Jorge Paz Amorim
- Na Ilharga
- Belém, Pará, Brazil
- Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.
sábado, 30 de junho de 2012
Diário Oficial
E essa postura nem parece refletir um clubismo mal disfarçado, mas é afinada com a linha política adotada pelo Diário. Aquilo que não tem afinidade política com os interesses do "coronel" Barbalho, ou é ignorado ou vilipendiado até à fragilidade total para depois ser deglutido. Lamentável!
Amizade "Bacana"
Com essa foto ilustrando a entrada do solar Ed no CTE(Clube do Trapezismo Escrotal), foi aberta a temporada de caça ao voto, no melhor estilo Jarbas Passarinho, isto é, mandando às favas os escrúpulos de consciência.
Na verdade, tal imagem nada significaria além de ilustração de um compromisso social cumprido por um político de destaque, não fosse a retórica áspera e o dedo em riste na direção de quem cumpre agenda semelhante. Por isso, meu caro Vicente, especificamente nesse caso, não cabe outra expressão. Credo!
Braço direito de Cachoeira, Garcez volta a ser preso
247 – O ex-presidente da Câmara Municipal de Goiânia e braço direito de Carlinhos Cachoeira foi preso novamente devido à suspensão do pedido de liberdade feito pelo Ministério Público, acatado pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1).
Wladimir foi solto após a decisão do desembargador Tourinho Neto, que concedeu liminar de soltura ao ex-presidente, mas passou menos de um mês em liberdade.
Garcez é personagem central da Operação Monte Carlo e da CPI do caso Cachoeira. Foi ele quem ofereceu R$ 1,4 milhão pela compra da casa do governador de Goiás, Marconi Perillo. Na CPI, em Brasília, ele disse ter feito a proposta e depois desistido da transação.
Na semana passada, Garcez depôs na CPI que se desenrola na Assembleia Legislativa de Goiás. Disse que o jornalista Luiz Carlos Bordoni, que diz ter sido pago com caixa dois na campanha para o governo de Goiás, em 2010, teria tentado achacar o senador Demóstenes Torres e o bicheiro Carlos Cachoeira.
Mensalão do DEM desviou R$110 milhões; Arruda ficou só com 40%
De acordo com a denúncia, ex-governador José Roberto Arruda
ficaria com 40% do valor arrecadado no esquema Portal Terra (via Blog do Saraiva)
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Desrespeito à vida e à lei
Senhor Jornalista:
Onde estão as autoridades deste País?!
O Professor e Economista Marcos Klautau correu risco de morte, ontem à noite, por demora de atendimento em hospital particular em Belém, que se negou em princípio a atende-lo, pois o messmo não tem plano de saúde e na hora estava sozinho e não tinha dinheiro disponível. Só foi atendido pois chegou um médico que o conhece e viu sua situação dramática, respirando com dificuldades. Com a pressão muito alta, podendo ter um enfarte ou uma parada cardíaca, segundo o médico que o atendeu, em razão de ter ingerido dose excessiva de analgésico potente que usa para tratar dores de coluna. É um absurdo e uma irresponsabilidade da empresa que poderia ter tido um final trágico.
Com a palavra o Ministério Público
Guerra aos juros amplia popularidade de Dilma
247 – Acaba de ser divulgada uma nova pesquisa CNI/Ibope, sobre os índices de aprovação do governo federal e da presidente Dilma Rousseff. E, mais uma vez, a popularidade presidencial avançou.
O índice de pessoas que consideram o governo Dilma como “bom” ou “ótimo” aumentou de 56% para 59%, do primeiro para o segundo trimestre de 2012. A aprovação pessoal da presidente manteve-se estável em 72%. O jeito Dilma de governar, por sua vez, é também aprovado por 77% dos brasileiros.
O principal fator a responder pela alta na aprovação do governo foi a guerra deflagrada pela presidente Dilma contra os juros e spreads cobrados pelas instituições financeiras. Um movimento que vem sendo liderado por bancos públicos, como Banco do Brasil e Caixa, e seguido também por instituições privadas, como é o caso do Bradesco.
A pesquisa também constatou um aumento da confiança dos brasileiros em relação ao futuro. Hoje, 61% dos brasileiros acreditam que os próximos dois anos do governo Dilma serão melhores do que os primeiros. No primeiro trimestre, eram 58%.
Crítica pentelha
Quando implicou com o sovaco de Gabriela, ainda no primeiro capítulo da novela, depilado de mais para uma nordestina fugida da seca, mal sabia a crítica dita especializada que estaria futuramente empentelhando o trabalho da continuidade e isso desceria às partes mais íntimas. Propriamente aos pentelhos.
É que, atenção onanistas insones! Gabriela trará uma cena de nu frontal, para a qual terá de ser feito um implante de pelos pubianos(uih) na atriz Juliana Paes, dentro da linha "florestal" defendida pelos críticos, tudo em nome de um realismo babaca que em nada influi ou contribui para a melhora da qualidade dramática da trama. Presta-se apenas a tergiversaçõs retóricas de quem tem tão pouco a dizer, mas gasta rios de tinta e florestas de papel a discorrer sobre o óbvio. Como diria Sérgio Mota, "pura masturbação sociológica!"
Polícia cumpre mandados de busca e prisão no Ipamb
Às 6h40 desta sexta-feira (29), delegados da Polícia Civil e o promotor Nelson Medrado, do Ministério Público do Estado (MPE), chegaram ao Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém (Ipamb), localizado na travessa Enéas Pinheiro, entre as avenidas Almirante Barroso e João Paulo II, para cumprir mandados de busca, apreensão e prisão.
De acordo com informações do diretor do Núcleo de Inteligência Policial (NIP), Cláudio Galeno, a operação envolve nove mandados de busca, apreensão e prisão. Segundo Galeno, algumas pessoas já teriam sido presas. O delegado Rogério Moraes, da Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), também acompanha a ação.
Eles aguardaram a chegada de Oséas Silva Júnior, presidente do Ipamb, mas como o dirigente não apareceu, parte da equipe teria deixado o local para procurá-lo.
O Grupo de Pronto Emprego da Polícia Civil (GPE) permanece em frente ao instituto. Eles devem realizar a apreensão de equipamentos de informática do órgão.
O promotor de justiça Nelson Pereira Medrado, que atua na promotoria de Direitos Constitucionais Fundamentais, Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa, acompanha as investigações de denúncias de fraudes nos convênios do Ipamb firmados com farmácias em Belém, além de indícios de nepotismo ou nepotismo cruzado na instituição. Mais informações em instantes.
Está sendo feita a apreensão de computadores e documentos que comprovem as irregularidades, além de pessoas que estão supostamente envolvidas no esquema – de dentro e fora do instituto. Segundo informações do Grupo de Prevenção e Repressão as Organizações Criminosas (Geproc), a fraude era feita da seguinte forma:
- Foi criado um cartão para compra de medicamentos no qual o funcionário do Ipamb tem uma margem de 30% do seu salário.
- As margens eram aumentadas irregularmente para percentuais acima de 30%.
- Eram criadas pessoas fictícias as quais eram emitidos cartões.
- As compras nestes cartões fraudados eram utilizados para comprar eletrodomésticos e celulares, em vez de medicamentos.
- Quando as farmácias enviavam as contas para o Ipamb, nada estava registrado, pois as compras eram apagadas do sistema.
(DOL)
Os "times" estão sendo escalados. Vai começar...
Desde ontem, alguns conseguiram usar sua expertise e capacidade de persuasão político/financeira para a largada, abiscoitando aliados e tempo de televisão. Se não houver contratempo$ de última hora, um dos que operou com mais eficiência foi sem dúvida o pepessista Arnaldo Jordy, que fechou coligação com PV e DEM, este prometido ao PSDB por sua direção nacional, mas, por instinto de sobrevivência, preferiu aquilo que é mais viável para continuar tendo bancada na Câmara de Belém.
Já o líder nas pesquisas, o psolista Edmilson Rodrigues, juntou o desconhecido com o oculto e terá tempo que faria o Enéas arrancar os cabelos(?). Enquanto o PMDB, que realizou convenção monstruosa, não agregou até aqui nada que acrescente o que lhe é devido por sua condição nacional e até os nanicos com quem se apalavrou, Simão veio e os papou.
Aliás, o próprio Simão, rodou o salão da festa de um extremo ao outro, mas só levou "pau na testa", pelo menos dos pares mais atraentes. Até sua extensão nacional, o DEM, acabou não resistindo aos encantos pepessistas com quem vai "ficar" nesse baile. Resta o PSD, extensão kassabista do tucanato, ontem bafejado por decisão do STF, que lhe destinou generoso tempo de televisão, sem dúvida, um bom reforço. Lorota pode ainda lançar mão dos "milhões de motivos" disponíveis para atrair Jefferson Lima, o radialista lançado ontem pelo PP, em convenção objeto de reportagem com generoso tempo, hoje no Bom Dia Pará.
Finalmente, o PT, o maior enigma até aqui. Legenda preferida do eleitorado, as quais pertencem o ex-presidente Lula e a atual Dilma, não conseguiu sequer atrair seus tradicionais aliados no plano nacional, PCdoB e PSB. Isto sem falar do PRB, a quem foi dado o Ministério da Pesca na perspectiva de que se tornasse outro aliado representativo. Além do PP, que ocupa o Ministério das Cidades, porém, até aqui, tem candidatura própria e aparentemente está tão próximo da candidatura petista quanto o sol da lua.
Evidente que esse é o desenho das nuvens hoje. Amanhã certamente estarão com outro formato. O máximo que se pode afiançar é que para uns significarão chuvas e trovoadas e para poucos céu azul. À margem de espamos moralistas ridículos, aí estão os atores que povo escolheu para o espetáculo. Neste, são os próprios atores que escolhem seus respectivos papeis. À sociedade cabe julgar seus desempenhos e conservá-los, ou tirá-los, de cena.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
FH diz que não fará campanha para Serra, porque acha indevido
"- Eu não sei morder canela. Não acho que seja apropriado ao ser humano – disse. – Eu nunca participei de campanha nenhuma desde que deixei a Presidência da República. E, quando eu era presidente, tampouco participava da campanha. Dizia em quem eu iria votar, mas não participava porque achava indevido – disse, acrescentando que não está criticando os outros."
Depois que o Alckmi atirou o Maluf no peito do Haddad e afastou o Flávio D'Urso de Serra, este está cada vez mais isolado. De Alckmin até se entende, afinal, Serra o massacrou para eleger o Kassab. Surpresa é a atitude de FHC, tido e havido pelo PIG como unha e carne com o Vampiro Anêmico, declarar publicamente, te vira nos 30. Literalmente!
(Informações extraídas do Conversa Afiada)
Convenção do Psol indica aliança com PT em Tucuruí
Junatas: Executiva Nacional decidirá |
(Blog do Prof. Augusto magalhães)
Operação da PF prende três prefeitos na Paraíba
A Polícia Federal da Paraíba prendeu na manhã desta quinta-feira (28) três prefeitos, três secretários municipais e 10 funcionários públicos, acusados de desviar R$ 65 milhões. Também foram presas primeiras-damas de municípios do interior.
Foram presos os prefeitos de Solanea, Alhandra e Sapé. Foram investigadas 13 cidades. Das prefeituras investigadas, quatro são comandadas pelo PMDB, três pelo PSDB, dois pelo DEM, uma pelo PTB, uma pelo PDT e uma pelo PSD.
Batizada de "Pão e Circo", a investigação teve atuação do Ministério Público Estadual. Do total desviado, R$ 15 milhões são do Ministério do Turismo. O dinheiro era destinado para festas. As prefeituras informavam que iriam contratar bandas de renome, como Chiclete com Banana e Ivete Sangalo, mas pagavam apenas para cantores locais, embolsando a diferença,
As irregularidades se concentravam em festas de São João, Carnaval e Réveillon.
Os investigados fraudavam licitações e processos de inexigibilidade de licitação através da utilização de empresas fantasmas e documentos ideologicamente falsos, contando com a efetiva participação de servidores públicos e, em alguns casos, dos próprios prefeitos municipais, para operacionalizar o esquema.
Os investigados devem responder por fraude a licitações, corrupção ativa e passiva, peculato, advocacia administrativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
(Folha.com)
Reitor e diretor do IFPA são presos por desvio de recursos
Três altos funcionários do Instituto Federal do Pará (IFPA), entre eles o reitor da instituição Edson Ary de Oliveira Fontes, foram presos pela Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira (28), acusados de desvios de recursos na instituição. De acordo com as investigações os desvios causaram um prejuízo de cerca de R$ 5,5 milhões ao órgão. Um quarto acusado não foi localizado.
As prisões foram em cumprimento a mandados expedidos pela Justiça a pedido da Controladoria Geral da União, Ministério Público Federal, Controladoria Geral da União, e Polícia Federal, após um ano de investigações. Os levantamentos levaram aos nomes de Edson Ary de Oliveira Fontes, reitor; Bruno Henrique Garcia Lima, diretor de projetos; Armando Barroso da Costa Júnior, diretor da Fundação do IFPA, todos localizados e presos hoje. Um quarto funcionário, o diretor administrativo financeiro, Alex Daniel Costa Oliveira, também teve a prisão decretada, mas não foi localizado.
De acordo com as investigações a quadrilha desviava recursos provenientes do MEC (Ministério da Educação) e Ministério da Ciência e Tecnologia, que eram destinados a bolsas de implementação tecnológicas. Os valores eram repassados a Fundação Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará (Cefet). Esses valores eram destinados a programas como o Parfor e Pró-campo, por exemplo, que eram desviados por servidores do IFPA e funcionários fantasmas, cujas investigações comprovaram que eram familiares desses funcionários.
A suspeita é que haja ainda o envolvimento de funcionários do MEC e Ministério de Ciência e Tecnologia. 'A fundação não era reconhecida por esses ministérios, mas mesmo assim o recurso era repassado, por isso suspeitamos que haja envolvimento de funcionários no desvio', diz o chefe da Controladoria Geral da União no Pará, Marcelo Borges de Souza.
Marcelo Borges de Souza, explica ainda, que o esquema foi descoberto através de denúncias e investigação que durou um ano. 'O que fica é sentimento de impunidade. As pessoas cometem esses crimes e pensam que a Justiça nunca vai descobrir, mas por meio do acesso aos documentos e o cruzamento no banco de dados do instituto nós descobrimos a fraude', revela.
As investigações também comprovaram que o recurso das bolsas, com valores entre R$ 600 e R$ 9 mil, estava sendo usado em benefício pessoal dos suspeitos na compra de imóveis, veículos e até na realização de cirurgias plásticas de familiares dos funcionários envolvidos no esquema. Um dos envolvidos teria inclusive usado uma parte do dinheiro para financiar o desfile da escola de samba Bole-Bole, no Carnaval deste ano.
(Portal ORM)
Toda sinceridade será castigada
A êfemera ex-senadora Marinor Brito reconheceu de público, em seu blog, a sensibilidade do governo federal, que adotou a proposta dos movimentos acadêmicos, de destinar 10% do PIB brasileiro à educação, e agora está sujeita às sanções partidárias pelo elogio subliminar a um governo "inimigo".
Marinor disse, ainda, que mesmo o PSOL não podendo regimentalmente defender a referida proposta, viu o relator petista adotá-la e inseri-la no Plano Nacional de Educação. A inesperada declaração pode trazer também inúmeros prejuizos financeiros ao seu(dela) partido, pois impressos, gravações, faixas e bandeiras devem ser destruidos por total obsolescência do material. Credo!
datafolha: fotos, símblos e caricaturas
"64% dos petistas rejeitam apoio de Maluf", diz, cheio de gula, o jornal da família Frias, em título de seis colunas, da edição desta 4ª feira. Mas a pesquisa desta seman do Datafolha revela também nuances não previstas e pouco destacadas pelo jornal. Em parte, por certo, porque sujam a narrativa maniqueísta da 'desilusão petista' mas, sobretudo, pelo que revelam da correnteza submersa, a comprimir um favoristimo quebradiço e engessado de José Serra. Por exemplo: a) para 50% dos entrevistados pelo Datafolha, o apoio de Maluf (do qual podem até não gostar) é indiferente ou benéfico a Haddad; b) 36% votariam no candidato indicado por Lula; c) só 21% sabem que esse candidato é Haddad; d) a defasagem de 15 pontos, mais os 6% atribuídos ao petista pelo Dafolha reduzem a 10 pontos a distancia atual entre Haddad e Serra; e) Serra não sai do degrau de 30% de votos, mas evolui com desenvoltura no quesito rejeição --ela já era alta e saltou de 32% para 35%, num intervalo inferior a duas semanas, em julho. A de Haddad, ao contrário, é baixa (12%) e estável.
Fotos, símbolos e caricaturas
Muitos gostariam que a foto polêmica em que Lula e Haddad posam ao lado de Maluf simbolizasse a essência daquilo que o PT, Lula e Maluf representam para a história política brasileira. Uma gigantesca engrenagem foi posta a serviço dessa tese. A pesquisa do Datafolha faz parte desse mutirão. Egos foram atiçados. Durante dois dias seguidos, após a divulgação da polêmica fotografia, martelou-se a sentença irrecorrível: a imagem era o ultra-som de uma degeneração terminal que destruía por dentro o principal partido progressista brasileiro e sua liderança máxima.
Uma técnica usual na mídia consiste em blindar 'denúncias' contra qualquer arguição vitaminando-as através de uma implacável imersão da opinião pública em declarações reiterativas.
No caso da foto, o esforço anestesiante ganhou um reforço imediato de grande impacto: a deputada Luiza Erundina, ela mesma um símbolo de retidão e dignidade na política, reagiu à pressão do rolo compressor renunciando ao posto de vice na candidatura Haddad à prefeitura de São Paulo. Seu gesto e sucessivas declarações a uma mídia sequiosa foram incorporados à espiral condenatória dando-lhe um torque quase irrespondível nas primeiras 48 horas pós 'flagrante fotográfico'.
Aos poucos, porém, surgiram fissuras. O PT e Lula estão presentes na história e no imaginário do país há quatro décadas. Ambos são filhos do capitalismo brasileiro, cuja principal singularidade foi assentar a supremacia de uma elite indigente na mais desigual estrutura de distribuição de renda (e de poder) existente no planeta. O PT decidiu, e conseguiu, assumir o governo dessa sociedade com a promessa de transformá-la.
O compromisso de torná-la mais justa, inclusiva e democrática, dentro dos marcos institucionais disponíveis (o que não o exime de ampliá-los, por exemplo, no acesso à comunicação) levou-o a um mergulho no moedor de carne de concessões e recuos impostos pela exigência da governabilidade, ao preço, entre outros, de um certo grau de desfiguramento orgânico e partidário. Ainda assim, o partido obteve um voto de confiança das grandes maiorias para testar a sua aposta em 2002, 2006 e 2010.
Há resultados eloquentes que explicam a renovação desse pacto eleitoral. São avanços conhecidos; alguns, objeto de controvérsia quanto à consistência estrutural; outros, ainda por demais tímidos para reverter desequilíbrios aterradores, como o acesso e a qualidade da saúde e da escola pública. Mas a percepção vivenciada e majoritária da população concede a Lula e ao PT que o Brasil é hoje, após 10 anos sob seu comando, o país menos desigual da sua história de 500 anos --380 dos quais em regime de senzala e casa-grande. O recuo da taxa de pobreza no país, de fato, foi notável no período: uma redução da ordem de 15 pontos percentuais, caindo de 39% da população, em 1999, no fim do segundo governo tucano, para 23,9%, em 2009, no crepúsculo do ciclo Lula. A renda domiciliar per capita dos 10% mais pobres cresceu 7%ao ano entre 2001 e 2009;entre os 10% mais ricos a taxa foi de 1,5%. Tudo somado, 30 milhões de brasileiros deixaram a pobreza brava nesse meio tempo.
Teve um custo. Não se espere querubins egressos dessa descida ao inferno implícita numa aposta de transformação progressiva da senzala em cidadania, sem ruptura abrupta com a casa-grande. O desfibramento intrínseco da militância a partir dessa experiência, ancorada mais em eleições e acordos de cúpula do que em mobilizações --exceto nos momentos críticos-- produziu um legado de paradoxos de peso histórico ainda não totalmente mensurável. Inclui-se nessa contabilidade de perdas e danos, por exemplo, a esquizofrênica dualidade de um PT que defende a democracia participativa , mas tem dificuldade de vivenciá-la internamente.
Maniqueísmos religiosos ancorados em símbolos fáceis não ajudam, porém, a entender e nem a intervir na história. Nenhum partido de esquerda passou pelo teste do poder impunemente. O desgaste está implícito num aparelho de Estado quem longe de ser 'imparcial', está organizado para dinamitar projetos que afrontem a lógica dominante e premiar, em contrapartida, políticas 'amigáveis e quadros 'complacentes'. Po risso o Banco Central --'independente'-- funciona e as políticas sociais, assim como os investimentos públicos em educação, saneamento, saúde e habitação tem dificuldade para deslanchar. Lula deixou oito anos no comando desse paradoxo com 80% de apoio popular, marca inédita, exceto talvez se comparada à catarse em torno de Vargas, após o suicídio em 1954.
O PT , sim, o partido desfibrado, burocratizado, espelho da sociedade que representa, cuja vida interna e inquietação intelectual às vezes lembram o eletrocardiograma de um morto, é o preferido por cerca de 1/3 dos brasileiros -- tem 28% das preferências; o PMDB vem em seguida com 6%; o PSDB, apesar da superexposição que a Folha --e o Datafolha-- lhe concede, de forma sempre isenta, obtém ralos 5% da aceitação. Os dados, extraídos de um levantamento recente feito pela Vox Populi, indicam ainda que 70% dos brasileiros enxergam no PT um partido moderno e comprometido com os pobres; 66% veem nele um partido que busca políticas que atendam ao interesse da maioria da população (apenas 16% discordam disso e enxergam no partido a força ultrapassada -- 'degenerada'-- que as perguntas do Datafolha desta 4ª feira buscam induzir e calcificar).
Voltemos à fotografia polêmica. Martelada em 48 horas de bombardeio intenso, a imagem teve o apoio reiterativo da sempre digna deputada e socialista Luiza Erundina, para assumir a dimensão de um testamento ejetado do fundo da cova petista.
A esférica blindagem em torno dessa tese enfrentou, após o desconcerto inicial, uma avalanche de fissuras em blogs e sites progressistas (leia por exemplo a enquete realizada pelo blog do Emir, nesta pág). O que se constatou, então, é que a aliança com o PP, embora questionada na forma --o que foi reafirmado pelo Datafolha-- não fora percebida como uma renúncia ao espaço ocupado pelo PT na história brasileira. Mais que isso. Embora a contragosto, a mídia foi obrigada também a reconhecer certas nuances entre o 'símbolo definitivo' que saboreou com gula inicial e a visão da própria deputada Luiza Erundina. Passado o gesto abrupto, a ex-prefeita de São Paulo tirou uma a uma as escoras da versão que ajudara a construir. Mais atenta ao uso de sua credibilidade, matizou em divergência de forma uma reprovação que não se estendia nem ao candidato,nem a campanha e tampouco à aliança com o PP.
Erundina, a exemplo dos 70% que enxergam no PT e em Lula referências antagônicas às forças e projetos que acompanham Paulo Maluf, sabe que ambos são imiscíveis historicamente, ainda que interações secundárias possam ocorrer no jogo eleitoral. Erundina sabe, ademais, que Lula não trocou a sua história por 90 segundos, como regurgitaram sebosamente os editoriais e colunistas de sempre. Lula foi em busca de um fator essencial a um candidato ainda desconhecido por 55% dos eleitores de São Paulo. E não só para adicionar-lhe 90 segundos de exposição, mas para evitar que esses 90' fossem para o candidato Serra, que ficou irritadíssimo com Alckmin por ter 'deixado escapar o Maluf',como confidenciou ao Terra Magazine um tucano capa preta menos hipócrita.
Lula raciocinou com base na matemática dos confrontos diretos: "tirar 90' do Serra e acrescentar 90' a Haddad significa virar 3 minutos". Foi isso. "Virar 3 minutos" em troca de um cargo subalterno no plano federal, sob o comando rígido de Dilma Rousseff. "Não muda uma vírgula", disse o secretário geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, "na hegemonia da aliança. Tampouco no programa de Haddad para São Paulo". Justiça seja feita, a recíproca é verdadeira;e significativa: a foto não reflete igualmente o presente, o passado ou o futuro do próprio Maluf que --os críticos da aliança afirmam, com razão--, continua sendo quem sempre foi. Seria esse diagnóstico válido apenas
a um dos lados da equação?
A imagem, na verdade, é caricata; acentua aspectos reais do jogo eleitoral ao qual o PT aderiu há mais de três décadas-- com os resultados medidos pela pesquisa Vox Populi. Mas não tem a força simbólica que o dispositivo midiático conservador pretende atribuir-lhe, para jogar a pá de cal da 'desilusão' petista que o Datafolha busca agora colher com o senso de oportunidade de um engajamento conhecido.
A ante-sala do julgamento do chamado 'mensalão' -- empurrado em rítmo paraguaio pela mídia conservadora para coincidir com a campanha municipal deste ano-- explica em boa parte esse esforço de reportagem em torno de uma fotografia de dimensões elásticas. Uma, pouco destacada, é que ela acrescenta ao PT 90 segundos de fôlego para se defender de uma previsível identidade narrativa, a emendar o noticiário do Jornal Nacional sobre o julgamento do 'mensalão' e a campanha tucana na TV. É esse esforço de vida ou morte para não perder São Paulo e não enterrar Serra na urna de mais uma derrota para o partido de Lula, que deu à imagem a densidade de um símbolo de significado incontestável, que ela de fato não tem.
(Saul leblon- Carta Maior)
Pintou o campeão?
Impossível não falar do empate arrancado ontem pelo Corinthians diante do Boca, na Bombonera lotada e já festejando a vitória do time da casa, quando surgiu do banco o desconhecido Romarinho para fazer o golaço que manteve a invencibilidade corintiana, bem como a vantagem de decidir a competição no Pacaembu.
Como homônimo do craque da seleção brasileira tetra campeã de 94, Romarinho contribuiu para aumentar as semelhanças entre aquela equipe e o atual comandado por Tite. Como a seleção citada, o atual Coringão quanto mais ganha mais apanha dos formadores de opinião, estes talvez inconformados com a desconstrução de certos conceitos e mitos que tentam manter vivos, mas a eficiência coletiva teima em provar que ficaram no tempo e foram superados por um futebol jogado de forma diferente. Seu encantamento não mais depende do rompante heróico individualista, mas de um esforço coletivo que produz a beleza e ressalta o talento. E foi isso que salvou o Corinthians ontem à noite.
E olha que Tite mexeu muito mal, quando Jorge Henrique saiu contundido, optando pela entrada de Liédson e comprometendo o eficiente sistema de marcação, já que Danilo não fechou o corredor esquerdo de ataque do Boca, como vinha fazendo Jorge; Liédson, assim como Emerson, ficou parado lá na frente facilitando a marcação, e Alex acabou perdido diante da descaracterização da equipe.
Isso proporcionou uns quinze minutos de avalanche do time da casa sobre o visitante e só poderia resultar em gol. Até Riquelme sentir o desgaste que uma partida disputada com essa intensidade provoca, principalmente em um jogador de 34 anos de idade.
Beneficiado ainda pela saida de Santiago Silva, jogador que atormenta qualquer defesa, o time brasileiro voltou ao jogo, empatou e teve sorte de campeão, quando no finzinho uma cabeçada fez a bola ir ao travessão, voltando no corpo de outro atacante argentino, mas tomando o rumo da linha de fundo.
Na próxima semana, no Pacaembu, o Corinthians pode finalmente entrar para o seleto grupo de clubes brasileiros campeões da América. Apesar dos muxoxos românticos que desprezam sua forma de jogar é o mais eficiente sistema de marcação da competição. Não à toa, é a defesa menos vazada da competição, assim como o único invicto. E isso não é pouco.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Mãe consegue exumar corpo de filho enterrado com projétil
O dia 13 de junho foi dolorido para Débora Maria da Silva. Neste dia, foram exumados os restos mortais de seu filho, o gari Edson Rogério Silva dos Santos. Ele foi morto na Baixada Santista depois de tentar abastecer sua moto em um posto em 15 de maio de 2006, durante a crise deflagrada entre o Estado de São Paulo e integrantes do crime organizado do Primeiro Comando da Capital (PCC).
A exumação foi feita pelo Instituto Médico-Legal (IML) de São Paulo depois de um pedido do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público e vai investigar se o projétil com o qual Edson Rogério foi enterrado é compatível com uma arma apreendida em Cubatão durante as investigações.
“Foi muito difícil desenterrar meu filho para fazer uma suposta investigação que deveria ter sido feita há seis anos”, conta Débora, integrante do grupo Mães de Maio, composto por familiares que perderam parentes no conflito batizado como “Crimes de Maio”. Para Débora, não há dúvidas de que Edson foi morto por policiais. “Eu tenho familiares policiais que avisaram que no dia da morte de Edson que haveria retaliação aos bandidos. No fi m daquela noite mataram meu filho”, conta.
Débora aposta que o filho foi morto por ser pobre e negro, fenótipo associado pela Polícia ao marginal e que é facilmente encontrado na população brasileira, dada a alta desigualdade social e a herança escravagista que marca o país. “O Brasil é um dos maiores violadores do direito à vida. A gente vê que quem morre nas mãos da polícia é pobre, preto e da periferia. A pena de morte está decretada. A criminalização da pobreza está na moda. Hoje a PM mata, a Civil vela e o Ministério Público enterra”, desabafa.
Reivindicação antiga do movimento de Direitos Humanos no Brasil, Débora defende o fim da polícia militar e a desmilitarização da Polícia. É pelo que luta também a coordenadora do Observatório das Violências Policiais da PUC, Ângela Mendes de Almeida. “É necessária só uma polícia e que ela seja civil”, destaca. Segundo ela, a recomendação do Conselho da ONU pela extinção da Polícia Militar serve como instrumento de pressão, mas ressalta que o Brasil tem precedentes de não aplicar as orientações internacionais.
Outra reivindicação das organizações de direitos humanos é uma medida paliativa, mas importante para a justiça: que os crimes cometidos pela Polícia Militar não sejam investigados pela própria Corregedoria da Polícia Militar. “Se eles aceitassem não serem investigados pelos seus pares nós daríamos um grande passo. O que não podemos ter é inclusive ameaças às vítimas que apresentam queixas por policiais da própria Corregedoria”, acrescenta. O relatório da ONU também orienta o Brasil a investigar os crimes cometidos por agentes da ordem de forma independente.
(Brasil de Fato)
Não foi manchete nos jornais:Justiça de São Paulo arquiva investigação sobre Palocci
CONTAGEM REGRESSIVA PARA JULGAR MENSALÃO TRAZ QUEBRA-CABEÇA DE QUESTÕES
CONTAGEM REGRESSIVA PARA JULGAR MENSALÃO TRAZ QUEBRA-CABEÇA DE QUESTÕES
O ministro Ricardo Lewandowski entregou sua revisão. Por que todo este problema então? Fácil perceber.
Para que o Supremo Tribunal Federal julgue um caso como o do mensalão é preciso quatro decisões sucessivas.
Primeiro, que haja um sorteio e um relator seja designado. Segundo, que o relator faça seu relatório e entregue ao revisor. Terceiro, que revisor analise o processo e o relatório (faça a revisão) e a entregue ao presidente. Quarto, que o presidente marque o dia para o julgamento e o comunique às partes.
Lewandowski diz ‘estranhar’ decisão de Britto sobre mensalão
Fora o sorteio, são decisões individuais, sem rígidos prazos para os ministros cumprirem. A liberdade de prazo –a discricionariedade como se diz– é que causou, e causará ainda muito problema.
Decisões individuais, que são necessárias, podem se transformar em individualismos, que são perigosos. Este é um dos atuais desafios do Supremo: mais ação coletiva e menos individualismos, acreditam muitos.
Economistas sabem que tempo é dinheiro. Mas ministros e advogados sabem que tempo é poder. A principal briga pelo tempo/poder foi para julgar o mensalão neste ano. Ano de eleições.
Agora foi pelo provável voto do ministro Cezar Peluso. Se atrasasse o julgamento, ele sairia pela aposentadoria compulsória dos 70 anos.
O STF ficaria com dez ministros. O empate beneficiaria os réus? As regras não são claras. Dependerá dos ministros.
Quem sabe do voto de Peluso, se ele antecipa o voto? Quem sabe se ele sair antes o STF não espera que a presidente Dilma Rousseff indique novo ministro? Quem sabe como ele votaria, então? É quebra-cabeças. É melhor deixar essas previsões judiciais para os economistas.
No fundo, o futuro do mensalão não depende do ministro Ayres Britto, de Joaquim Barbosa ou de Lewandowski.
Não depende de nenhum individualmente. Pertence a cada um deles, mas só como membro de um colegiado.
Cada voto só tem peso diante do voto do outro. E adivinhar o voto do outro é quase impossível. Mas, para os réus, adivinhar é preciso.
Lewandowski não cedeu à opinião pública, aos advogados ou à mídia. Nem mesmo ao próprio Supremo através da mídia. Usou a liberdade de tempo que a lei lhe concede e respeitou a maioria dos ministros, que, através da presidência, quer o ministro Peluso no jogo. Ele jogará?
JOAQUIM FALCÃO é professor de direito constitucional da FGV Direito-Rio (via Conversa Afiada)
terça-feira, 26 de junho de 2012
O roto condenou o esfarrapado
O senador Mário Couto (PSDB-PA), membro do Conselho de Ética que pode cassar o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) por envolvimento com o empresário do jogo do bicho Carlinhos Cachoeira, foi réu num processo em que era acusado de envolvimento com essa mesma contravenção: jogo do bicho.
A ação, motivada pelo Ministério Público do Pará em 1989, é dada como perdida dos arquivos pelo Judiciário paraense, que nem sequer pôde afirmar se o político foi condenado ou absolvido.
À Folha, Couto afirmou que teve envolvimento com o jogo do bicho antes de ser eleito deputado estadual em 1990, sua primeira eleição. Ele diz que acabou absolvido.
A denúncia, feita à época pelo promotor José de Ribamar Coimbra, cita depoimento de Couto à polícia em que ele disse ter administrado uma banca do bicho chamada A Favorita.
Além da contravenção penal, Couto e outros cinco réus foram acusados de corrupção ativa, pois disseram, em depoimento, que pagavam propina a um delegado para evitar repressão à atividade.
Segundo a Promotoria, a denúncia foi recebida em 1989 pela 4ª Vara Penal de Belém, hoje 3ª Vara Criminal. Inicialmente, a 3ª Vara informou que o processo estava arquivado. A Corregedoria pediu então que a vara buscasse o processo em seu arquivo, mas ele não foi encontrado. A Corregedoria diz que continua procurando.
O Ministério Público não soube informar qual foi o acompanhamento dado à ação. O órgão disse que o promotor responsável pela denúncia morreu em 1993 e que, após chegar à Justiça, o caso nunca voltou à Promotoria.
Semana do mico(dos leões)
Depois da sova vilhenense no Leão Azul de Antônio Baena, agora é o Emerson(Leão) que deixa o comando do São Paulo Futebol Clube em decorrência da sofrível campanha no atual Brasileirão, bem como pela eliminação da Copa do Brasil após perder de 2x0 para o Coritiba.
Por sinal, o técnico Flávio Lopes, aquele que é acusado de transformar o Leão Azul em inofensivo gatinho incolor, após declarar publicamente que o time não estava preparado para enfrentar o maior rival, heresia quase tão grave quanto defender que a terra girava nos tempos da Inquisição, também foi posto pra fora do emprego na manhã de hoje. Portanto, apesar de ainda estarmos na 3ª feira, trata-se de uma semana a esqucer, para certos "leões".
Desrespeito ao leitor
Profundamente infeliz uma nota publicada hoje no Repórter da Ditadura(70), a pretexto de responder as matérias publicadas pela Futrica Barbálhica(Diário do Pará) a respeito do aluguel dos novos jatinhos das ORM pelo governo governador Simão Lorota, pela "bagatela" de R$2,6 milhões.
Dirigindo-se ao leitor de forma genérica, a infeliz nota acusa, "A pior inveja é aquela que você pode comprar o que o seu vizinho tem, mas não compra porque seu dinheiro é roubado."
Vai morrer pra lá, escriba vassalo e biltre! Pelo menos 90% dos que têm o hábito de ler o jornal o fazem comprando o jornal com o dinheiro fruto de seu trabalho, este, de resto, o responsável pela aquisição de tudo que é comprado por essa imensa maioria. Bem ao contrário dos protagonistas desse abominável vale-tudo que, pela troca de acusações que já dura décadas, estão cobertos de razão quando acusam, mas padecem de argumentos convincentes na hora da defesa.
Banditismo serrista/piguento(Extraído do blog ContrapontoPIG)
Procuradora do caso Cachoeira volta a ser ameaçada
(Os Amigos do Presidente Lula)
Resistência ao golpe no Paraguai ganha página na internet
Frente de Defesa da Democracia lançou nesta segunda-feira a página Paraguai Resiste, que transmitirá informações sobre as marchas e mobilizações contra o golpe de Estado que afastou Lugo da Presidência. A página será também um espaço de organização da resistência contra o movimento golpista. Desde o último final de semana, grupos de resistência começaram a ser formados por todo o país, na capital e no interior.
(Carta Maior)
15x0
Por volta das 23:30 de ontem, o Conselho de Ética do Senado Federal concluiu a votação do relatório do senador Humberto Costa, que pedia a cassação do mandato de Demóstenes Torres por envolvimento com o contraventor Carlos Cachoeira, atualmente preso, desde 1999, pelo menos.
O relatório foi aprovado à unanimidade dos votos de seus membros com uns mais discretos, como o senador Renan Calheiros, vítima do recorrente "dedo em riste" de Demóstenes, quando este ainda era o paladino da moral padrão Veja; outros mais exaltados, por exemplo, o tucano Mário Couto que, com a canastrice costumeira, lembrou que chegou a aplaudir de pé o quase ex-senador goiano.
Agora, o dito relatório cumprirá o interstício de cinco sessões na Comissão de Constituição e Justiça até ir ao plenário do Senado Federal para ser submetido ao voto dos 81 senadores, cuja decisão dar-se-á por voto secreto, pois, conforme explicou o presidente da Comissão de Ética, senador Carlos Valadares, mesmo que o Senado aprove ainda esta semana uma das propostas de Emenda Constitucional em tramitação, que acabam com o voto secreto no parlamento brasileiro, a mesma teria que ir à Câmara Federal para ser confirmada, sendo incerto o tempo em que será votada, provavelmente, após a conclusão do processo de cassação do mandato do comparsa de Cachoeira.
Ainda que submetido à votação secreta, é pouco provável que o voto individual nesse processo seja diferente das intervenções em público da quase totalidade dos senadores, execrando o outrora cultuado e temido Demóstenes. Porco esperto não engorda, diz o provérbio chinês, e, nesse momento, o único porco pronto para o abate é o ex-impoluto Torres.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
A Grande Síntese
" Caro Gerson,
antes e depois de jogar com PSC, Flávio falou que o time não estava preparado para o tal jogo. Pois bem, chego a conclusão que FL não está preparado para treinar o Remo, O REMO não está preparado para a humilde série D, nosso nobre Presidente não está preparado para mudar suas atitudes, o elenco do Remo não está preparado para representar uma imensa nação. Ou seja, é um conjunto de DESPREPARADOS que vão do nada para lugar nenhum."- Mariano Silva.
PC do B oficializa desistência de Netinho para apoiar Haddad
O PC do B oficializou nesta segunda-feira a desistência da candidatura a prefeito de São Paulo do vereador Netinho de Paula.
O partido irá apoiar o petista Fernando Haddad na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
O acordo foi selado na sede do Instituto Lula.
O encontro durou cerca de 1h30 e teve a presença do ex-presidente Lula, Haddad, Netinho e de dirigentes dos dois partidos.
A presidente estadual do PC do B, Nádia Campeão, é a mais cotada para substituir a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) como candidata a vice-prefeita na chapa petista.
Com a adesão do PC do B, o vereador Netinho deve concorrer à reeleição na Câmara Municipal.
Pelo acordo negociado com a campanha de Haddad, PT, PSB, PP e PC do B dividirão chapa nas eleições para vereador.
A intenção do PC do B é usar Netinho como puxador de votos para eleger ao menos três representantes.
A chapa única favorece os partidos aliados ao PT, que serão beneficiados pelos votos na legenda do partido.
(Folha.com)
Bolívia será a próxima?
O Leão e as escolas públicas
A "fritada" invisível
MERCOSUL SUSPENDE PARAGUAI E VETA GOLPISTA NA CÚPULA DE MENDOZA
"La República Argentina, la República Federativa del Brasil, La República del Uruguay, la República Bolivariana de Venezuela, el Estado Plurinacional de Bolivia, la República de Chile, la República de Colombia, la República del Ecuador y la República del Perú considerando que, de acuerdo a lo establecido en el Protocolo de Ushuaia sobre Compromiso Democrático en el Mercosur suscrito el 24 de julio de 1998, la plena vigencia de las instituciones democráticas es condición esencial para el desarrollo del proceso de integración deciden:.
1.-Expresar su más enérgica condena a la ruptura del orden democrático acaecido en la República del Paraguay, por no haberse respetado el debido proceso.
2.- Suspender al Paraguay, de forma inmediata y por este acto, del derecho a participar en la XLIII Reunión del Consejo del Mercado Común y Cumbre de Presidentes del Mercosur, así como de las reuniones preparatorias, que tendrán lugar en la ciudad de Mendoza, entre el 25 y 29 de junio de 2012.
3.- Considerar, a nivel de Jefas y Jefes de Estado en la Reunión Cumbre del Mercosur del día 29 de junio, ulteriores medidas a ser adoptadas".
domingo, 24 de junho de 2012
"Eu me amo, eu me amo, não posso mais viver sem mim..."
"A nossa campanha vai usar de forma competente o tempo(de TV) que teremos..."; " Se você for à praça da República aos domingos vai encontrar ambulantes vendendo botons(do PSOL)..."; "O PSOL é a expressão do movimento social autêntico, combativo, mas se você conversar com o empresariado de Belém, pode ouvir, não sou PSOL, mas tenho respeito pelo Edmilson..."; "De erros eu não lembro. Erros graves? Não. Tudo que fiz foi para melhorar a vida do povo..."
A essa altura, Marx e Lenin já haviam cedido seus lugares há muito ao professor Girafales, que certa vez disse aos perplexos Chaves, Kiko e Chiquinha, "Só me enganei uma vez: quando pensei que estava enganado". Porra!
À beira de um ataque de nervos
Na verdade, escudando-se na teoria do "boi alado", é até possível que essas coisas venham a acontecer, mas, por enquanto, sabe-se que o PV já esteve mais próximo do PMDB em Belém, daí o fim da trégua verbal do jornal,estando mais próximo agora de Arnaldo Jordy; da mesma forma, em Ananindeua, os três PR, PTB e PDT estão muito próximos do Pioneiro, que percebeu a estratégia de Helder de pulverizar ao máximo a disputa, quando nada para ainda manter influência na Câmara de Vereadores, e tenta neutralizá-la. O resto não passa de plantation, na vã esperança que as pesquisas "escrotais" sejam vistas como cacife de quem até aqui atraiu bem menos do que projetava, daí estar muito aquém da competitividade que prometia.
Mercosul será presidido por um golpista?
Começa na próxima quarta-feira, em Mendoza, Argentina, a Cúpula do Mercosul. No encontro dos chefes de Estado, no fim da semana, estava prevista a passagem da Presidência pro tempore do bloco à República do Paraguai, leia-se, ao presidente democraticamente eleito, Fernando Lugo. Que atitude tomarão agora Dilma Rousseff , Pepe Mujica e Cristina Kirchner diante do golpe da última sexta-feira? Recorde-se que o mesmo Congresso que derrubou Lugo bloqueia há mais de um ano o ingresso da Venezuela no Mercosul, já aprovado pelos demais parceiros.O argumento soa agora irônico: 'o governo Chavez não é democrático', alegam os senadores paraguaios que apearam Lugo em menos de 30 hs. Em entrevista à TV Pública de seu país, sábado, Cristina Kirchner foi enfática quanto a posição de seu governo --'Argentina no va a convalidar el golpe de Estado en Paraguay'.Veja aqui: http://www.telam.com.ar/nota/29325/ A Casa Rosada decidiu na tarde de sábado retirar seu embaixador em Assunção, assumindo a liderança no rechaço regional à derrubada de Lugo. Horas depois, o Brasil adotaria atitude parecida, seguido pelo Uruguai: ambos convocaram seus representantes 'para consultas'.
(Carta Maior)
Deslumbramento nefasto
Lembrem-se ao menos do exemplo de Kia Jorabichian, o magnata iraniano metido em diversas transações tenebrosas lá pelas bandas da Rússia, após este país aderir ao neoliberalismo, vindo posteriormente aportar no Corinthians trazendo nada mais nada menos do que Carlitos Tevez, Xavier Mascherano e o menos votado Sebá. Houve retorno do investimento? Tudo indica que não. No entanto, aquilo que foi "investido" no Coringão já adquiriu matiz exclusivo de dinheiro circulante no milionário mundo de futebol, ou seja, a parte privée da vida da prostituta de luxo bafejada pela aplicação do golpe do baú ninguém faz mais a mínima referência. Virou dama admirada no hig society. Acima de qualquer suspeia. Triste!
O poquer tucano. Ou, todo blefe será castigado
Não sei, não, mas se nas demais cidades em que os tucanos contam com vitória as chances forem iguas as de Zenaldo em Belém, corrrem o risco de definhar até o sumiço. Aliás, desde de 2000, quando contava com aparato grandioso bancado por Almir, à época o todo poderoso do estado, Zenaldo nem ao 2º turno chegou e o hoje "Esquecido" teve que engolir o mal afamado, mas bom de voto, D. Costa. De lá pra cá, as chances do candidato tucano de fato mudaram. Para pior. Ou não?
Argentina revela os bastidores do golpe paraguaio
247 – De maneira mais contundente do que o Brasil, a Argentina já tomou medidas em relação ao Paraguai. A presidente Cristina Kirchner retirou seu embaixador de Assunção e o chanceler Héctor Timerman concedeu uma elucidativa entrevista explicando por que o golpe paraguaio foi, de fato, um golpe. Leia:
“É triste o que ocorreu”
Página 12 – Como a Argentina caracteriza a mudança de governo no Paraguai?
O governo argentino caracteriza que estamos frente a uma quebra da ordem democrática.
Por que, se a destituição de Fernando Lugo se baseou em juízo político?
No Paraguai, foi utilizado um mecanismo previsto na Constituição, mas que foi aplicado de tal forma que feriu não só o espírito desta mesma constituição como de toda a prática constitucional do mundo democrático.
Qual foi a violação?
Praticar uma execução sumária. Dar horas de defesa a um presidente democraticamente eleito. Um tempo menor a um motorista que atravessa um sinal vermelho. É triste ver o que aconteceu no Paraguai. Foi triste ver Lugo despachando em sua mesa, sem papéis, no momento em que o Congresso o destituía.
Os chanceleres da Unasul estavam com ele naquele momento?
Sim. E isso depois de termos buscado todas as alternativas. Mas não encontramos interessa algum na oposição em dialogar conosco e em buscar alternativas à execução sumária de um presidente. O que dizíamos era claro: estávamos ali para respeitar ao mesmo tempo a soberania do Paraguai e os acordos internacionais que todos nós firmamos.
Os textos da Unasul e do Mercosul?
Ambos. E dissemos isso tanto à oposição quanto a Lugo. Não só o Paraguai, mas todos nós estamos obrigados a cumprir os acordos que assinamos.
Em algum momento, os chanceleres da Unasul enxergaram a possibilidade de acordo?
Quando chegamos e falamos com Lugo ainda havia esperança. Mas depois fomos trombando com a realidade. Primeiro, nos reunimos com dirigentes do Partido Colorado, que nos disseram que o governo Lugo era inviável e tinha que partir. Depois, com membros do Partido Liberal e um dos seus líderes nos disse: “O melhor que os chanceleres da Unasul podem fazer é partir”.
Qual foi a resposta?
Esta: “Senhor, são 11 da manhã e o juízo começa em uma hora. O que podemos fazer para impedir que a situação não se agrave?” Ele respondeu: “A Constituição define formas de fazer um juízo, não prazos”. E eu insisti que se tratava de um chefe de Estado que assumiu com representação popular. (...) Depois insistimos com o argumento de que viriam tempos duros para o Paraguai, porque teríamos que aplicar a cláusula democrática. Mas nada os comovia. Ali se decidiu que eu e Antônio Patriota, o chanceler brasileiro, falaríamos com Federico Franco.
Ele ainda era vice.
Sim. Eu disse: “Falta pouco tempo. O senhor acredita que é justo o que estão fazendo? Pensa que o mundo vai reconhecer a destituição desta maneira como um procedimento correto?” Eu me lembro da sua resposta: “No Paraguai, um vice-presidente tem três tarefas: participar das reuniões de gabinete, fazer a relação com o Congresso e assumir em caso de morte, enfermidade ou destituição do presidente. Vou cumprir a constituição paraguaia.” Um de seus assessores lembrou o caso do ex-presidente brasileiro Fernando Collor, que teve licença de seis meses. Perguntamos se dariam esse tempo a Lugo. E eles nos disseram que se não houvesse a mudança a violência começaria no dia seguinte.
Pelo visto, Franco estava muito decidido.
Ele afirmou: “Sou médico e estou acostumado a tomar decisões”. Respondi que um médico tenta causar o menor dano possível ao paciente e que ele estava causando o maior prejuízo ao Paraguai e à democracia. No fim, eu e o Patriota nos despedimos calmamente, não sem antes dizer que ele estava concretizando um golpe de Estado.
O Mercosul vai castigar o Paraguai?
O Mercosul vai aplicar todos os tratados que assinamos. A Unasul também.
Com lorotas não se contrai empréstimos, muito menos paga-se dívidas
Simplesmente porque foge da voracidade de sua base aliada, a mesma que transformou aqueles recursos em butim, e este em lei, que a governadora Ana Júlia Carepa recusou-se a cumprir e o BNDES ignorou solenemente. Por enquanto, Simão Lorota lança olhar pidão ao banco federal na vã esperança de que acabe o mandato de Helder Barbalho, O Inoperante, em Ananindeua e, sem esse poder, ele perca a capacidade de influenciar deputados do interior que contam com esses recursos para reforçar seu poder em nos respectivos municípios de atuação política.
Simão perde tempo. Helder já não é prefeito há bastante tempo e seu bunker é a tal FAMEP a qual, certamente por inspiração paterna, transformou na quintassência governamental da gestão lorótica, afinal, é com isso que conta para pavimentar seu futuro pós desastrosa gestão em Ananindeua. E, para desespero de Simão Lorota, esse é o muiraquitã/projeto mais acabado do seu governo. Lamentável!
sábado, 23 de junho de 2012
Paraguay: detrás del retorno de la mafia de Stroessner, la inteligencia norteamericana
(Jean-Guy Allard- ISLAmia- via ComTexto Livre)