Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Quebrados sigilos de alguns bandidos tucanos, envolvidos no propinão do metrô

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247 - A Justiça Federal de São Paulo tomou uma decisão que atinge o coração do PSDB. Determinou a quebra do sigilo bancário e fiscal de 11 pessoas, incluindo do vereador Andrea Matarazzo, que participou da arrecadação do caixa dois da campanha à reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998, e ajudou a levantar cerca de US$ 20 milhões junto à Alstom.
A quebra do sigilo autorizada pela Justiça abrange o período entre 1997 a 2000. O furo de reportagem é do jornalista Fausto Macedo, do Estado de S. Paulo. As pessoas atingidas pela decisão judicial são: Andrea Matarazzo (atual vereador do PSDB e ex-secretário de energia), Eduardo José Bernini, Henrique Fingerman, Jean Marie Marcel Jackie Lannelongue, Jean Pierre Charles Antoine Coulardon, Jonio Kahan Foigel, José Geraldo Villas Boas, Romeu Pinto Júnior, Sabino Indelicato, Thierry Charles Lopez de Arias e Jorge Fagali Neto, (ex-presidente do Metrô).
Em 6 de agosto deste ano, o 247 publicou a informação de que Matarazzo já havia sido indiciado pela Polícia Federal. No dia 13 de agosto, outra reportagem apontou que R$ 3 milhões levantados junto à Alstom foram direcionados para o caixa dois da campanha à reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – o que, à época, chegou até a ser denunciado por Folha e Veja.
No entanto, apesar de todos os indícios, Matarazzo e o comando do PSDB em São Paulo vinham sendo poupados. Com a determinação de quebra do sigilo bancário e fiscal dos envolvidos, rompe-se o cerco, muito embora ainda exista certa cautela. O G1, por exemplo, noticia a quebra do sigilo de 11 pessoas. O que importa, no entanto, é a presença de Andrea Matarazzo no time. Lá, ele não é apenas um entre onze.

Sem dúvida, a educação é o passaporte para o futuro, afirma Dilma sobre o Ciência sem Fronteiras

No Café com a Presidenta desta segunda-feira (30), a presidenta Dilma Rousseff destacou a importância da ciência, da tecnologia e da inovação para o desenvolvimento do país. Ao lembrar que 53 mil estudantes brasileiros já conseguiram bolsa para estudar fora do país, com tudo pago pelo governo, Dilma afirmou que “sem dúvida, a educação é o nosso passaporte para o futuro”.


“Mais do que isso, o Ciência sem Fronteiras vai dar uma grande ajuda para o nosso país, porque, depois que saírem da universidade, esses jovens vão contribuir com as nossas empresas, nossos centros de pesquisa e nas áreas em que atuarão profissionalmente. Com isso, vão contribuir com a nossa indústria e a nossa economia. Sem dúvida, a educação é o nosso passaporte para o futuro”, disse.

» As inscrições para vagas em universidades de 17 países serão reabertas em outubro. Mais informações em www.cienciasemfronteiras.gov.br

Segundo a presidenta, a meta é oferecer 101 mil vagas de estudo pelo programa Ciência sem Fronteiras, o que deve contribuir para que o Brasil dê um salto na educação, e fazendo com que o país fique mais desenvolvido. Dilma ainda lembrou que 14 mil dos universitários que conseguiram bolsa já concluíram seu ano de estudo no exterior, e estão voltando, trazendo novas ideias e experiências que devem contribuir para a modernização do ensino e da pesquisa no país.


“O governo paga todos os custos do estudante no exterior, desde a mensalidade da universidade até o alojamento e alimentação. Então, não importa se o estudante é pobre, rico ou de classe média para se candidatar a uma bolsa do Ciência sem Fronteiras, o importante é ele se esforçar, se dedicar e estudar muito, ter mérito. O que ele conquista com dedicação aos estudos, é isso que importa”, afirma Dilma.

(Blog do Planalto)

Mais 2 mil médicos cubanos chegam ao Brasil nesta semana

De hoje (30) até o final desta semana chegam ao Brasil mais 2 mil médicos cubanos para a segunda etapa do Programa Mais Médicos. Hoje, os primeiros 135 profissionais de Cuba desembarcam em Vitória. Na próxima segunda-feira (7), os 2 mil cubanos iniciam o módulo de avaliação que tem duração de três semanas com aulas sobre língua portuguesa e o sistema brasileiro de saúde pública. As informações são do Ministério da Saúde.
Além dos 2 mil cubanos, os 149 médicos com diploma do exterior que foram selecionados para a segunda fase do Mais Médicos iniciam o módulo de avaliação no dia 7. As aulas ocorrerão no Distrito Federal, em Fortaleza, Vitória e Belo Horizonte.
Na primeira fase do Programa Mais Médicos, 400 profissionais cubanos chegaram ao Brasil e passaram por curso de formação e avaliação. A previsão do Ministério da Saúde é trazer ao país, até o final do ano, 4 mil médicos cubanos. Esses profissionais vêm ao Brasil por meio de um acordo intermediado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Assim como os médicos com diploma do exterior que se inscreveram individualmente, os cubanos que vêm pelo acordo com a Opas não precisam passar pelo Revalida (Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior) e, por isso, terão registro provisório por três anos para atuar na atenção básica e com validade restrita ao local para onde forem designados.
(Agência Brasil)

Ah, tu queres?


Déja vu

Depois da desmoralização no affair 'embargos infringentes', essa 'denúncia' da Folha é o primeiro teste a que se submetem as gangues midiáticas que manipulam a informação no país. Agora, já sem o prevaricador Gurgel, e totalmente desmoralizada, dado o desmantelamento do esquema Cachoeira que unia delinquência escrevinhadora, delinquência parlamentar e delinquência empresarial ecoando surrealísticamente o "pega ladrão!" com o produto do assalto nas mãos.
Será que o salafrário Freire, o toxicômano(segundo o jornal Estado de São Paulo) Aécio Neves e o latifundiário Caiado irão mesmo ao TSE manter a denúncia? Ou apenas querem usufruir desse espaço midiático para fazer proselitismo, já resignados com perda irreparável da força nefasta que recebiam do prevaricador Gurgel? De qualquer modo, é pouco provável que essa tática venha trazer o benefício eleitoral desejado, mais parecendo recurso de quem não tem outra alternativa.

Igualdade racial

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir/ PR) realizam, na próxima quarta-feira, dia 2, um evento preparatório para a III Conferência Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial que acontece em Brasília, no período de 5 a 7 de novembro. O seminário Democracia e Desenvolvimento por um Brasil Afirmativo, cujo objetivo é disseminar entre técnicos e autoridades do Governo Federal provocações que subsidiem os debates da III Conapir, acontecerá a partir das 9:30, no auditório do subsolo na sede do Instituto, em Brasília (SBS, Q. 1, Bl. J, Ed.BNDES).

Com o tema Estratégias para o Desenvolvimento e o Enfrentamento ao Racismo, a palestra de abertura contará com as presenças do presidente do Ipea e ministro interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR), Marcelo Neri; da ministra da Seppir, Luiza Bairros; e do rapper e escritor Genival Oliveira Gonçalves, o GOG.

A Conferência pretende responder aos novos desafios que se colocam para que as políticas de promoção da igualdade racial, passados dez anos de sua institucionalização no Governo Federal, venham a ocupar um novo patamar no contexto das mudanças que se operaram no país. O evento se dará no momento em que Ipea e Seppir oficializam um termo de cooperação técnica e um plano de trabalho para a realização de análise estratégica de indicadores das desigualdades raciais e bem-estar da população negra no Brasil, com base em levantamento sociodemográfico e registros administrativos.

Desta forma, a conferência servirá para pactuar o esforço técnico de análise de indicadores proposto entre os dois órgãos e outros parceiros como o IBGE, a fim de alcançar um novo patamar para as políticas de promoção da igualdade racial no contexto das mudanças que se operaram no país, compreendendo a questão racial como elemento fundamental para a consolidação da democracia e do desenvolvimento brasileiro.

(IPEA)

Merdal volta a atacar blogs

Se por acaso o tédio se aproxima, sempre haverá Merval Pereira para afastá-lo. O mordomo oficial da Globo voltou a atacar os blogs.

Em sua coluna de sábado, Merval especula que há “um bem montado esquema de blogs pagos por verba oficial para elogiar o governo petista e tentar desqualificar os críticos, sejam eles políticos, jornalistas independentes ou cidadãos que não se vêem representados pelo governo que está aí.”

Merval na verdade descreveu com apavorante precisão como se portava o jornal O Globo durante a ditadura. Basta trocar “governo petista” por ditadura. Blogs por jornais. Merval por Mariguella.

Em sua coluna de hoje, Mariguella especula que há “um bem montado esquema de jornais pagos por verba oficial para elogiar a ditadura e tentar desqualificar os críticos, sejam eles políticos, jornalistas independentes ou cidadãos que não se vêem representados pelo governo que está aí.”

Com uma diferença, a ditadura existiu. Os jornalistas e políticos desqualificados pela imprensa chapa-branca eram presos e torturados.

Já a “conspiração blogueira” de Merval é o delírio de um louco.

A Globo está apostando na tática do shoot the messenger, para fugir ao debate?

Merval não pode conceber que exista militância real e virtual junto aos partidos, trabalhando por prazer e convicção.

Ele não consegue pensar fora de seus próprios parâmetros.

Sobre a reação às viúvas da Globo, Merval atribui a uma sofisticada e clandestina organização blogueira patrocinada pelo governo? Ou seja, alguém do Planalto pagou dois milhões de pessoas para elaborarem memes, curtirem e inventarem piadas sobre o tema?

É muita falta de noção.

Entretanto, sem querer, o colunista apresenta bons argumentos para se defender uma reforma da mídia.

É necessário uma lei de mídia para que os meios alternativos tenham financiamento republicano e transparente, e com isso sejam protegidos contra esse tipo de infâmias e ofensas dos grandes veículos de comunicação, que representam interesses obscuros e antinacionais.

A Globo é inimiga do pluralismo, da diferença, da divergência. Para ela, todo mundo deveria pensar igual. Quem não pensa igual a ela faz parte de um “esquema”.

É incrível o cinismo. O sujeito trabalha num jornal que foi o chapa branca mais babaca da história da república, que sempre esteve do lado dos Estados Unidos e da ditadura, sempre mamou nas tetas dos governos, do Brasil e dos EUA, e agora ele vem tentar criminalizar os blogs, 99,9% dos quais não recebem um centavo de verba pública?

Quem participou de “esquema” foi a Globo, bancada pela Time Life, primeiro, e pelo regime militar, mais tarde!

A análise de Merval é a de um surtado. Eu não deveria dar bola se não tivesse que admitir para mim mesmo, com eterna perplexidade, que esse cafumango tem poder, por causa da empresa para qual trabalha, e que os juízes do supremo ligam para ele para “explicar” porque votaram assim ou assado.

Mas os loucos às vezes tem ideias boas. Em seu delírio sobre “bem montado esquema de blogs pagos com verba oficial”, Merval deu uma excelente sugestão.

O governo, ou melhor, os governos (federal, estadual, municipal), assim como os poderes legislativos e judiciários, deveriam patrocinar blogs que produzissem uma visão diferenciada da política, da economia, das decisões judiciais e da mídia. Seria uma maneira de seguir um dos princípios da nossa Constituição, que é buscar o “pluralismo político”.

O farisaísmo cínico de Merval, contudo, apenas revela que a Globo está com medo de perder a mamata.

Está com medo de que alguém resolva mudar as regras na distribuição das verbas oficiais.

Então antes que haja qualquer ação pública para reduzir as verbas destinadas à Globo e aumentar aquelas destinadas à internet, os platinados, de antemão, já tentam constranger e criminalizar os futuros beneficiados.

Só a Globo tem direitos, só ela pode receber bilhões do Estado… O fato de sonegar impostos, editar debates para beneficiar candidatos, dar 8 minutos para ex-presidiários caluniarem o BNDES no Jornal Nacional, tratarem uma bolinha de papel como um bólide de chumbo radioativo, além do famigerado apoio ao golpe, isso faz parte do jogo.

Fazer meme de humor contra a hipocrisia, aí não pode, aí é coisa de bandido, de “esquema”.

Tudo bem, Merval, vá em frente. O choro é livre.

(Miguel do Rosário)

O 'Mais médicos' da infraestrutura

Nas últimas semanas, tem aumentado a pressão de diferentes setores, sobre o Estado, na questão da infraestrutura. Aproveitando-se da necessidade do setor público viabilizar os diferentes programas de concessão de ferrovias, rodovias, portos, aeroportos, energia – no valor de 240 bilhões de dólares - para acelerar o crescimento da economia, todo mundo pressiona ou chantageia o governo.

Funcionários do DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - entraram em greve há dois meses, atrasando diversas licitações. Os empresários – nacionais e estrangeiros – buscam maximizar seus ganhos exigindo menores taxas de financiamento público, absoluto controle dos negócios e retorno de até 7,5%, em um mercado no qual, em alguns países, como Japão ou a Alemanha, o juro referencial do Banco Central está entre 0% e 0,5%.

E, finalmente, a grande mídia aperta alegremente os torniquetes, exagerando o que ela aponta como “fracassos”, e subestimando e desvalorizando eventuais acertos, como ocorreu com o seminário “Oportunidades em Infraestrutura no Brasil” realizado esta semana em Nova Iorque, pelo governo brasileiro.

O evento, ironizado por parte dos “analistas” de plantão, reuniu 350 fundos e investidores estrangeiros de grande porte, que controlam recursos da ordem de três trilhões de dólares.

Certa emissora de televisão reúne regularmente equipes de “especialistas” e jornalistas próprios e alheios, para desancar, quase todos os dias, a atuação do governo nesse contexto, torcendo, abertamente, para que os leilões de concessão não tenham sucesso, influenciando o resultado das eleições do ano que vem.

Como já dizia James Carville, estrategista eleitoral de Bill Clinton na campanha contra o primeiro Bush, “é a economia, estúpido!”. Se a situação melhorar, crescem as chances de Dilma Roussef se reeleger. Mas os sucessivos entraves que vem sendo colocados às obras de infra-estrutura - greves, decisões judiciais, a hidrelétrica de Telles Pires paralisada pela terceira vez – e a sabotagem da mídia, não prejudicam apenas o atual governo.

Como muitas são obras de longo prazo, elas afetam qualquer tendência, mesmo que de oposição, que venha a assumir o comando da Nação. E isso não apenas devido à persistência dos gargalos de infraestrutura, que prejudicam a competitividade nacional, mas também com relação às contas públicas. No final da história, depois de tantas paradas, há obras que duplicam o prazo de entrega e que triplicam de preço, e, aí, parcela da opinião pública – como a que se manifestou em junho - tende a acreditar que isso se deve à corrupção, e não vai querer saber se o culpado foi o governante que deu início à obra, ou aquele que a irá inaugurar.

Para resolver o problema, o estado precisa desmascarar alguns mitos - verdadeiros paradigmas - fabricados pela mídia, a ponto de gente do próprio governo neles acreditar.

O principal é o de que a infra-estrutura só pode ser tocada pela iniciativa privada e com financiamento público majoritário do governo brasileiro, e que se não houver um retorno acima da média, os investidores irão debandar para outros países.

Se o Brasil não estivesse atraente para o investidor internacional, não seria o quarto destino do mundo em Investimento Estrangeiro Direto. No ano passado foram 65 bilhões de dólares, mais de cinco vezes o que recebeu, por exemplo, o México, que tem sido apresentado pelos mesmos setores da grande mídia como o novo queridinho dos mercados neste momento.

Aportes como o do Santander, de 7,5 bilhões de dólares para investimento em infra-estrutura no Brasil, são quase simbólicos. Principalmente quando se considera que, apenas nesta semana, o banco de Emilio Botin anunciou o envio de dois bilhões de euros - faturados no mercado brasileiro - como “benefícios extraordinários” para seus investidores na Espanha.

O leilão de Libra, mesmo que equivocado - o melhor seria entregar 100% do projeto à Petrobras – pode mostrar que nos países emergentes existem parceiros estatais e com capital suficiente para cooperar na implantação de qualquer grande projeto brasileiro. E isso, mesmo sem a presença de grandes corporações norte-americanas.

O valor total do programa de investimentos em infra-estrutura do governo, por exemplo, não chega a 8% do que a China possui hoje, em reservas internacionais.

Como exemplo de como atuam nessa área, os chineses pretendem construir, apenas no setor rodoviário, 88.500 quilômetros de rodovias até 2020, mais do que a distância total do sistema interestadual dos EUA, que, em 2004, tinha aproximadamente 74.650 quilômetros, segundo a Federal Highway Administration.

Para enfrentar a chantagem na área de infra-estrutura, o estado brasileiro precisa sair da dependência institucional da iniciativa privada. A retomada de grandes obras públicas, com a parceria entre estatais brasileiras e de países emergentes - que contam com recursos e know-how avançado no setor - pode provar, definitivamente, que existem alternativas para promover o crescimento e destravar o progresso da infra-estrutura em nosso país.

(Mauro Santayana)

domingo, 29 de setembro de 2013

'Solidariedade' que comove

É evidente que não foi o apelido dado, pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, ao deputado e fundador da legenda Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, de 'Pauzinho do Dantas', que fez com que o paraense Wladimir Costa aderisse àquela legenda. Até mesmo porque a alcunha limitava-se a caracterizar o desempenho do arqui-pelego em tela, que colocou seu mandato como se fosse um 'pau mandado' dos interesses cartoriais do grileiro/delinquente Daniel Dantas, a quando da votação da MP dos Portos.
No entanto, a fuga mostrou o quanto Wlad se sentia desconfortável na legenda de propriedade do 'coronel' Barbalho, principalmente depois que este rompeu com o governador Simão Lorota. Com a opção pela solidariedade à macunaíma, Costa sacramentou a opção do radialista lorotocracia, tal e qual fez Pauzinho, ou Paulinho, pelo presidenciável tucano Aécio Neves, demonstrando que já não há ressentimento com o pé na bunda que os tucanos lhe deram a quando da privatização da CSN, mandando a tonga da mironga do kabuletê sua candidatura a prefeito de São Paulo

Retomada obra do último trecho da Transposição

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O Ministério da Integração Nacional assinou sexta-feira (27) o último contrato das obras complementares ao Projeto de Integração do Rio São Francisco. Segundo o secretário de Infraestrutura Hídrica, Francisco Teixeira, “os dois únicos trechos que apresentavam problemas foram retomados”, disse ele referindo-se ao de Mauriti (CE) e de São José de Piranhas (PB).

A proposta vencedora da licitação foi apresentada pela empresa Queiróz Galvão, a um custo de R$ 587,5 milhões. “A assinatura do contrato faz com que, agora, todas as frentes da obra sejam remobilizadas”, disse o secretário.

De acordo com Teixeira, o trecho de Mauriti teve uma primeira paralisação no final de 2011, depois foi retomado no início de 2012, mas acabou sendo suspenso novamente porque era tocado pela Construtora Delta, empresa envolvida em escândalo com o contraventor Carlinhos Cachoeira.

“A Delta até que vinha trabalhando de forma adequada. Mas, devido aos problemas, a Controladoria Geral da União e ministério acharam por bem não fazer o aditivo solicitado por ela. A empresa começava a demonstrar incapacidade para seguir com a obra e apresentou problemas de inadimplência”, disse à Agência Brasil o secretário.

No trecho de São José de Piranhas, a obra nem começou, informou Teixeira. “O trecho sequer foi iniciado pelo consórcio na época. Tivemos muitas dificuldades em negociar com eles, que pediam aditivos de mais de 25%. Achamos, portanto, melhor não seguir com o contrato, que acabou rescindido”, disse.

Segundo ele, os dois trechos paralisados atrasaram a obra “em pelo menos mais um ano”. Agora, o ministério pretende concluí-la “até o final de 2015”. O secretário disse não ter estimativas sobre o aumento de custos provocados por atrasos nas obras.

O Projeto de Integração do Rio São Francisco faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do governo federal. O ministério estima que, além de promover inclusão social, o empreendimento garantirá segurança hídrica a mais de 12 milhões de pessoas em 390 cidades do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

(Agência Brasil)

Vamos conversar? Pago dez.

Médica deixa hospital particular para dedicação exclusiva a programa 'Mais Médicos'

DoutoraMaisMedicos.jpgA oftalmologista Kátia Marquinis, que viu no Mais Médicos a chance de engrandecer o currrículo e a vida

O serviço humanitário sempre foi um desejo da médica Kátia Marquinis, 39 anos, formada há 15. Enquanto estudante da Faculdade de Medicina de Jundiaí, SP, chegou a considerar a participação em missões de organizações internacionais como Médicos Sem Fronteiras e Cruz Vermelha. A realização do sonho foi adiada devido à impossibilidade de dedicação pelo tempo mínimo exigido. Mais tarde, durante a residência médica em oftalmologia no Hospital do Servidor Público do Estado de São Paulo, que a aproximou da clínica médica, voltou a sonhar com o serviço.

Especialista em doenças oculares muitas vezes associadas a outros problemas que afetam o organismo, como é a tuberculose ocular e hanseníase ocular, entre outras, chegou a atender no Hospital das Clínicas de São Paulo. E nos 10 anos em que atuou no Hospital Cema, na bairro paulistano da Mooca, no qual também atendia pacientes pelo SUS, conviveu de perto com as dificuldades enfrentadas pela maioria da população no acesso à saúde.

Mais do que reacender seu antigo desejo, o Programa Mais Médicos permitiu a sua realização: “Somos os médicos brasileiros sem fronteiras", diz, numa referência ao trabalho da organização humanitária internacional. "Tenho agora uma grande chance de um trabalho dessa natureza sem sair do meu país", define a médica, que largou seu emprego como especialista para trabalhar em Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Batistini, periferia de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

Confira a seguir os principais trechos da entrevista que ela concedeu à Rede Brasil Atual:

Por que a senhora aderiu ao programa?

O Mais Médicos me despertou a atenção logo no início. Fui ler a respeito, entender direito o que é o Pacto pela Saúde. E percebi que faz mais sentido quando é visto no conjunto. Aí pensei: é nessa que eu vou. Quando eu estava terminando a faculdade, cheguei a procurar informações para ir pra África, de preferência atuar num país em guerra. Não fui porque não poderia ficar pelo tempo mínimo necessário; eu estava para prestar a residência. O plano acabou meio adiado, mas aí veio o programa federal, sem que eu precisasse sair do meu país. Não preciso ir para fora porque faltam médicos aqui. Precisamos dos ‘brasileiros sem fronteiras’. Comecei a pensar: se a gente está precisando de médicos na periferia de cidades ricas não se consegue contratar, imagina nos extremos do país. Como eu já tinha em mim essa vontade de um trabalho humanitário, resolvi aderir.

Teve apoio da família ao largar um emprego de 10 anos?

Saí do hospital para me focar no Mais Médicos. Eu já estava ali havia 10 anos, e queria mudar de vida; já tinha essa coisa em mim. Minha família apoiou. Todos me apoiaram. Quando você faz uma escolha e as pessoas estão vendo que te faz bem, elas apoiam.

Como está sendo o trabalho pelo Mais Médicos?

A UBS aqui, no bairro Batistini, tem uma estrutura muito boa, equipe de saúde da família completa, tem medicamento. Ali se coloca na prática o que o SUS tem de ser. A impressão que tenho é que o SUS vai chegar em sua sua plenitude ali. Tudo muito limpo, padronizado, tem equipe de saúde bucal, funcionários atenciosos com a população, entrosados com a comunidade. Fui muito bem recebida. A gente sente que não é uma consulta só, que a gente vai acompanhar o paciente por um bom tempo.

A senhora está satisfeita?

Tenho participado de curso de formação continuada. Dia desses tive palestra de atualização sobre saúde da mulher. Há previsão de cursos para o ano inteiro. A jornada é de 40 horas semanais e vou receber uma bolsa de R$ 10 mil, que não deixa nada a dever a muitos salários pagos no país. O programa prevê ainda outros benefícios, auxílio refeição, como auxílio moradia, capacitação permanente. Só estou me dedicando ao programa. Deixei tudo para me dedicar a ele.

Por que a senhora escolheu trabalhar na periferia de SBC?

Optei por São Bernardo porque a situação ali é muito semelhante a de outras regiões onde também faltam médicos. Então meu trabalho teria a mesma importância ali como em outro lugar. Daria no mesmo se eu tivesse escolhido Santo André, Diadema. Fico pensando: se no ABC, onde o IDH é altíssimo não tem médico para trabalhar, imagine no resto do país...

Qual a sua avaliação sobre a recepção a seus colegas estrangeiros?

Das manifestações de junho para cá, quando todos foram às ruas pedindo inclusive saúde, acho que todos nós devemos repensar nossas ideias. Todos nós devemos repensar. O estado, nossos governantes e a classe médica. A questão deve ser vista pelo lado humanitário. Se nós estamos precisando de médicos, por que não médicos estrangeiros? Se vai somar, porque não?

Quais as suas perspectivas em relação ao programa?

Acho que esse programa pode ser prorrogado. Fiquei contente de ver o ministro falando esses dias no Congresso que é um programa apartidário, o que me faz pensar que é uma política de Estado. Isso me deixa muito feliz. E fico contente de saber que a gente vai chegar onde precisa chegar, que é aos milhões e milhões de brasileiros que não tinham acesso à saúde, a nada.

(Rede Brasil Atual)

De álcool, madeira e lorotas

Agora que o 'vamos conversar', de Aécio Neves, virou chacota nas redes sociais por ser absolutamente despiciendo, posto que a veste de competência dos tucanos foi esfarrapada pelo tempo e mau uso, vale transcrever um trecho de "O Príncipe da Privataria", de Palmério Dória, que acrescenta a safadeza no trato da coisa pública como outra marca registrada dos de bico comprido e voo curto.
Trata-se de um episódio envolvendo Sérgio Motta, o artífice da compra da reeleição e detentor das 'mãos sujas' nos negócios partidários. Relata Palmério, "Sua grande jogada deu-se ainda em plena ditadura militar, sob o governo Figueiredo(1979-1985). Com o apoio do general Golbery do Couto e Silva, que o jornalista Hélio Fernandes chamava de Golbery do "Colt" e Silva, Serjão criou a COALBRA, Companhia de Álcool do Brasil, para montar usinas de álcool de madeira, sob protesto do vice-presidente. O civil Aureliano Chaves, naquele governo, cuidava justamente da energia. Engenheiro, mineirão, Aureliano achou aquilo um "atentado à ecologia" e "um disparate econômico"- imagine, produzir álcool de madeira num país com tanta terra, tanto canavial e tanta tradição na produção de álcool de cana."
"Atropelando Aureliano, Serjão importou 30 usinas da hoje extinta URSS. Porém não atropelou sua lógica, pois, das 30 usinas, uma chegou a ser instalada, mas não funcionou- duas décadas depois, continuava em Uberlândia que nem uma carcaça fantasma; as outras 29 nem sequer foram deslocadas dos trapiches dos portos: lá deterioraram-se e acabaram vendidas como ferro velho."
"O rombo montou a US$250 milhões, dinheiro que daria para instalar rede de esgoto numa cidade com mais de 60 mil domicílios, ou cerca de 250 mil habitantes- uma Juazeiro do Norte."
Infelizmente, a herança dessa incúria ficou no consumo exagerado de álcool, no revestimento de madeira dessas caras cínicas, além da excessiva parolagem delinquente, que vive a dar lições aos outros, mas oculta iniquidades dessa natureza, em acumpliciamento torpe com as gangues midiáticas que monopolizam a informação no país. Lamentável!

Vida de cachorro

Depois de décadas de consumo de vinagre-cachorro, eis que o paraense toma conhecimento, através de uma nota publicada em um jornal local, que a Vale cria em seu parque zoobotânico um tal cachorro-vinagre. Infelizmente, a dita nota parece ser mais um agrado a essa autêntica 'patroa' do jornalismo paraense, não há maiores detalhes a respeito da vida do animal; se da água de seu banho é possível fazer acompanhamento de churrasco, por exemplo, ou, de sua saliva sairá algum produto que venha condimentar saladas.
Certo apenas que a mineradora privatizada tem obrigatoriamente de ser notícia, pois isto parece fazer parte de um cardápio obrigatório e de custo elevado, cuja função é dissimular a situação canina causada pela empresa ao nosso povo. Triste!

De valores e pontes

Os dois milhões e meio de motivo$$$$ que teriam sido utilizados pelo vice-governador Pontes(ou Trampolim), segundo o jornal do 'coronel' Barbalho, para impedir que um tucano arribasse do ninho e fosse pousar no PROS, assim como impedir que o prefeito marabaense João Salame comande no Pará a dita legenda, mostra que Helenílson é alguém de "valores".
Ora, levando-se em conta as valorações que pesam em uma eleição, sendo a de maior média a conquista do poder, então, é procedente achar que Simão Lorota e Helenílsonn Pontes(ou Trampolim) nem estejam juntos até lá, exatamente porque pode ocorrer que o conjunto de "valores" apresentados pelo atual governador não seja mais aquele que seu vice  sonhe para sedimentar seu futuro, surgindo a possibilidade de um novo guru ofertar mais motivo$$$ persuasivos capazes de fazer a ponte levar a outro caminho. Credo!

sábado, 28 de setembro de 2013

Já vão tarde!

Pelos números do IBOPE, Marina teria algo em torno de 22 milhões de votos, enquanto Aécio mal chega aos 15 milhões. No entanto, caso não consiga jogar sua rede na pescaria eleitoral do ano que vem, a direita já cogita fazer de Marina vice do ex-governador mineiro, este apropriando-se do papel principal do script oposicionista, colocando como coadjuvante aquela que até aqui é a única esperança da realização de um segundo turno.
Tudo indica que o papel eleitoreiro da mídia ainda embala a vã crença de que esse bombardeio de uma década será capaz de fazer, em um passe de mágica, aquilo que não conseguiu todo esse tempo: transferir mecanicamente os votos de Marina para o tucano. Pouco provável. É flagrante a desimportância crescente da mídia tradicional como fonte de informação da população, já perdendo feio para as redes sociais, estas acessadas por mais de 80 milhões de brasileiros com idade acima de dez anos. Já os jornais televisivos têm suas respectivas audiências definhando; os jornais impressos fechando postos de trabalho para amenizar prejuízos causados pela perda de leitores, idem as revistas semanais e todos os demais  meios de comunicação tradicionais.
Reféns da ilusão, caminham inexoravelmente à realização de mais um desempenho pífio, próximo daquilo que Ricardo Kotscho classificou como derrota por wo. E em um ritmo que parece indicar o sumiço de ambos, mídia e essa oposição, simultaneamente, dada a quantidade de equívocos cometidos e que os levaram à indiferença total. Que venham outras, mais honestas, mais patriotas, mais propositivas por isso mais relevantes e mais críveis. O que ora se desmancha no ar não deixará qualquer saudade.

Sem reforma política, continua a promiscuidade no legislativo

Os pelo menos 34 parlamentares que constam na lista dos dirigentes do Solidariedade e do Partido Republicano da Ordem Social (Pros) como futuros filiados somarão 80 mudanças de partido ao longo da trajetória política, caso confirmem a migração para as duas legendas mais recentes do país. Levantamento do Correio mostra que o recordista entre eles está migrando para o sétimo partido. Mas o deputado licenciado Maurício Trindade (BA) não está sozinho entre congressistas que estão acostumados ao troca-troca de siglas. Dos 34, 23 mudarão de legenda pelo menos pela terceira vez na carreira.

Na bagagem para os novos partidos, serão levadas 13 ações penais em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) e 30 inquéritos na Corte. Os processos referem-se a crimes eleitorais, ambientais, fraude de documentos, irregularidades em licitações e corrupção. O Solidariedade — liderado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SP), ligado à Força Sindical — e o Pros conseguiram registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última terça-feira. O primeiro contabiliza ao menos 23 congressistas e o segundo, 11.

De saída do PR, Maurício Trindade será o presidente do Pros na Bahia. Secretário de Promoção Social e Combate à Pobreza da Prefeitura de Salvador, ele alega que a mudança, a despeito da primeira impressão, é uma questão de coerência. “Sou secretário do prefeito Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM) e meu atual partido está com o governo estadual. Nas eleições do ano que vem, o ACM Neto fará oposição ao governador Jaques Wagner (PT)”, diz.

Sobre as trocas anteriores (PPB, PSC, PST, PSDB, PL e PR), Trindade argumenta que o PPB acabou e foi se desdobrando em outros partidos. “As legendas que foram mudando. O PDC virou PRB, que virou P…”, confunde-se. Para ele, o troca-troca se justifica pelo fato de “os partidos do Brasil terem dono”. “E se o dono quer ir para um lado, a gente não é obrigado a ir com ele”, argumenta, acrescentando que também não há ideologia partidária no resto do mundo. “A China comunista está tomando Coca-Cola.”

Falta de espaço

Entre os 23 que caminham, no mínimo, para seu terceiro partido, está o deputado Marcos Medrado (BA), que já passou pelo PRN, PP e PDT, sigla que vai deixar na semana que vem para se filiar ao Solidariedade. O congressista disse ao Correio que só deixará a sigla pela qual foi eleito em 2010 por falta de espaço.

“Tenho 30 anos de vida pública e agora estou saindo por conta de inviabilidade com a direção atual do PDT. Fiquei 20 anos no PP antes. Não gosto muito de mudar de partido”, afirmou Medrado, que é investigado em dois inquéritos que tramitam no STF. “Não respondo a nada por corrupção. (A apuração no Supremo) é por causa de uma propriedade”, frisou, para detalhar o motivo do inquérito no qual o Ministério Público investiga suposto crime ambiental.

Já o deputado Carlos Manato (ES) vai ingressar em seu terceiro partido. Ele assinou a ficha de filiação ao Solidariedade anteontem. “Houve problema de espaço no partido (PDT), no âmbito estadual. Por isso, vi uma oportunidade maior para eu crescer no Solidariedade”, admitiu o parlamentar, que será presidente da sigla no Espírito Santo. Manato rejeita a pecha de que seja mais um a trocar indiscriminadamente de partido. Ele relata que se candidatou em 1994 pelo PSDB, mas deixou de militar até ingressar em 2001 no PDT, onde ficou mais de 12 anos.

Para o cientista político David Fleischer, da Universidade de Brasília (UnB), casos como o do deputado Maurício Trindade mostram que há políticos que têm “no DNA o hábito de mudar de partido”. “O ex-vereador de Goiás que está à frente do Pros já trocou de partido, senão me engano, quatro vezes. Isso mostra que o sujeito é do ramo, a troca de partidos está no DNA dele”, frisou Fleischer, ao se referir ao presidente do partido, o ex-vereador de Planaltina de Goiás Eurípedes Júnior.

Na avaliação de Fleischer, os parlamentares que desembarcam nas agremiações recém-criadas buscam mais espaço e segurança, pois sabem que no Pros e no Solidariedade não correrão o risco de perderem o mandato por infidelidade partidária. “Falamos que existem partidos de aluguel, mas também há os deputados de aluguel”, afirmou Fleischer, sem se referir a um político específico.

Vaivém eleitoral

Os novatos, Solidariedade e Pros, garantem que atraíram pelo menos 34 parlamentares para as legendas

- Juntos, esses 34 congressistas já trocaram de partido 46 vezes

- Caso migrem para as novas legendas, completarão 80 trocas

- Um deles, o deputado Maurício Trindade (PR-BA), está indo para o sétimo partido

- É, no mínimo, a terceira troca de sigla de 23 deles

- Dos 34, apenas nove nunca trocaram de legenda

- Nove parlamentares respondem a ações penais

(Fonte Legítima/Com Texto Livre)

A lorotocracia e o "coração de mãe"

Atirando no que viu e acertando no que não pretendia, aquele papelucho repugnante e reacionário que se acha liberal revelou a face mais canalha da lorotocracia, em usar dinheiro público em favor da folha de pagamento de empresas privadas. Sem qualquer vestígio de sutileza, sugere que a greve dos profissionais do jornal do 'coronel' Barbalho é decorrente do desembarque do PMDB do governo do estado, como se os salários daqueles profissionais fossem bancados por recursos do Tesouro Estadual.
Como já ficara constatado que o Santa Cruz de Cuiarana, clube de propriedade do dublê de gangster e senador, Mário Couto, tinha parte dos seus atletas pagos com dinheiro do Detran, todos temos o direito de supor que a rubrica pagamento de pessoal do governo da lorota funciona no regime "coração de mãe", sempre disposto a mais um abrigo, desde que o adesismo deslavado assim exija, algo que explica a quantidade de categorias de servidores estaduais de carreira fazendo greve. Lamentável!

Custo de vida alto em Miami, Joaquinzão Ferrabrás quer ganhar R$40 mil do contribuinte brasileiro



O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Joaquim Barbosa, deseja um aumento bastante generoso para ele e seus colegas de Corte. Joaquim Barbosa avisou ao presidente da Câmara, o deputado Henrique Alves (PMDB), que enviará um novo projeto ao Congresso a fim de aumentar para R$ 40 mil o salário dos ministros do STF. No mês de agosto desse ano, Barbosa solicitou reajuste de remuneração, hoje de R$ 28,059,28 para R$ 30,658,42 mil. As informações são do site Diário do Poder, do jornalista Cláudio Humberto.
O pedido do ministro esbarra no desejo de diminuição dos gastos públicos. Recentemente, nos protestos que aconteceram a partir do mês de junho no país, manifestantes pediam, entre as pautas, a diminuição dos gastos da máquina pública. Caso o aumento no salário dos ministros do STF seja referendado, o teto do funcionalismo público, que hoje tem como referência os rendimentos dos magistrados, será elevado. Ou seja, poderia ocorrer uma série de aumentos em salários de servidores públicos em todos o país.
No mês de julho, Joaquim Barbosa se envolveu numa nova polêmica por recebido, em benefícios atrasados, R$ 580 mil. O ministro recebeu R$ 414 mil do Ministério Público Federal por conta de controverso bônus salarial, como forma de compensação ao auxílio-moradia concedido a deputados e senadores. Além dele, outros 603 membros do Ministério Público Federal teriam recebido valores semelhantes. A prática é legal, porém polêmica.
Somado a esse valor, o presidente do STF recebeu, ainda, cerca de R$ 226,8 mil, considerando a moeda de hoje, em 2007. A quantia foi resultado da conversão em dinheiro de 11 meses de licenças-prêmio não gozadas por ele. Ao todo, Barbosa embolsou R$ 580 mil. Com os devidos reajustes, esse valor sobe para R$ 704,5 mil.
(Os Amigos do Presidente Lula)

Mujica: "humanidade ocupou o templo com o deus mercado"

O presidente uruguaio Pepe Mujica voltou a surpreender o mundo com o seu discurso desassombrado na última terça-feira na Assembleia Geral das Nações Unidas. Aos jornais uruguaios, Mujica prometera um “discurso exótico” e de fato fugiu do protocolo ao dizer que “tem angústia pelo futuro” e que a nossa “primeira tarefa é salvar a vida humana”.

“Sou do Sul e carrego inequivocamente milhões de pessoas pobres na América Latina, carrego as culturas originárias esmagadas, o resto do colonialismo nas Malvinas, os bloqueios inúteis a Cuba, carrego a consequência da vigilância eletrônica, que gera desconfiança que nos envenena inutilmente. Carrego a dívida social e a necessidade de defender a Amazônia, nossos rios, de lutar por pátria para todos e que a Colômbia possa encontrar o caminho da paz, com o dever de lutar pela tolerância.”

A humanidade sacrificou os deuses imateriais e ocupou o templo com o “deus mercado, que organiza a economia, a vida e financia a aparência de felicidade. Parece que nascemos só para consumir e consumir. E quando não podemos, carregamos a frustração, a pobreza, a autoexclusão”. No mesmo tom, sublinhou o fracasso do modelo adotado no capitalismo: “o certo hoje é que para a sociedade consumir como um americano médio seriam necessários três planetas. A nossa civilização montou um desafio mentiroso”.

Para o chefe de Estado, que já havia surpreendido o mundo com o seu discurso durante a cúpula Rio+20, criamos uma “civilização que é contra os ciclos naturais, uma civilização que é contra a liberdade, que supõe ter tempo para viver, (…) é uma civilização contra o tempo livre, que não se paga, que não se compra e que é o que nos permite ter tempo para viver as relações humanas”, porque “só o amor, a amizade, a solidariedade, e família transcendem”. “Arrasamos as selvas e implantamos selvas de cimento. Enfrentamos o sedentarismo com esteiras, a insônia com remédios. E pensamos que somos felizes ao deixar o humano”.

Mujica defendeu a utilidade da produção de recursos no mundo: temos que “mobilizar as grandes economias não para produzir descartáveis com obsolescência programada, mas para criar coisas úteis para a população mundial. Muito melhor do que fazer guerras. Talvez nosso mundo necessite de menos organismos mundiais, destes que organizam fóruns e conferências. E que no melhor dos casos ninguém obedece”. “O que uns chamam de crise ecológica é consequência da ambição humana, este é nosso triunfo e nossa derrota”.

E defendeu que é através da ciência e não dos bancos que o planeta deve ser governado.

Paz e guerra

“A cada 2 minutos gastam-se 2 milhões de dólares em orçamentos militares. As investigações médicas correspondem à quinta parte dos investimentos militares”, criticou o presidente ao sustentar que ainda estamos na pré-história: “enquanto o homem recorrer à guerra quando fracassar a política, estaremos na pré-história”, defendeu o mandatário ao criticar a política da guerra.

Assim, criamos “este processo do qual não podemos sair e causa ódio, fanatismo, desconfiança, novas guerras; eu sei que é fácil poeticamente autocriticarmos. Mas seria possível se firmássemos acordos de política planetária que nos garanta a paz”. Ao invés disso, “bloqueiam os espaços da ONU, que foi criada com um sonho de paz para a humanidade”.

O uruguaio também abordou a debilidade da ONU, que “se burocratiza por falta de poder e autonomia, de reconhecimento e de uma democracia e de um mundo que corresponda à maioria do planeta”.

“Nosso pequeno país tem a maior quantidade de soldados em missões de paz e estamos onde queiram que estejamos, e somos pequenos”. Dizemos com conhecimento de causa, garantiu o mandatário, que “estes sonhos, estes desafios que estão no horizonte implicam lutar por uma agenda de acordos mundiais para governar nossa história e superar as ameaças à vida”. Para isso é “preciso entender que os indigentes do mundo não são da África, ou da América Latina e sim de toda humanidade que, globalizada, deve se empenhar no desenvolvimento para a vida”.

“Pensem que a vida humana é um milagre e nada vale mais que a vida. E que nosso dever biológico é acima de todas as coisas, impulsionar e multiplicar a vida e entendermos que a espécie somos nós” e concluiu: “a espécie deveria ter um governo para a humanidade que supere o individualismo e crie cabeças políticas”.

(Carta Maior)

Os muitos 'Brasis' da PNAD

O brasileiro está mais conectado, mais escolarizado, com rendimento mensal melhor e com o emprego estável. Esta é a parte boa da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada na sexta-feira 27 pelo IBGE. A parte ruim é que o Brasil possui hoje mais analfabetos do que em 2011. E é ainda um lugar injusto para mulheres e crianças.

No país onde metade da população (83 milhões de pessoas) está ligada à na internet, a grande ferramenta do século XXI (número 6,8% superior ao verificado em 2012), um índice de 8,3% de crianças e adolescentes segue no século XIX. Apesar das campanhas pela erradicação do trabalho infantil no século XX, 3,5 milhões de pessoas entre 5 e 17 anos precisam trabalhar para ajudar a renda familiar. A queda é de apenas 0,3% percentual em relação ao ano passado. Segundo a pesquisa, um em cada quatro brasileiros entre 15 e 17 anos trabalha no país. Enquanto isso, a proporção de jovens conectados à internet chega a 76,7%.

O analfabetismo subiu em comparação a 2011. Passou de 8,6%, (12,9 milhões de pessoas) para 8,7% (13,2 milhões de pessoas). No Nordeste, chega a 16,9% da população. A taxa de escolarização das crianças e adolescentes de 6 a 14 anos de idade, em compensação, ficou estável: 98,2%. Os anos de estudos aumentaram, passando de 7,3 anos para 7,5 anos, entre pessoas de 10 anos ou mais de idade.

Ainda de acordo com a Pnad, o Brasil registrou taxa de desemprego de 6,1% em 2012, inferior aos 6,7% de 2011. O rendimento médio mensal chegou a 1.507 reais. O ganho real é de 5,8% em relação a 2011 – já descontada a inflação. De acordo com o instituto, as pessoas com rendimento mais baixo tiveram ganhos relativamente superiores aos de renda mais alta. Foram observados ganhos importantes no trabalho doméstico com carteira assinada (10,8%) e sem carteira (8,4%). Apesar disso, ambos continuam recebendo os piores rendimentos: 811 reais (para os com carteira) e 491 reais (para os sem carteira).

Os ganhos, no entanto, beneficiam mais os homens do que as mulheres. Enquanto o rendimento do trabalho feminino aumentou 5,1% no período, o dos homens subiu 6,3%. O rendimento médio do trabalho das mulheres chegou a 1.238 reais em 2012, o que representa 72,9% do obtido pelos homens (1.698 reais). Em 2011, o rendimento das trabalhadoras representava 73,7% do valor recebido pelas pessoas do sexo masculino.

Detalhe: as mulheres são a maioria (51,3%) da população brasileira, que em 2012 chegou a 196,9 milhões de pessoas, um aumento de 0,8% em relação ao ano passado. O maior e o menor crescimento foram registrados no Norte (1,4%) e no Sul (0,6%). Quase a metade da população brasileira está concentrada no Sudeste (82,7 milhões).

A pirâmide etária mostra que a população está envelhecendo. A proporção de idosos, com 60 anos ou mais, passou de 12,1% para 12,6%, chegando a 14,2% na Região Sul e a 8,1% na Região Nordeste. Em 2004, na base da pirâmide etária reunia 42,8% dos brasileiros com até 24 anos. Em 2012, a proporção caiu para 39,6%.

(Carta Capital/Agência Brasil)

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Brasil conquistou o bi campeonato geral na 28ª Olimpíada Ibero-Americana de Matemática

O Brasil conquistou o primeiro lugar na classificação geral da 28ª Olimpíada Ibero-Americana de Matemática, que ocorreu no Panamá desde o último dia 22 e que se encerrou hoje (27), reunindo 78 estudantes de 20 países da América Latina, Espanha e de Portugal. A equipe, formada por quatro estudantes, conseguiu o título na disputa por equipes, além de conquistar uma medalha de ouro e três de prata.

O país tem um bom retrospecto na competição, conseguindo pelo segundo ano consecutivo a primeira colocação, desta vez com 158 pontos. Portugal fez o segundo melhor resultado, com 154 pontos, seguido pelo México, com 153 pontos. Os estudantes fizeram individualmente seis problemas em dois dias de prova, que envolviam álgebra, teoria dos números, geometria e análise combinatória.

Entre os quatro estudantes do time brasileiro está Rodrigo Sanches Ângelo, de São Paulo, que conseguiu pontuação máxima na resolução da prova, 42 pontos, e ficou com a medalha de ouro. Franco Matheus de Alencar (RJ), Victor de Oliveira Reis (PE) e Rafael Kazuhiro Miyazaki (SP) conseguiram a prata com 41, 40 e 35 pontos, respectivamente. A equipe foi acompanhada pelos professores Eduardo Wagner (RJ) e Pablo Rodrigo Ganassim (SP).

A próxima edição da Olimpíada Ibero-Americana ocorrerá em Honduras, com participantes de, no máximo, 18 anos. A equipe nacional é selecionada a partir dos melhores classificados na Olimpíada Brasileira de Matemática.

(Agência Brasil)

Ex-diretor do Banco Rural, Nélio Brant, é 1º condenado no mensalão tucano

O ex-diretor do Banco Rural Nélio Brant Magalhães é o primeiro réu condenado no mensalão do PSDB, crime ocorrido na disputa eleitoral de 1998 na campanha do PSDB. Nélio Brant recebeu pena de nove anos e nove meses de prisão, em regime fechado, pelos crimes de gestão fraudulenta e gestão temerária de instituição financeira. Ainda cabe recurso da decisão


A Justiça Federal em Minas Gerais condenou Magalhães a uma pena de nove anos e nove meses de reclusão pelos crimes de gestão fraudulenta e gestão temerária de instituição financeira. Ele poderá recorrer em liberdade. Esse é um dos muitos processos desmembrados do caso. Os outros quatro réus ligados ao Banco Rural denunciados nesse mesmo processo foram absolvidos por falta de provas, mas o Ministério Publico Federal recorreu.

Essa é a primeira condenação do esquema de desvio de recursos públicos para a campanha à reeleição do ex-governador de Minas Gerais e atual deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998, conforme denúncia da Procuradoria-Geral da República.


O crime ocorreu na tentativa de reeleição a governador de Minas Gerais do hoje deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB), que tinha como candidato a vice o hoje senador Clésio Andrade (PMDB). o esquema do PSDB, em 1998, foi operado por Marcos Valério Fernandes de Souza. O Banco Rural foi a instituição financeira usada por Valério para fazer as operações de crédito. Segundo a denúncia do mensalão tucano, os empréstimos bancários eram formas de encobrir desvios de recursos de empresas estatais comandada pelo PSDB, usados na campanha.
(Os Amigos do Presidente Lula)

APROVAÇÃO DE DILMA VOLTA A SUBIR E ATINGE 54%

O percentual da população que aprova a maneira como a presidenta Dilma Rousseff governa o país registrou um crescimento de nove pontos percentuais, ao passar dos 45% registrados em julho para 54% em setembro. Em março, antes das manifestações de junho, este índice chegou a seu ápice: 79%. Entre os que desaprovam, o índice caiu de 49%, em julho, para 40% em setembro.
A confiança na presidenta também cresceu e registra 52% ante aos 45% de julho. O percentual dos que consideram seu governo ótimo ou bom subiu de 31% em julho para 37% em setembro. Em março, este índice estava em 63%. É o que mostra a pesquisa CNI-Ibope, divulgada hoje (27) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com a pesquisa, a expectativa com relação ao restante da gestão subiu 5 pontos percentuais entre os que consideram o governo ótimo ou bom (39%). Para 33%, a gestão é regular. Os que têm expectativas negativas (ruim ou péssimo) caiu de 31% em julho para 23% em setembro. Em março, 65% consideravam ótima ou boa a expectativa com o governo.
A pesquisa foi feita com 2.002 pessoas em 142 municípios, entre os dias 14 e 17 de setembro.
(Agência Brasil)

Gilmar Abdelmassih Dantas Mendes diz que foi atacado por blogs, coitado...

                            Blogueiro de esgoto e o assessor do Dantas

Brasil 247 - A crítica do decano do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, a órgãos de mídia que tentaram "subjugar" um juiz, abriu um novo debate no Supremo Tribunal Federal. Desta vez, relacionado à postura de determinados veículos de comunicação. A mensagem do decano tinha endereço certo: a revista Veja, que, dias antes de sua decisão sobre os embargos infringentes, ameaçou crucificá-lo caso o decano votasse de forma contrária aos interesses da Editora Abril.
Ontem mesmo, em defesa de Veja, o ministro Gilmar Mendes apresentou uma versão oposta. Segundo ele, quem tentou pressionar os ministros foram blogs ligados a determinados réus. “Muitos dos ministros ficaram sob um ataque fortíssimo de blogs e de órgãos de mídia (?) que são fortemente (?) vinculados a determinados réus. E nem por isso ninguém tem reclamado”, disse ele, sem citar os órgãos de comunicação que teriam ligações com réus – e nem que ligações seriam essas.
Na semana anterior ao voto desempate do decano, Gilmar foi muito criticado porque teria participado de uma suposta chicana, alongando em excesso seu voto, assim como fez seu colega Marco Aurélio Mello. Contaram também com a ajuda do presidente da corte, Joaquim Barbosa, e, com isso, empurraram em uma semana o voto do decano. Assim, houve tempo para que Celso de Mello fosse submetido à pressão midiática – como, de fato, ocorreu, com a capa de Veja que o ameaçava explicitamente.
Apostava-se que o decano seria suscetível à pressão e mudaria seu voto. No entanto, ao iniciá-lo ele afirmou que o adiamento, em vez de pressioná-lo, serviu apenas para "aprofundar" suas convicções já existentes.
Para quem acompanhou o julgamento, parece óbvio que os órgãos de comunicação mais engajados foram a revista Veja e o jornal O Globo, do colunista Merval Pereira, que tentou, em vários momentos, direcionar os votos de alguns ministros. Ao levantar esse debate, Gilmar teve, ao menos um mérito: exaltou a força da própria internet, no debate de ideias, equiparando-a a veículos da chamada "grande imprensa", que se torna cada vez menor, não apenas em audiência, mas também em influência.

Serra não quer negócios com a China; só "negócios da China, como vender a Vale

Em artigo hoje, no Estadão, José Serra junta-se aos lamentos americanófilos com a provável aliança entre a Petrobras e a China para explorar, sob o controle brasileiro, o mega campo de Libra, no pré-sal.

Diz ele:
“A recente habilitação de empresas para explorar o campo de Libra, o primeiro do pré-sal sob o modelo de partilha, causou decepção. Após tantos anos sem realizar leilões em áreas exploratórias, o Brasil deixou de ser o foco das atenções do mercado, em busca de novas oportunidades, como a costa africana e a reabertura do mercado mexicano. Em razão dos riscos regulatórios e do excessivo intervencionismo do governo, o modelo afastou grandes empresas mundiais e atraiu estatais estrangeiras, como da China, mais interessada em garantir reservas e abastecimento de petróleo do que em gerar receitas e lucros.”

Quer dizer então que nós devemos escolher sócios que, em lugar de interesses estratégicos em comprar nosso petróleo estejam mais interessados em “gerar receitas e lucros”? Receitas e lucros, claro, para si mesmos, sem olhar os interesses do Brasil.

Serra, que segundo o insuspeito Fernando Henrique Cardoso, foi o grande artífice da venda da Vale, defende o mesmo modelo para o nosso pré-sal. Vender o máximo, no mais curto espaço de tempo, gerando um sucesso de lucros e dividendos que a imprensa aplaude, não importando se isso se reflete no desenvolvimento e nas compras internas, se vai gerar emprego e renda aqui…

Foi por isso que fez vender a Vale inteira por US$ 3,3 bilhões, metade do que está sendo pedido apenas no bônus inicial de Libra.

A esperança de Serra é o “fracasso” que a mídia vem apregoando.

Vai se juntar à turma da raposa das uvas verdes, que acha uma porcaria aquilo que não consegue abocanhar.
(Fernando Brito/Tijolaço)

Blablárina, Aébrio e Camprilles rumam à insignificância eleitoral

247 – Pesquisa Ibope/Estadão divulgada na noite desta quinta-feira (26) mostra que a presidente Dilma Rousseff (PT) abriu 22 pontos sobre a segunda colocada, Marina Silva (sem partido), na corrida presidencial. Em julho, a diferença entre elas era de apenas oito pontos, após queda vertiginosa da petista, em decorrência dos protestos que aconteceram em todo o país no mês anterior.A partir de então, a presidente cresceu em ambos os cenários de primeiro turno estimulados pelo Ibope, enquanto Marina perdeu seis pontos, se distanciando de Dilma e ficando mais ameaçada pelos outros candidatos.

No cenário que tem Aécio Neves (o mais provável) como candidato do PSDB, Dilma cresceu de 30% para 38% nos dois últimos meses. Ao mesmo tempo, Marina caiu de 22% para 16%. O tucano oscilou de 13% para 11%, enquanto Eduardo Campos (PSB) foi de 5% para 4%. A taxa de eleitores sem candidato continua alta: 31% (dos quais, 15% dizem que votarão em branco ou anularão, e 16% não sabem responder).

O cenário com José Serra como candidato do PSDB não tem diferenças relevantes: Dilma tem 37%, contra 16% de Marina, 12% de Serra e 4% de Campos. Nessa hipótese, 30% não têm candidato: 14% de branco e nulo, e 16% de não sabe. Não há cenário idêntico a esse em pesquisa anterior do Ibope para comparar.

VITÓRIA EM PRIMEIRO TURNO

Nos dois cenários, Dilma tem intenção de voto superior à soma de seus três adversários: 37% contra 32% (cenário Serra) e 38% contra 31% (cenário Aécio). Isso indica chance de vitória no primeiro turno. No entanto, destaca o Estadão, "convém lembrar que praticamente 1 em cada 3 eleitores não tem candidato e ainda falta um ano para a eleição".

SEGUNDO TURNO

Dilma se distanciou de Marina também na disputa pelo segundo turno. A petista venceria a rival por 43% a 26%, se a eleição fosse hoje. Em julho, logo depois dos protestos em massa que tomaram as ruas das metrópoles, Dilma e Marina estavam tecnicamente empatadas: 35% a 34%, respectivamente.

Segundo as simulações do Ibope, tanto faz se o candidato do PSDB for Aécio ou Serra. Se a eleição fosse hoje, a presidente venceria ambos por 45% a 21% num segundo turno. Contra Eduardo Campos, a vitória seria mais fácil: 46% a 14%.

O Ibope fez a pesquisa entre os dias 12 e 16 de setembro, em todas as regiões o Brasil. Foram entrevistados 2.002 eleitores, face a face. A margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, num intervalo de confiança de 95%.

O CUCO INFATIGÁVEL: SERRA, FHC E ECONOMIST

Com a sincronia infatigável dos ponteiros de um cuco, e uma notável harmonia de enredo e afinação, paladinos dos interesses conservadores vieram a público, na semana que finda, opor reparos à condução das coisas no país. A perda de confiança no governo é o diapasão que afina o conjunto. Que os indicadores da economia e os da confiança - a dos eleitores, inclusive, como mostra o Ibope,com Dilma a vencer no 1º turno-- desenhe uma curva inversa, pouco lhes importa. Importa-lhes, acima de tudo, denunciar um governo que, na sua ótica, trocou a ênfase nas reformas neoliberais pelo intervencionismo econômico. ‘"Vamos ter de nos reorganizar para restabelecer a confiança (do capital)", convocou FHC em ordem unida ministrada a empresários mineiros, na quarta (25). Na quinta (26), foi a vez de José Serra ir ao ponto. "O governo decidiu, em 2010, implantar um modelo de partilha para novas explorações no pré-sal, obrigando a Petrobrás a deter pelo menos 30% do capital e criando uma nova estatal - Petrosal! que controla o comitê gestor de cada campo', fuzilou, em tom exclamativo. O resumo da ópera veio impresso na edição especial da revista The Economist, que seguiu na mesma toada: ‘"Será que o Brasil estragou tudo?", pergunta a bíblia neoliberal. A inquebrantável disposição de frustrar o modelo de partilha do pré-sal, cujo leilão ocorrerá dia 21 de outubro, recomenda conhecer melhor um regime regulatório alvo, ao mesmo tempo, da dureza das críticas à direita e à esquerda.
(Carta Maior)

Imposturômetro global. Eis a realidade

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Vai...!

Economia cresce, emprego cresce, renda do trabalhador cresce. Só a urubologia despenca

A taxa de desemprego caiu para 5,3% em agosto deste ano, depois de ficar em 5,6% em julho. Em relação a agosto de 2012, no entanto, a taxa manteve-se estável. O dado foi divulgado hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua Pesquisa Mensal de Emprego (PME).

Segundo o IBGE, a população desocupada caiu 6% em relação a julho, alcançando 1,3 milhão de pessoas nas seis regiões metropolitanas pesquisadas. Já a população ocupada manteve-se estável em 23,2 milhões de pessoas, o que mostra que não houve aumento na geração de postos de trabalho entre os dois meses. Em relação a agosto de 2012, no entanto, foram criados 273 mil empregos.

O número de trabalhadores com carteira assinada ficou em 11,7 milhões, o mesmo de julho, e 3,1% maior do que agosto do ano passado.

Por outro lado, o rendimento médio real habitual do trabalhador cresceu 1,7% em agosto deste ano na comparação com julho, chegando a R$ 1.883. O valor também é superior, em 1,3%, ao observado em agosto do ano passado. O dado é da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O maior crescimento nos rendimentos, em relação a julho, foi observado na área de construção (3,7%), seguido por serviços prestados a empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (2,7%) e educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (2,3%). Foram observadas quedas nos setores de serviços domésticos (-1,4%) e comércio (-0,2%).

Entre as categorias de trabalho, o maior aumento foi percebido nas pessoas que trabalham por conta própria (2%), seguido por empregados sem carteira no setor privado (1,5%), empregados com carteira no setor privado (1,3%) e funcionários públicos e militares (0,7%).

A massa de rendimento real habitual dos ocupados chegou a R$ 44,2 bilhões, uma alta de 2,3% em relação a julho e de 2,7% na comparação com agosto do ano passado.
(Agência Brasil)

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

"Obama já sabe que Dilma não é só de fazer caras”

O discurso de Barack Obama, mesmo com a inegável simpatia pessoal que ele desperta e apesar da inevitável auto-suficiência que marca os posicionamentos dos EUA diante do mundo, passou-me uma estranha sensação: a de ver o chefe da maior potência militar do planeta dar explicações na ONU e considerar tanto a repercussão externa de suas palavras, quanto o público que realmente lhe importa: os próprios americanos.

Se não houve concessões práticas, as verbais foram muitas, inclusive a de não demonizar as opiniões divergentes. Sinal de que o drible diplomático que levou da Rússia, na questão síria, o abalou – até porque os russos é que lhe abriram a saída política que, internamente, precisava para retroceder da decisão de atacar que tão pouco apoio interno tivera nos EUA.

Mas, por isso e por precisar de algo para tirar o foco das acusações duras que sofreria pela espionagem, precisou lançar uma carta nova à mesa, e esta carta foi o aceno de diálogo com o Irã.

Obama está naquela incômoda posição de, no meio do caminho, não agradar ninguém. Internamente, segue passando a imagem de fraco e esquerdista. Externamente, a de belicista e invasor da privacidade e da soberania alheias.

E Dilma?

A brasileira falou também para os dois públicos.

Para o interno, falou claramente da violação de nossa soberania e da privacidade de nossas comunicações, inclusive fazendo menção aos interesses empresariais envolvidos nisso. Sem concessões, sem “sapatinhos”, sem tolerância com razões de guerra ao terrorismo que amenizassem a gravidade dos atos americanos.

Também marcou pontos ao tratar, num foro internacional, de problemas internos, como as manifestações de junho, demonstrando que não chefia um governo enfraquecido e questionado, mas está disposta a liderar qualquer processo de reivindicação interno, em lugar de se opor a ele.

Mas o grande recado que passou foi a disposição brasileira de assumir um papel de destaque e questionamento da ordem internacional dentro da própria ONU.

Aliás, mais que isso.

Mostrou que o país está disposto a dialogar e fazer alianças com outras nações, fora do eixo EUA-Europa, desde que elas atendam ao nosso desejo de nos projetarmos, política, econômica e diplomaticamente. Rússia e China entenderam perfeitamente o recado de Dilma e não se surpreendam que países pró-americanos, como Japão e Índia, além dos latinos e africanos, queiram trocar ideias neste campo.

A bússola político-diplomática de um país sempre segue o mesmo Norte dos seus relacionamentos econômicos e vice-versa.

E, neste campo, amor é reciprocidade.

Obama não vai poder dizer que Dilma é “a cara”, mas já sabe que ela não é só de fazer caras.
(Tijolaço)

Governo apoia 15% das receitas correntes líquidas do orçamento, destinadas à saúde

Após reuniões entre o presidente em exercício, Michel Temer, líderes da base aliada no Senado e na Câmara e a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, o governo decidiu apoiar proposta em tramitação no Congresso Nacional que destina 15% da receita líquida da União para a saúde. A proposta será incorporada à PEC do Orçamento Impositivo, e pode significar um aumento progressivo de 75% no orçamento da área nos próximos cinco anos.

Segundo o senador Eduardo Braga, relator do projeto na Casa, a verba de R$ 84 bilhões em 2014 subiria para R$ 147 bilhões em 2018. O crescimento considera, além da proposta de hoje, a destinação para a saúde de 50% das emendas parlamentares, além de parte dos royalties e do fundo social do pré-sal.

A ministra Ideli afirmou nesta terça-feira (24) que a pauta fez parte das reuniões nesta semana a pedido da presidenta Dilma Rousseff, para confluir o encaminhamento e a votação da PEC do Orçamento Impositivo numa solução única envolvendo as duas questões no Congresso, em prol do financiamento para a saúde.

“Isto será feito através da conversa que ainda teremos ao longo do dia com os relatores das duas comissões, tanto da Câmara quanto do Senado, e provavelmente será apresentado amanhã no relatório do senador Eduardo Braga. Este é o resultado extremamente positivo das conversas que a gente já realizou alguns dias atrás com a presença da presidenta Dilma, e que hoje foi concluído com as reuniões com o presidente Temer”, afirmou Ideli.
(Blog do Planalto)

Valor da sonegação de impostos é maior que o PIB de 24 estados e do DF

Os brasileiros sonegaram R$ 300 bilhões em tributos até agora em 2013. A quantia supera a riqueza produzida pela maioria dos estados. Até o fim do ano, o valor que deixa de chegar aos cofres públicos deverá atingir R$ 415 bilhões, o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB), soma dos bens e serviços produzidos no país, estima o Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz).

O Sinprofaz desenvolveu um placar online da sonegação fiscal no Brasil. Chamada de Sonegômetro, a ferramenta permite acompanhar em tempo real o quanto o país deixa de arrecadar todos os dias. Os números são atualizados constantemente no endereço eletrônico www.sonegometro.com.

De acordo com o estudo, se não houvesse sonegação de impostos, o peso da carga tributária poderia ser reduzido em até 20% e, ainda assim, o nível de arrecadação seria mantido. A ação faz parte da campanha Quanto Custa o Brasil pra Você?, criada pela entidade em 2009.

A contagem começou em 1º de janeiro. O valor sonegado até o momento é superior à arrecadação do Imposto de Renda em 2011 (R$ 278,3 bilhões). Na comparação com o PIB dos estados, a sonegação estaria em quarto lugar entre as 27 unidades da Federação.

Os R$ 300 bilhões que o governo deixou de receber até agora só estão atrás do PIB de São Paulo (R$ 1,248 trilhão), do Rio de Janeiro (R$ 407 bilhões) e de Minas Gerais (R$ 351 bilhões). A quantia sonegada, informa o Sinprofaz, equivale a mais do que a riqueza produzida pelo Rio Grande do Sul (R$ 252,5 bilhões), pelo Paraná (R$ 217 bilhões) e pelo Distrito Federal (R$ 150 bilhões).

Para chegar ao índice de sonegação, o levantamento do Sinprofaz selecionou 13 tributos que correspondem a 87,4% da arrecadação tributária no Brasil. Os principais tributos analisados foram os impostos de Renda (IR), sobre Produtos Industrializados (IPI) e sobre Operações Financeiras (IOF), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e os impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e sobre Serviços (ISS).

O Sinprofaz também incluiu no estudo as contribuições dos empregadores para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e os pagamentos de patrões e empregados ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Amanhã (25), o Sinprofaz instalará um painel móvel em Brasília com os números da sonegação. O placar circulará nas proximidades do Congresso Nacional. O sindicato também promoverá a distribuição de materiais educativos.
(Agência Brasil)

terça-feira, 24 de setembro de 2013

OAB vai pedir a cassação de Marco Feliciano e Jair Bolsonaro

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) concluiu a denúncia contra Marco Feliciano (PSC-SP) e Jair Bolsonaro (PP-RJ) por campanha de ódio. Em conjunto com mais de vinte entidades ligadas aos direitos humanos, a entidade deve enviar ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Os grupos querem entrar com uma representação junto à Corregedoria da Câmara, acusando os dois parlamentares de quebra de decoro parlamentar em virtude de divulgação de vídeos considerados difamatórios, o que poderia resultar na cassação dos mandatos de ambos.

Vídeos - Em um dos vídeos, Bolsonaro teria editado a fala de um professor do Distrito Federal em audiências na Câmara para acusá-lo de pedofilia e fez o mesmo com a fala de uma psicóloga do DF. O deputado utiliza imagens de deputados a favor da causa homossexual para dizer que eles são contrários à família.

Já Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Casa, é denunciado por um vídeo atacando opositores políticos e lideranças do movimento que são favoráveis à causa de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis (LGBT), que foi postado pela assessoria do deputado. Ele nega qualquer relação com o vídeo. “Não fizemos o vídeo. A minha assessoria viu, achou interessante e postou”, disse.

Rebaixamento - Para o presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) da OAB, Wadih Damous, essas campanhas de ódio representam o rebaixamento da política brasileira. “Pensar que tais absurdos partem de representantes do Estado, das Estruturas do Congresso Nacional, é algo inimaginável e não podemos ficar omissos. Direitos Humanos não se loteia e não se barganha”, disse.

Em reunião com a CNDH da entidade dos advogados estiveram presentes, além dos deputados acusados na campanha difamatória, representantes da secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, do Conselho Federal de Psicologia, e ativistas dos movimentos indígena, de mulheres, da população negra, do povo de terreiro e LGBT. Damous garantiu que “a Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB será protagonista no enfrentamento a esse tipo de atentado à dignidade humana”.
(Em Pauta/Correio do Brasil)

Lição

Vejam só essa notícia que li hoje no jornal 'Agora', uma espécie de 'Amazônia' da Folha de São Paulo, que mostra um gestor honesto com aquilo que prometeu quando candidato, o prefeito paulistano Fernando Haddad, ser recompensado pelo reconhecimento da população que o elegeu, diz a referida nota, "Os ônibus foram 25 minutos mais rápidos que os carros ontem, no primeiro dia de funcionamento da nova faixa exclusiva na avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello(zona leste). Os coletivos levaram 20 minutos para percorrer os 4,1 quilômetros no sentido centro, enquanto carros levaram 45 minutos. Passageiros comemoraram, e motoristas de carro reclamaram do trânsito."
Para os que reclamaram, resta o consolo de saber que têm sempre uma alternativa ao seu suplício: recorrer ao meio de locomoção da maioria que festejou a medida. De resto, fica uma lição e a esperança que, a médio prazo, todos aceitarão sem reclamos que à administração pública cabe tomar sempre medidas que venham ao encontro dos anseios da maioria, jamais o inverso.

Rumo ao monopólio privado

O grupo espanhol Telefónica está aumentando sua participação na Telecom Italia sob um acordo complexo que fortalecerá a influência da companhia sobre uma importante rival na América do Sul, enquanto permitirá a sócios italianos saírem de um investimento não lucrativo.

O acordo avalia as ações da Telecom Italia detidas por Mediobanca, Generali e Intesa Sanpaolo em 1,09 euro, quase o dobro do atual preço de mercado, e encerra meses de especulações sobre o futuro da companhia italiana.

Sob os termos da operação, a Telefónica aumentará sua participação na Telco, a holding que controla a Telecom Italia, de 46 para 66 por cento inicialmente via um aumento de capital de 324 milhões de euros direcionado a pagar dívida da empresa, disseram os sócios da Telco em comunicado.
(Brasil/247)

Brasil tira meio milhão de crianças do trabalho, diz OIT

A Organização Internacional do Trabalho, empenhada em acabar com o trabalho infantil no mundo, divulgou, em Genebra, seu relatório dos últimos quatro anos e o Brasil surgiu como exemplo, pois diminuiu em meio milhão o número de crianças no trabalho. Esse redução confirma, de maneira visível, os bons resultados obtidos pelo Brasil no combate à pobreza e na criação de incentivos para as crianças irem à escola. Restam ainda 1,6 milhão de brasileiros infanto-juvenis em atividades laborais. Nos dias 8 e 9 de outubro, o Brasil receberá delegados de 193 países, na conferência mundial sobre o combate ao trabalho infantil, em Brasília.
A OIT já constatou que não será possível, como era seu objetivo, acabar com o trabalho infantil no mundo até 2016. Mas é verdade que os dados mundiais mostram uma sensível queda no trabalho infantil, caindo de 246 milhões de crianças no trabalho, em 2000, para 168 milhões neste ano. Ou seja, 78 milhões de crianças já não são mais obrigadas a trabalhar.
A maior diminuição ocorreu na Ásia e a menor na América Latina, onde ainda existem 12,5 milhões de crianças no trabalho. Ao contrário do ocorrido no Brasil, a redução do trabalho infantil é mais lenta nos outros países latinoamericanos.
Na África, onde ocorria sempre um aumento no número de crianças no trabalho, registrou-se pela primeira vez uma diminuição, decorrente provavelmente do atual crescimento econômico registrado na região africana, em muitos países como os lusófonos Angola e Moçambique. Porém, o número de crianças no trabalho, ainda é elevado 68 milhões, ou seja, em cada grupo de cinco crianças uma trabalha.
O relatório da OIT não especifica as modalidades de trabalho a que se destinam as crianças, nem estabelece um total separado por país. Mas sabe-se, por denúncias da Unicef e de entidades de proteção à infância, que muitas delas são tiradas das famílias sob promessas de um melhor futuro.
É o caso, por exemplo, das crianças tiradas dos pais da Guiné Bissau por pregadores corânicos e levadas para o Senegal, calculadas em 100 mil pela Unicef, a pretexto de ali receberem formação religiosa muçulmana, mas na verdade obrigadas à mendicância em Dakar. Há ainda as crianças sequestradas da República Democrática do Congo para trabalharem em minas e explorações agrícolas em Angola, assim como as crianças que trabalham nas plantações de cacao de multinacionais na Costa do Marfim.
O brasileiro Pedro Américo Furtado de Oliveira, funcionário da OIT no combate ao trabalho infantil, afirma que muitos países africanos passaram a colaborar no combate ao trabalho infantil, acatando as denúncias divulgadas pela mídia. E acentuou que o trabalho infantil ocorre principalmente nas regiões onde ainda existe o trabalho informal, “onde há trabalho organizado e sindicatos, não há trabalho infantil”.
(Rui Martins/Aposentado Invocado)

'Rede' de Marina tem apenas 20% das assinaturas necessárias para seu registro

A ministra Laurita Vaz, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que seja feita a recontagem das assinaturas de apoiadores do partido Rede Sustentabilidade, fundado pela ex-senadora Marina Silva. Segundo o Ministério Público Eleitoral, a Rede tem 20% das assinaturas necessárias para obter registro no tribunal. Para disputar as eleições do ano que vem o partido precisa ser aprovado pelo TSE até o dia 5 de outubro.

A ministra atendeu ao pedido do vice-procurador eleitoral Eugênio Aragão. Na sexta-feira (20), em parecer enviado ao TSE, Aragão disse que a legenda da ex-senadora validou na Justiça Eleitoral apenas 102 mil assinaturas de apoiadores em todo o país.

No pedido de registro do partido, protocolado no dia 26 de agosto no TSE, a Rede informou que 867 mil assinaturas de apoiadores foram colhidas em todo o país. No entanto, das 640 mil assinaturas que foram entregues à Justiça Eleitoral, 304 mil foram certificadas pelos cartórios eleitorais e cerca de 220 mil ainda precisam ser analisadas.

Segundo Marina Silva, os números são divergentes porque, durante o processo de validação de assinaturas de apoiadores nos tribunais regionais eleitorais, os cartórios atrasaram os procedimentos e anularam assinaturas sem justificativa.

De acordo com decisão da ministra Laurita Vaz, a Rede Sustentabilidade também poderá adicionar novas fichas de apoios validadas pela Justiça Eleitoral nos estados. A recontagem será feita pela Secretaria Judiciária do TSE no prazo de cinco dias.

Para obter registro, o partido precisa validar 483 mil assinaturas, o que corresponde a 0,5% dos votos registrados na última eleição para a Câmara dos Deputados. De acordo com a legislação, a Rede Sustentabilidade deve validar as assinaturas restantes até 5 de outubro, um ano antes do primeiro turno das próximas eleições.
(Agência Brasil)

MERCADO PASSA CONTRARIEDADES NO BRASIL

Depois de anos de abuso do recurso adversativo -‘país vai bem, mas...' -- o jornalismo de economia se agarra agora ao verbo ‘surpreender'. O PIB ‘surpreendeu' no segundo trimestre, resmungaram as manchetes diante do crescimento econômico bem acima do previsto pela pauta conservadora: 3,3% em relação a igual período de 2012.O emprego foi outra variável que ‘surpreendeu' em agosto, com um salto de 26% na oferta de vagas formais. Nesta 2ª feira, a arrecadação tributária manifestou também o seu desacordo com as previsões sombrias da emissão conservadora. A receita atingiu valor recorde no mês passado. A sequência é infernal. Antes, ainda, as manchetes já haviam manifestado surpresa com a volta da inflação ao limite da
meta do BC, em julho e agosto. Até os consumidores decidiram teimar. Em movimento quase paradoxal, eles reduziram a inadimplência e aumentaram as compras. A presença recorrente do efeito surpresa nas manchetes não deve ser entendida como sintoma do que não é. O país tem problemas estruturais. Mas não exatamente aqueles listados pela mídia que se espanta com a inconsequência de seus vereditos e a baixa aderência de suas soluções. Falta, sobretudo, uma estratégia política pactuada com a sociedade para vencer a transição entre uma economia pensada para 1/3 da população, e aquela requerida agora que mercado de massa atingiu escala estruturante no Brasil. Ao contrário do que sugere a pregação midiática, o desafio reside justamente em construir alternativas à matriz anacrônica da liberalização, sobretudo dos fluxos de capitais, que sonega consistência a qualquer projeto de desenvolvimento. E isso já era verdade na reunião de Bretton Woods, em 1944.
(Carta Maior)

Quatro funerais e uma orgia

Tem médico. Mas esta mãe vai voltar com a filha doente, porque o CRM quer

Os médicos estrangeiros estão chegando aos seus locais de trabalho.
Mas não podem trabalhar.
Os pacientes estão lá, nas filas, muitos com o filho doente no colo.
Mas não podem ser atendidos.
O Conselho Federal de Medicina finge que cumpre a ordem judicial que obriga à concessão de registro aos “estrangeiros” – boa parte deles, brasileiros, formados no exterior – e os Conselhos Regionais nem fingir, fingem.
Ah, estes médicos não são bons, não têm qualidade.
Quem tem qualidade são as moscas, as lombrigas, as purulências?
Na paupérrima Barras, no Piauí, os doutores cubanos Omar Diaz Barrios e Olivia Rodriguez González estão prontos para trabalhar, mas o CRM piauiense nao lhes deu o registro.
O CRM do Piauí é muito criterioso, tanto que não cassou o registro do médico Marcelo Martins de Moura, que matou cinco pessoas - uma delas uma criança de três anos – dirigindo embriagado sua Hilux e fugiu sem prestar socorro.
Os doutores decidiram que como ele estava dirigindo, não estava trabalhando, não poderia ser punido.
Quem sabe o CRM do Piauí não topa deixar que Omar e Olivia cuidem das pessoas “de folga”, apenas por solidariedade humana?
Talvez daqui a três dias ou uma semana os senhores concedam o registro determinado pela Justiça. Sabem que terão de fazê-lo e procrastinam para sabotar o programa.
Enquanto isso, Anatacha Sousa Oliveira, que levou sua filha Kaukane de Sousa Oliveira,de sete meses, ao Centro de Saúde de Barras e voltou sem atendimento para casa, com um bebê tossindo e febril, fica esperando.
Infelizmente, ela não pode fazer mais que exibir sua angústia e abandono. Porque ela é quase uma criança, tão frágil, impotente e desvalida que nem mesmo pode fazer o que uma mãe faria com quem impede seu filho de ser atendido na doença.
(Fernando Brito/via Justiceira de Esquerda)