Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Brizola Neto é o novo Ministro do Trabalho

Foi uma luta pesada no interior do PDT. Mas acabou prevalecendo a vontade da Presidente Dilma.

Devoção demotucanapepessista

Turismo estratégico

Atenção! A partir de 4ª feira será dada continuidade à viagem de turismo que burocratas da SEFA vêm empreendendo a Salinas, sob a velhaca máscara de "Planejamento Estratégico". Não por coincidência, logo após um feriado no meio da semana. Ressalte-se que, para os demais funcionários, nem unzinho ponto facultativo na 2ª feira foi decretado.
No entanto, para o alto escalão das finanças loróticas tem hotel, ônibus de luxo, regabofe e demais benesses às custas do contribuinte, cinismo sem medidas de quem aposta que os impostores produto da impunidade que campeia no governo estão acima das leis. Lamentável!

Até no resultado do desfile das escolas de samba Cachoeira influiu(2011)


A Polícia Federal flagrou, na Quarta-feira de Cinzas do ano passado, uma conversa do bicheiro goiano Carlinhos Cachoeira que indica que o título de 2011 da escola de samba Beija-Flor de Nilópolis teria sido uma “mutreta”. De acordo com o inquérito enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a vitória da agremiação fluminense seria proveniente de um “tipo de negócio” com o contraventor.

O inquérito traz um comentário da Polícia Federal sobre a ligação, que foi feita às 18h29 do dia 9 de março de 2011, a Quarta-feira de Cinzas do Carnaval do ano passado. Segundo a PF, o telefonema é entre Cachoeira e um homem identificado como Santana.

“Falam sobre a vitória da BEIJA-FLOR, a escola de samba na qual CARLINHOS tem um tipo de ‘negócio’. CARLINHOS confirma que teve mutreta para obterem (sic) a vitória. Combinam de tomar café amanhã e chamar ELIAS que é jornalista”, diz a íntegra da descrição.

No ano passado, a Beija-Flor de Nilópolis ganhou a competição entre as escolas de samba com um samba-enredo que homenageou o cantor Roberto Carlos.

(Texto extraído do blog Amigos do Brasil- foto do blog Aposentado Invocado)

P.S. Naquele ano, o grande desfile que encantou todo mundo foi da Escola Unidos da Tijuca, não por coincidência "recompensada" com o título deste ano.

A reprise do bizarro

No sábado último, a Globo News reprisou a entrevista que o reacionário coronel Jarbas Passarinho concedeu ao jornalista Genetton Morais, por sinal, perseguido pela ditadura militar. A certa altura, Genetton perguntou se Jarbas considerava Garrastazu Médici um carrasco. O coronel acreano desconversou, enveredou por outros assuntos e acabou esquivando-se de dar a resposta. No entanto, o repórter observou que a pergunta não foi respondida e Jarbas saiu-se com essa, "se você o tivesse conhecido não faria essa afirmação."
Claro, se Genetton não tivesse se escafedido e fosse fisgado pelo sanguinário ditador não faria essa e mais nenhuma afirmação, pois fatalmente estaria morto, já que era considerado um um dos piores "inimigos do regime". Diante de tanta sandice, só restou recorrer à providencial ajuda do controle remoto.

O "homem da vassoura" reencarnou

Essa determinação absurda do secretário de cultura do Estado, proibindo o uso de short, e até mesmo de bermuda, nas dependências da SECULT é de clara inspiração no modo estapafúrdio de administrar do maluquete Janio Quadros. São peças do vestuário, principalmente o feminino, corriqueiramente vistos em inúmeros espaços públicos sem que se perceba qualquer tipo de manifestação social contrária, principalmente levando-se em conta nosso clima.
Então, só pode ser homenagem tardia daquele que tanto colaborou com os golpistas de 1964 ao único presidente da República eleito pela UDN, partido que conspirou escancaradamente para a deposição de João Goulart e teve a grande maioria dos seus integrantes, posteriormente descendentes, ingressando na ARENA, PFL e agora DEM, legenda que muda de nome , mas está umbilicalmente ligada a extrema-direita na política brasileira.

Reunião de trabalho vira evento de campanha extemporânea tucana

Sábado, no Golden Mar Hotel, foi marcada uma reunião de trabalho da SEDUC aparentemente para discutir os problemas administrativos, por sinal, que não são poucos, principalmente depois que a direção daquela secretaria instalou o caos na definição dos horários de aula, com a finalidade de reduzir o pagamento dessa hora-aula paga aos docentes.
No entanto, o evento descambou para o comício eleitoral depois da chegada do candidato tucano à PMB, Zenaldo Coutinho Jr. Desde então, sucederam-se intervenções tucanas promesseiras em claro ato de campanha na busca do impossível, tentar convencer os presentes de que agora as promessas feitas por Simão Lorota para o Estado serão pra valer com Zenaldo na prefeitura. Hoje tem mais campanha ilegal no Hangar.

domingo, 29 de abril de 2012

Conversas detalham negócios de Demóstenes e Cachoeira


O vazamento do inquérito contra o senador Demóstenes Torres lançou novas luzes sobre as relações do parlamentar com o esquema de Carlinhos Cachoeiras, a construtora Delta, agentes públicos e jornalistas. Após o vazamento, jornalistas e blogueiros dissecaram as transcrições das escutas telefônicas feitas entre integrantes do esquema. Conversas envolvem o ministro do STF, Gilmar Mendes, indicam tentativa de desestabilizar o governo Dilma. As articulações com a revista Veja são uma constante.

Brasília - O vazamento do inquérito contra o senador Demóstenes Torres (ex-DEM), na noite de sexta (28), momentos após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowsky, autorizar seu repasse à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional, colocou fim à onda de vazamentos seletivos que vinha ocorrendo na grande mídia e lançou novas luzes sobre as relações do parlamentar com o esquema de Carlinhos Cachoeiras, a construtora Delta, agentes públicos e veículos da imprensa.

Em uma espécie de cobertura colaborativa descentralizada e espontânea, dezenas de jornalistas e blogueiros dissecaram, em algumas horas, o conteúdo das centenas de páginas de transcrições de escutas telefônicas feitas com autorização judicial entre os principais membros da quadrilha de Carlinhos cachoeira. O resultado é uma nova percepção sobre quem é, e como agia e quem eram os parceiros do senador que fez carreira com um discurso pesado de combate à corrupção e ao crime organizado.

As denúncias apontam, por exemplo, que Demóstenes teria atuado em conjunto com o ministro do STF, Gilmar Mendes, para levar à corte máxima uma ação bilionária envolvendo a companhia Energética de Goiás. (Leia aqui). E que a quadrilha à qual está vinculado atuou para derrubar, no ano passado, a cúpula do Ministério dos Transportes. (Leia aqui).

Impressionam, especialmente, as articulações sistemáticas entre Demóstenes, Cachoeira e a revista Veja, para a publicação de matérias de interesse do crime organizado. (Veja aqui um exemplo).

Acusações contra Demóstenes
No pedido de investigação encaminhado ao STF, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, aponta graves indícios da prática, pelo senador, de crimes de corrupção passiva, prevaricação e advocacia administrativa. “Constatou-se que o Senador Demóstenes Torres mantém estreitos vínculos com Carlos Cachoeira, de natureza pessoal e, também, de natureza profissional. Os contatos telefônicos entre eles são praticamente diários, sucedidos, muitos deles, de encontros para tratar de assuntos que não poderiam ser conversados por telefone. O conteúdo das conversas revela graves indícios de que o Parlamentar valia-se do seu cargo para viabilizar interesses econômicos comuns com Carlos Cachoeira”, afirma Gurgel.

De acordo com o procurador-geral, “são vários os contextos de ação do Parlamentar em benefício da Delta, existindo até a suspeita, extraída de diálogos interceptados, que ele seria sócio oculto da empresa”. Exemplo são diálogos captados entre os dias 12 e 13 de julho de 2010, nos quais Demóstenes é flagrado cuidando de assuntos da Delta com o Governo do Estado de Goiás. Pelos diálogos captados entre o contraventor Carlinhos Cachoeira e o então diretor da Delta para o Centro-Oeste, Cláudio Abreu, a empresa estaria tendo dificuldade na condução de um contrato em razão de o Governo ter dado preferência à Queiroz Galvão e à Odebrecht, que, por isso, “queriam comandar o processo”.

CARLINHOS: (..) me escuta, não é melhor a DELTA sair fora desse trem não, ô

CLAUDIO ? Nós tamo fazendo média com DELTA ai, eu não tenho compromisso nenhum com DELTA, não,

CLÁUDIO: Que que é que você tá falando? O que que é?

CARLINHOS: Eu não tenho compromisso nenhum com DELTA, cara,eu pego e tiramos a DELTA, fala com o MARCONI ele pega e tira a DELTA, sem problema nenhum, você deixa esse HERALDO aí tomar conta do nossos negócios (INAUDÍVEL) eu tiro a DELTA, entendeu ? Não tenho compromisso nenhum com DELTA, tenho compromisso com você, com DELTA não tenho nenhum, entendeu ?

CLÁUDIO.. Uai, eu não tô entendendo, não tô entendendo porque você tá falando isso aí, sinceridade, cara.

CARLINHOS: (INAUDÍVEL) ele ia cobrar pedágio do pessoal, já não aconteceu, depende se o pessoal for, nós somos os últimos, já tem o pessoal da ODEBRECH mandando, todo mundo mandando e a gente aqui escutando, por que ? Porque você põe o HERALDO incompetente lá, entendeu ? E o que que eu tô fazendo com DELTA, cara? (...)

CLÁUDIO: (..) o cliente ai que colocou a ODEBRECH e a GALVÃO,cara, na história, você sabe ( ...) agora os caras tão botando as manguinhas de fora, achando, achando que como o cliente botou eles, agora eles mandam igual a nós, só que nós já falamos, o parceiro aí do lado aí, já me falaram que ele falou uma cagada, que não podia ter falado o nome do DEMÓSTENES, ele falou o nome do DEMÓSTENES na reunião, então nós estávamos falando que o dono do negócio é um sócio oculto, aí foi e falou que era o DEMÓSTENES
o dono do negócio aí é f., né, amigo?


São muitas as evidências de que Demóstenes recebia, sistematicamente, dinheiro da quadrilha. Conforme consta no inquérito, em diálogo no dia 22/3/2011, às 11:18 horas, entre Carlos Cachoeira e Cláudio Abreu, ainda não degravado, “é expressamente referido que o valor de um milhão foi depositado na conta do Senador Demóstenes e que o valor total repassado para o Parlamentar foi de R$ 3.100.000,00 (três milhões e cem mil reais)”.

Há outras gravações que falam em repasses menores, presentes, compras de vinhos caros e até foguetes para a comemoração da formatura da esposa de Demóstenes. A denúncia mais grave já levantada até o momento, é a que trata do repasse dos R$ 3,1 milhões. O procurador já pediu a quebra de sigilo bancário do senador, do então superintendente regional da Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, de Cachoeira e seus principais comparsas para aprofundar as investigações.

Confira trecho do diálogo entre Claudio Abreu e Geovani (comparsa de Cachoeira), no dia 22/3/2011:

CLÁUDIO ABREU: Geovani

GEOVANI: Pode falar

CLÁDIO ABREU: Eu tô vendo aqui o que pagou em fevereiro aqui,pagou pra você 5.530. Era pra você colocar 4.977. Tá faltando aqui um saldo de 1.171, mais o 1 milhão que é aquele trem lá pra trás. Aquele lá é que vocês já usaram que o CARLINHOS reteve. Então, você tá me devendo 2.172 aqui na minha conta cara! O 1 (um milhão) que o CARLINHOS tá usando mais esse 1.172

GEOVANI: Então, mais tem aqueles 600 e o 173 ué, que "mandô" eu passar!

CLÁDIO ABREU: Eu já descontei Dr. É 1.972.000,00 menos 801.000,00. Você descontou aqui 600 mais 173, mais duas de 20 do JOÃO, mais uma de 20 para um rapaiz ai, dá 801. É 1.972 menos 800, vai ficar 1.171.

GEOVANI: Justamente, menos um (um milhão) que ele tá usando

CLÁDIO ABREU: Menos um não, cara. Esse menos um é lá pra trás. Você já descontou ele rapaiz. Você tá doido. Agora vai descontar mais um milhão.

GEOVANI: Não moço. Não descontou não. Esse um ele tá usando já faz dias já uai. Você sabe disso?

CLÁDIO ABREU: Eu sei amigo, esse um ele tá usando desde outubro do ano passado. Foi das contas do ano passado cara, que ele reteve 1.000.000,00 (um milhão) e não devolveu! Agora esse aí, foi que eu paguei pra vocês agora em fevereiro.

GEOVANI: Não, CLÁUDIO. É um seguinte: aquele 1.000.000,00 (um milhão) que descontou aquela vez é outro. Ele tá usando 1.000,000,00 desse agora. Por isso que toda vez tá dando essa divergência

CLÁDIO ABREU: Então ele segurou 2.000.000,00?


O assunto continuou no dia seguinte, entre Cláudio e o próprio Cachoeira:

CARLINHOS: Fala, CLAUDIO!

CLAUDIO: Eu to com os meninos aqui e eles mataram aqui, mesmo. É aquilo que eu falei, CARLINHOS... É Um milhão do Professor, que você pediu pra mim fazer... diluiu, já morreu. E mais um milhão que você reteve aí que é coisa particular sua... que é o que você tem que passar pra mim. O GEOVANI tá me passando aqui agora.

CARLINHOS: Que eu retive?... O quê que eu retive?

CLAUDIO: Um milhão que ele tá falando aqui, uai! Um milhão do DEMÓSTENES morreu! Aquele lá ficou na minha conta. E um milhão que você reteve em Dezembro.... É... ele falou que você tinha falado comigo... eu não lembro dessa conversa sua comigo, não.

Mas você não precisa falar comigo.

CARLINHOS: Vai cagar, CLAUDIO. Você tá brincando, né? Vai cagar!.. Eu precisava falar com você agora à tarde. Vai ter um tempinho pra mim ou não?

CLAUDIO: O "Vai cagar" tá no viva-voz aqui. O GEOVANI vai falar procê porque é ele que tá me mostrando as contas aqui, uê. Sou eu não!

CARLINHOS: Vai tomar banho, rapaz! Só porque eu vou te entregar naquele negócio do Copacabana Palace?

CLAUDIO: Ah, vai tomar no c., CARLINHO! Cê tá onde? Os meninos ficaram aqui. Agora que eu fui atender eles aqui. Ele tá me passando aqui um negócio aqui... é.... desse um milhão que você reteve aqui. Não é aquele do DEMÓSTENES que você já torrou, não.

É o outro.

CARLINHOS: É... vai cagar!


O procurador também afirma que “o senador Demóstenes, valendo-se do prestígio do cargo, intermediou interesses de Carlos Cachoeira perante a Procuradoria-Geral de Justiça de Goiás, chefiada por seu irmão, Benedito Torres”, como revela gravação de 16/5/2011:

CARLINHOS - doutor

DEMOSTENES - fala professor, você me ligou? você me ligou,professor?

CARLINHOS - liguei, você falou com seu irmão?

DEMOSTENES - de novo não, vou encontrar com ele pessoalmente

CARLINHOS - hã tá, deixa de falar, lá no DAE de Anapólis tem aquela empresa de carros lá que é prestadora de serviços, e lá só pode indústria ...e aquele malandro,aquele malandro daquele cara lá do (..) industrial ta ganhando um milhão dele, para dar vinte alqueires para ele lá, o cara tá até com o BALDIA, o BALDIA vai por o Ministério Público, mas você podia adiantar aí, precisava de uma entrevista com o promotor lá do jornal do BOTINA dizendo que vai entrar com o processo entendeu, sobre desse caso aí.

DEMOSTENES - é aquele negócio da GABARNO né?

CARLINHOS - exatamente, precisava designar um promotor pra ler isso aí

DEMOSTENES - na hora, é o de ANAPÓLIS, ô0000 e também é o seguinte, o problema é que o BICA ,eu to sabendo dessa história, fez um acordo com o tal de JOÃO FURTADO lá, pro JOÃO tomar conta dos casos, isso não pode acontecer né, não falei nada pra ele, (..) tem que, tem que ver aí, era melhor chamar o BICA que o BICA resolve esse trem

CARLINHOS - resolve nada, tem que atropelar ele, ele tá na mão do JOÃO, quem manda nele é o JOÃO e o JOÃO tá ganhando dinheiro também, tem que ser via Ministério Público, entendeu

DEMOSTENES - então vamo fazer, pode deixar que eu tomo conta disso então, falo, é vou ver como que faz isso, deixa isso aí é por minha conta então que vou resolver, mas o BICA tem que ficar, tem que ficar é, vou procurar, vou encontrar com meu irmão agora na hora do almoço, agora nos vamos almoçar juntos e vou falar essa questão com ele falo.

CARLINHOS - manda ele lá designar um promotor pra entrar com uma ação contra isso aí, porque isso aí é parte do Ministério Público municipal, entendeu, não precisa nem fica sabendo.

DEMOSTENES - é verdade, pode entrar por lá, pode entrar aqui também contra ato (....)

CARLINHOS - exatamente, tá bom, um abraço

DEMOSTENES - então o negócio é esse, o trem lá é comércio e lá é reservado só para indústria, né?

CARLINHOS - pra ter ideia, aonde eles estão lá hoje atrapalha o trânsito inteiro e dez empregos que só gera é prestadora de serviços e lá é industria pô,entendeu, e agora com o acordo com o (..) vão dar vinte alqueires de terra que o estado comprou a quatrocentos mil reais pra dá pra eles, pra gerar mais dez empregos

DEMOSTENES - não ok, deixa isso comigo,falo

CARLINHOS - um abraço, doutor obrigado

DEMOSTENES - um abraço, tchau

(Carta Maior)

A utilidade do inútil TCM

Dando clara demonstração de que não sabe da missa um terço(Jader Barbalho é responsável por bem mais nomeações ali do que supõe a desavisada matéria), o reacionário O Liberal pegou pesado pedindo logo a extinção do TCM, de fato, algo cuja única utilidade é manter incólumes marotos administradores do dinheiro público, às custas da investidura de membros dessa seita no staff dos julgadores das bandalheiras.
Ao contrário do furibundismo liberal, a Futrica Barbálhica(Diário do Pará) traz uma página de encômios ao TCM, claro que não por convicção, já que a dita matéria consta daquele caderno cujo responsável é o titular daquela coluna recheada de "notas".
Quanto ao TCM em si, hoje, na prática, seu papel é decorativo, pois quase todos os prefeitos que foram pegos malversando os recursos públicos o foram pela Controladoria Geral da União, já que o grosso do roubo é em cima de recursos federais, principalmente merenda escolar e saúde. Em geral, o TCM vira as costas para os malfeitos, no entanto, a CGU já colocou dezenas deles, só aqui no Pará, inelegíveis, principalmente após o advento da Lei da Ficha Limpa. Menos mal!

sábado, 28 de abril de 2012

O "estúpido" governo fascista de Israel

- BBC Brasil

Brasília - Em um pronunciamento sem precedentes, o ex-chefe do Shin Bet (serviço de segurança do governo israelense) ridicularizou a figura do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu e advertiu que um ataque israelense ao Irã pode "acelerar dramaticamente" o projeto nuclear iraniano.

Em um encontro com um algumas dezenas de pessoas, nessa sexta-feira (27), Yuval Diskin, que foi chefe do Shin Bet entre 2005 e 2011, disse que não confia em Netanyahu nem no ministro da Defesa, Ehud Barak, e que não gostaria que "essas pessoas" conduzissem Israel para uma ação "da dimensão de uma guerra com o Irã".

Ainda não está claro se Diskin sabia que o encontro estava sendo gravado, mas rapidamente o vídeo com seu pronunciamento começou a ser divulgado por redes sociais na internet e, algumas horas depois, as duras criticas que fez aos lideres do país se tornaram manchete dos principais veículos de comunicação.

Diskin ridicularizou Netanyahu e Barak, chamando-os de "messias de Akirov e Keisaria", em referência aos bairros luxuosos onde o premiê e o ministro da Defesa possuem propriedades.

"Eu os vi de perto, e posso dizer a vocês que eles não são messias", afirmou, questionando a imagem que tanto Netanyahu como Barak tentam criar de si mesmos como "salvadores do povo de Israel".

Em termos duros, Diskin fez ataques pessoais aos principais lideres do país.

"Sabemos que cachorros que latem não mordem. Infelizmente tenho ouvido latidos demais ultimamente", disse o ex-chefe do Shin Bet.

Diskin disse que os lideres do país apresentam ao público um "quadro incorreto sobre a questão iraniana, tentando criar a impressão de que se Israel não agir, o Irã terá uma bomba atômica".

"Eles se dirigem a um publico tolo ou ignorante, dizendo que, se Israel agir, o Irã não terá a bomba, mas isso é incorreto", explicou Diskin. "Muitos analistas dizem que uma das consequências de um ataque israelense pode ser uma aceleração dramática do projeto nuclear iraniano."

"O que os iranianos fazem hoje devagar e silenciosamente, (depois de um ataque) terão legitimidade para fazer muito mais rápido", afirmou.

As declarações de Diskin, um dos mais respeitados militares israelenses, provocaram um escândalo no país.

O vice-primeiro-ministro, Silvan Shalom, declarou que tem "muito respeito por Yuval Diskin, que foi um ótimo chefe do Shin Bet". "Porém, seu pronunciamento foi um erro. Coisas assim não precisam ser ditas", acrescentou Shalom.

O ministro dos Transportes, Israel Katz, qualificou as palavras de Diskin como "grosseiras e inadequadas".

Diskin não é o primeiro militar importante em Israel que critica o plano, atribuído a Netanyahu e Barak, de atacar as instalações nucleares do Irã. No ano passado, o ex-chefe do Mossad, Meir Dagan, qualificou o plano como "estúpido".

Na semana passada o chefe do Estado-Maior do Exército israelense, general Benny Gantz, também fez um pronunciamento que foi interpretado como discordância ao plano de ataque ao Irã.

Gantz afirmou que não acredita que o Irã vá produzir armas nucleares. Segundo o general, o governo iraniano é "racional e sabe que seria um erro enorme produzir armas nucleares". Segundo ele, as sanções econômicas contra o Irã "começam a dar resultados".

Parabéns a Alfredo Costa!

Parabéns ao professor Alfredo Costa, cuja dissertação de mestrado foi considerada o melhor trabalho científico pelo Congresso Médico Amazônico, realizado esta semana, no Hangar- Centro de Convenções da Amazônia, em Belém. A pesquisa foi feita junto a centenas de mulheres parturientes, hospitalizadas na Santa Casa de Misericórdia, sobre toxoplasmose, uma doença que pode acarretar abortos e fetos mal formados. A investigação assegurou o grau de mestre pelo Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Pará.

Integrantes petistas da CPI querem explicações de Gurgel #vejabandida #cpidocachoeira

Da Reuters Brasil

Parlamentares do PT indicados para participar da CPI que investigará os vínculos de agentes públicos com o delinquente Cachoeira , acusado de comandar um esquema de jogos ilegais, defenderam que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, preste explicações à comissão.

Na reunião que definiu o plano de ação na comissão, parlamentares decidiram incluir na pauta do partido que Gurgel explique por que não foi dado seguimento às investigações da Operação Vegas, que estaria desde 2009 na PGR -em um movimento que teria beneficiado suspeitos da operação Monte Carlo, deflagrada em fevereiro. Ambas são foco da CPI.

Na quarta-feira, o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto, evitou a aprovação da convocação de integrantes do governo, entre eles Gurgel.

Há, entretanto, um acordo com o presidente da comissão, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), para que seja feito um convite -em vez de convocação- ao procurador-geral.

Desde o ano passado, integrantes do PT se manifestaram irritados com Gurgel pelo fato de ele ter enviado ao STF as considerações finais sobre o caso do mensalão, em que defendeu a condenação de acusados.

O plano de ação do partido tem como foco não deixar a oposição “desviar o foco” da comissão para atingir o governo.

O texto, que deverá ter sua versão final apresentada na próxima semana pelo relator da CPI, Odair Cunha (PT-MG), afirma que a meta será “investigar uma organização criminosa no país, que fez espionagem política, lavagem de dinheiro e que tem tentáculos nos poderes estabelecidos”, relataram à Reuters dois parlamentares.

“Nós não estamos na defensiva”, afirmou o relator.

PIG(Partido da Imprensa Golpista)

As estreitas ligações entre Demóstenes Torres e Gilmar Mendes

Em uma conversa entre o senador Demóstenes Torres e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, gravada pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo, o parlamentar afirma a Cachoeira que ter trabalhado junto com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes para levar à máxima corte do país uma ação bilionária envolvendo a Companhia Energética de Goiás (Celg). No diálogo, que durou pouco menos de quatro minutos e ocorreu no dia 16 de agosto de 2011, Demóstenes demonstra intimidade com o ministro ao tratá-lo apenas como “Gilmar”.

“Conseguimos puxar para o Supremo uma ação da Celg aí, viu? O Gilmar mandou buscar. Deu repercussão geral pro trem aí”, contou o senador, referindo-se a um instrumento processual que permite aos ministros escolherem os recursos que vão julgar de acordo com a relevância jurídica, política, econômica ou social.

Considerada por muitos políticos goianos má “caixa preta” do governo do Estado, a Celg estava imersa em dívidas que somavam cerca de R$ 6 bilhões. Demóstenes avaliou a Cachoeira que Gilmar Mendes conseguiria abater cerca de metade do valor com uma decisão judicial. “Dependendo da decisão dele, pode ser que essa Celg… essa Celg se salva (sic), viu?”, disse. “Eu acho que esse trem pode dar certo, viu?ele que consegue tirar uns dois… três bilhões das costas da Celg. Aí dá uma levantada, viu?”

Ao que Cachoeira responde: “Nossa senhora! Bom pra caceta, hein?”

Demóstenes e Gilmar Mendes foram motivo de polêmica quando, em 2008, a revista Veja publicou uma reportagem com uma suposta conversa entre ambos que teria sido grampeada ilegalmente. Os dois confirmaram a existência da conversa, mas a revista nunca publicou o áudio do diálogo.

A Celg foi motivo de m embate no Estado de Goiás quando, no fim de 2010, o então governador eleito Marconi Perillo (PSDB) anunciou, durante o período de transição, que não cumpriria um acordo costurado entre a gestão Alcides Rodrigues (PP) e o governo federal, que previa empréstimos da Caixa Econômica Federal (CEF) ao Estado de Goiás para tirar a companhia energética do atoleiro. A justificativa da equipe marconista era que o acordo continha cláusulas prejudiciais ao Estado. O governo Alcides viu motivação política na decisão da equipe de transição. Um ano depois, no fim de 2011, Marconi fechou um acordo com o governo federal para transferir à União o controle acionário da Celg, que foi federalizada.

(Estadão- via Conversa Afiada)

'Game over' para a Veja: Cachoeira dava ordens na revista



Fim de jogo para a revista Veja. Ela já não tem mais como alegar que Carlinhos Cachoeira era só "fonte".

Em um diálogo gravado pela Polícia Federal (acima), mostra o bicheiro dando ordens ao chefe da sucursal da revista em Brasília, Policarpo Júnior.

O bicheiro define o quê, quando e como seria publicada uma nota de seu interesse na revista.

Em outro diálogo abaixo, Cachoeira e o gerente da Delta tenta infiltrar na FOLHA, igual conseguiram na revista Veja.

Do diálogo se conclui que Cachoeira "entrou dentro" da Veja, que fazia uma "interface dentro" da Veja, para não publicar coisas contrárias aos interesses da organização criminosa:

(Os Amigos do Presidente Lula)

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Qual Detran?


Em gravação, Carlinhos Cachoeira diz que elegeu Perillo. Contraventor, em diálogo com ex-presidente do Detran: ‘Quem pôs o Marconi lá fomos nós’. Essa é a "oposição sem rumo" que a Associação Nacional de Jornais apoia. Esse é o PSDB, sempre envolvido em corrupção junto com o DEM. É a verdade chegando aos poucos!


Os donos do mundo

Uma CPMI para punir os corruptores da #vejabandida#cpidocachoeira

Do Editorial do Brasil de Fato

Desde a fundação do Estado republicano com a revolução francesa, sempre houve setores da classe dominante que se utilizam dos cargos públicos, das influências nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para se locupletar e acumular com dinheiro público. Na sociologia foram classificados como a fração lumpen-burguesa, que preferia surrupiar parcela da mais-valia recolhida pelo Estado, e de mais fácil acesso, a dedicar-se a investimentos na produção e extrair diretamente a mais-valia da exploração do trabalho da classe operária.

Aqui no Brasil não foi diferente. Desde a República velha, setores da burguesia sempre se locupletaram com recursos públicos, de forma legal e ilegal. Porém, essa mesma burguesia, muito esperta, nas últimas décadas se apropriou do discurso ideológico da luta contra a corrupção. Como se a corrupção fosse um mal genérico, sem nome, classe, ou pior, fossem setores da classe trabalhadora que tirassem proveito de governos progressistas. O símbolo maior dessa hipocrisia foi o governador Lacerda, do Rio de Janeiro, na década de 1950 e 1960 e seu partido União Democrática Nacional (UDN). No fundo, essa forma de transformar a denúncia da corrupção apenas como uma questão moral, não passa de uma tática da classe dominante para desviar o debate sobre a verdadeira natureza do Estado brasileiro, que por si só, na sua lógica de funcionar proporciona a parcelas da classe dominante que se apropriem dos recursos públicos. Às vezes de forma legal e outras vezes ilegalmente. Nos casos ilegais se chama de corrupção, e aí seus beneficiários precisam construir uma ampla rede de “proteção pública” aos seus atos, que em geral, envolve juristas e advogados famosos, juízes, desembargadores, senadores, deputados, delegados de polícia e, sobretudo, os proprietários dos meios de comunicação de massa. Basta lembrar como a televisão e a Veja transformaram o Collor de Mello em caçador de marajás, Demóstenes no senador vestal, Yeda Crusius a gestora da RBS e tantos outros que foram desmascarados pela realidade.

Nos anos recentes, depois da vitória eleitoral do presidente Lula, os setores da burguesia derrotados se utilizam desse expediente: denuncismo e tentativa de centrar o debate no combate à corrupção, como uma forma de engessar o governo, deixá-lo inerte, e impedir que as verdadeiras demandas da classe trabalhadora e a questão de um projeto para o país seja o centro do debate).

Assim surgiu o “mensalão” no governo Lula. Amplificado ao extremo, que quase levou a um processo deimpeachment. Agora, veio à tona que até o sinistro bicheiro Cachoeira estava por trás dessa manipulação, junto com a sua Veja.

No governo Dilma, esses mesmos setores da burguesia – derrotados no seu projeto de subordinação ao neoliberalismo e aos interesses imperiais – se agarrou na imprensa e no Judiciário, para deixar o governo refém de seus interesses. Com isso já derrubaram sete ministros. Independente da natureza ideológica dos ministros, do seu não compromisso popular, de que tenhamos até gostado das mudanças ou de culpas reais, o fato é que não houve nenhum processo ou algo concreto comprovado. Se os interesses da imprensa fossem democráticos e os ministros tivessem caído culpados pelo desvio de recursos públicos, então eles deveriam estar na cadeia! Mas como diz o ditado popular, “o diabo faz panela mas esquece da tampa”.

Agora veio à tona a rede de corrupção montada entre uma quadrilha de jogos ilícitos, empreiteiras, senadores, desembargadores, governadores e a imprensa de direita, em especial a revista Veja, com quem o contraventor Cachoeira discutia com o chefe da sucursal de Brasília as pautas, as denúncias. Como se eles tivessem o direito de decidir a quem iriam derrubar ou a quem condenar perante a opinião pública.

Felizmente os parlamentares tiveram um pouco de coragem e instalaram a CPMI para investigar esses fatos. A panela está destampada. Agora será necessário revolver toda a podridão que tem dentro dela.

Pela primeira vez as forças populares, representadas por alguns congressistas, terão a oportunidade de investigar e denunciar os corruptores: as empresas e a grande mídia que as acobertam. É hora de mostrar a todo o povo quais interesses a revista Veja defende. Seus bicheiros e parlamentares. É hora do povo saber as redes que se montam dentro do estado brasileiro para que meia dúzia de lumpen-burgueses se locupletem e ainda usem a mascara da legalidade e da defesa dos interesses públicos.

Essa CPMI precisa analisar com detalhes tudo e de forma rápida, antes que a ratazana esconda o queijo e seus comedores.

Mas não basta torcer pela coragem de alguns parlamentares. Será necessário que os movimentos sociais, o movimento estudantil, da juventude, todas as forças populares possam ir às ruas pressionar. Exigir a investigação e punição de todos os envolvidos, sejam governadores, empreiteiros, senadores, donos daVeja etc.

A Globo já começou de novo a campanha do Brasil limpo, da corrupção genérica e de falsos movimentos de jovens burgueses, que são amplificados na televisão.

Portanto, estamos diante de mais um capítulo da luta de classes, travado no campo da ideologia, no campo das ideias e da gestão do Estado. E a burguesia já se deu conta que pode sofrer uma grande derrota ideológica.

O Pará é numeroso...na bancada da devastação

A grande maioria da bancada paraense, principalmente do PMDB e PSDB, votou a favor do relatório do deputado Paulo Piau, bem como nas alterações propostas por ele, que significam não só anistia a contumazes crimonosos contra o meio ambiente, mas a instituição de um salvo conduto para que a bandidagem continue agindo.
Fora os quatro deputados petistas Beto Faro, Cláudio Puty, Miriquinho Batista e Zé Geraldo; apenas o pepessista Arnaldo Jordy e o tucano Zenaldo Coutinho Jr também votaram contra a sandice, enquanto não há registro do voto de Wladimir Costa(PMDB).
Asdrúbal Bentes(PMDB), ex-secretário da pesca de Simão Lorota, votou pela liberação da degradação das nascentes dos rios e outros crimes; assim como Dudimar Puxiúba(PSDB); Elcione Barbalho(PMDB); o falso socialista Giovanni Queiroz(PDT); o prefeiturável José Priante(PMDB); o dublê de grileiro e pastor Josué Bengston; o delinquente Joaquim Lira Maia, que está com seus bens colocados em indisponibilidade pela justiça; o traíra Lúcio Vale(PR); o "santinho" Zequinha Marinho(PSC) e Wandenckolk Gonçalves(PSDB), aquele cujo substituto na Secretaria de Agricultura foi preso logo em seguida. Êta, turma da pesada!

A fonte da sujeira


Segundo o deputado Miro Teixeira(PDT/RJ), "Com base no artigo 207 do Código de Processo Penal, é vedado o depoimento de testemunha que por ofício tenha de manter sigilo, como jornalistas."
Cabe perguntar, que diabo de "ofício jornalístico" é esse protegido pelo Código de Processo Penal que não guarda escrúpulo algum de cometer delito previsto no Código Penal, ao recorrer a pessoa cujo comportamento é sabidamente fora da lei?
Com efeito, desse relacionamento promíscuo, brotou um "ofício" tão nefasto que rendeu 200 horas de gravações(autorizadas pela justiça), feitas pela Polícia Federal, pondo a nu uma das mais espetaculares transgressões do papel de bem informar os cidadãos e cidadãs, que degenerou para a mais grotesca delinquência, que só encontra paralelo em 1964, quando o jornalismo bandido nacional cunhava os esbirros golpistas de "mocinhos" e os mortos, torturados e perseguidos pela truculência de "vilões".
No episódio atual, as matérias da bandida Veja de 16/03/2005, insinuando relacionamento do PT com as FARC, "mesmo sem elementos consistentes para fazer tal afirmação"; as de 13/07/2005 e 17/08/2005, sugerindo ser chegada a hora do Congresso Nacional colocar em pauta o impeachment de Lula e a de 02/11/2005, afirmando que a campanha de Lula foi financiada com dólares oriundos de Cuba são apenas delitos, jamais a prática saudável do "ofício' jornalístico. Até mesmo porque não surgiu das informações de uma fonte, mas, da 'Cachoeira' de lama que tinha propósitos e objetivos claros, sempre na trilha golpista bem sucedida em 64 e desmascarada agora.
Decididamente, esse tipo de "ofício" não merece proteção. Merece ser objeto de rigorosa investigação, seguida de punição a quem ludibriou a boa fé de milhares de brasileiros, valendo-se da transgressão às leis brasileiras e mancomunado com um segmento do crime organizado.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

O código de um grupo contra toda sociedade

Com justificável desalento, após a aprovação do Código Florestal na Câmara, nesta 4ª feira, membros do Greenpeace classificaram o agronegócio brasileiro como o maior partido do país. O desabafo é compreensível quando 274 votantes, de um total de 458, sonegam à sociedade salvaguardas ambientais minimamente contempladas na versão do projeto egressa do Senado. A identificação entre aritmética e hegemonia porém é equivocada. Ser um grande partido requer justamente o oposto do que caracterizou o espetáculo de ganância obtusa propiciado pelo Legislativo federal.

O corporativismo pequeno personificado no relator da Câmara, deputado Piau (PMDB-MG), distingue-se da liderança política, entre outras coisas, pela incapacidade de dar a seus interesses uma grandeza que incorpore parcela expressiva dos anseios da sociedade de uma época.

Desguarnecer a proteção dos grandes rios brasileiros; desdenhar da mesma proteção no caso de vertedouros urbanos; sancionar a devastação com anistia a grandes desmatadores e tornar dúbia a fiscalização coercitiva numa transferência de responsabilidade a esferas da federação desprovidas de meios para exercê-las, configura mais um golpe de um grupo contra a sociedade do que um projeto capaz de pavimentar o seu futuro.

O futuro é a maior vítima da lógica corporativa que se contradiz nos seus próprios termos. Abala-se frequentemente o agronegócio brasileiro a ostentar sua proficiência produtiva. Não raro, utiliza-a como argumento para descredenciar a pertinência da reforma agrária que no século XXI já não se ampara exclusivamente no relevante objetivo produtivista, assumindo também dimensões de política populacional e instrumento de ocupação sustentável do território.

O Brasil de fato notabiliza-se pela indiscutível competência agrícola.
Subsídios estatais de fomento e pesquisa foram generosamente investido com esse fim. A Embrapa, um órgão estatal de pesquisa, é o maior centro de conhecimento em agricultura tropical do planeta. Nos últimos 20 anos a oferta agrícola cresceu 155%; a expansão da área plantada no país foi de apenas 22%. A demanda mundial de alimentos deve saltar 20% nesta década; as projeções internacionais indicam que 40% da oferta correspondente virá do plantio brasileiro. Se a eficiência é indiscutível, seu custo social nem sempre é reconhecido: um processo acelerado de expulsão da terra impulsionado durante a ditadura militar gerou no país a urbanização caótica que hoje penaliza a sociedade em diversas frentes.

O Brasil favelado equivale a um Portugal inteiro: 11,5 milhões de pessoas vivendo em 6.300 núcleos precários. A abundância da colheita não se fez acompanhar do equilíbrio na distribuição: coube ao governo Lula criar um programa de combate à miséria, amplificado pela Presidenta Dilma, que hoje atende mais de 12 milhões de famílias. De outra forma, 50 milhões de brasileiros não teriam o que comer, apesar das supersafras no campo.

Antes de sancionar, como querem seus porta-vozes, a competência produtiva desautoriza a ganância inscrita no projeto de Código Florestal. Cálculos do próprio agronegócio indicam que o Brasil tem 96 milhões de hectares de pastagens agricultáveis, área superior a tudo o que é cultivado hoje --cerca de 70 milhões de hectares. Basta elevar a eficiência da pecuária extensiva para liberar espaços subutilizados em benefício da oferta adicional de alimentos. Qual o sentido então de se ocupar encostas com gado, como prevê o Código aprovado esta semana? Ou acanhar a exigência de reserva legal em regiões da Amazônia?

A capacidade de organizar um futuro crível e inclusivo distingue uma força social portadora de liderança histórica de um mero ajuntamento guiado por lógica autoreferente. O capital financeiro hoje domina a vida econômica do planeta em crise; caracteriza-se mais como uma ameaça à sociedade do que um lastro de ordenação do seu bem-estar e desenvolvimento.

A irresponsabilidade ambiental que o ruralismo pretende impor ao país evidencia identico paradoxo. Trata-se de um poder econômico que deixado à própria sorte transforma-se em força anti-social. Deve ser objeto do mesmo enquadramento e veto estatal preconizado contra a desregulação financeira; um direito da democracia contra as imposições de um grupo sobre os interesses de toda a sociedade.

Postado por Saul Leblon(Carta Maior)

Beleza fraudada

A Polícia Federal em Pernambuco indiciou 55 pessoas por venda clandestina de toxina botulínica, mais conhecida como botox. Do total, 43 são médicos ou donos de clínicas, oito comerciantes e quatro distribuidores.

No início do mês, a polícia deflagrou a Operação Narke em oito estados. As investigações apontaram que os médicos compravam produtos de estabelecimentos sem licença da Vigilância Sanitária. A toxina entrava clandestinamente no Brasil trazida por empresários de outros países ou misturada a produtos importados lícitos. No mercado ilegal, a unidade do produto custava de R$ 350 a R$ 400, enquanto a toxina botulínica com registro chega a custar R$ 1 mil o frasco.

Entre os médicos indiciados, estão 28 de Pernambuco, dez da Paraíba, três do Piauí, um do Rio Grande do Norte e um de São Paulo, além de quatro empresários paulistas.

Os quatro empresários suspeitos de distribuírem a toxina são de São Paulo. Um foi preso preventivamente, dois tiveram passaportes apreendidos e estão proibidos de deixar o país e o quarto foi indiciado indiretamente por estar fora do Brasil. Dos oito comerciantes, quatro foram presos.

Os acusados podem responder por crime contra a saúde pública (considerado hediondo), de contrabando e formação de quadrilha, com penas que podem chegar a 15 anos de reclusão.

A toxina botulínica é indicada no tratamento de problemas musculares, mas também é amplamente usada para fins estéticos, como suavizar linhas faciais de expressão.
(Agência Brasil)

Reino Unido em recessão com queda do PIB no 1º tri

Do IG Economia

O Reino Unido entrou em recessão no primeiro trimestre deste ano, uma vez que a austeridade e a fraca demanda por suas exportações para a zona do euro cobraram seu tributo. Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas, o PIB encolheu 0,2% nos três meses encerrados em março, após contração de 0,3% no trimestre final de 2011. Um país está tecnicamente em recessão após dois trimestres consecutivos de queda na produção.

A última vez que o Reino Unido entrou em recessão foi no auge da crise bancária global de 2008, da qual emergiu no terceiro trimestre de 2009, após cinco sucessivos trimestres de contração econômica.

O retorno da recessão vai fornecer munição aos opositores do programa de austeridade do ministro das Finanças, George Osborne, um agressivo programa de altas de impostos e cortes de gastos destinados a fechar um persistente déficit orçamentário que os críticos dizem que vai estrangular o crescimento do país.

O quadro vai também levar a economia do país a percorrer difícil caminho em 2012 para atingir as previsões de crescimento do FMI e do Escritório de Responsabilidade Orçamentária, um órgão independente que abastece o governo com projeções econômicas. Ambos preveem que a economia do país vai expandir 0,8% este ano. As informações são da Dow Jones

Marconi Perillo ‘cursou direito’ em turma especial para 2 alunos: ele e a esposa #cpidocachoeira

Do Blog Pragmatismo Político

O Ministério Público Federal em Goiás (MPF) ajuizou ação civil pública, com pedido de liminar, emdesfavor da Faculdade Alves Faria (Alfa), Marconi Perillo (senador da República), Valéria Perillo e União Federal, por concessão de tratamento privilegiado a agente político. De acordo com a procuradora da República Mariane Guimarães de Mello Oliveira, a Faculdade Alfa, localizada em Goiânia, sob a justificativa de atender necessidades especiais de Marconi Perillo, montou uma turma especial no cursode direito com apenas dois alunos: o Senador e sua esposa Valéria Perillo.

Para tanto, a instituição de ensino superior organizou sua estrutura física e seus professores, com salade aula exclusiva, apartada do convívio com os demais estudantes. A nova turma conta com horários de aula especiais, exclusivamente às segundas, sextas e sábados pela manhã, para atender a conveniência de Marconi e sua esposa, conferindo-lhes condições privilegiadas de acesso às aulas.

Para o MPF/GO o fato viola os princípios da isonomia e da generalidade na prestação de serviços públicos, configura tratamento seletivo e privilegiado sem previsão constitucional ou legal e viola as diretrizes e bases da educação nacional, previstas na Constituição da República e na Lei n.º 9.394/96.

O MPF/GO pediu a concessão de liminar, para determinar à Alfa que encerre imediatamente a turma especial do curso de direito criada para abrigar Marconi Perillo e Valéria Perillo, transferindo-os para salas de aula comuns. Alternativamente pediu que a faculdade providencie a abertura da turma especial para os demais alunos, de forma a completar o número de estudantes usualmente admitidos em uma sala de aula normal.Pediu também, que a Alfa, Marconi Perillo e Valéria Perillo sejam condenados a pagar indenização, a ser revertida para os alunos daquela faculdade, em valor a ser oportunamente calculado, com base no custo de manutenção da sala de aula especial, durante o período em que foi mantida às custas das mensalidades pagas pelos demais estudantes.

A ação foi distribuída para a 9ª Vara Federal de Goiânia, processo nº 2007.35.00.022088-0.

Líder do PT lamenta a aprovação do "monstrengo" em forma de Código Florestal

O líder da bancada do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP), lamentou a aprovação, nesta quarta-feira (25), pelo plenário da Câmara, do parecer do deputado Paulo Piau (PMDB-MG) ao projeto do novo Código Florestal (PL 1876/99). Para Jilmar Tatto, o texto aprovado representa “um retrocesso” para o meio ambiente e uma perda para o País.

“A proposta anistia os grandes, quem desmatou e, além disso, não prevê a recuperação da área degradada. É um retrocesso daquilo que estamos fazendo todo o esforço para construir, que é o crescimento sustentável, motivo de orgulho e que tem sido elogiado por outros países”, ressaltou.

Ainda de acordo com o líder do PT, o texto aprovado traz insegurança jurídica que poderá levar a dois caminhos. “Existem contradições no texto, itens aprovados na Câmara e no Senado e que foram retirados. Então, pode levar a uma questão judicial e cair tudo por terra e ficarmos sem legislação. Outra possibilidade é o veto, porque tem partes no relatório que são inaceitáveis. Vamos ver o que a presidenta Dilma vai fazer”, disse Tatto.

O líder citou, por exemplo, o artigo que permite a manutenção, em áreas de preservação permanente (APPs), de atividades agropecuárias consolidadas até 2008; e a retirada das regras para as áreas a serem recompostas nas margens dos rios mais largos. O texto apenas prevê que para cursos d’água com até 10 metros de largura, devem ser recompostos 15 metros de vegetação nativa.

Após a votação o líder do PT constatou que bancada ruralista não teve uma votação expressiva de apoio ao texto. “Eles imaginavam ter mais de 400 votos favoráveis e o texto foi aprovado apenas com 274 a favor e 184 contra. Eles estão com um sorriso amarelo, porque esperavam mais e se enfraqueceram”, avaliou.

Os deputados Bohn Gass (PT-RS) e Márcio Macêdo (PT-SE), que também coordenaram o encaminhamento da votação em plenário, consideraram que o País perde com a aprovação do texto. “É lamentável, pois prejudica o nosso País. O relator anistiou os grandes latifundiários, trabalhou para apenas 1% ,que detém mais de 40% da área da terra no Brasil”, disse o deputado Bohn Gass.

Para o deputado Márcio Macêdo, o texto aprovado “transformou uma legislação florestal num código eminentemente agrícola”. “Não foi um bom recado que a Câmara deu para as futuras gerações e espero que a presidenta Dilma possa fazer as correções devidas”, frisou o petista.

(Gizele Benitz, site Liderança do PT na Câmara)

Deboche

É o que significa a defesa do gangster Demóstenes Torres na Comissão de Ética do Senado Federal. Dizer que a dita comissão deveria aguardar o desfecho da CPMI significa mera protelação do condenado à morte que alega paralisia dos membros para não caminhar até o local de sentença.
A comissão parlamentar investigará fatos que extrapolam a situação individual de Torres, conforme se constata pelo simples contato com o noticiário; enquanto que o processo no Conselho de Ética visa analisar se o comportamento do senador goiano feriu o decoro parlamentar, conforme reza o Regimento Interno daquela Casa.
Por outro lado, duvidar que as gravações, autorizadas pelo Poder Judiciário, que mostram a íntima relação do (ainda)senador com o contraventor, possam ter sido objeto de manipulação é desqualificação do trabalho profissional da Polícia Federal, tentativa desesperada de desviar o foco do comprovado "mensalão" a que fazia jus Demóstenes no butim amealhado pela contravenção. Daqui a pouco vão dizer que a cozinha foi ganha em sorteio em alguma loja de departamentos.
Claro que o amplo direito à defesa, facultado a qualquer acusado, é obrigatoriamente garantido em um estado democrático de direito. No entanto, esse é um típico caso em que a defesa funciona em sentido inverso, tamanho o cinismo do réu. Que em nenhum momento se defende. Apenas agride a inteligência e a dignidade do povo brasileiro ao sugerir que tudo que o delinquente Demóstenes Torres fez é fruto da inocência e da sinceridade desenvolvida na construção de relacionamentos de amizade. É muita cara de pau!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A cachoeira da Veja

Cloaca News




STF julga hoje a constitucionalidade das cotas raciais

– "O Supremo Tribunal Federal (STF) julga hoje (25) a constitucionalidade da reserva de vagas em universidades públicas com base no sistema de cotas raciais, na Universidade de Brasília (UnB). Segundo a ação, ajuizada pelo Democratas (DEM), estão sendo violados diversos preceitos fundamentais fixados pela Constituição de 1988, como a dignidade da pessoa humana, o preconceito de cor e a discriminação, afetando o próprio combate ao racismo. O relator do caso é o ministro Ricardo Lewandowski.

O DEM alegou ainda que vão ocorrer "danos irreparáveis se a matrícula se basear em cotas raciais, a partir de critérios dissimulados, inconstitucionais e pretensiosos". Para o partido, fica caracterizada "ofensa aos estudantes preteridos" e, por isso, ele pede resposta urgente do Supremo."

Ou seja, essa legenda partidária delinquente, que homiziou em suas fileiras gangsters da pesada, como Demóstenes Torres e José Roberto Arruda, dissimula seu racismo e elitismo invertendo a ordem dos fatos históricos, descarregando no reparo que se tenta fazer hoje aos descendentes das vítimas da barbárie escravagista as mazelas que seus ancestrais brancos cometeram contra esses segmentos.

Não se trata apenas de um partido produto do golpe militar de 1964, mas sua origem é muito mais remota. Vem daqueles que se apoderaram criminosamente de parte do território brasileiro e trouxeram para seus burros de carga enormes contingentes de seres humanos capturados no continente africano e aqui submetidos a mais vil selvageria. E quando a sociedade brasileira aderiu aos gritos que ecoavam mundo a fora contra isso, ainda ousaram exigir indenizações pecuniárias para transformar seus ex-escravos em párias que vagavam por nossas ruas.

Que a nossa Corte Maior repudie veemente a repreise dessa infâmia.

(Com informações extraídas da Agência Brasil)

Poste móvel

Segundo a jornalista Franssinete Florenzano informa, o poste barbálhico Antônio José Guimarães, atualmente fincado na Secretaria de Integração Regional, teve seu nome indicado para suceder Alcides Alcântara, que se aposentou, como conselheiro do TCM. Essa indicação certamente entrará no rol das compensações que coronel Barbalho apresentará a Simão Lorota pela perda irreparável da prefeitura de Ananindeua, uma das maiores anunciantes da Rede Barbálhica de Aleivosias(RBA), a partir do ano que vem.
É possível que essa escolha venha ceifar o sonho de muitos tucanos e periféricos que se viam aptos a ocupar a vaga; é possível até que o Repórter da Ditadura(70) vocifere contra a escolha, no entanto, o poder de persuasão do dono do PMDB paraense deve prevalecer, assim como seu controle naquela corte.

Enriquecimento ilícito poderá ser crime no novo Código Penal

A pena cabível para o enriquecimento ilícito será de um a cinco anos de reclusão, mais o confisco dos bens.


A comissão que elabora o anteprojeto do novo CP criminalizou o enriquecimento ilícito de funcionários públicos. Aqueles que exercem mandatos eletivos também estarão sujeitos à punição. Na mesma reunião, os juristas ainda endureceram contra os crimes do colarinho branco.

A pena cabível para o enriquecimento ilícito será de um a cinco anos de reclusão, mais o confisco dos bens. Caberá ao MP comprovar a ilicitude do enriquecimento. As penas ainda poderão ser aumentadas da metade a dois terços caso a propriedade ou a posse dos bens e valores seja atribuída fraudulentamente a terceiro (o chamado "laranja").

Os juristas da comissão observaram que em países como México, Nicarágua, Chile, Peru e Colômbia, o enriquecimento sem causa já é tratado pela legislação penal. O presidente da comissão, ministro do STJ Gilson Dipp, afirmou que a tipificação do enriquecimento ilícito é mais um passo pela moralidade pública. "Era preciso dar dignidade penal a este crime", disse.

O ministro Dipp observou que no país já vige a obrigação de o agente ou servidor público apresentar cópia da declaração anual de seus bens, onde é possível verificar a evolução patrimonial. No entanto, até agora incidem apenas sanções administrativas. "Foi um grande avanço", resumiu.

Enorme gravidade

A redação aprovada considera crime adquirir, vender, alugar, receber, ceder, emprestar, usufruir de forma não eventual de valores ou bens móveis ou imóveis que sejam incompatíveis com os rendimentos auferidos pelo funcionário público em razão de seu cargo ou por outro meio lícito. Tendo sido caracterizado o enriquecimento ilícito e sendo descoberto o crime que deu origem a este enriquecimento, ambos serão punidos.

Para o relator da comissão, procurador-geral da República Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, ainda que subsidiário de outro, trata-se de um crime de enorme gravidade, quanto mais se levado em conta que é cometido por quem deveria servir, o funcionário público que enriquece sem que se saiba como, aquele que entra pobre e sai rico.

A proposta não foi unânime entre os membros da comissão. O advogado Antônio Nabor Bulhões afirmou que a criminalização comprometeria o princípio constitucional de não-culpabilidade. Também criticou que o tipo pune a consequência de um ato que já está criminalizado pelo CP.

Corrupção

O crime de peculato teve a pena redefinida para um intervalo menor, porém com uma pena mínima maior – o código atual prevê de dois a 12 anos; a comissão aprovou três a oito anos. Os juristas acrescentaram na mesma pena duas novas condutas – o peculato-furto e o peculato-estelionato. Para o crime de concussão, a pena passará, conforme a proposta da comissão, de dois a oito anos para quatro a oito anos.

A corrupção ativa e a passiva passarão a ser tratadas em único tipo penal. A pena aumentou de dois a oito anos para três a oito anos. Se, em consequência da conduta, o funcionário deixar de praticar qualquer ato de ofício ou infringir dever funcional, a pena ainda aumentará em até um terço.

A advocacia administrativa – quando o funcionário defende interesse privado perante a administração – teve pena aumentada de um a três meses para seis meses a dois anos. Se o interesse for ilegítimo, a pena salta para um a três anos.

Outras mudanças

A comissão também aprovou a separação dos crimes de contrabando e descaminho em tipos penais distintos. A proposta do novo CP trará também a unificação dos capítulos dos crimes praticados por funcionário público, por particular e destes contra a administração estrangeira. O objetivo é tornar a lei clara à sociedade.

O anteprojeto do novo CP, aprovado no âmbito da comissão, será encaminhado à presidência do Senado, onde seguirá a tramitação regular e será debatido pelos parlamentares. A comissão, formada por 15 juristas, deve encerrar seus trabalhos em maio.

(Jornal da OAB/RS)

terça-feira, 24 de abril de 2012

O que vem por aí?

O fim da intervenção na OAB/Pa, e a consequente recondução de Jarbas Vasconcelos à presidência, significa não só o fim da aliança entre Jader Barbalho e Ophir Jr, mas também a volta à militância na entidade de mais de uma centena de advogados, entre conselheiros e associados.
O direitista Busatto, que prestou-se ao papel de marionete do parasita Cavalcanti, praticamente "administrou" a entidade para as moscas, principalmente depois que botou no olho da rua quase todos os funcionários da entidade.
Com crise de solidão e gravemente ferido no bolso, por conta da distância do seu escritório em Curitiba, apressou-se em abandonar a nau sem rumo do "cansado" presidente nacional da OAB. No entanto, foi escalado o ex-presidente e oposicionista ferrenho da atual administração, Sérgio Couto, para manter Jarbas sob fogo cerrado até o processo eleitoral. Se dará certo não se sabe. Sabe-se apenas que o clima de cordialidade entre a seção/Pa e a direção nacional não passa de mise en scène mútuo que logo, logo será jogado para o alto tão logo surja a primeira divergência.

Propaganda enganosa também é sinônimo de lorota

Simão Lorota faz propaganda de um tal CredCidadão sem dizer que beneficiários do milagre podem dirigir-se aos santos certos. Assim, conforme está estampado hoje no Lib, o senhor Ulisses Ferreira, batedor de açai e vítima da lábia nefasta do senador Flexa Ribeiro, foi atrás de financiamento e constatou que as coisas não acontecem como a propaganda lorótica estampa.
Ou seja, no momento, o sr. Ulisses vai continuar sob ameaça de ter seu estabelecimento fechado por não poder melhorá-lo, já que o tal financiamento está restrito a abertura de crédito exclusivamente para mototaxistas. Só a partir de agosto, quando já poderá ser tarde demais, é que seu Ulisses será provavelmente atendido.
Enquanto isso, o "senador açai", com o cinismo que lhe é peculiar, continua cobrando do governo federal urgência para resolver as cagadas oriundas da famigerada lei parida pelo tucano Antônio Kandir, sem dizer um "ai" a respeito das aflições que acometem esses humildes batedores de açai. Cara de pau!

"Mataram" Hugo Chavez

Mas, o de cujus apressou-se em desmentir os boatos, através de entrevista concedida ontem a partir de Havana, onde ele já se encontra há dez dias em tratamento quimioterápico.

A entrevista de Chávez foi concedida à emissora de televisão estatal da Venezuela, VTV. “Parece que vamos ter que nos acostumar com esses rumores [referindo-se à sua morte] que fazem parte de uma guerra psicológica, uma guerra suja”, disse ele, que contou ter telefonado para sua mãe para “tranquilizá-la”.

Ontem a agência estatal de notícias da Venezuela publicou matérias e fotografias do presidente em Cuba. Nas fotografias, Chávez aparece em trajes esportivos, caminhando com alguns de seus assessores, irmãos e a filha Rosa Virgínia, em um local que parecer ser um jardim.

Em tratamento contra o câncer, Chávez tenta conciliar as prescrições médicas com a campanha pela reeleição presidencial. As eleições, na Venezuela, ocorrerão em outubro. A oposição critica o presidente, que faz reuniões com ministros e assessores à distância.

Ontem, Chávez jogou bocha com assessores, segundo imagens publicadas na agência estatal, e se reuniu com os ministros Nicolás Maduro (Relações Exteriores) e Jorge Arreaza (Ciência e Tecnologia).

(Informações extraídas da Agência Brasil)

De fazer inveja ao pastor Divino

Um esquema de desvios organizado dentro do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte bancou diárias de até 11 mil euros em hotéis de luxo em Paris, a compra de seis carros avaliados em R$ 1 milhão e a construção de uma pousada à beira-mar.
É o que disse em depoimento o casal que confessou operar fraudes em pagamentos de precatórios, investigadas pelo Ministério Público.
Na última semana, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) afastou dois ex-presidentes do tribunal apontados como participantes do esquema.
Carla Ubarana, 41, chefiou durante cinco anos a divisão responsável pelos pagamentos. Ela e o marido, George Leal, 45, disseram que os desembargadores Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro ficavam com a maior parte dos desvios.
Com os cerca de 30% que afirmam ter recebido, Ubarana e Leal compraram imóveis, trocavam carros constantemente e fizeram quatro viagens à França só em 2011.
Os gastos com diárias ultrapassaram R$ 1,2 milhão. “Nas últimas viagens principalmente, porque os hotéis eram muito luxuosos”, disse Leal em depoimento.
Ele também comprou cinco terrenos avaliados em R$ 3 milhões em Baía Formosa (97 km de Natal), onde construiu uma pousada.
Enquanto a pousada não abria, os dois iam à casa de praia aos finais de semana, com os dois filhos e a babá. O casal também tinha uma governanta que dava aulas de reforço aos filhos, levava-os à escola e pagava contas.
O casal confessou após negociar delação premiada, em busca de benefícios com a colaboração. A defesa diz que eles só falam em juízo.
Colegas de trabalho de Carla Ubarana disseram à Justiça que ela costumava “ostentar riquezas”. Para conhecidos, a renda e o estilo de vida do casal vinham da empresa de construção do marido.
A Glex Empreendimentos movimentou R$ 1,4 milhão entre 2008 e 2010, mesmo sem vínculos empregatícios e declaração de inatividade no período, conforme revelou a quebra de sigilo fiscal.
LARANJAS
Valores ganhos com precatórios (dívidas do poder público que devem ser pagas por decisão da Justiça) iam parar nas contas da empresa e de possíveis “laranjas”, como funcionários do casal.
O esquema, segundo o depoimento da ex-responsável pelos pagamentos, lucrou com rendimentos de contas que recebiam dinheiro de processos. Por isso, nenhum processo deixou de ser pago, afirmou Ubarana.
Mais de 1.800 pessoas estão na fila de espera dos precatórios devidos apenas pelo Estado e pela capital. Os primeiros da lista aguardam o pagamento há 12 anos.
O casal está em prisão domiciliar na casa onde vivem, em bairro nobre de Natal.
Policiais do Bope ficam dia e noite em frente à casa decorada com palmeiras e vizinha a condomínios e escritórios de advocacia.
(Os Amigos do Brasil)

Incoerência

Segundo o assecla de Arnaldo Jordy, vereador Augusto Pantoja, o governo Ana Júlia também é responsável por aquilo que aflige o vereador Pio Neto, a respeito das condições atuais de segurança(?) do Mangueirão(ver post anterior sobre o tema).
Nada mais falso e manipulatório. A estrutura do estádio foi construída no governo Alacid Nunes e no governo Almir Gabriel foi feita não só a reforma que concluiu suas instalações, como também foi procedida uma ação de reforço, pois foi matéria jornalística veiculada em todo o país a dança das arquibancadas, além daquilo que estava previsto tecnicamente, em um jogo e grande público, daí ter sido contratado emergencialmente o engenheiro calculista, Paulo Barroso, para operar o tal reforço.
Velhacamente, Pantoja omite esses detalhes e coloca tudo no mesmo balaio de gatos na desvairada tentativa de dividir responsabilidades afim de diminuir a culpa daqueles a quem deve obediência. Lamentável!

Dilma pendura Delta no pescoço da oposição

A Controladoria Geral da União abriu processo que pode declarar a construtora Delta inidônea para contratar com o poder público. Há indícios de irregularidades em obras realizadas em nove estados, cuja comprovação deverá levar o governo federal a tomar tal medida.
Além disso, o Ministério dos Transportes disponibilizou o site http://www.dnit.gov.br/noticias/contratos-delta, através do qual qualquer pessoa pode constatar o que foi contratado entre o governo e aquela construtora, sem intermediários.

Faxina no TCE do Amapá

– A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu hoje (23) afastar do cargo cinco dos sete conselheiros do Tribunal de Contas do Amapá, suspeitos de desviar R$ 100 milhões do tribunal. Cinco servidores da instituição também foram afastados. A corte deferiu os afastamentos remunerados até a análise da denúncia e proibiu a entrada dos acusados no Tribunal de Contas para que eles não comprometam a instrução processual.

De acordo com o Ministério Público (MP), o desvio do dinheiro público era feito por meio de emissão de cheques e saques da conta do tribunal diretamente na boca do caixa. Também havia pagamentos a funcionários fantasmas. Além de pedir a prorrogação desse afastamento, o MP pediu a aplicação da mesma medida a nove conselheiros e servidores acusados dos mesmos crimes.

Os conselheiros afastados são o presidente Reginaldo Wanderley Salomão, o corregedor Manoel Antônio Dias, José Júlio Miranda Coelho, Margarete Salomão de Santana Ferreira e Amiraldo da Silva Favacho.

O ex-presidente do Tribunal de Contas do Amapá, José Júlio Coelho, chegou a ser preso durante a Operação Mãos Limpas, da Polícia Federal, que investigou um esquema de desvio de recursos da União em 2010. Ele havia sido afastado do cargo, por decisão da Corte Especial do STJ, pelo prazo de 360 dias.

De acordo com o relator, ministro João Otávio de Noronha, o caso descoberto por uma grande operação da Polícia Federal é extremamente grave, envolve quantias expressivas e revela uma peculiar situação de desmandos no Amapá.

(Agência Brasil)

Qual o local do jogo?

A Polícia Militar recomenda que o jogo de domingo entre Remo e Águia, que decidirá o 2º turno do Parazão, não seja realizado no Baenão, pois públicos acima de 10 mil, como deve ocorrer, agravam a falta de segurança dos torcedores no local.
A solução natural seria marcar a partida para o Mangueirão. No entanto, segundo o vereador Pio Neto, o chamado Colosso do Bengui tem balançado mais que a garota de ipanema e não inspira segurança para um público que se prevê um dos maiores entre todos os jogos de decisão que vão ocorrer no território brasileiro.
Ainda há tempo da administração do "Edgar Proença" sair do seu crônico estado de hibernação e providenciar uma vistoria que acabe com a angústia do vereador Pio e dos milhares de fãs do futebol em nossa cidade, pois é constrangedor constatar que público digno desse nome há; futebol de boa qualidade também começamos a ter. Só os nossos estádios é que continuam tal e qual no tempo do fardamento em tecido cáqui nas nossas escolas públicas. Acorda, SEEL!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Pensando bem

A Rede Celpa é a Repsol do Pará, pois remetia lucros para fora do estado e não investia internamente.
Tal e qual fazia a multinacional espanhola, que a presidenta argentina Cristina Kirchner em boa hora enxotou, pois faturou e remeteu para o exterior dezenas de bilhões de dólares, enquanto a produção petrolífera em território argentino despencou 5,5%

Se segura, malandro!

Hollande ressuscita PS francês, e Sarkozy a extrema-direita


A sanção para Sarkozy é indiscutível: o presidente obteve 5 pontos menos que na eleição de 2007. Ao contrário, François Hollande entrou na história não só porque se converteu em uma carta sólida para a socialdemocracia europeia, mas também porque conquistou uma das maiores votações conseguidas até hoje por um candidato socialista no primeiro turno da eleição. Só é superado por François Miterrand, que obteve 34% em 1988.

No entanto, o poderoso percentual da extrema-direita e o baixo volume de votos obtido pelo candidato da esquerda radical, Jean-Luc Mélenchon (11,5%), convidam à moderação. Hoje começa uma nova campanha e como já demonstrou ao longo de seus cinco anos de mandato, Nicolas Sarkozy não terá nenhuma dúvida em sair a tentar conquistar os votos dessa França que vê na xenofobia, no ódio ao próximo e à imigração, na segurança máxima, no rechaço à Europa e no desprezo aos franceses filhos de pais estrangeiros uma alternativa política.

Essa eleição representa um marco em muitas coisas: é a primeira vez que um presidente que concorre à reeleição não sai na frente no primeiro turno; Marine Le Pen pulverizou o recorde de votos que seu pai e fundador da Frente Nacional, Jean Marie Le Pen, havia obtido em 2002, mais de 16,9%. Ao mesmo tempo, quase duplicou o volume de eleitores que seu pai obteve em 2007 (10,44%).

Neste domingo, os eleitores deram à social democracia francesa um forte respaldo que permite aos seus partidários sonhar sim que o pesadelo se afaste por completo das regiões do sonho. A partir de agora, as chaves da vitória estão, para Sarkozy, nas mãos da extrema-direita, e, para Hollande, nas de Jean-Luc Mélenchon e sua Frente de Esquerda. A guerra para o segundo turno entre Sarkozy e Hollande começou apenas algumas horas depois ao anúncio dos primeiros prognósticos sobre o segundo turno. Estes, mais uma vez, colocaram Hollande quase nove pontos acima de Sarkozy. Este propôs que sejam realizados três debates de hoje até o dia 6 de maio. Hollande respondeu: “não é porque um candidato tenha tido um mal resultado que vamos mudar as regras”. Em seu discurso á noite, Sarkozy disse: “o momento crucial chegou, o da confrontação de projetos e o da escolha das personalidades”. Em sua aparição ante os militantes, Hollande pronunciou um discurso equilibrado e otimista. “Temos todas as condições de obter uma vitória. Esta noite, com o voto dos franceses, converto-me no candidato de quem quer abrir uma nova página”.

Com um centro que diminuiu em relação a 2007 (caiu de 18,57% para os 8,9% atuais), uma candidata ecologista sem peso (2,3%), e uma extrema-esquerda periférica, a reserva de votos está na dupla Marie Le Pen-Mélenchon. Sarkozy perdeu a equação eleitoral que havia fixado para sua campanha: sair em primeiro para relançar uma “dinâmica” e mudar a correlação de forças para o segundo turno. No entanto, nem por isso, já perdeu a eleição. Somados, os votos da extrema-direita e os de Sarkozy chegam quase a 47%. Resta a ambiguidade do centro e as consignas para o seis de maio de cada candidatura.

A candidata ecologista Eva Joly já chamou ou voto para Hollande. Fim a seus compromissos e sem enrolações, Jean-Luc Mélenchon fez o mesmo em um aceso discurso no qual pediu a seus militantes para não se fixarem em comentários e detalhes: “convido-os a nos reencontrarmos no dia 6 de maio sem pedir nada em troca para derrotar Sarkozy”, disse Mélenchon. O candidato centrista François Bayrou não fez declarações de apoio e Marine Le Pen disse que só fará isso no dia 1º de maio.

“A batalha da França acaba de começar (...) Nada será como antes. Contra o que se esperava, os franceses se convidaram para sentar na mesa das elites”, disse neste domingo à noite a líder da FN. Esses resultados constituem uma indiscutível vitória da linha política que adotou e que consistiu em tirar o manto do diabo com o qual seu pai havia envolvido a Frente Nacional. A extrema direita é hoje uma corrente política totalmente normalizada, massivamente aceita e cuja pujança eleitoral influenciará na definição do destino político do país.

Nicolas Sarkozy saiu derrotado, mas com um salva-vidas ao alcance. O resultado da Frente Nacional deve muito a sua política, ao racismo de Estado que o próprio presidente encarnou, aos incontáveis ataques contra os estrangeiros e aos muçulmanos, à permanente raiva com que tratou aos homens e mulheres que vieram para a França, por uma ou outra razão, de todos os cantos do planeta. Não foi ele quem tirou proveito disso por enquanto, mas sim Marine Le Pen. A estratégia sarkozista foi derrotada duas vezes: ele ficou em segundo e não obteve o respaldo dos votos da Frente nacional. Em 2007, Sarkozy recuperou os votos da extrema-direita e com eles e suas promessas garantiu sua vitória. Cinco anos mais tarde, esses eleitores voltaram à fonte original.

O presidente candidato tem uma dupla missão para ser reeleito: seduzir o centro e voltar à pesca de votos na extrema-direita. A tarefa do Partido Socialista será trabalhosa de hoje até o dia 6 de maio. François Hollande obteve um dos resultados mais amplos de um candidato socialista no primeiro turno. O total de votos das listas de esquerda no primeiro turno de 2007 chegou a 36,4%, bem menos do que os quase 44% deste domingo. A perspectiva é alentadora. A meta do PS são os eleitores do centro e alguns votos da extrema-direita. Estes, mais do que um voto de adesão às teses de Marine Le Pen, constituem uma manifestação de rechaço ao sistema político e de medo frente à crise.

A Frente Nacional conta entre seus eleitores com operários que foram da CGT e até mesmo do Partido Comunista. A crise acentuou o fenômeno da “transfrontalização” entre os partidos, o que beneficiou amplamente a extrema-direita. As pesquisas assinalam hoje que cerca de 48% dos eleitores frentistas votariam em Hollande no próximo dia seis de maio. Os socialistas franceses renasceram com um candidato pelo qual ninguém apostava um centavo. Milagre rosa. A direção do partido já colocou em marcha a estratégia discursiva para as próximas duas semanas. Repetir, como fez o ex-ministro socialista da Cultura, Jacques Lang: “Sarkozy contribuiu para legitimar as ideias da Frente nacional e não fez mais do que aumentar a xenofobia e a divisão”.

O domingo teve um momento de sublime revelação na rua Solferino, onde está a sede do PS, um desses instantes no qual se pressente que o destino passa com corpo e alma. Quando Jean-Luc Mélenchon apareceu nas telas das televisões, os militantes socialistas ficaram mudos. O futuro dependia do que ele iria dizer. A televisão pública transmitiu o discurso e dividiu a tela em duas partes: à direita estava Mélanchon, à esquerda, o porta-voz de François Hollande, Manuel Vals, e a candidata de 2007 e ex-companheira de Hollande, Ségolène Royal. Estavam pálidos e tensos enquanto escutavam Mélenchon lançar seus dardos. Um silêncio sepulcral envolveu a sede do PS, onde os militantes escutavam o discurso, hipnotizados pelo temor. Até que chegou a frase liberadora, os gritos e os aplausos quando o candidato da Frente de Esquerda convocou a todos, sem ambiguidade e com uma enorme nobreza, a derrotar Sarkozy.

Outra campanha começa. Outro país pode surgir dentro de duas semanas. É preciso atravessar ainda um campo semeado de medo, de populismo e de um liberalismo cheio de ajustes recessivos. Este domingo deixa duas lições: François Hollande ressuscitou o socialismo, e Sarkozy a extrema-direita.

(Eduardo Ferbro, tradução Katarina Peixoto- Carta Maior)

Márcio Meira deixa a FUNAI

Brasília - O Diário Oficial da União publica hoje (23) a nomeação de Marta Maria do Amaral Azevedo como nova presidenta da Fundação Nacional do Índio (Funai). Ela assume o lugar de Márcio Meira, que foi exonerado a pedido.

Em outro ato, Meira foi nomeado assessor especial do ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Marta Maria é antropóloga. É a primeira mulher a ocupar a presidência da Funai.

(Agência Brasil)

domingo, 22 de abril de 2012

PR(ponha-se na rua!)

Já que não está dando para botar atrás das grades o cleptoalcaide D. Costa, pelo conjunto de sua delinquente obra; daria ao menos para despejá-lo do Palácio "Antônio Lemos", antes que este volte a ser o conjunto de escombros que era até o início dos anos 90 do século passado, quando a Fundação Banco do Brasil bancou a reforma que resgatou sua pujança?
Hélio Gueiros e Edmilson Rodrigues trataram de preservá-lo, porém, a partir de 2004, começou o período da degradação, operada por D. Costa e sua tropa (h)una, chegando ao ponto em que se encontra atualmente com a pintura de suas partes baixas(uih!) pelo lado externo feita de limo e xixi. Daqui a oito meses o estrago será muito maior. Uma pena!

Pra defender lucro de seu principal anunciante, Jornal Nacional ameaça o país com mexida na poupança

Enquanto o país inteiro se alegra com a redução nas taxas de juros, o Jornal Nacional toma as dores dos únicos que lamentam essa queda, bancos e seus acionistas, especialmente o Bradesco, principal anunciante do telejornal da Globo.

Na reportagem que abriu a edição de ontem, o JN buscou aterrorizar a população com uma ameaça sinistra. Segundo a reportagem, a queda dos juros vai levar o governo a mexer na caderneta de poupança, o que seria, na opinião editorializada da reportagem, a única forma de manter atrativos os rendimentos da renda fixa.

Para isso procurou opinião de dois especialistas favoráveis à tese, um economista da FGV e o indefectível ex-ministro Maílson da Nóbrega.

Para dar um ar de isenção, a reportagem coloca um depoimento da presidenta Dilma espremido entre os dois especialistas. Mas, repare as palavras de Dilma, que deveriam derrubar a tese da matéria de uma vez por todas:

Dilma: “O Brasil tem de buscar um patamar de juros similar ao praticado internacionalmente. Tecnicamente, fica muito difícil o Brasil diante do que ocorre no mundo justificar spreads tão elevados. Eu acredito que isso será um processo de amadurecimento do país, que vai nos encaminhar progressivamente para nós termos juros mais condizentes com a nossa realidade”, declarou a presidente.


Em seguida a Dilma, entra Maílson, um eterno devedor das Organizações Globo, pois só foi efetivado ministro no governo do presidente Sarney, porque Roberto Marinho aprovou, como Maílson mesmo reconhece:

Maílson: - A Globo tinha um escritório, em Brasília, no Setor Comercial Sul. Fui lá e fiquei mais de 2 horas com o doutor Roberto Marinho. Ele me perguntou sobre tudo, parecia que eu estava sendo sabatinado. Terminada a conversa, falou: "Gostei muito, estou impressionado". De volta ao Ministério, entro no gabinete e aparece a secretária: "Parabéns, o senhor é o ministro da Fazenda". Perguntei: "Como assim?" E ela: "Deu no plantão da Globo" [o Plantão do Jornal Nacional].


Voltando ao JN de ontem. Depois da sonora de Dilma, a matéria segue defendendo sua tese da inevitável mexida na poupança, para fechar com o ex-ministro de Roberto Marinho:

O ex-ministro da fazenda Maílson da Nóbrega diz que é necessário, mas muito difícil mexer na regra da poupança.

“É uma questão delicadíssima do ponto de vista político. A caderneta de poupança é a forma mais popular de economizar dinheiro no Brasil. Tem mais de 50 anos, sem problema, sem calote. É fácil de entender. Então, mudar a caderneta de poupança tem que ser de forma muito bem feita, muito bem preparado, bem esclarecido”, avalia.


Repararam? A matéria fala pelo ministro, como destaquei em negrito.

No entanto, hoje, reportagem da Folha mostra a real intenção do governo, já expressa nas palavras da presidenta, mas boicotada na matéria do JN.

Diz a Folha:

O governo Dilma vai pressionar mais uma vez os bancos privados. A expectativa é que eles reduzam as taxas de administração de seus fundos de investimentos para torná-los mais lucrativos, permanecendo mais rentáveis que a poupança.


Ou seja: o governo não cogita mexer na caderneta de poupança. Quer que os bancos diminuam suas taxas e tenham "juros mais condizentes com a nossa realidade", como disse a presidenta.

Esquece a Globo que hoje quem define a política econômica é o governo da presidenta Dilma e não Roberto Marinho.
(Blog do saraiva)

Que dureza!

Segundo anunciam os veículos da mídia serrista, os tucanos querem aumentar o número de prefeituras sob seu comando, passando das atuais 793 para mil, principalmente nos oito estados em que governam.
No entanto, a tarefa parece ser muito dificil, principalmente levando-se em conta o que diz uma pesquisa do Instituto Datafolha, de que 60% dos eleitores que votaram em José Serra, na última eleição, consideram o governo Dilma ótimo ou bom. Aliás, pelo silêncio feito, deve ser o inverso da avaliação de muitos desses governadores tucanos.

Odorico Barbalho

Segundo a seção 'Contraponto', publicada na colunaPainel, da Folha de São Paulo, "Em evento do PMDB em Belém, na semana passada, o senador Jader Barbalho discursava sobre os seus 46 anos de filiação ao partido, cercado, entre outras pessoas, pela sua ex-mulher, a deputada federal Elcione Barbalho, e pela atual, a deputada estadual Simone Morgado.
-Eu só tive um partido. A única coisa que mudei mais de uma vez foi de mulher.
Diante da cara de poucos amigos de sua mulher com a piada, Jader tentou remediar:
-Mas em matéria de fidelidade ninguém ganha de mim!"
Na plateia, aquele colunista da mídia barbálhica que exulta com os efeitos afrodisíacos da política em Jader deve ter exclamado, "Dessa vez o patrão passou a perna até no cachorro da RCA Victor". Égua!!!

Governo federal abre processo para tornar a Delta inidônea

A CGU (Controladoria-Geral da União) instaura na segunda-feira processo administrativo que pode resultar no impedimento da Delta em contratar com órgãos públicos e levar seus contratos a serem suspensos com o governo federal. A Delta é a empresa que, anualmente desde 2007, mais recebe recursos do orçamento do executivo federal. Só no ano passado foram R$ 862 milhões.

De acordo com o ministro da CGU, Jorge Hage, o processo será aberto devido aos indícios de irregularidades encontrados em operação da Polícia Federal no Ceará, em 2010, denominada Mão Dupla. Servidores do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e funcionários da Delta chegaram a ser presos acusados de pagamento e recebimento de propina e desvio de recursos de obras públicas.

Segundo Hage, a CGU recebeu os autos da PF no fim do ano passado e eles apontavam que as irregularidades se restringiam ao Ceará. Mas, de acordo com o ministro, com as informações provenientes da operação Monte Carlo, desencadeada em fevereiro e que apontam para problemas semelhantes da Delta também na região Centro-Oeste, os indícios de irregularidades cometidos pela empresa podem se caracterizar como mais amplos.

"As condutas supostamente criminosas da empresa agora assumem caráter geral. Avaliamos ontem após reunião com a Casa Civil que deveríamos formar uma comissão para analisar [a possibilidade de torná-la inidônea]", afirmou o ministro.

Segundo Hage, a empresa terá direito a ampla defesa. Caso venha a ser declarada inidônea, a Delta não poderá firmar novos contratos com a administração pública por um período que será definido pela comissão. Em relação às centenas de contrato em vigor da empresa com os órgãos públicos, Hage informou que é preciso avaliar cada um deles, mas que é possível haver rescisão.
(Folha.com)

sábado, 21 de abril de 2012

Julgamento do ladravaz Serra vem antes do 'mensalão'

Seria compreensível se a velha imprensa cobrasse celeridade do Judiciário como um todo. Mas causa estranheza quando, em ano eleitoral, essa velha imprensa só bate o bumbo sobre o processo do chamado "mensalão".

Por que então não cobrar o julgamento também do processo que José Serra responde por atos praticados ainda no governo FHC e que se arrasta até hoje? Em termos de réus ilustres supera o chamado "mensalão", e em termos de valores também, além de ser bem mais antigo, pois se arrasta desde 2003.

Não é um processo qualquer. Trata-se do rombo no Banco Econômico, socorrido com R$ 3 bilhões no âmbito do PROER, quando Serra era ministro do planejamento. São réus também praticamente toda a equipe econômica do governo FHC, incluindo o ex-ministro Pedro Malan, ex-ministro e banqueiro Ângelo Calmon de Sá e os ex-presidentes do Banco Central Gustavo Loyola e Gustavo Franco.

A juíza Daniele Maranhão Costa, da 5ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal, acatou a denúncia apontando dano ao erário, enriquecimento ilícito e violação aos princípios administrativos no caso.

Note-se que Serra é o candidato mais célebre destas eleições de 2012, e a celeridade no julgamento seria uma oportunidade para o tucano sair inocentado, ou para o eleitor saber se estará votando em alguém condenado em primeira instância.

(Brasil Atual)