Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Simão Lorota e o xerife de Notingham

Segundo o noticiário da ORM News, "Viajar no feriado da Semana Santa ficou 7% mais caro este ano no Pará. E para quem for pegar a estrada no carro particular, também vai gastar mais devido ao novo aumento no preço dos combustíveis. Pelo menos é o que afirma uma pesquisa do Dieese-PA (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgada nesta quarta-feira (16). Segundo o levantamento, os preços das passagens intermunicipais no Terminal Rodoviário de Belém tiveram reajuste de 7,01% em relação ao ano passado. O mesmo reajuste também foi autorizado para as passagens interestaduais.

No estudo feito pelo Dieese nesta terça-feira (15) e na manhã de hoje, foi constatado que os destinos mais procurados continuam sendo as praias do nordeste paraense. As passagens para Salinópolis estão custando R$ 30,96; Marudá R$ 22,50; e Bragança, R$ 30,84. Quem optar pelo distrito de Mosqueiro pode pagar R$ 3,60 (ônibus urbano fora do Terminal administrado pela Prefeitura de Belém) ou R$ 7 no Terminal Rodoviário.

Quem optar por viajar de carro também vai pagar mais caro para chegar ao destino, isso porque os combustíveis estão mais caros em relação ao ano passado. Em cerca de 80% dos postos de Belém, o litro da gasolina está sendo comercializado em média a R$ 2,954 (com preços variando entre R$ 2,850 e R$ 3,249). Já o litro do etanol está custando em média R$ 2,690 (o menor preço encontrado foi de R$ 2,539 e o maior R$ 2,899). O diesel pode ser encontrado a R$ 2,632 (com preços variando entre R$ 2,450 e o maior R$ 2,812)".
Como a mesma ARCON já havia autorizado reajustes no final do ano passado, durante o carnaval, agora e sendo certo que majorará os preços quando julho vier, estamos chegando o mais perto possível de ver o preço de uma passagem intermunicipal, via terrestre, custar tanto quanto uma passagem aérea. Depois, Simão Lorota vai à televisão e ressalta a eficiência arrecadadora da máquina governamental, enquanto a corja do impostômetro continua sua cruzada em defesa da sonegação. É Pará, isso?

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