Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

De trairagens e impunidades

Em 2006, o então ex-governador Almir Gabriel resolveu ser candidato ao governo do Pará por pura mágoa guardada contra uma de suas criaturas, seu ex-secretário de governo Simão Jatene, à época governador bem avaliado e com amplas chances de renovar seu mandato, porém, como vassalo de um poder estabelecido, não tugiu nem mugiu contra a decisão de seu "superior".
A mágoa era oriunda dos efeitos de uma certa 'Operação Rêmora', da Polícia Federal, que prendeu uma dezena de pessoas por fraudes contra a Previdência Social, dentre essas o filho de Almir, Marcelo França Gabriel. Pior, depois das providências do Ministério Público Federal contra os envolvidos, o Ministério Público Estadual, historicamente considerado de 'casa' pelos tucanos, resolveu entrar na investigação contra esses fraudadores, inclusive Marcelo, sem que Simão movesse uma palha em favor do filho daquele a quem deve praticamente toda sua carreira política.
Por isso, hoje, quando vemos o presidente da OAB/PA, Jarbas Vasconcelos, ameaçar ir até às barras dos tribunais internacionais de direitos humanos denunciar Simão Lorota acusando-o de proteger criminosos de colarinho branco, que teriam negócios empresariais/familiares com o atual governador, pensamos como o personagem Calixto, da novela global "O Cravo e a Rosa", imaginando que a caveira de Almir Gabriel deve estar se revirando no túmulo ao ver que o republicanismo de Lorota não passava de encenação carreirista, com o intuito de passar a perna em seu criador.
Se, como diz a sabedoria popular, a vingança é um prato que deve ser degustado frio, imagine então quando o cardápio envolve a oferta do pescado de nome 'traíra'. Aí tudo leva crer que se só cabe la pièce de résistence . 

A valentia de Haddad, em fazer justiça fiscal, precisa ser tomada como exemplo


Depois de tudo o que li e ouvi sobre a nova tabela do IPTU, que prevê reajustes de até 20% para residências e 35% para imóveis comerciais e industriais em 2014, recebi às 11H26 desta quinta-feira o comentário do leitor Cláudio Freire, reproduzido abaixo, com a defesa do prefeito Fernando Haddad, a partir de informações que desconhecia, e certamente são úteis para todos os cidadãos contribuintes deste blog.
Abro espaço para o leitor, uma das possibilidades oferecidas pela internet, que nos ajudam a errar menos:
"Kotscho, o aumento do IPTU não é apenas para subsidiar o transporte público, não (uma correção: não escrevi que o aumento era apenas para subsidiar o transporte público, mas sabemos que também terá esta finalidade).
Ele é muito mais que isso, e acho justo ressaltar a coragem e o senso de justiça social do Haddad, que com determinação está enfrentando uma enorme campanha contra o IPTU, vocalizada pela velha mídia que defende os de sempre.
Se você visualizar um mapa simples, que mostra o IPTU por bairro da cidade, disponível no Google, verá que se trata de uma proposta com elevado interesse de justiça social. Nele, há redução e até a isenção de IPTU para as áreas periféricas e mais pobres, que estão sendo compensadas pelo aumento nas áreas mais favorecidas. Justiça social que deve ser defendida, conforme disse o Paulo Nogueira: ‘Num país em que rico não paga imposto, é com satisfação que vejo a questão do novo IPTU em São Paulo’.
Em várias áreas houve redução do IPTU. Só para dar um exemplo: no Parque do Carmo, o imposto ficou 12% menor. A imensa maioria da turma com renda mais favorecida está batendo no Haddad, com seu habitual egoísmo e completa falta de solidariedade.
Há um simbolismo na tabela de aumentos que merece aplausos. Continua o Paulo Nogueira: ‘Não é o primeiro episódio de escolha acertada do Haddad. Na questão da mobilidade urbana, ele já optou pelos ônibus, e não, como sempre aconteceu em São Paulo, pelos carros. Em breve, de tanto ver passar ônibus enquanto seu carro não anda, muitos paulistanos mudarão de ideia sobre a melhor forma de se locomover em São Paulo".
Há ainda um longo caminho até sabermos se Fernando Haddad será ou não um bom prefeito (sabemos, com certeza, que prefeitos como Serra e Kassab foram uma tragédia paulistana, com sua miopia, falta de planejamento e foco em quem já é mimado demais).

Mas Haddad parece saber para onde quer ir, como ficou claro no caso do IPTU e da mobilidade urbana. Na grande frase romana, vento nenhum ajuda quem não sabe para onde ir. Haddad parece saber. E esta é uma excelente notícia para os paulistanos.”
Ricardo Kotscho
No Balaio/via Contexto Livre

Reflexões de um professor da rede pública estadual a respeito da greve, ou, as lorotas de Simão.

Achei bastante interessante esse texto que circula no facebook, escrito por um professor presente à mesa de negociação com o governo do estado, pela sinceridade e objetividade na colocação daquilo que é fundamental pra categoria e que, mesmo em toda sua simplicidade, desmascara o proselitismo oficial ao comprovar que o compromisso da lorotocracia com educação pública de qualidade é tão legítimo como uma nota de três reais.
"Hoje a negociação durou mais de 5 horas, estou com dor de cabeça até agora. Até a repórter da Liberal, Tainá Aires, não aguentou e disse que é preciso ter muito saco (rsrsrsr)
Olhem essa do governo... eles defendem a seguinte jornada:
150 horas de regência de classe
50 horas de hora atividade (25%)
Somando = 200h
48 horas de aulas suplementares
Total da jornada 248
Em cima disso eles jogam 25% e o professor de 200h elimina apenas 1 turma para hora atividade, por exemplo sociologia, história, arte, geografia entre outras teriam 19 turmas de regência de classe e apenas 10 horas para Hora atividade.
Ou seja o governo aumenta a jornada e aplica 25%
Nossa proposta é:
Um professore que seja lotado com 200h (no caso de geografia hoje 20 turmas)
passaria a ser lotado com 150 horas de regência de classe (15 turmas) e 50 horas (25%) de hora atividade para cumprir dentro ou fora da escola, isso em 2014. Em 2015 a lotação passaria para 1/3 desse total (33,3%). Essa é a unica maneira de desafogar o professor de uma jornada estafante. Mas tudo isso mantendo a nossa remuneração e a base de cálculo, levando em consideração as aulas suplementares.
Aí reside a polêmica, pois o governo diz que vai onerar o Estado, segundo eles, teriam que contratar muitos professores para cumprir essas horas que sobrarão. Afirmamos que muitos professores poderão extrapolar para além da jornada o que amenizaria o problema porém, eles seguem resistentes.
O contador do Ministério Público nos deu a maior força e disse para não assinarmos nenhum acordo que o governo tem dinheiro, sim, e não quer gastar. Desmentiu o governo, que ficou furioso.
Estamos próximos de uma vitória, mas temos que ter clareza do que estamos discutindo. Essa é a greve mais importante e pragmática que já fiz. Maiores esclarecimentos amanhã na assembléia no sindicato dos bancários."

Foi buscar lã. Sairá tosquiado?


Como era de esperar, a CPI protocolada pelo mega larápio Mário Couto visa, na verdade, achacar o governo federal com a perspectiva de descobrir eventual deslize na organização da Copa do Mundo, evento que pode muito bem aumentar a força eleitoral de Dilma, ano que vem.
Até que é legítima a postura do ex-contraventor(?) penal e hoje senador. No entanto, como a dita comissão tem como fato determinado investigar a CBF e federações estaduais, corre o risco do tiro do tucano ser disparado contra o próprio pé, quando forem investigar a Federação Paraense de Futebol, por exemplo, e vir ao conhecimento público nacional que o Santa Cruz de Cuiarana, cujo patrono é Mário Couto, pagou despesas com dinheiro oriundo das Bahamas, em operação típica de lavagem de dinheiro; e alguns dos seus atletas recebiam do DETRAN paraense, através da contratação das esposas desses como DAS naquele orgão, que funciona como feudo político do autor do pedido de CPI. Encrenca à vista!

DILMA PEITA RENAN E AMEAÇA ROMPER COM PMDB

Edição247-Gisele Pimenta-Frame-Folhapress /  Bia Fanelli-Folhapress / Divulgação:
247 - Uma iniciativa do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Congresso Nacional, abriu uma crise política grave na relação entre o Palácio do Planalto e seu principal aliado, o PMDB.

Decidido a levar adiante um projeto que assegura a independência formal do Banco Central, com mandatos fixos para os diretores, Renan e a cúpula do PMDB receberam um recado do Planalto: o gesto seria considerado um rompimento da aliança. Fontes palacianas apontam ainda suposta retaliação pela não nomeação de Vital do Rego (PMDB-PB) como ministro da Integração Nacional.

Leia abaixo informação do Painel da Folha:

Na base da ameaça

A cúpula do PMDB recebeu "atônita" recado de emissários do Palácio do Planalto de que, se Renan Calheiros (PMDB-AL) levar adiante o projeto de Francisco Dornelles (PP-RJ) de autonomia do Banco Central, o movimento será considerado "ruptura" com o governo. A mensagem hostil surpreendeu peemedebistas, uma vez que Michel Temer já havia conversado antes com Renan, a pedido de Dilma Rousseff, para "baixar a bola" do projeto, com o que o senador teria assentido.

Meteorologia

Até ontem à tarde, no entanto, Renan ainda demonstrava a colegas no Senado disposição de colocar o projeto em votação, embora auxiliares do Planalto afirmem ter recebido recado do senador de que o texto seria engavetado.

Em seu blog, o ex-ministro José Dirceu também condenou a proposta de Renan. Leia abaixo:

Depositário da soberania popular é o presidente, e não a diretoria do BC

O projeto que dá autonomia operacional e fixa mandato de seis anos para os dirigentes do Banco Central voltou a ser discutido no Senado. Cabe a pergunta: o povo troca de presidente, de partido e de programa econômico, mas o BC continua com a mesma orientação do governo anterior?

Quem indica o presidente do BC é o presidente, e cabe ao Senado da República aprová-lo, mas ele tem autonomia e independência para definir o que há de mais importante para o país, para seu futuro? Independência de quem? Do presidente e do governo? Mas estes são os depositários da soberania popular, assim como o Congresso Nacional. E não a diretoria do Banco Central.

Não há necessidade de lei nenhuma para o BC exercer o seu papel – no nosso caso, errado: o controle da inflação sem a contrapartida do emprego e do crescimento –, definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Este, sim, poderia ser ampliado. Hoje é composto apenas dos ministros da Fazenda e do Planejamento e do próprio presidente do Banco Central.

Nos Estados Unidos, como aqui, o presidente exerce seu papel ao indicar o presidente do BC e definir a política econômica, via CMN, no caso da monetária. Ao Banco Central, cabe cumprir seu papel e se submeter, como todos, ao contraditório, à crítica pública, às pressões tanto do mercado como do Congresso, a quem deve prestar contas constitucionalmente, da mídia, dos partidos, do próprio governo.

Cabe ao BC dialogar com o presidente e os ministros do CMN, dentro sempre da política econômica definida pelo chefe do Executivo e pelo governo.

Votação

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que pretender votar até o fim do ano o projeto de autonomia operacional e mandato fixo do BC. Ele afirmou que vai votar mesmo com as resistências do governo.

Eu já sabia!

E não durou 24 horas a mentira publicada na Folha, dando conta que Lula teria mudado de posição e agora defenderia a autonomia do Banco Central, conforme desmentido publicado ontem no 'Blog do Miro'.
Na verdade, a tal sandice é de inteira responsabilidade de algum daqueles gangsters escrevinhadores do dito panfleto, prestando-se apenas para aumentar o teor da chantagem que ora Renan Calheiros faz, visando a nomeação de um pemedebista pro Ministério da Integração Regional; ou visando passar a candidatura de seu filho, Renan Jr, ao governo de Alagoas.
Lula passou boa parte de seu governo rechaçando essa tese, mesmo diante de a toda a pressão da banca, sutilmente orquestrada pelo então pres. da instituição, Henrique Meirelles, o que por si só desmascara a vil chantagem, tramada por dois ex-desafetos(Renan e Folha), agora unidos em torno da pressão pela escorcha que rolava solta nos tempos caribenhos, com juros nas nuvens e crédito acessível apenas aos endinheirados. É bom lembrar que Renan foi ministro da justiça de FHC e só levou porrada dessas gangues midiáticas  depois que pulou para dentro do vitorioso barco petista, sendo escorraçado da presidência do Senado à época porque o alvo era o governo federal.
Renan é um salafrário, assim como todos os mafiosos envolvidos nessa chantagem, e só há um jeito de combate-lo: a luta institucional, travada há onze anos, que está longe do fim. Frustrar-lhe o solerte plano de dar o governo de Alagoas de mão beijada ao filho, às custas do prestígio de Lula/Dilma, enfraquece seu projeto de poder personalista porque o retira do Senado e o coloca na posição de se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Ou seja, se fizer um mandato de governador do estado marcado pela mágoa, terá que ajustar contas com a população; então, só resta fazer o papel de aliado, mesmo contra a sua vontade. Demora, no entanto, é o único jeito de combater esse coronelismo secular, colocar esses coronéis sob a mais estrita vigilância da sociedade. Perdeu mais essa, Folha!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Senador tucano e proprietário de lavanderia caribenha/salinense dá entrada em CPI da CBF

O senador Mário Couto (PSDB-PA) protocolou hoje (30) requerimento para criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e as federações estaduais de Futebol. O requerimento conta com 34 assinaturas, sete a mais que o mínimo necessário para a instalação.

Couto justifica a necessidade de investigação das federações e da confederação em função de indícios de que elas vêm cometendo abuso de poder econômico nas eleições e reeleições de dirigentes. Além disso, o senador levanta a suspeita sobre transferências irregulares de recursos, desvios de verbas, irregularidades no recolhimento de tributos à Previdência Social e nas prestações de contas das receitas próprias e de recursos oriundos de convênios com órgãos públicos.

Mário Couto quer ainda investigar denúncias de irregularidades em renúncias fiscais que englobam estádios e sistemas de infraestrutura das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 e nas isenções tributárias estabelecidas por meio da chamada Lei Pelé. Com base nisso, ele alega que o Congresso Nacional tem a prerrogativa de instalar a CPI para investigar as entidades privadas.

Logo após tomar conhecimento que o senador havia protocolado o requerimento de criação da CPI, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou que fará a leitura do documento na próxima terça-feira (5). Após a leitura em plenário, a Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Casa fará a conferência das assinaturas dos senadores. Eles têm até a meia-noite do dia da leitura para retirar o apoio à criação da CPI. Se restarem menos de 27 assinaturas a comissão é arquivada.

(Agência Brasil)

Bandidos em nome da fé


Beto Bertagna a 24 quadros

Justiça Federal autoriza retomada das obras de Belo Monte

O presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), Mário César Ribeiro, determinou hoje (30) a retomada das obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte. As obras foram paralisadas por decisão do desembargador Antonio Souza Prudente, do TRF1, na segunda-feira (28). O presidente atendeu pedido da Advocacia-Geral da União (AGU).

Na decisão que paralisou as obras, o desembargador considerou procedente uma ação do Ministério Público Federal (MPF), ajuizada em 2011, que questionava a emissão de licença parcial para os canteiros de obras da usina, contrária a pareceres técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Segundo o MPF, a licença foi concedida sem que as condicionantes da fase anterior, da licença prévia, fossem cumpridas.

Ao atender ao pedido de liberação feito pela AGU, o presidente do TRF1 entendeu que a decisão do ex-presidente do tribunal Olindo Menezes, que liberou as obras em 2011, deve ser mantida. "A decisão monocrática não tem o condão de, sob pena de usurpação de competência, afastar os efeitos da suspensão de liminar, que permanece hígida e intangível”, disse o presidente.

Em nota divulgada hoje, a Norte Energia, empresa responsável pela construção da usina, informou que as obras não foram interrompidas, pois estavam respaldadas pela decisão do presidente do tribunal.

(Agência Brasil)

Dieta infame e bizarra

E o papelucho reacionário que se crê liberal encontrou uma explicação bem insólita para o estouro de R$48 milhões do orçamento da SEMEC. De repente, não mais a contratação de 144 'aspones'; não mais o inchaço da folha de pagamento com a inclusão de temporários, sempre tão caro aos tucanos(que dirá ao contribuinte); não mais a contratação pirata de prestação de serviços fantasmas.
O que está sendo feito pelos privatas ao tucupi é um combate intermitente da obesidade do alunado, certamente em grande parte adquirida por conta dos banquetes pantagruélicos que as escolas municipais ofertavam aos seus discentes e que resultaram no aparecimento de 'mominhas' e 'mominhos' que mal cabiam nos assentos das carteiras, cujo sobrepeso passou a ser o 'S' principal da luta de Zenaldo Lorota Jr, conforme anunciado hoje nas páginas daquele depravado papelucho.
Portanto, a partir de hoje, nada de foie gras, nada de caviar, nada de salmão no molho de alcaparras ou coisa semelhante. A partir de agora, somente chá de erva cidreira, torradas, becel e quejandos. As despesas correrão por conta,humhum. Bem, deixa pra lá...

Pela 22ª vez, Assembleia Geral da ONU pede fim de bloqueio a Cuba

A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou nesta terça-feira (29) o 22º projeto de resolução – em 22 anos – que pede o fim do bloqueio norte-americano a Cuba. Com voto de 188 dos 193 membros do organismo internacional, a decisão se baseou em um relatório do país caribenho sobre os impactos do embargo. Os pedidos têm sido repetidamente ignorados pela Casa Branca.

“O que se ganha com essa política velha e eticamente inaceitável que não funcionou nos últimos 50 anos?”, questionou o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, perante a plenária. O ministro ainda afirmou que o bloqueio piorou sob a administração de Barack Obama – ironicamente, eleito “para a mudança”.

A resolução se baseia nos princípios de soberania, igualdade entre os Estados e não interferência nos assuntos internos de outros países da Carta da ONU. Cuba, junto de outras nações, denunciaram os Estados Unidos por violações do direito internacional, lembrando as consequências do embargo na sociedade civil cubana.

Entre os afetados, estão os pacientes de um centro cardiológico em Havana que não podem ser atendidos com aparelhos de alta tecnologia porque sua compra não foi autorizada pelos EUA. Segundo o relatório formulado pelo governo cubano, o prejuízo ocasionado à ilha desde o começo do embargo, em 1962, chega a US$ 1,1 trilhão.

O documento também sustenta em suas conclusões que, durante os últimos cinco anos, ocorreu um “persistente recrudescimento”, especialmente de sua “dimensão extraterritorial”. “Durante este período, a pertinaz perseguição e obstrução das transações financeiras internacionais de Cuba se transformou na prioridade da política de asfixia econômica mantida contra o povo cubano”, diz.

“A cada dia há um número maior de bancos no mundo que, por pressões norte-americanas diretas ou indiretas, se negam a realizar transações com Cuba”, afirmou vice-ministro de Relações Exteriores, Abelardo Moreno, na apresentação do relatório. De acordo com o documento, em dezembro de 2012, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA multou o banco HSBC, com sede em Londres, por um montante de US$ 375 milhões, por realizar operações com Cuba.

(Rede Brasil Atual)

A chantagem pemedebista(mais uma) e o palpite infeliz que a Folha atribui a Lula.

Edição/247 Fotos: Ag. Brasil | Reuters | Divulgação | Ag. Senado:
247 – Com uma iniciativa polêmica na mão, o PMDB parece ter conseguido acender um sinal de alerta dentro do Palácio do Planalto. No Senado, o presidente da casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), já tem tudo pronto para submeter ao plenário, no mês de dezembro, o projeto de lei que torna o Banco Central um órgão autônomo em relação a Ministério da Fazenda e a Presidência da República.

"Tem assuntos que se a gente combina com quem é contra não andam", disse Renan, na manhã de ontem. O projeto estabelece mandato de seis anos para o presidente e os diretores do BC, com direito a recondução. Renan parece disposto a liderar a construção do que tem chamado de "agenda da confiança" – mesmo que o jogo nem sempre seja combinado com o Palácio do Planalto, que já se manifestou contra a autonomia formal do Banco Central.

Nesta quarta-feira, no entanto, uma nota publicada no Painel, da Folha, informa que essa iniciativa, de conferir independência ao Banco Central, conta com o apoio de Lula. Leia abaixo:

Carta ao mercado

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva articula nos bastidores para que o Senado vote o projeto de Francisco Dornelles (PP-RJ) de autonomia do Banco Central. Lula conversou sobre isso ontem com o senador. O petista também falou com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) --que, na semana passada, surpreendeu o governo ao defender a proposta. Lula acha que a votação seria uma forma de debelar a desconfiança do mercado em relação ao governo Dilma Rousseff.

No Palácio do Planalto, enxerga-se uma ação para fortalecer aliados peemedebistas, como se a discussão fosse apenas uma moeda de troca. De todo modo, o movimento foi suficiente para mexer com a presidente Dilma Rousseff. Em conversa na segunda-feira 28, ela avisou ao vice-presidente Michel Temer que irá procurar pessoalmente lideranças do partido para manter o PMDB em sua chapa em 2014 – o que significa fortalecer aliados.

Entre os políticos que incluirá em sua agenda de conversas, nas próximas semanas, Dilma teria citado a Temer o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, e os senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Vital do Rêgo (PMDB-PB). Nesses Estados, os caciques peemedebistas locais prometem apoio a Dilma, mas há várias pendências. Cabral defende a desistência de Lindbergh Farias (PT-RJ) da corrida ao governo do Rio. Eunício busca apoio do PT na disputa ao governo do Ceará. Vital do Rêgo sonha em ser o novo ministro da Integração Nacional.

Fica pra lá!

Foto: Sergio Lima/Folhapress:  
"Que percam as ilusões quem achar que estou com um pé na cova, embora o futuro, como é sabido, a Deus pertença!", disse, ontem, FHC ao comentar os problemas que está tendo com uma diverticulite.
Que viva cem, duzentos anos ao lado dos seus amigos e familiares é o que espera toda a população brasileira. Aquela que o enxotou da vida pública após a amarga experiência de tê-lo na presidência da república por 8 anos, quando por pouco não destruiu tudo aquilo que tinha sido construído à custa de muito sangue, suor e lágrimas da população.
Que a privada lhe seja leve!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Nova dupla sertaneja é descoberta no metrô de SP

Aonde hic tá hic a justiça hic?


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PARA CONHECIMENTO DE SIMÂO LOROTA. GOVERNO DO AM PROPÕE REAJUSTE A PROFESSORES

D24AM - Nesta segunda-feira, dia 28 de outubro, dia do Funcionário Público, o governador Omar Aziz entregará oficialmente à Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM) a proposta de alteração do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos servidores estaduais da Educação. O evento ocorrerá a partir das 10h no auditório Canaã (Av. General Rodrigo Otávio, s/n, bairro do Japiim), com a participação de deputados estaduais, professores e servidores da Educação.

Após apreciação e aprovação da ALE-AM, o PCCR entrará em vigor na forma da Lei e assegurará ganhos inéditos aos servidores públicos estaduais, dentre os quais: garantias de melhores remunerações por tempo de serviço (progressão horizontal), melhores remunerações por aquisição de pós-gradauções (progressão vertical), além de benefícios reais a servidores antes não incluídos no PCCR, tais como merendeiras, vigilantes e auxiliares de serviços gerais que hoje atuam nas mais de 540 escolas da rede estadual.

Entre 2010 e 2013, professores, pedagogos e demais servidores da Educação tiveram, de modo geral, reajuste acumulado de 29,1%, percentual maior que o Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado nos quatro anos, que foi de 23,2%. Com exceção de 2010, quando o reajuste concedido à categoria foi igual ao IPCA, nos três anos seguintes, o aumento ficou acima, com destaque para 2013, quando foi concedido 10% de aumento (6,31% na Data Base, que é 1º de março, mais 3,69% a contar de 1º de dezembro).

Além disso, em julho desse ano, 4.250 servidores da educação, sendo 3.838 professores e 412 pedagogos, progrediram horizontalmente na carreira, após realizarem uma avaliação. Com isso, obtiveram reajustes salariais que variam entre 4,5% a 14% e que não estão contabilizados nos 29,1% por ser específico aos profissionais que se enquadraram nos critérios da progressão horizontal.

Segundo o secretário de Estado de Educação, Rossieli Soares da Silva, o encaminhamento do PCCR para apreciação dos deputados estaduais se dá após um intenso processo de revisão e discussões firmado entre a Seduc e representantes sindicais da categoria.

"Todas as medidas foram discutidas e formuladas juntamente com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) e visam, atentando para a Lei de Responsabilidade Fiscal, beneficiar os educadores da rede estadual com melhorias reais em sua carreira. O novo PCCR é resultado de inúmeras negociações firmadas democraticamente com a base da categoria. Somadas às outras ações que estão sendo viabilizadas pelo Governo do Estado, como a oferta inicial de 2,9 mil vagas gratuitas em cursos de pós-graduação, pretendemos valorizar o nosso magistério", enfatiza o secretário da Seduc.

No reino da 'trairagem'

Segundo pesquisa de intenção de votos à  presidência da República, encomendada pelo PSDB e feita pelo instituto Sensus, a presidenta Dilma Rousseff venceria as eleições ainda no 1º turno em qualquer dos cenários colocados pela dita pesquisa.
Mas, o que continua chamando a atenção é a disputa, por enquanto morna, entre o já candidato Aécio Neves e aquele que não se conforma com esse fato consumado, José Serra. Serra tem, segundo esses números, 18,6%, enquanto Aécio patina nos 18%, mesmo diante de toda a exposição midiática do seu nome desde que foi escolhido como presidenciável tucano, enquanto Serra está em segundo plano desde que recusou a proposta de seu vassalo, o salafrário Freire, e ficou no PSDB aparentando que não seria candidato.
Agora, diante da sucessão de trapalhadas cometidas pelo presidenciável mineiro que o fazem patinar na condição de um candidato inexpressivo, Serra e seu grupo avaliam que somente ele pode impedir a vitória da presidenta já no primeiro turno. Claro que será muito difícil essa substituição diante da hegemonia do grupo aecista que o ungiu à presidência da legenda tucana, no entanto, quando nada, a crônica dessa refrega anunciada terá como tema central a indiferença do serrismo com a campanha tucana. O primeiro passo já foi dado e veio de onde mais se esperava. O PPS anunciou que sacramentará, na próxima 2ª feira, seu desembarque da candidatura de Aécio e a adesão imediata ao candidato Eduardo Campos. E está só começando!

O avô da Miriam Leitão já previa uma catástrofe.


Dieese: 13º salário injeta R$ 143 bi na economia; valor real dobra em nove anos
Diz a Folha: “Até o final deste ano, cerca de R$ 143 bilhões devem ser injetados na economia brasileira a título de 13º salário, de acordo com cálculos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).”
Isso equivale a 3% do PIB brasileiro, e distribuído a 82 milhões de brasileiros, o que dá um valor médio de R$ 1.743 por assalariado ou aposentado/pensionista.
Fiz as contas com os dados do Dieese para mostrar como a elevação dos salários e o aumento da massa de trabalhadores formais se refletem no volume de recursos despejado pelo 13º na economia.
O resultado está no gráfico que ilustra o post: 200% em aumento nominal e 100% de aumento real, descontada a inflação do período (48%, medida pelo IPCA, até setembro).
Traduzindo com mais simplicidade: dobrou o valor real colocado no mercado de consumo e poupança pelo 13º.
Resultado de mais trabalhadores formalizados (2,9% mais que em 2012, segundo o Dieese), o valor é 9,8% maior que o registrado no ano passado.
A capacidade multiplicadora deste dinheiro em matéria de emprego, produção, consumo e impostos é imensa e um alento para a economia do país.
Tudo isso por algo que teria “consequências desastrosas” sobre a economia brasileira, inviabilizando as empresas e arruinando o país, como você pode ver na manchete de O Globo, há 51 anos atrás.
(Por: Fernando Brito/via A Justiceira de Esquerda)

Emendas levam Orçamento Impositivo de volta à CCJ do Senado

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado pode voltar a discutir nesta terça-feira a proposta de emenda à Constituição (PEC) que cria o orçamento impositivo. Na semana passada, a PEC 22A/200 passou pela quinta e última sessão de discussão do primeiro turno de votação no plenário da Casa, mas como recebeu dez emendas precisa voltar à CCJ, antes de avançar em plenário e seguir para Câmara, onde também precisará ser analisada novamente.

O texto a ser colocado em votação está sendo discutido entre os líderes da base aliada na Câmara e no Senado e a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. A PEC determina que 50% das emendas de deputados e senadores devem ser destinadas à saúde.

Nas conversas entre o Planalto e os parlamentares aliados ficou definido que o valor destinado às emendas parlamentares individuais equivalerá a 1,2% da Receita Corrente Líquida da União (RCL). Inicialmente, a ideia do líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), que também é relator da proposta, era que as emendas correspondessem a apenas 1% da RCL. O aumento desse percentual foi aceito pelo governo para que, em troca, os parlamentares aprovem na PEC a destinação de metade das emendas para a saúde. Conforme previsto no relatório de Braga, também está acordada a manutenção dos 15% da RCL para o financiamento da saúde,.

Atualmente, cada parlamentar pode indicar R$ 15 milhões em emendas parlamentares. Com a vinculação a somente 1,2% da receita, esse valor cairá para R$ 12,8 milhões.

Segundo o Regimento Interno do Senado, as PECs têm de passar por cinco sessões de discussão em primeiro turno e outras três em segundo turno. Para a proposta ser aprovada no plenário do Senado, o texto precisa, no mínimo, de 49 votos favoráveis.

(Agência Brasil)

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

E o samba atravessou!


Em silêncio, Brasil exonerou agente suspeito de passar dados para a CIA



Enquanto a Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos vigiava alvos do primeiro escalão do governo Dilma Rousseff, o Brasil investigava e exonerava um agente de seu serviço de espionagem, suspeito de passar segredos para a Agência Central de Inteligência (CIA). A ação mostra uma estratégia de vigilância diferente, mas em linha com a revelada pelo ex-agente Edward Snowden, que causa escândalo em vários países.
Sob o manto de um posto diplomático na Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, o espião da CIA buscou dados sigilosos sobre a atuação nacional na Tríplice Fronteira e tentou rastrear informantes do governo brasileiro na região onde o País faz divisa com a Argentina e o Paraguai.
A "plotagem" - expressão que na terminologia da arapongagem significa ser descoberto - do espião americano só ocorreu porque durante a operação ele cooptou o analista 008997 da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), um alto funcionário do órgão que chefiara a estratégica subunidade da agência em Foz do Iguaçu, antes de assumir, em 28 de julho de 2011, a superintendência em Manaus.
O caso foi abafado na Abin, sem abertura de um processo administrativo contra o servidor, para evitar o desgaste. Do lado americano, que mantinha, naquela ocasião, o Brasil sob radar, conforme documentos de junho de 2012 divulgados por Snowden, a solução foi abreviar a missão do espião e mandá-lo para outro posto.
Contraespionagem
Foi a simples movimentação funcional do analista da Abin que alertou Brasília e desencadeou uma operação de contraespionagem autorizada pelo diretor-geral Wilson Trezza.
De Manaus, pelo sistema interno da Abin, 008997 passou a acessar remotamente documentos protegidos por sigilo do escritório de Foz de Iguaçu, "que não tinha necessidade de conhecer" e aos quais não poderia ter mais acesso, segundo relato de diversas fontes da área de inteligência consultadas pelo Estado nos últimos dois meses.
As provas documentais extraoficiais do comportamento inadequado do agente brasileiro, uma vez que a Abin não instrui inquéritos, foram obtidas na primeira semana de agosto de 2012, quando 008997 se encontrou para jantar com o americano, em Curitiba, no restaurante Barolo Trattoria.
No jantar, os dois falaram sobre as regiões de fronteira do Brasil, entre outros temas, e foram captados por agentes "novatos", deslocados de outras regionais, que se acomodaram ao lado da dupla de espiões.
O agente brasileiro garantiu ao colega americano que não precisava se preocupar com aquele encontro e outros que viriam porque ele não era vigiado pela Abin. Eles foram filmados na ocasião.
Apesar da segurança demonstrada na conversa, ambos usaram técnicas de contrainteligência tanto na chegada quanto na saída da cantina, dando voltas no quarteirão, fazendo manobras diversionistas.
Durante o jantar, segundo informações obtidas pelo Estado, os dois marcaram o encontro seguinte para Foz do Iguaçu, dali a um mês, na primeira semana de setembro. Em Curitiba, ficou combinado que, no encontro em Foz, o brasileiro apresentaria outra pessoa que poderia "ajudar" o americano a obter mais informações. A cidade, Curitiba, escolhida por 008997 para o encontro, foi considerada "perfeita" porque o filho do brasileiro mora ali e ele teria explicação plausível para a viagem entre Manaus e Curitiba.
Só que o novo encontro marcado para início de setembro em Foz do Iguaçu não ocorreu. O brasileiro foi para o local na data e hora combinada, mas o diplomata americano não apareceu. Mais uma vez, agentes da Abin desconhecidos do alvo, acompanharam toda a espera pelo contato americano.
Operação abafa
O desencontro ocorreu porque houve uma súbita e inesperada remoção do americano. O Itamaraty confirmou ao Estado que o diplomata deixou o Brasil em 12 de agosto de 2012.

Na avaliação de servidores da Abin entrevistados pelo Estado, os americanos, de alguma forma, ficaram sabendo que seu agente tinha sido descoberto e este não poderia mais ficar no país, para evitar problemas diplomáticos. Depois do ocorrido, a Abin teria mantido contato com o governo dos Estados Unidos para pedir explicações. O diplomata americano teria dito que foi procurado pelo analista brasileiro.

Para dar um desfecho menos traumático, apesar de posições em favor da punição, o agente 008997 foi exonerado e aconselhado a se aposentar, e assim o fez em 17 de dezembro de 2012.

Acabou assim, embaixo do tapete, um caso de espionagem americano dentro do território brasileiro que não obteve publicidade.
(O Estado de São Paulo/Com Texto Livre)

Eis as razões das dificuldades de uma boa parte da galera do ENEM. As duplas sertanejas mais engraçadas da história

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(Sensacionalista)

28 de outubro, Dia do Flamenguista

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Em 28 de outubro, celebra-se Dia de São Judas Tadeu, o santo das causas impossíveis.

E, como alguns não sabem, também, se comemora o Dia do Flamenguista.

Todo ano, nesta data, a cena virou tradição, com torcedores uniformizados com o manto rubro-negro adentrando a Igreja de São Judas, no Cosme Velho, zona sul do Rio de Janeiro.

Eles vão ali, em número cada ano maior, fazer orações e agradecimentos ao santo das causas impossíveis e padroeiro do Mengão.

Dia do Flamenguista é dia de alegria, dia no qual as cores vermelho e preto ocupam todos os lugares, coisas e pessoas, na Cidade Maravilhosa.

Muitos são devotos de São Judas, hoje, por conta da ligação com o Flamengo.

Bem verdade que, neste ano, São Judas deve estar cansado de tantos pedidos feitos para que o time não caia para a segunda divisão, súplica que realmente será atendida.

Mas, uma advertência aos torcedores dos times que beiram a terrível Z-4 (zona de rebaixamento): o santo das causas impossíveis não vira casaca. Ou seja, qualquer apelo no sentido do padroeiro rubro-negro dar uma forcinha para evitar a queda deste ou aquele time em situação mais delicada, é pedido em vão.

São Judas segue, também, a máxima: “uma vez Flamengo, sempre Flamengo”.

Que os demais torcedores sigam para o raio que os partam!

(Hiroshi Bogea)

DUTRA AO 247: "BRASIL SERÁ SUPERPOTÊNCIA COMO CHINA"


Edição247-Antonio Milena-ABr / Fernando Frazão-ABr:
Sergipe 247 – O ex-presidente da Petrobras e ex-senador José Eduardo Dutra (PT), em passagem por Sergipe, no último final de semana, para participar de uma plenária de apoio à candidatura do deputado federal Márcio Macêdo a presidente estadual do PT, aproveitou o ato para municiar os petistas sobre o leilão do campo de Libra. De forma didática, Dutra apresentou argumentos contrários às críticas feitas pela oposição e também rechaçou posicionamentos de grupos de esquerda. Após o evento, o atual diretor corporativo e de serviços da Petrobras concedeu entrevista exclusiva ao Sergipe 247 sobre o tema.

Tanto em seu discurso quanto na entrevista, Dutra diz que mesmo com a participação de investidores estrangeiros o campo de Libra manteve intacta a soberania do Brasil, rebatendo a declaração do senador Aécio Neves, presidenciável do PSDB, de que o leilão representou a privatização do pré-sal. “Isso é conversa fiada e é uma incoerência muito grande, porque, quando da discussão do modelo de partilha no Congresso, o PSDB e o Aécio disseram que iam votar contra o modelo de partilha, porque diziam que era um modelo estatizante. Agora, a gente faz um leilão no modelo de partilha, e eles falam que foi privatização. Na verdade, o que eles querem esconder é que o que eles gostariam que tivesse ocorrido, que é que o modelo voltasse a ser o de concessão, que é o modelo deles, que é quando o petróleo sai debaixo da terra, não é propriedade da União, mas sim da empresa que colocou ele para fora”, afirmou.

Dutra também rebateu o artigo produzido pelo cientista político André Singer, publicado pela Folha de S. Paulo, no último sábado (26), que afirma que a presidente Dilma Rousseff (PT) perdeu o discurso de 2010, ao passo que permitiu a entrada de empresas estrangeiras no leilão. “O capital estrangeiro é bem-vindo porque vai contribuir para que essa riqueza saia de debaixo da terra. Porque o petróleo enquanto está lá embaixo não vale nada. Ele só vale alguma coisa quando sai. E para fazer com que ele saia tem que se investir muito dinheiro. E, portanto, são bem-vindas a Shell, a Total, que venham investir e que vão ter também o seu lucro, mas do ponto de vista estratégico, as riquezas do petróleo vão estar no Brasil. O sistema de partilha não significa de modo algum perder o controle estratégico da indústria do pré-sal”, afirmou.