lançou uma advertência nos extratos bancários desses clientes considerando o crescimento da presidenta Dilma Rousseff nas pesquisas significará uma piora na economia brasileira. O jornal O Liberal, uma espécie de 'Veja paraense', aproveitou para carregar nas tintas mancheteando o comunicado e carregando nos comentários a respeito do assunto. É verdade que foi menos vil que a revista da Abril, ao publicar o posterior pedido de desculpas da direção do banco, no entanto, ficou bastante claro que essa ligeira homenagem do vício à virtude foi totalmente esmagada pelo desejo reacionário que destacou aquilo que a própria direção do Santander depois desdisse. E assim foi escrito mais um capítulo do jornalixo tupiniquim.
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