Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 29 de setembro de 2012

Decadência sem fim. Após as eleições, DEM pode virar facção do PMDB

Por Altamiro Borges
Saiu hoje na coluna de Ilimar Franco, no sítio do jornal O Globo:
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O naufrágio do DEM

As conversas sobre a fusão do DEM ao PMDB serão retomadas. O DEM vai sair do pleito bastante enfraquecido. Sua direção já vinha sendo pressionada por deputados estaduais e federais, que precisam de bases fortes para enfrentar a reeleição. Seu presidente, o senador José Agripino (RN), interditou o debate no início do ano. Naquela época, o partido sonhava vencer em quatro capitais.

Viva Lula! Viva Dilma! Trabalho doméstico deixou de ser a principal ocupação da mulher brasileira!

O aquecimento do mercado de trabalho, com queda nas taxas de desemprego, também está provocando mudanças no tipo de ocupação das brasileiras. Com mais ofertas de emprego em atividades variadas e melhores níveis de qualificação, elas vão assumindo, aos poucos, novas funções e, pela primeira vez, o trabalho doméstico deixou de ser a primeira opção para garantir o sustento próprio e da família entre as mulheres no país.
Um levantamento realizado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) da Presidência da República, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011, revela que o contingente de faxineiras, babás, cozinheiras e responsáveis por serviços gerais nos domicílios perdeu espaço para outras ocupações.
A pesquisa foi apresentada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na semana passada e demonstrou que as comerciárias assumiram a liderança do ranking das atividades desempenhadas pelas mulheres, empregando 7 milhões de brasileiras (17,6%). Em segundo lugar estão as trabalhadoras em educação, saúde e serviço social.
As empregadas domésticas, que sempre vinham no topo da lista como categoria que mais emprega mulheres no Brasil, apareceram em terceiro lugar. Essa categoria caiu de 6,7 milhões, há três anos, para 6,2 milhões no ano passado, correspondendo a 15,7% do total das trabalhadoras. Em 2009, o percentual de domésticas entre as trabalhadoras era 17%.
A coordenadora dos programas de educação e cultura da SPM, Hildete Pereira, explicou que esse movimento já poderia ter ocorrido na Pnad 2009, principalmente em função da maior qualificação das mulheres e da diversificação do mercado de trabalho. Porém, com a crise financeira internacional em 2008, o comércio se viu obrigado a enxugar as contratações. Ela acredita que a migração para outras atividades representa um ganho importante em termos de condições de trabalho para essas mulheres.
“A sociedade não vê o trabalho doméstico como vê o de uma comerciária, por exemplo. Embora a categoria tenha registrado conquistas importantes, muitas trabalhadoras domésticas ainda sofrem jornadas de trabalho extremamente altas e não têm carteira assinada”, avaliou.
(Agência Brasil)

Apesar do panfletarismo das gangues midiáticas, partidos aliados do governo devem vencer em 2/3 dos municípios

 Partidos aliados ao governo da presidenta Dilma Rousseff caminham para vencer as eleições municipais deste ano em cerca de dois terços das cidades com mais de 150 mil eleitores, segundo levantamento feito pelo PT e obtido pela Rede Brasil Atual. Os números têm por base balanços atualizados de pesquisas públicas e internas. 
Ao todo, há 119 municípios nessa faixa, mas em 21 deles não havia pesquisas recentes até o fechamento do relatório. Os candidatos de legendas aliadas ao Planalto despontam em primeiro lugar em 65% das demais 98 cidades – sendo 20 do PT, 15 do PMDB, 13 do PSB, 7 do PDT e 3 do PP, entre outros.
O PT também aparece bem posicionado em 15 das 83 cidades em que pode haver segundo turno (mais de 200 mil eleitores), incluindo oito capitais: Salvador, Fortaleza, João Pessoa, Porto Velho, Cuiabá, Rio Branco, São Paulo e Goiânia.
Nesse recorte, a disputa mais embolada ocorre em Porto Velho (RO). Pesquisa Ibope divulgada na quarta-feira (26) mostra Lindomar Garçon (PV) liderando com 29% das intenções de voto. Como a margem de erro é de 4 pontos percentuais, quatro candidatos aparecem tecnicamente empatados em segundo lugar: Mário Português (PPS) com 17%, Mauro Nazif (PSB) com 16%, Mariana Carvalho (PSDB) com 15% e Fatima Cleide (PT) com 12%.
Em Salvador (BA), segundo Ibope de ontem (27), a situação está mais bem definida: o petista Nelson Pelegrino tem 34%, seguido por ACM Neto (DEM), com 31%.
Na capital da Paraíba, João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT) aparece em primeiro lugar com 29%, de acordo com Ibope do dia 21. Lutam pelo segundo posto Cícero Lucena (PSDB), com 20%; José Maranhão (PMDB), com 18%; e Estela Bezerra (PSB) com 14%.
Em Fortaleza (CE), há equilíbrio entre três candidatos, mas Elmano Freitas (PT) sobe nas intenções de voto e, segundo o Datafolha divulgado ontem (27), já está com 24%, ultrapassando Moroni Torgan (DEM), que tem 18% ficou atrás também de Roberto Claudio (PSB), com 19%.
Em Cuiabá (MT), as pesquisas mostram Mauro Mendes (PSB) liderando com 38%, tecnicamente empatado com Lúdio Cabral (PT) com 36%. Em Goiânia (GO), o candidato do PT, Paulo Garcia, tem 38% e é seguido de muito longe por Jovair Arantes (PTB), com 11,5%. Na soma de votos válidos, Garcia pode vencer no primeiro turno.
Na capital do Acre, Rio Branco, Marcos Alexandre (PT) lidera com 43%, à frente de Tião Bocalom (PSDB), que está com 39%. O movimento é de queda do tucano e de ascensão do petista.
Na capital de São Paulo, as pesquisas mostram Fernando Haddad (PT) brigando pelo segundo lugar com José Serra (PSDB), na casa dos 18%, enquanto Celso Russomano (PRB) lidera com índices que vão de 34% a 30%.
Além dessas oito capitais, os petistas também acreditam que podem virar o jogo em Belo Horizonte. O quadro atual, porém, mostra Márcio Lacerda (PSB) à frente de Patrus Ananias (PT) e em condições de vencer no primeiro turno, já que lá a disputa ficou polarizada entre os dois candidatos.

Disputas locais

Embora as pesquisas apontem o fortalecimento dos partidos que dão sustentação parlamentar ao governo Dilma, criando condições favoráveis para o projeto de reeleição em 2014, no plano local essas legendas muitas vezes atuam em campos opostos e travam disputas encarniçadas, tanto na política como nas concepções ideológicas e programáticas. É o que acontece hoje em municípios como Londrina (PR), Caxias do Sul (RS), São José do Rio Preto (SP), Belo Horizonte (MG), Santo André (SP), Cuiabá (MT), Recife (PE) e Fortaleza (CE), entre muitos outros.
O cenário embaralha a lógica tradicional da política e confunde a cabeça do eleitor. Em São Paulo, por exemplo, a campanha petista detectou que muitos eleitores potenciais do PT teriam migrado para Celso Russomanno, cujo partido, o PRB, está na base de apoio do governo federal.
Para a cientista política Maria Victoria Benevides, sem uma reforma política essas situações muitas vezes desconfortantes vão continuar. “Alianças muitas vezes espúrias, que não se dão em torno de propostas comuns ou ideologias, mas que são meras alianças eleitorais, muitas vezes exigem um preço elevado, exigem concessões”, diz. “Precisamos de uma reforma que exigisse mais autenticidade nas alianças, em torno de propostas políticas, ideológicas e programáticas”, acredita a professora, que acrescenta: “Não sou contra alianças, mas contra a confusão que o atual sistema gera na cabeça do eleitor, e que faz ele acreditar que só existe política para politicagem, e não como um meio de organizar a sociedade”.
Maria Victoria Benevides defende uma reforma que faça valer de fato a fidelidade partidária, financiamento público de campanha, que mexa na questão do tempo de TV da propaganda eleitoral. “Grandes acordos são feitos para maximizar o tempo na TV”, constata.
Embora afirme que todo o nosso sistema político “deva passar por uma revisão séria”, ela não crê que tal reforma passe no Congresso Nacional. Teria de ser feita com “amplo apoio popular e mobilização da sociedade civil”, diz. “Se depender só do Congresso, não acredito que saia. Já ouvi de políticos que aprovar uma reforma poderia ser um ‘suicídio político.’”
Rede Brasil Atual)

Veja/Delinquência condenada por fazer campanha pra Malvadeza Neto

A revista Veja foi condenada pela justiça a dar direito de resposta ao candidato a prefeito Nelson Pelegrino (PT), devido a acusações infundadas.

A revista demotucana publicou uma nota inventada e mentirosa, dizendo, sem qualquer prova, que "o dono da construtora OAS, César Mata Pires, aceitou fazer doação para a campanha do PT em troca de ajuda para construir um condomínio na capital. A nota informava também que a empresa teria procurado anteriormente o candidato do DEM, ACM Neto, mas não obteve êxito"

A juíza Maria de Lourdes Oliveira Araújo, da 5ª Zona Eleitoral de Salvador, não caiu no conto do vigário da "liberdade de imprensa" da revista, e sentenciou:

[a nota da revista Veja] "se aproxima de uma disfarçada propaganda, na medida em que ultrapassa os limites de informação imparcial ou de mera crítica, tanto por afirmar que não prova, como por passar um recado subliminar sobre qual candidato reputa melhor".
(Os Amigos do Presidente Lula)

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Contra predadores, especuladores, vendilhões e mascates. Povo neles!

Mais um massacre no país apaixonado pelas armas

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Em Minneapolis, no estado de Minnesota, um homem armado abriu fogo no interior de uma empresa e matou quatro pessoas antes de cometer suicídio; crime ocorre apenas dois meses após a tragédia de Colorado, quando 12 pessoas foram metralhadas na pré-estreia do filme Batman; até quando os EUA permitirão a livre circulação de armas de fogo?

28 de Setembro de 2012 às 11:51
247 com Reuters – Aconteceu de novo. Os EUA, mais uma vez, acordaram com uma notícia de um massacre. Desta vez, as vítimas são de Minneapolis, no estado de Minnesota. Um homem armado abriu fogo no interior de uma empresa e matou quatro pessoas antes de cometer suicídio, na quinta-feira, informou a polícia. Outras quatro pessoas ficaram feridas.
A tragédia acontece pouco menos de dois meses do crime de Colorado, quando um homem metralhou a plateia na pré-estreia do filme Batman. Naquele caso, o número de vítimas chegou a 12.
Sobre o ocorrido de hoje, o porta-voz da polícia de Minneapolis Steve McCarty disse que cinco pessoas morreram dentro da Accent Signage Systems, incluindo o autor dos disparos. Outras três pessoas estavam em estado crítico no centro médico Hennepin, em Minneapolis, e uma outra pessoa tinha sofrido ferimentos menos graves.Ele disse não saber qual era, e se havia, ligação do atirador com a empresa.
Não foi possível localizar um representante da Accent Signage Systems para comentar o incidente. Um artigo de julho em uma publicação comercial local informou que a empresa tinha 28 funcionários.
A polícia isolou a área ao redor da empresa e afastou os moradores. A companhia fica localizada em uma rua residencial.
"É o único comércio no meio de uma vizinhança residencial", disse o prefeito de Minneapolis, R. T. Rybak, em entrevista por telefone à Reuters. "Tivemos uma tragédia horrível em uma ótima vizinhança e em uma ótima empresa."

Gangues midiáticas já começam a ajustar suas vigarices estatísticas à realidade dos fatos

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Tido como partido de chegada, o PT vinha apanhando feito boi bandido por conta do julgamento da Ação Penal 470, mas, de repente, seus candidatos começam a crescer, com destaque para Nelson Pelegrino, em Salvador, Fernando Haddad, em São Paulo, Patrus Ananias, em Belo Horizonte, e Elmano de Freitas, em Fortaleza; é o começo de uma virada?
247 – No retrato pintado pelos grandes meios de comunicação, o PT está sentado no banco dos réus e prestes a ir para a cadeia. Já há até certa excitação com os capítulos finais da novela do mensalão, que, na próxima semana, colocará em cena atores como José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Coincidência ou não, eles serão julgados às vésperas da eleição municipal de 7 de outubro.
Para a oposição, o julgamento representava a esperança de uma vitória histórica nas eleições municipais, pois o PT, além de condenado no STF, seria também julgado nas urnas. Só faltou combinar com o eleitor.
A última rodada de pesquisas eleitorais mostra o que pode vir a ser o início de uma “onda vermelha”, em várias capitais importantes. A começar por Salvador, onde Nelson Pelegrino arrancou e superou ACM Neto, que concorre pelo DEM e contava, até recentemente, com uma vitória em primeiro turno. Pelegrino tem 34% contra 31% de ACM Neto.
No Nordeste, outra capital simbólica é Fortaleza, onde Elmano de Freitas, do PT, passou a liderar, com 24%, deixando para trás Moroni Torgan, também do DEM, que caiu para 18%, segundo uma pesquisa encomendada pelo jornal O Povo.
No Sudeste, as disputas que têm caráter nacional também trouxeram boas notícias para o PT. Em São Paulo, Fernando Haddad aparece empatado com José Serra segundo três institutos: Vox, Ibope e Datafolha – e este é o único que ainda o coloca ligeiramente atrás do tucano. Em Belo Horizonte, a possibilidade de segundo turno entre Márcio Lacerda, do PSB, e Patrus Ananias, do PT, que antes parecia impossível, já não é mais tão improvável. A distância entre ambos diminuiu cinco pontos e há espaço para uma arrancada final.

Tudo como dantes no quartel....

Técnicos da Prefeitura de Belém e da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) realizam uma visita na manhã desta sexta-feira (28) ao Complexo Viário do Entroncamento a fim de pactuar as medidas necessárias para que as obras do projeto BRT mantenham distância maior da adutora. A prefeitura vai acatar a decisão judicial, motivada por reclamação da Cosanpa, e vai afastar em três metros a adutora que estava sob um pilar de sustentação da obra.
Assim, depois da folia politiqueira que o caso ensejou, parece voltarmos novamente à quaresma da serenidade possível evitando-se mais problemas e tormentos. A população agradece.
(Informações do DOL)

O escárnio da democracia

"... A  uma semana do voto, dois dos três principais postulantes à prefeitura, de uma das quatro maiores manchas urbanas do planeta, não apresentaram até agora uma proposta crível para a cidade. Serra e Russomano desdenham da dimensão mais  fundamental de uma campanha, que consiste em adicionar  informação, formação e  discernimento ao processo democrático e ao seu principal protagonista, o eleitor. Isso é normal? Não. É o escárnio da democracia. Mas não há holofotes, nem indignação disponíveis. Foram todos alocados à cobertura dos xiliques do desfrutável Joaquim Barbosa no STF . É lá que se espera derrotar o PT.O resto se recheia com 'miolo de pote', ou seja, nada." 
Esse trecho do editorial do Site Carta Maior resume definitivamente toda a crônica da sordidez anunciada, que consistiu em pressionar a Corte Maior do país a submeter sua pauta dos trabalhos aos interesses midiáticos e politiqueiros da elite brasileira aterrorizada com os altos índices de popularidade de Lula e Dilma e sua natural influência benéfica em favor dos candidatos da base do governo, quadro, por sinal, que se vai confirmando à medida que se aproxima o dia da eleição, ficando para trás rodadas de pesquisas com os resultados mais estapafúrdios e na linha precipitada do êxito da velhacaria.
Se politicamente esse ardil mais uma vez tende ao fracasso, para a justiça brasileira pode sobrar a incredulidade da opinião pública, principalmente se o "desfrutável" Joaquim lavar à presidência do STF o mesmo comportamento truculento que mantém como relator da AP Nº470('mensalão'). Com efeito seus ralhos, sua intolerância, sua ojeriza ao contraditório, disseminados no relacionamento com outros segmentos institucionais pode abrir uma usina de crises e fornecer vasto material à mídia movida por sensacionalismo, no entanto, será um tormento constante à nossa democracia. Tomara que não!

Wagner Moura não quer conversa com Veja/Delinquencia

Em razão dos últimos delitos praticados pela gangue daquela torpe publicação da editora Abril, o ator Wagner Moura deu a seguinte declaração;

"A linha editorial da revista Veja, uma revista de extrema direita brasileira. Eu me lembro claramente de uma capa da revista Veja que me indignou profundamente, sobre o desarmamento, que dizia assim: “Dez motivos para você votar ‘Não’ “. Eu me lembro claramente da revista Veja elogiando Tropa de Elite pelos motivos mais equivocados do mundo. E semana sim, semana não está sacaneando colega nosso: Fábio Assunção, Reynaldo Gianecchini, de uma forma escrota, arrogante, violenta. Outro motivo é que na revista Veja escreve Diogo Mainardi! Eu não posso compactuar com uma revista dessas, entendeu? Conservadora, elitista. Então, não falo com a revista Veja, assim como não falo para a revista Caras. Agora, a mídia é um negócio complexo, importante. 
(Pragmatismo Político/via JenipapoNews)

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Modo tucano de governar

Em sua breve passagem pela prefeitura de São Paulo em 2005, por 15 meses antes de abandonar o cargo, José Serra (PSDB) promoveu o loteamento das 31 subprefeituras entre amigos tucanos sem mandato e ex-prefeitos de outras cidades , sem nenhum vínculo com os bairros que supostamente administrariam.
Por exemplo: para subprefeito de Vila Maria, na zona norte, Serra escolheu o ex-presidente da Fundacentro no governo FHC (órgão ligado ao Ministério do Trabalho), Humberto Carlos Parro (*) – a Fundacentro trata de assuntos ligados à segurança e a medicina do Trabalho.
Além de ter feito sua carreira política em Osasco, e não na zona norte paulistana, o problema é que Parro era réu em Ação Civil Pública, junto com a agência de publicidade SMP&B Propaganda, de Marcos Valério, por improbidade administrativa. O processo é muito anterior ao chamado 'mensalão', que está sendo julgado pelo STF. A ação corre desde abril de 2002 e, nela, o Ministério Público acusa os réus por desvio de R$ 25 milhões da Fundacentro, no governo FHC.
Apesar de os fatos terem ocorrido ainda nos anos 90, muito antes do chamado 'mensalão', até hoje não foi julgado. Hoje, Parro trabalha como assessor da presidência da Emplasa (Empresa Paulista de Planejamento), subordinada ao governo Geraldo Alckmin (PSDB).
Outro que ganhou o cargo de subprefeito, mas em Santo Amaro, na zona sul, foi o atual deputado estadual Barros Munhoz (PSDB). Tinha acabado o mandato de prefeito de Itapira (SP) e ficaria sem cargo. Ele acaba de virar réu em Ação Penal, acusado de promover licitação supostamente fraudulenta quando exercia o cargo de prefeito em 2003.

Aparelhamento

Quem também gosta de conceder privilégios para amigos de fora da cidade é o atual prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD). Só para lembrar, em 2011 ele nomeou o ex-deputado Raul Jungmann (PPS-PE) como conselheiro da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Jungmann, que é de Recife, foi candidato derrotado ao Senado por Pernambuco na eleição de 2010.
Outro que também tem boquinha em São Paulo é Roberto Freire, presidente do PPS, de Pernambuco. Nunca morou na capital paulista, mas ganhou um cargo entre os conselheiros da Empresa Municipal de Urbanização e da SPTuris. Nomeado depois que seu partido apoiou a nova legenda criada pelo prefeito paulista, Freire passou a receber cerca de R$ 12 mil mensais pagos com dinheiro público do paulistano, sem que o deputado trabalhe ou apareça nas reuniões.
O ex-vice-presidente e ex-senador Marco Maciel (DEM-PE) foi nomeado em 2011 por Gilberto Kassab para os conselhos administrativos de duas empresas municipais: a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e da SPTuris (São Paulo Turismo). Marco Maciel, no entanto, foi o único que disse não à festança patrocinada pelos cofres públicos paulistanos.
(Rede Brasil Atual)

MPF manda arquivar patranha circense contra Lula

O Ministério Público Federal no DF (MPF/DF) requereu o arquivamento de procedimento investigatório criminal envolvendo o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A investigação foi iniciada em maio deste ano, a partir do recebimento de notícia-crime apresentada pelos parlamentares Alvaro Fernandes Dias, José Agripino Maia, Rubens Bueno, Randolph Frederich Rodrigues Alves, Antonio Carlos Mendes Thame e Jarbas de Andrade Vasconcelos. No documento, os autores acusam Lula de praticar os seguintes crimes em conversa mantida com o ministro Gilmar: coação no curso do processo, tráfico de influência e corrupção ativa.
Os autores fundamentaram a denúncia em uma reportagem publicada em revista de circulação nacional, a qual relatava suposta pressão exercida por Lula sobre o ministro Gilmar Mendes, para adiar do julgamento da ação penal nº 470 (caso do "mensalão"). Segundo a matéria jornalística, Lula teria oferecido ao ministro "blindagem" na "CPI do Cachoeira", dando a entender que tal favor seria prestado em troca do adiamento do julgamento.
Em nota à imprensa, publicada em maio, por meio do Instituto Lula, o ex-presidente demonstrou estar indignado e alegou que a versão da revista sobre o teor da conversa mantida com o ministro Gilmar é inverídica. A investigação do Ministério Público sobre o caso não apontou conduta criminosa por parte de Lula.
Sem resposta – Durante o procedimento investigatório, foram feitos dois pedidos de informação acerca das acusações ao ministro Gilmar Mendes, via ofício. Ambos os documentos estão sem resposta até a presente data, o que levou o MPF/DF a analisar as entrevistas concedidas por Gilmar Mendes à imprensa sobre os fatos narrados na reportagem, para averiguar se houve a prática dos crimes apontados.
Nas declarações dadas pelo ministro, o Ministério Público não detectou um pedido específico de Lula no sentido de ver adiado o julgamento do "mensalão". Após a repercussão da reportagem divulgada pela revista, o próprio Gilmar Mendes afirmou, em entrevista, que não houve um pedido específico do presidente em relação ao "mensalão". Ainda segundo o ministro: "Lula manifestou um desejo e eu disse da dificuldade que o tribunal teria, ele não pediu a mim diretamente".
Testemunha – Ouvido pelo MPF/DF, o advogado e ex-ministro do STF Nelson Jobim relatou ter testemunhado toda a conversa entre Lula e Gilmar Mendes, assegurando que "em nenhum momento o ex-presidente solicitou ou sugeriu ao ministro Gilmar que atuasse no sentido de obter o adiamento do julgamento do mensalão", que "em nenhum momento o ex-presidente mencionou ter controle sobre a CPI do Cachoeira ou ter qualquer influência sobre seus trabalhos" e que "o ex-presidente apenas ouviu a conversa sobre o início do julgamento do mensalão, não tendo dela participado".
(Brasil/247)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Simão Lorota e a educação

Adutora tucana de politicagem

No período em que Belém foi administrada pelo PT(1997-2004), o governo do estado à época, não por coincidência tucano, impediu que se construisse uma passagem subterrânea no cruzamento das avenidas Dr Freitas/Almirante Barroso, alegando que a referida obra ameaçaria a adutora que passa no local. Dessa atitude mesquinha e politiqueira resultou um enorme prejuizo à população na medida em que a dita passagem eliminaria os sinais dos cruzamentos da Almirante Barroso com as travessas Lomas Valentinas e Perebebuí, além de facilitar o acesso à av. Perimetral de quem viesse de bairros como Pedreira, Sacramenta, Marambaia e outros.
Agora, para paralisar as obras do BRT, o mesmo governo tucano usa a mesma Cosanpa, que alega ameaça à mesmíssima adutora e solicita irresponsável e politiqueiramente em juízo o congelamento do caos.
Como diz o advogado e blogueiro Zé Carlos Lima, o efeito dessa ação pode vir em forma de tiro no pé, levando-se em conta a expectativa da população em relação à conclusão do BRT, logo, os culpados, assim que descobertos, serão punidos com a pena da indiferença eleitoral, por parte dessa mesma população. Com efeito, ao ver crescer o volume de campanha do candidato apoiado por D. Costa, Simão Lorota, para preservar seu candidato, atrasou os ponteiros do relógio à noite para evitar que o outro dia chegue, atitude típica de quem pressente estar 'entrando pelo cano'. Ou, pela velha adutora das velhacarias. Credo!

A moralidade é uma virtude disputada



[...] Mesmo aqueles que dela conhecem apenas o nome gostam de falar sobre virtudes morais como se fossem íntimos de longa data.
Em época eleitoral, por exemplo, somos obrigados a acompanhar o espetáculo lamentável de moralistas de última hora, que parecem acreditar no pendor infinito da população ao esquecimento e à indignação seletiva.
Melhor seria que eles se abstivessem de falar de moral antes de meditar profundamente a respeito da passagem do Evangelho que exorta a primeiro tirar a trave no seu próprio olho antes de retirar o cisco no olho do próximo.
Por exemplo, o Brasil vive um momento importante com o corajoso julgamento do chamado mensalão. Espera-se, com justiça, que daí nasça uma nova jurisprudência para crimes de corrupção eleitoral. Espera-se também que ninguém saia impune desse caso vergonhoso.
No entanto é tentar resvalar a moralidade à condição de discurso da aparência e da esperteza ver políticos como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e seu candidato à Prefeitura de São Paulo tentarem utilizar a justa indignação popular em benefício eleitoral próprio.
Caso eles realmente amem os usos das virtudes morais em política, melhor seria se começassem por fazer uma profunda autocrítica sobre o papel de seu partido na criação do próprio mensalão, da acusação de compra de voto na emenda da reeleição, assim como fornecer uma resposta que não fira a inteligência quando membros de seu partido -como Marconi Perillo, Yeda Crusius e Cássio Cunha Lima- aparecem envolvidos até a medula em casos de corrupção.
Seria bom também que eles explicassem por que apoiam incondicionalmente um prefeito que chegou a ter seus bens apreendidos pela Justiça no ano passado devido ao caráter da contratação da empresa Controlar, e por que a Justiça suíça e a francesa investigam propinas que a empresa Alstom teria pago a políticos do governo paulista em troca de contratos com a Eletropaulo.
Por fim, seria uma boa demonstração de respeito aos eleitores que o candidato Serra se defendesse, de preferência sem impropérios, a respeito das acusações sobre o processo de privatização de empresas federais no período FHC.
Sem isso, toda essa pantomima lembrará uma velha piada francesa sobre um sujeito que dizia a todos em sua pequena cidade ser amigo de Charles de Gaulle. Eis que um dia, De Gaulle aparece na cidade. Para não ser desmascarado, o sujeito resolve chegar perto do presidente e, com um tom de cumplicidade, perguntar: "E aí, Charles, o que há de novo?". "De novo", respondeu De Gaulle,"só mesmo essa intimidade".
VLADIMIR SAFATLE/via Blog do Briguilino

Devolve!

Mesmo sob o mais absoluto silêncio dos escrevinhadores piguianos, bem como dos astros globais, cuja indignação hipócrita, seletiva e velhaca nessas horas esconde-se atrás da moita da desfaçatez, o ator Guilherme Fontes foi condenado pela justiça federal do Rio de Janeiro a devolver aos cofres da Petrobrás mais de R$2 milhões, embolsados sob o pretexto de realizar um filme sobre Assis Chateaubriand, mas, que, parece nunca ter ido além da apropriação dos recursos públicos do patrocínio.
Ressalte-se que essa quantia é superior ao que receberam João Paulo Cunha, prof Luisinho e Paulo Rocha juntos, no entanto, para a encenação calhorda de globais e quejandos o caso dos petistas é o maior caso de corrupção já verificado no país. Já o do global...Bem desse não se sabe o que pensam, deduzindo-se que devem achar normal, a julgar pelo silêncio cúmplice que mantém. Lamentável!

Noel Rosa e a privataria tucana

Em 1932, Noel Rosa gravou o samba 'Quem dá mais?', abreviada história de um país que tinha sido posto em leilão:
Quanto é que vai ganhar o leiloeiro
que é também brasileiro
e em três lotes vendeu o Brasil inteiro?
NR. Algumas décadas depois, surgiu um outro leiloeiro que, em vários lotes vendeu o país, sendo generoso consigo mesmo, com o estrangeiro, mas perverso com o povo brasileiro.
(Extraido do livro 'Os Filhos dos Dias', Eduardo Galeano- editora L&PM)

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Celpa vendida por R$1,00

O degenerado processo de privataria da Celpa foi concluido hoje com a venda daquela empresa por mísero R$1, segundo informa o blog do deputado federal Claudio Puty. Esse desfecho alinha-se vergonhosamente impávido a outros na crônica do mais deslavado banditismo já registrado nesse país, tão vergonhoso quanto atribuir valor zero à uma mina de ferro com capacidade de abastecer o mundo pelos próximos 400 anos, pilhagem que nem toda a confraria de flibusteiros sediados na ilha de Tortuga foi capaz de alcançar em séculos pretéritos.
Ainda do blog do deputado, transcrevo um oportuno resumo que registra essa sórdida história.
A Justiça fala em três bilhões de reais, o mercado fala em quatro bilhões de reais em dívidas da Celpa, concessionária que em maio deste ano solicitou o pedido de recuperação judicial. De lá até o mês atual, as negociações entre a empresa do grupo Rede e possíveis investidores não foram fechadas com regras claras e aferidas pela Aneel.
Loc- A Celpa, empresa de concessão pública (gerenciadora de bem público) foi privatizada pelo PSDB em 1998, vendida pelo valor de 450 milhões de reais. E durante todos esses anos as taxas mínimas de lucros não ficaram no Pará, para investimentos na qualidade dos serviços de distribuição (ampliação da rede de abastecimento, tecnologias etc.). Cerca de dois mil trabalhadores foram demitidos, e em 12 anos a terceirização dos serviços foi triplicada.
Loc- Os dividendos foram repassados a empresas do grupo fora do estado, e somente pouco mais da metade acumulado dos recursos foram empregados em investimentos como determina a Agência reguladora do setor, cerca de 280 milhões, quando deveriam ter sido investidos 660 milhões de reais.
Loc- Com uma perda judicial em 2004 no valor de 370 milhões de reais, a empresa emprestava de outras empresas do grupo e a dívida foi aumentando, e os tributos também foram sendo calotados, chegando em 2006 a cerca de 415 milhões de reais.
Loc- Para evitar a falência, o pedido de recuperação judicial, em 2011, evidenciou o alto valor das dívidas, e ao mesmo tempo da má gestão do bem público, tornando-se a pior distribuidora de energia no ranking nacional.

O Inúuuuuutil!

Depois de Cristina Kirchner, na Argentina; agora é Rafael Correa que peita as gangues midiáticas no Equador


Por Altamiro Borges/via Conversa Afiada

Em pronunciamento neste sábado (22), o presidente Rafael Correa determinou aos seus ministros que não concedam mais entrevistas para jornais, revistas e emissoras de rádio e tevê “indecentes”. No mês passado, o governo do Equador já havia anunciado a suspensão da publicidade oficial nos veículos monopolizados. “Por que temos de dar informação aos meios que nada mais querem do que encher os bolsos de dinheiro?… Não vamos beneficiar empresas corruptas que não pagam impostos”, justificou em seu discurso.


Rafael Correa garantiu que seu governo respeita a liberdade de expressão e estimula a pluralidade de ideias, mas advertiu que não vai tolerar a “liberdade para a extorsão exercida pelos meios de imprensa privados”. Para ele, os meios de comunicação do seu país e da América Latina “abusam do poder midiático” e colocam em risco a própria democracia. “Não vamos dar mais força a essas empresas”, concluiu. A decisão do presidente equatoriana evidencia o acirramento das relações com os donos da mídia na nação vizinha.

"O mundo, em lugar de armas, quer alimentos", diz Dilma


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Presidente abriu 67ª Assembleia Geral, na sede das Nações Unidas, em Nova York; Defendeu emancipação da mulher, tratou de economia, sustentabilidade, Síria, Israel, Palestina, Cuba, Amazônia, América Latina e Jogos Olímpicos, entre outros temas; "Um ano após meu primeiro discurso, constato a permanência dos problemas que nos afligiam", disse; "A grave crise econômica se aprofundou", acentuou; "Meu país tem feito a sua parte"; "Há um forte grito por liberdade no mundo", frisou; sobre a Síria: "Recai sobre o governo de Damasco a maior responsabilidade, mas sabemos também do papel dos grupos armados. Não há solução militar para a crise da Síria", completou; "Repudiamos o crescimento do preconceito islamofóbico", pontuou, arrancando aplausos247 - Com voz firme e ênfase nas frases, a presidente Dilma Rousseff abriu a 67ª Assembleia Geral da ONU atacando duramente as "políticas econômicas ortodoxas", de "expansionismo" das moedas estrangeiras, que promovem uma "guerra cambial" e são calcadas apenas em políticas fiscais e recessivas. Ela disse que tais procedimentos não resolverão a crise e prejudicam a situação dos países emergentes. "Meu país tem feito a sua parte", cravou, acentuando que o Brasil, com sua política econômica, retirou 40 milhões de pessoas na linha da miséria nos últimos dez anos, controlou a inflação e mantém bons níveis de emprego.
Dilma arrancou aplausos da assembleia por duas vezes. Ao criticar o que vai chamando de "crescimento do precoceito islamofóbico" no mundo e, em seguida, ao dizer que "só uma Palestina soberana atende aos interesses de Israel", sublinhando que o Brasil defende tanto o Estado israelense como o Estado palestino.
"O multilateralismo está mais forte depois da Rio+ 20", disse Dilma. Pouco antes, ela defendeu uma "reforma urgente" no Conselho de Segurança da ONU, sem, no entanto, reivindicar nominalmente a entrada do Brasil no organismo. Ao tratar de sustentabilidade, a presidente lembrou que o País tem um compromisso firmado contra o desmatamento da Amazônia.
"O Brasil continua empenhado em trabalhar com seus vizinhos por um ambiente de paz e integração social", discorreu a presidente, a respeito da América Latina. "Nossa região é um bom exemplo para o mundo", disse. "Para nós, a democracia não é um patrimônio imunes a assaltos", disse ela, referindo-se veladamente ao golpe no Paraguai. "Reafirmamos nosso compromisso de manter a região longe de armas de destruição em massa", disse. Nesse ponto, a presidente não se furtou de citar Cuba como vítima de um "anacronismo", o embargo econômico do qual é alvo há muitos anos.
A presidente elogiou a organização dos Jogos Olímpicos de Londres, disse que a contagem regressiva já começou para o Rio de Janeiro e pediu para que "a chama olímpica ilumine a assembleia geral". Ele sustentou que a ONU deve ser fortalecida. Acrescentou, finalizando, que as soluções negociadas tem de ser antecipar e sobrepor às ações violentas.

Ditos e (mal)feitos do governo lorótico

Anônimo Anônimo disse...
Na ilharga deles, comandante Amorim! Na Seidurb, aquela secretaria meio fantasma que fica em frente ao postão do Banpará, a festa com o dinheiro público rola livre e solta. O secretário, um desconhecido de nome Márcio Spíndola, arrogante e prepotente, grita com todo mundo, um sujeito intragável, colocado ali sob as benções do dep.Priante, que herdou aquela secretaria como verdadeira capitania hereditária. O tal Spíndola é o mesmo que já teve problemas em Palmas, onde responde a processo por improbidade administrativa quando secretário de Habitação. Em Marabá ele também é muito conhecido, não necessariamente pela competência...Na Cosanpa, ele esteve "infiltrado" durante o governo Ana Júlia, como diretor. Ele gosta de mandar aos berros, mas atua mansinho nos bastidores do poder, principalmente quando se trata de licitações de obras públicas. Seu sub era o ex-deputado Bira Barbosa, que saiu também de mansinho para concorrer á prefeitura de Breves, mas deixou sua madame, dona Mangabeira, tomando conta do lugar para quando voltar derrotado nas urnas. O salário, oh, é de "apenas" 15 milhas, com direito a carro cabine dupla zerado com tanque cheio e placa particular para não deixar rastro. Como vice do Spíndola, dona Mangabeira não apita nada, como também nada mandava seu esposo. Ser vice na Seidurb é o melhor emprego do mundo: não manda nada, mas também não faz nada. O filhote do secretário gosta que só de sair da secretaria pilotando uma cabine dupla, com combustível "de gratis" , com chapa particular , o que facilita suas incursões pela noite de Belém, baladeiro que é. O Ministério Público do Estado bem que poderia ir lá na Seidurb conferir inclusive parte da frota de veículos (que dobrou de agosto pra cá)da Seidurb ser colocada a serviço de cabos eleitorais de Priante, que lá também "trabalham". Enfim, uma verdadeira farra com o dinheiro público.

Exploração do lenocínio político

Candidato pemedebista à prefeitura de Coritiba, Rafael Greca, flagra pesquisador do Instituto Vox Populi entrevistando uma agitadora de bandeira do recandidato Luciano Ducci, do PSB, mas turbinado pela máquina do governo do estado do Paraná, sob o comando do tucano Beto Richa.
Aqui por Belém, o memo instituto deve ter feito peregrinação semelhante nas hostes tucanas a fim de içar a candidatura de Zeraldo, conforme os desígnios loróticos, prontamente operacionalizados pela "Imundície Liberal", obviamente contando com o concubinato do Vox Populi. É a prova cabal que não se faz pesquisa para medir a tendência do eleitorado, mas aquele trottoir que dá a garantia da satisfação, assim que é feito o pagamento. Credo!
(Foto extraida do site Brasil/247)

Apenas futrica. E barbálhica!

Recorrendo aos velhos ardis de uso corriqueiro por Cagarráios Palácio, de resto, a quem o PMDB paraense sucedeu no estilo político, a Futrica Barbálhica de hoje acusa cegamente petistas de ter agredido com pedradas correligionários simpatizantes da candidatura pemedebista em Bragança, apesar da outra parte, a acusada, mesmo ouvida e negando ter responsabilidade no suposto episódio, continuou condenada pela tendenciosa matéria publicada hoje gazeta barbálhica.
Tanta certeza sem qualquer apuração sempre significa que a finalidade é a vitimização, com evidente intento de obter dividendos eleitorais. Faz sentido, na medida em que o candidato petista, padre Nelson, é favoritíssimo à conquista da prefeitura daquele município, logo, tudo leva a crer, que tudo não passa do jornalixo partidário dando uma forcinha ao reduto eleitoral da primeira assecla barbálhica, ameaçado de definhamento após a provável vitória do padre Nelson. Só isso!

Dilma abre hoje a Assembleia Geral das Nações Unidas

A presidenta Dilma Rousseff será a primeira governante a discursar hoje (25), em Nova York, na abertura da 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Ela pretende enviar uma série de mensagens à comunidade internacional, como a busca pelo fim de conflitos, como o da Síria, sem a intervenção militar. Também vai sugerir que os países se empenhem em executar as metas fixadas na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
Dilma pretende ainda defender a necessidade de um esforço conjunto para tentar o reequilíbrio econômico no cenário internacional, atenuando os impactos da crise, principalmente nos países da zona do euro. A presidenta deverá também ressaltar que o Brasil sediará dois grandes eventos esportivos, a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016.
Antes do discurso, a presidenta conversa com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. O discurso de Dilma deve ocorrer por volta das 10h (horário de Brasília). Ontem (24), ela se reuniu com o presidente da Comissão Europeia, o português José Manuel Durão Barroso.
De acordo com Durão Barroso, eles conversaram sobre os impactos da crise econômica internacional na zona do euro e as medidas em discussão para conter esses efeitos, as possibilidades de ampliação do comércio entre o Brasil e a União Europeia, além de uma cúpula que ocorrerá no próximo ano em Brasília.
A presidenta chegou anteontem (23), de manhã, a Nova York. Nos últimos dias, o único compromisso oficial foi com Durão Barroso. Dilma se dedicou a finalizar o texto para o discurso de hoje. Ela viajou acompanhada pela filha Paula e por seis ministros.
 
No discurso hoje, a presidenta deverá reiterar a necessidade de respeitar a soberania interna e a ordem democrática - referências que dizem respeito diretamente à Síria e ao Paraguai. Na Síria, Dilma deverá defender o fim da violência, a busca da paz por meio do diálogo, o respeito aos direitos humanos e a não intervenção militar.
Dilma deverá, mais uma vez, apoiar o direito de a Palestina ser um Estado autônomo. Ela deve mencionar a necessidade de buscar um acordo de paz entre palestinos e israelenses por meio de negociações.
No âmbito regional, a presidenta deve ressaltar que atualmente na América Latina a integração está diretamente relacionada ao respeito à democracia. É uma referência à necessidade de preservar a ordem democrática, algo que os líderes latino-americanos suspeitam que não ocorreu no Paraguai durante a destituição do então presidente Fernando Lugo, em 22 de junho.
(Agência Brasil)

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Águas turvas à pescaria

A pescaria tucana está longe de ser a piracema que imagina a "Imundície Liberal" para a Região Metropolitana de Belém, no dia sete próximo. Ao que tudo indica, o PMDB já jogou a toalha em Ananindeua, no entanto, em Belém, é ilusão achar que isso pode repetir-se e o coronel Barbalho aceitar passivamente esse domínio tucano.
O PMDB tem sido o fiel da balança desde a eleição de 2002 para o governo do estado, até a de 2010. Agora, para a PMB, com a pulverização dos votos entre praticamente dez candidatos, é quase pacífico que teremos 2º turno, podendo o partido de Jader assumir aquela condição verificada nas eleições estaduais, embora seja prematuro afirmar quem disputará esse segundo turno. É verdade que o candidato do PSOL, ex-prefeito Edmilson Rodrigues, é uma aposta de quase cem por cento de que será presença certa nessa disputa, pois lidera as pesquisas até aqui feitas e, mesmo para quem justificadamente não crê nessas aferições, percebe a força da campanha do psolista nas ruas da cidade, em parte pela inegável migração de petistas e simpatizantes, dando um tom nostálgico e oportunista a esse adesismo.
Pois bem, consolidada essa força do Ed, a segunda vaga será disputada quase a tapa e o papelucho maiorânico, com a truculência costumeira, aposta todas as fichas no tucano já cognominado de Zeraldo. E aí é que entra novamente o papel do PMDB para jogar água no chopp tucano. Já, desde a semana passada, correm pela cidade sinais de fumaça que os tradutores interpretam como sendo  um primeiro encontro entre o coronel pemedebista e o serelepe candidato psolista, evidentemente para arrefecer essa hegemonia tucana sobre esses quase 1/5 milhão de votos da RMB.
Portanto, se quiser obter êxito com o Zeraldo, deve Lorota abrir mão do triunfo de seu candidato ananin, reviravolta tão improvável quanto a do Atlético Goianiense no Brasileirão, sendo mais provável que Lorota assista impassível a derrota do seu candidato na capital demonstrando, mais uma vez, que a história não se repete, porém, a farsa costuma manifestar-se recorrentemente. 


Ex-ministro tucano declara que há atentado contra a democracia



Bresser-Pereira: “Condenar sem provas é violência contra a democracia”



São Paulo – O economista Luiz Carlos Bresser-Pereira, ministro nos dois mandatos do governo FHC (1995-2002), afirmou hoje (21) em sua conta no Twitter que condenar réus com base em indícios ao invés de provas “é uma violência contra os direitos civis e a democracia”.

Ele se referia ao julgamento do chamado “mensalão” no STF e aos argumentos usados até agora pelo relator Joaquim Barbosa para pedir a condenação dos acusados. Na avaliação de Barbosa, indícios são suficientes par determinar a culpa dos réus.

“O risco que o Supremo corre no julgamento do Mensalão é o de se deixar influenciar por uma opinião pública tomada pela emoção. É preciso jamais não esquecer que a aplicação da justiça em termos emocionais é linchamento”, disse ele numa série de posts.

Depois, concluiu: O objetivo do julgamento do Mensalão é nobre, mas não pode ser o pretexto para condenar um partido político de esquerda e seus líderes. O Mensalão foi um grande erro, foi uma violência à democracia, mas erros não justificam outros erros contra essa mesma democracia”.

(Extraido do Conversa Afiada)

Escondido, mas reconhecido

Apesar de ocultado pela mídia conservadora, que não tolera ver seu braço partidário desnudado diante da opinião pública, o livro 'A Privataria Tucana', do jornalista Amaury Ribeiro Jr. foi indicado para concorrer ao Prêmio Jabuti, a mais renomada premiação literária do país, na categoria reportagem.
"Nos traz, de maneira chocante e até decepcionante, a dura realidade dos bastidores da política e do empresariado brasileiro, em conluio para roubar dinheiro público. Faz uma denúncia vigorosa do que foi a chamada Era das Privatizações, instaurada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso e por seu então Ministro do Planejamento, José Serra. Nomes imprevistos, até agora blindados pela aura da honestidade, surgirão manchados pela imprevista descoberta de seus malfeitos."

domingo, 23 de setembro de 2012

Vigarice lorótica

Em um momento raríssimo de cumprimento de seu dever de informar, embora sempre haja a suspeita de que algúem próximo teve seus interesses prejudicados, a "Imundície Liberal" revelou as razões que levaram o governo do estado a considerar o Terminal Hidroviário "Luiz Rebelo Neto" inservível. Dentre as justificativas, por sinal, todas esfarrapadas, uma salta aos olhos pelo grau de imbecilidade contido: os usuários oriundos do Marajó não teriam como deslocar-se ao centro de Belém, pois não há linhas de ônibus no local.
Claro que não há, porém, com o funcionamento do terminal, qual empresário não quererá abocanhar mais esse trajeto? Ademais, naquelas imediações é a parte da cidade que mais cresce, oferecendo até algo mais do que o aquilo que hoje temos no centro, portanto, é digno de demissão o biltre que produziu essa cretinice inominável.
Resta a suspeita que o embalo dessa polêmica, que colocou Simão Lorota e a "Imundície Liberal" em lados opostos, vem do mesmo sopro que colocou o citado papelucho e Paulo 'Lenço Branco' frente a frente no affair Boteco das 11 Janelas. É o jornalixo juntando-se às salsichas e leis naquilo que só é digerido porque as pessoas não têm noção de como são fabricadas. Credo!

Os sonhos da oposição

À falta de programa e de candidato, os setores opositores sonham com descalabros que, talvez, lhes deem alguma chance de evitar que Dilma se reeleja em 2014 e o Brasil siga o caminho que vem trilhando, vitoriosamente (nunca nenhuma força, pela via democrática, governou por tanto tempo no Brasil, como o PT).

Como sonhar não é proibido – mesmo que seja com pesadelos para o país e para o povo -, as oposições desejam ardentemente que:

- A recessão internacional afete profundamente a capacidade de crescer da economia brasileira, instaurando, aqui também, os descalabros que o neoliberalismo produz na Europa: recesso, desemprego, endividamento, dependência do FMI, inflação, fuga de capitais.

- Crise social, grandes mobilizações populares contra o governo, repressão, perda de apoio popular do governo. A CUT se divide, um setor sai e se soma aos grupos de ultra-esquerda.

- Brigas se acentuam na base politica do governo, PSB e PMDB se autonomizam e prepararam candidaturas próprias. O governo perde maioria no Congresso e tem dificuldades para librar recursos e aprovar projetos. O PAC se estaciona, assim como o Minha casa, minha vida, o Bolsa Família e outros programas sociais do governo.

- Dilma e Lula se estranham e brigam, cada um por um lado, batendo no outro.

- As obras do Mundial de Futebol e das Olimpíadas atrasam, Brasil é ameaçado de perder suas sedes.

- Políticas públicas nas zonas do Rio, antes dominadas pelos narcotraficantes fracassam, diante do ressurgimento dos bandos armados e essas zonas voltar a estar sob controle dos narcos.

- As relações do Brasil na América Latina se deterioram: conflitos com a Argentina inviabilizam o Mercosul, entrada da Venezuela se complica. Polo neoliberal do Pacífico se fortalece, em contraposição ao Mercosul.

- Usinas e outros projetos governamentais são inviabilizados por movimentos indígenas e ecológicos, e o Brasil desemboca num apagão.

- Julgamento do “mensalão” desemboca em processo contra o Lula.

- Uma eliminação vergonhosa do Brasil do Mundial de Futebol, além da má organização evento, ajudariam a baixar ainda mais a auto-estima dos brasileiros.

Em suma, as oposições apostam em desastres, ficam olhando a economia internacional, pra ver se há nuvens que promovam grandes tempestades, que desequilibrem o modelo econômico que articula crescimento com distribuição de renda. Apostam no pior, nem que isso signifique sofrimento para o povo.

Mas apostar no pior não tem dado certo. Não deu no começo do governo Lula, não deu na tentativa de impeachment em 2005, nem no começo da crise internacional, em 2008. Não dará agora também. Mas serve para caracterizar no que apostam as oposições. Elas continuarão vivendo pesadelos.
Postado por Emir Sader- Carta Maior

Banditismo estatístico

Nas pocilgas impressas de hoje, mas feitas no final da manhã de ontem para não pagar direitos trabalhistas a seus empregados, as manjadas pesquisas de acordo com a simpatia do "freguês" da casa, daí diferenças gritantes de uma pra outra.
Enquanto isso, o Tribunal Regional Eleitoral cruza os braços e faz de conta que não tem nada com isso. Tem, sim! Há muito que essa velhacaria, em forma de medida da tendência de como está o comportamento do elitorado naquele momento, funciona como a mais deslavada propaganda que essas gangues midiáticas fazem do candidato de sua predileção e o TRE, tão rigoroso na hora de multar alguns pascácios por estampar out-door alusivo à data do aniversário, fecha os olhos para essas perquisas antes, durante e depois das eleições, conivindo com essa prática criminosa, pois é acintoso que tem como única finalidade influenciar na vontade do eleitor.
Diante dessa omissão, até a exortação, feita pelo TSE e TREs, ao voto limpo, consciente, cidadão soa como inútil na medida em que a temporada de todas as permissividades e depravações eleitoreiras já foram abertas por essa prática, ferindo de morte qualquer lisura desejada. E sem que o eleitor tenha como defender-se. Lamentável!

sábado, 22 de setembro de 2012

Dilma desmonta “compra de votos” e peita STF

Nota à imprensa


“Na leitura do voto, na sessão de ontem do Supremo Tribunal Federal, o senhor ministro Joaquim Barbosa se referiu a depoimento que fiz à Justiça, em outubro de 2009. Creio ser necessário alguns esclarecimentos que eliminem qualquer sombra de dúvidas acerca das minhas declarações, dentro dos princípios do absoluto respeito que marcam as relações entre os Poderes Executivo e Judiciário.

Entre junho de 2001 e fevereiro de 2002, o Brasil atravessou uma histórica crise na geração e transmissão de energia elétrica, conhecida como “apagão”.

Em dezembro de 2003, o presidente Lula enviou ao Congresso as Medidas Provisórias 144 e 145, criando um marco regulatório para o setor de energia, com o objetivo de garantir segurança do abastecimento de energia elétrica e modicidade tarifária. Estas MPs foram votadas e aprovadas na Câmara dos Deputados, onde receberam 797 emendas, sendo 128 acatadas pelos relatores, deputados Fernando Ferro e Salvador Zimbaldi.

No Senado, as MPs foram aprovadas em março, sendo que o relator, senador Delcídio Amaral, construiu um histórico acordo entre os líderes de partidos, inclusive os da oposição. Por este acordo, o Marco Regulatório do setor de Energia Elétrica foi aprovado pelo Senado em votação simbólica, com apoio dos líderes de todos os partidos da Casa.

Na sessão do STF, o senhor ministro Joaquim Barbosa destacou a ‘surpresa’ que manifestei no meu depoimento judicial com a agilidade do processo legislativo sobre as MPs. Surpresa, conforme afirmei no depoimento de 2009 e repito hoje, por termos conseguido uma rápida aprovação por parte de todas as forças políticas que compreenderam a gravidade do tema. Como disse no meu depoimento, em função do funcionamento equivocado do setor até então, “ou se reformava ou o setor quebrava. E quando se está em situações limites como esta, as coisas ficam muito urgentes e claras”.

Dilma Rousseff
Presidenta da República”
(Paulo Henrique Amorim)

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Paulo Rocha manda repórter de O Globo se foder


247 – Toda a tensão que eletriza os réus que vão sendo condenados pelo Supremo Tribunal Federal, a partir do voto do relator Joaquim Barbosa, na Ação Penal 470, o chamado mensalão, foi extrapolada ontem pelo réu e ex-deputado Paulo Rocha (PT-PA). Abordado pela jornalista Maria Lima, de O Globo, em Brasília, durante passeio em um shopping da capital federal, ele reagiu com xingamentos e uma frase que resumiu todo o medo dele e de muitos de seus colegas envolvidos, como acusados, no julgamento:
- Vai ser todo mundo preso!, exclamou para, em seguida, atacar o ministro Joaquim Barbosa, que tem sido implacável:
- O ministro Joaquim Barbosa está sendo movido pelo ego. A opinião pública não sabe de nada, sabe o que vocês publicam, disse ele, na direção da jornalista.
"O ministro não tem prova de nada, só indícios. Semana que vem, ele vai condenar o José Dirceu e o Genoíno por causa da eleição, completou o ex-parlamentar, que chegou a ser candidato a senador pelo PT, sem conseguir se eleger, nas últimas eleições.
Como análise do julgamento em curso no Supremo, Rocha mandou bem. Mas escolheu a pior forma, buscando o confronto com a repórter. Antes de xingá-la, disse mais:
- Ninguém está negando que houve os empréstimos fraudulentos, os repasses, mas não teve compra de votos, foi para pagar conta de campanha. Não há prova do que estão dizendo. Os ministros do Supremo não foram colocados lá para apenar como estão apenando.
Rocha é acusado de lavagem de dinheiro. Pode ser condenado de três a dez anos de prisão.
- Não tem plano B nenhum. Vai ser todo mundo condenado e preso. Mas essa sempre foi a luta do PT, disse ele à repórter de O Globo.
- Você nunca me ouviu sobre o processo e agora quer saber se estou preparado para ser preso? Vai se f...!

Quadrilhas e quadrilhas. Nenhuma junina.


Durante muito tempo, o presidente colombiano Álvaro Uribe foi o queridinho das gangues midiáticas que agem impunemente no Brasil. Era assecla de George Walker Bush e fustigava Lula, Chavez e todos os demais presidentes eleitos no continente sem as bençãos do tio Sam. Agora, os fatos revelam que Uribe é um bandido e não formou um ministério, mas uma quadrilha que está sendo desbaratada e colocada atrás das grades, faltando o chefe, enquanto por aqui o PIG mantém silêncio criminoso. Vejam abaixo a ficha de alguns desses meliantes
- Seu chefe do serviço de inteligência, Jorge Nogueira, foi sentenciado a 25 anos de prisão;

- Seu general favorito, Rito Alejo del Río – segundo Uribe, “exemplo para policiais e militares da Colômbia -, condenado a 26 anos de prisão;

- Seu chefe de segurança, general Mauricio Santoyo, confessou diversos delitos perante a Justiça dos Estados Unidos;

- Seu ministro da Agricultura, Andrés Arias, também está preso;

- E familiares próximos como Dolly Cifuentes e o ex-senador Mario Uribe respondem a processos.


(Charge extraída do 'Vendedor de Bananas' e informações da quadrilha do 'Ananindeua em Debates')

E quem não aguentar. Pode ir pescar!




Justiceira de Esquerda

A justiça paraense também é lenta, midiática e seletiva

Em 2002, a justiça proibiu que os adversários de Simão Lorota falassem o que era notório. Que o tucano usara a máquina governamental em sua campanha. O então vereador Jordy foi à tribuna da Câmara de Belém protestar e foi condenado. Hoje, às portas de uma nova eleição, sem qualquer discrição, essa mesma justiça outrora ciosa, decreta o bloqueio das contas do pepessista. Se, do ponto de vista jurídico, a decisão é correta ou não, não sei. O que sei é que a postura do judiciário paraense é contraditória, já que seletiva em seus cuidados para não influenciar no resultado das eleições.
No mesmo cenário, o cleptoalcaide D. Costa tem contra si expedida uma liminar suspendendo uma licitação, feita às pressas como sempre, de R$850 milhões com a marca-ou digitais- D. Costa. Este ignorou a decisão e foi em frente com seu certame de inspiração al caponiana, certo de que mais adiante a tal liminar será cassada. E tudo ficará conforme D. Costa quer. Assim como ocorreu em relação à preservação dos inconfessáveis interesses loróticos. Lamentável!

O 'cassino' Brasil fechou em 2002 e o croupier pirou!

LONDRES, (Reuters/via Brasil247) - O Brasil ameaçou nesta sexta-feira adotar impostos em capital estrangeiro especulativo, disparando um alerta sobre a chamada "guerra cambial" que segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, deve-se à impressão de dinheiro feita pelos bancos centrais.
Mantega disse que o Brasil não permitirá que o real se aprecie excessivamente e que está preparado para tomar todas as ações "como aquelas que adotamos no passado".
"Se necessário, se as entradas de fluxos forem ainda mais forte, nós temos (a opção) de impostos de capital de curto prazo que podem (ser introduzidos)", disse Mantega a repórteres às margens de conferência organizada pela Economist em Londres.
"Nós adotaremos novas medidas em termos de taxação de operações financeiras."
O Brasil chocou os investidores em outubro de 2009 ao impor impostos sobre algumas categorias de fluxos estrangeiros para ações locais e ativos de renda fixa. À época, o país afirmou que parte desse dinheiro era especulativo e que estava prejudicando a economia.
Mantega tem sido um dos maiores críticos aos programas de compra de ativos chamados de "quantitative easing" que bancos centrais do Ocidente têm usado para sustentar suas economias.

Crescimento com distribuição de renda

O governo federal, através da Medida Provisória Nº581, destinou recursos na ordem de R$13 bilhões à Caixa Econômica e R$8,1 bilhões ao Banco do Brasil. Grande parte desses recursos terá a finalidade de financiar a aquisição de material de construção para famílias cuja renda atinja o teto de R$1,6 mil; e também para a quisição de bens de consumo duráveis.
Com isso, o governo demonstra continuar confiante na capacidade do nosso mercado interno garantir que o país continue longeda crise que atinge vários paises. Como ontem o IBGE divulgou dados dando conta que a classe média brasileira já abrange 104 milhões de pessoas, então, fora a urubologia obsessiva que não tolera essa conjuntura, parece mais que razoável a decisão do governo brasileiro de tomar medidas dessa natureza, que submetem nosso crescimento econômico à distribuição dessa riqueza gerada da forma mais equânime possível.
(Com iformações da Agência Brasil)

Patranha golpista

E o Franco paraguaio diz que vai pedir 'penico' à ONU contra o isolamento imposto aos golpistas que usurparam o poder de governar de um presidente legitimamente eleito, daí terem sido suspensos do Mercosul, conforme as normas que regem as relações entre os paises desse bloco, até 2013, quando estão previstas eleições no Paraguai.
Isolados e estagnados, primeiro flertaram com a direita brasileira, anunciando que suspenderiam o fornecimento de energia gerada por Itaipu ao Brasil, tendo que recuar diante da realidade que mostra ser o preço pago pelo governo brasileiro mais que justo. É solidário socialmente porque embute compensações para o combate a miséria naquele país; depois, o "embaixador" escolhido pelos golpistas para reverter a situação no Brasil foi o antipático senador paranaense, Álvaro Dias, figura totalmente irrelevante no cenário político brasileiro.
Diante desse fracasso e vendo aproximar-se o processo sucessório, os golpistas, à frente essa cópia mequetrefe do abominável ditador espanhol, tenta obter apoio de orgãos internacionais dirigidos por conservadores, a fim de reduzir a influência das lideranças progressistas dos paises vizinhos ao Paraguai, pois, vencendo as eleições, pensam ser possível legitimar o golpe. Tem tudo pra dar errado!

O mensalão é a Mirian Cordeiro do PSDB

A história não permite incluir no âmbito da mera coincidência a decisão do relator Joaquim Barbosa de calibrar o julgamento do chamado do mensalão, de modo a levar a discussão sobre o ex-ministro José Dirceu à boca da urna, nas eleições de 7 e 28 de outubro próximo.

Ao fazê-lo, o relator abastece a cartucheira conservadora com mais uma daquelas balas de prata de que se vale frequentemente a direita brasileira quando parte para o tudo ou nada, sem deixar tempo ao adversário ou ao eleitor para reagir.

O conservadorismo sempre teve um aliado canino nesses botes. Agora pelo jeito tem dois.

O parceiro tradicional é a cobertura esperta da mídia 'isenta', que nunca sonegou a essa tocaia o amparo 'factual' que a legitima, e mais que isso, inocenta o capanga e criminaliza o alvo.

O rito sumário na boca da urna é uma das especialidades eleitorais desse jornalismo. À s vezes só há tempo para um jogo de fotos. Nisso também eles são bons .

Quem não se lembra de um clássico do gênero, a edição da Folha de 30 de setembro de 2006, véspera do 1º turno da eleição presidencial daquele ano?

Um jato da Gol havia se chocado com outro avião no ar. Morreriam 155 pessoas. A tragédia, de longe, era o destaque do dia. Mas a Folha, a mesma que agora coloca na boca de Haddad a frase que ele nunca disse ('é degradante me associar a Dirceu..'), montou também uma 'pegadinha' nesse dia sombrio.

Virou um 'case' do jornalismo meliante.

No alto da página, em destaque, uma manchete em seis colunas encimava a foto de uma montanha de dinheiro, supostamente para a compra de um dossiê contra Serra, que havia abandonado a prefeitura para disputar o governo do Estado.

Logo abaixo da pilha de dinheiro, a imagem de Lula, encapuzado com um impermeável de chuva que cobria o seu rosto. Dois homens ladeavam o presidente e candidato à reeleição contra o tucano Geraldo Alckmin. Seguravam o seu ombro.

Coisa de profissional. O conjunto compunha a cena típica do bandido capturado por policiais: Lula reduzido à imagem de um marginal, emoldurado por montanhas de dinheiro suspeito e manchetes criminalizando o PT.

Foi assim a bala de prata daquele sábado, véspera da votação do 1º turno das eleições presidenciais de 2006. Funcionou. Lula, favorito, não conseguiu resolveu a parada e precisou do 2º turno para derrotar Alckmin.

Como será a primeira página da Folha e assemelhados no dia 6 de outubro, 1º turno do pleito municipal deste ano; ou no dia 28, na segunda rodada, tendo o julgamento de José Dirceu como pauta convergente?

O julgamento em curso no STF cercou-se de singularidades jurídicas suficientes para não merecer o bônus da ingenuidade nesse encavalamento político.

A maior delas foi abortar dos autos a identidade univitelina que liga as motivações e práticas que resultaram na ação contra o PT, e aquelas pioneiramente testadas e praticadas pelo PSDB , em Minas Gerais.

Outras 'balas de prata' disparadas pela mídia no passado endossam a suspeição em torno dessas 'convergências' eleitorais sempre desfrutáveis pelo conservadorismo nativo.

A mais famosa delas eclodiu no último dia da propaganda eleitoral de 1989.

O então candidato à presidência, Fernando Collor de Mello, apresentou em seu programa de despedida o depoimento de Miriam Cordeiro, mãe de Lurian, filha de Lula. A história é conhecida: Mirian acusou o petista de forçá-la a abortar; não havia mais como obter direito de resposta e a mídia 'isenta' cuidou de martelar a denúncia odiosa.

Uma bala de prata porém não seria suficiente para afastar o risco - elevado então - de Lula vencer a primeira eleição direta para presidente depois da ditadura militar. Era necessário um tiroteio.

Ele veio com o sequestro do empresário Abílio Diniz por ex-militantes políticos chilenos. Abílio foi libertado do cativeiro no dia 17 de dezembro. Presos, os sequestradores foram fotografados e filmados usando camisetas do PT. Isso aconteceu exatamente no dia da votação do segundo turno da disputa presidencial, vencida por Collor.

Na eleição presidencial de 2010, a Folha, novamente ela, tentou até a véspera do pleito obter junto ao Supremo Tribunal Militar a ficha e os processos da 'guerrilheira' Dilma Rousseff, candidata do PT contra o tucano José Serra.

A esperança da coalizão demotucana era obter através de documentos sigilosos a bala de prata capaz de reverter uma derrota anunciada, quem sabe com a revelação de algum 'crime de sangue' que tivesse contado com a participação da candidata petista. Para a Folha, ademais, tratava-se de comprovar aquilo que o jornal falseara em 2009 por conta própria, quando publicou uma ficha inexistente do Deops, que sugeria a participação de Dilma em sequestros e expropriações.

O caso virou uma das maiores barrigadas da história do jornalismo brasileiro e Dilma impôs uma derrota esmagadora ao candidato do peito dos Frias: 56% a 44%.

Neste pleito de 2012, o paiol de balas de prata conta com novos fornecedores. Mas a mídia é a mesma e o governo Dilma concentra nela quantidades industriais de anúncios, ao mesmo tempo em que hesita em apoiar de forma transparente e legítima o novo canal de comunicação representado por sites e blogs alternativos. Além de fortalecer a democracia e a liberdade de imprensa, eles tem se mostrado contrapesos importantes às balas de prata que cortam e cortarão os ares do país, com intensidade crescente, até 2014.
(Postado por Saul Leblon- Carta Maior)

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Nota à sociedade brasileira - PT, PSB, PMDB, PCdoB, PDT e PRB

Partidos divulgam nota em defesa do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva


O PT, PSB, PMDB, PCdoB, PDT e PRB, representados pelos seus presidentes nacionais, repudiam de forma veemente a ação de dirigentes do PSDB, DEM e PPS que, em nota, tentaram comprometer a honra e a dignidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Valendo-se de fantasiosa matéria veiculada pela Revista Veja, pretendem transformar em verdade o amontoado de invencionices colecionado a partir de fontes sem identificação.
As forças conservadoras revelam-se dispostas a qualquer aventura. Não hesitam em recorrer a práticas golpistas, à calúnia e à difamação, à denúncia sem prova.
O gesto é fruto do desespero diante das derrotas seguidamente infligidas a eles pelo eleitorado brasileiro. Impotentes, tentam fazer política à margem do processo eleitoral, base e fundamento da democracia representativa, que não hesitam em golpear sempre que seus interesses são contrariados.
Assim foi em 1954, quando inventaram um “mar de lama” para afastar Getúlio Vargas. Assim foi em 1964, quando derrubaram Jango para levar o País a 21 anos de ditadura. O que querem agora é barrar e reverter o processo de mudanças iniciado por Lula, que colocou o Brasil na rota do desenvolvimento com distribuição de renda, incorporando à cidadania milhões de brasileiros marginalizados, e buscou inserção soberana na cena global, após anos de submissão a interesses externos.
Os partidos da oposição tentam apenas confundir a opinião pública. Quando pressionam a mais alta Corte do País, o STF, estão preocupados em fazer da ação penal 470 um julgamento político, para golpear a democracia e reverter as conquistas que marcaram a gestão do presidente Lula .
A mesquinharia será, mais uma vez, rejeitada pelo povo. 
Rui Falcão, PT
Eduardo Campos, PSB
Valdir Raupp, PMDB
Renato Rabelo, PCdoB
Carlos Lupi, PDT
Marcos Pereira, PRB.

Brasília, 20 de setembro de 2012.

As trevas da 'tunganagem'

(Blog da Ana Júlia)

É Datafraude ou Datafalha?

Para quem acha que é teoria da conspiração chamar pesquisas do Datafolha de fraude, veja essa pesquisa divulgada na véspera da eleição de 2010, data em que a maioria absoluta já tinha decidido em quem votar:

O "erro" é espetacular: 5 pontos a mais para o candidato deles e 7 a menos para o adversário!

Conversa Afiada passa a 'Navalha' na farsa do Datafalha

Até a última pesquisa, a margem de erro do Datafalha era de 3 pontos.
Ou seja, Haddad estaria na frente, como demonstrou ontem o Nassif: um ponto de vantagem sobre Cerra.
Um tréquin do próprio PT mostrava que o Haddad estava, ONTEM, dois pontos na frente.
Nos últimos dias, Haddad tem estado, consistentemente na frente de Cerra, um ou dois pontos.
O Datafalha registra nessa embromação de quinta-feira uma guinada sem precedentes na História Eleitoral do País.
A margem de erro apertou para dois pontos, e não dá a chance de Haddad estar, de fato, à frente de Cerra.
Cerra inverteu a queda fulminante e agora dispara celeremente: subiu um ponto (dentro de qualquer margem de erro).
O Zezinho Trinta caiu desabadamente de 30 para 20 – e agora se recupera de forma vigorosa: um ponto !
O Datafalha não falha.
Quando o Cerra mais precisa, lá está ela, firme e forte.
As pesquisas eleitorais no Brasil – dominadas pelo duopólio Golpista, o Datafalha e o Globope – fazem parte do Golpe paraguaio em curso.
Com provas tênues e “domínio do fato”, como o do FHC sobre a Privataria, o Supremo degola o Dirceu (e, breve, segundo o Ataulfo de Paiva Merval, o Lula).
E a opinião pública ou “publicada”, como diria o Paulo Moreira Leite – Datafalha e Globope – referendam.
Sem povo !
Viva o Brasil !
O Brasil da Casa Grande, diria o Mino Carta !
Quem manda não ter feito a Ley de Medios ?
Quem manda financiar a Direita ?
(Paulo Henrique Amorim)

Mão de obra qualificada cresce 10% no país, em um ano

Os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho, mostram que a mão de obra formal do país está ficando cada vez mais qualificada. Em 2011, foram criados 2,242 milhões de empregos formais no país, segundo a Rais. Desse total, 25% possuíam ensino superior completo e outro 1,1% é de trabalhadores com mestrado ou doutorado, somando 26,1% com alta qualificação. Essa participação é bastante superior ao estoque de trabalhadores com o mesmo nível educacional. No fim de 2010, estavam empregados 46,3 milhões de trabalhadores de maneira formal no país, dos quais a soma de curso superior, mestrado e doutorado equivalia a 17% do total.
Não à toa, a lenga lenga global da falta de qualificação da mão-de-obra no país arrefeceu acintosamente, porém, sem jamais haver o reconhecimento desses dados em público. Como sempre, quando se trata de reconhecimento das virtudes de Lula e Dilma, a opção encontrada é sempre o silêncio delinquente, a omissão criminosa e a ocultação velhaca. A semente de mais essa canalhice já está plantada e o governo que se exploda pra mostrar à opinião pública que toma providências. Lamentável!
(Com informações do Valor Econômico)

A FAEPA não vai gostar

Segundo a Agência Brasil, " O Ministério da Justiça determinou a ampliação da atuação da Força Nacional de Segurança Pública nos nove estados da Amazônia Legal e em Mato Grosso do Sul. Nos estados do Acre, do Amazonas, do Amapá, de Mato Grosso, do Pará, de Rondônia, de Roraima, de Tocantins e do Maranhão, na Amazônia Legal, os homens atuarão na Operação Defesa da Vida. Em Mato Grosso do Sul, a permanência da Força Nacional será estendida devido a conflitos indígenas.
Há cerca de um ano e meio, o governo lançou a Operação Defesa da Vida, coordenada pelo Ministério da Justiça e pela Secretaria de Direitos Humanos. A ação tem a parceria da Força Nacional, das polícias Federal e Rodoviária Federal, além das Forças Armadas. Os particpantes da operação atuam nas rodovias no combate aos crimes ambientais, ao trabalho escravo, ao tráfico de drogas e armas, ao contrabando e aos roubos e furtos de veículos e cargas."
Ainda, assim, o desmatamento, a prática do trabalho escravo e a grilagem de terras recrudesceram no território paraense, desde a volta de Simão Lorota ao governo. Por isso, há cerca de um mês, o presidente da FAEPA fez um discurso de teor ajagunçado contra essa situação, chegando ao ponto de chamar Lorota de frouxo por não posicionar-se do lado daqueles que o ajudaram a se eleger e agora cobram a fatura através da instalação de uma 'onda' de reintegrações de posse à paraguaia. Credo!

Movimento dos Sem Mídia quer a Polícia Federal investigando institutos de pesquisas eleitorais

A diferença entre as pesquisas Datafolha e Vox Populi sobre a disputa eleitoral em São Paulo que passaram a ser divulgadas a partir da noite da última quarta-feira (19.9) constitui uma verdadeira afronta ao eleitorado paulistano e, portanto, tem que ser esclarecida.
Resumindo, o Datafolha traz uma reviravolta no que vinha acontecendo e mostra queda de Fernando Haddad (15%) e subida de José Serra (21%). Já o Vox Populi, aponta continuidade tanto da subida do candidato do PT (18%) quanto da queda do candidato do PSDB (16%).
A esse fato, soma-se entrevista que a jornalista Conceição Lemes, do site Viomundo, fez ainda na quarta com o vereador pelo PT de São Paulo Antonio Donato, coordenador da campanha de Haddad. Donato afirma que o Datafolha está distorcendo números para beneficiar Serra.
Para quem não sabe, é crime fraudar pesquisas eleitorais. Dá até cadeia. É nesse contexto que se conclui que há realmente algo de muito estranho na diferença entre as tendências apontadas por cada instituto na eleição paulistana.
Alguns podem achar que eventuais manipulações “dentro da margem de erro” ou próximas a ela podem ficar impunes. Engano. Há, sim, como detectar se houve manipulação dos dados coletados.
Em poucas palavras, os resultados que as pesquisas mostram são produtos de relações numéricas. Um número pode estar dentro da margem de erro em relação a outro, mas, numericamente, ou é maior ou é menor ou é igual.
Terão o Datafolha ou o Vox Populi se aproveitado da “margem de erro” para modificar números que não agradaram? Para descobrir, basta contar os dados das fichas de entrevista.
Vale lembrar, olhando a questão da perspectiva da Justiça, que só o que se pode pedir a ela é que aceite investigar a diferença suspeita entre os números daqueles institutos e ao menos uma acusação de manipulação feita por um dos atores envolvidos.
A Justiça Eleitoral, por sua vez, já aceitou investigar pesquisas a pedido deste blog e da ONG Movimento dos Sem Mídia ainda em 2010 e mandou a Polícia Federal abrir sindicância. Em tese, portanto, não será necessário recorrer à Justiça Eleitoral, pois a investigação está aberta.
À PF haverá que oferecer, também, noticiário francamente desfavorável ao PT que a Folha de São Paulo, dona do Datafolha, vem produzindo incessantemente.
Por exemplo: no dia anterior à divulgação do último Datafolha, o jornal que controla o instituto publicou manchete de primeira página distorcendo queixa que a campanha de Haddad fez à Justiça Eleitoral contra a vinculação do petista ao julgamento do mensalão.
A Folha “mancheteou” que “Haddad” teria dito que Serra vinculá-lo a José Dirceu o “degrada”, quando, na verdade, o candidato do PT não disse nada disso. A campanha de Haddad – e não o candidato – disse à Justiça Eleitoral que é injusto vinculá-lo a um caso com o qual não tem relação.
O que a Folha fez com Haddad poderia fazer com Serra em relação ao abandono do cargo de prefeito. A manchete hipotética poderia dizer que o tucano se diz degradado por ser denunciado pela decisão que tomou.
Motivos para crer que a Folha está jogando todas as fichas para ajudar Serra, portanto, não faltam. Só falta denunciar o instituto de pesquisa controlado pelo jornal antipetista.
A investigação da PF sobre pesquisas foi aberta há cerca de dois anos e ainda não foi formalmente encerrada, após tanto tempo. Talvez o que faltasse para o caso andar, pois, fosse algum fato novo, o qual, pelo visto, acaba de surgir.
O setor jurídico do Movimento dos Sem Mídia opina  que há elementos para incluir na investigação de pesquisas que está em curso na PF a divergência suspeita entre Datafolha e Vox Populi. Ainda nesta semana, a decisão sobre fazer nova denuncia será tomada.
Blog da Cidadania)